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São Paulo – Roupas, calçados, acessórios, livros, comida, bebidas, equipamentos eletrônicos, eletrodomésticos. Muitos itens já migraram para o comércio eletrônico e tornou-se natural o consumidor comprar, em sites especializados, camisetas e tênis, itens que, há alguns anos, enfrentavam resistência – vestirão bem? Como posso comprar sem experimentar?

Os automóveis ainda não migraram para a nova realidade por causa dessa resistência. De ambos os lados: dos compradores, que gostam de conferir de perto o veículo que desejam comprar, e dos vendedores, que ainda dificultam a venda online, não fornecendo total transparência ao processo. O que é natural, segundo Matías Fernández Barrio, CEO da Karvi, plataforma de venda de carros que oferece a integração do estoque das concessionárias em tempo real.

São Paulo – A demanda crescente por tecnologias diversas de atendimento não-presencial fez com que a Syonet, empresa especializada em CRM no setor automotivo, antecipasse em alguns meses o desenvolvimento e lançamento do WhatsApp Business API para concessionárias. Mesmo sem oferecer o produto a empresa fechou, desde agosto, 275 contratos com revendedores automotivos, ainda no ritmo de pré-lançamento. Agora, em outubro, o produto foi finalmente lançado.

Caxias do Sul, RS – A Bormana Peças e Serviços colocou em operação, nesta quinta (30), quando comemorou 30 anos de fundação, uma nova concessionária, em Caxias do Sul, RS, para atender clientes dos veículos Volare e Agrale. Na unidade localizada na BR-116, em terreno de 20 mil m², dos quais mais de 4,5 mil m² de área construída, serão comercializados os veículos e peças da Agrale e os micro-ônibus da Volare, além de peças multimarcas na linha diesel. Também serão oferecidos serviços para todas essas linhas.

São Paulo – Quatro mil lojas de autopeças deverão fechar as portas até dezembro, somente no Estado de São Paulo, por causa da redução na demanda gerada pela pandemia da covid-19. As estimativas são do Sincopeças-SP, Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, que tem em seus registros cerca de 27 mil empresas varejistas de peças automotivas. “Cerca de 15% do setor não sobreviverá à crise econômica” disse Francisco de La Tôrre, presidente da entidade e vice-presidente da Fecomércio-SP, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. “Algumas empresas já não aguentaram os quase três meses sem poder vender e encerraram as atividades, incluindo algumas grandes. Este segmento sofreu muito com a crise nos últimos anos e já não tinha caixa saudável, o que complicou ainda mais o cenário atual”.

São Paulo – O mercado brasileiro de veículos iniciou junho com ritmo de vendas duas vezes superior ao registrado em maio, na média diária. Segundo Herlander Zola, diretor da marca Fiat, a expectativa é a de fechar o mês com cerca de 110 mil emplacamentos – ainda pouco comparado com as 223,2 mil unidades de julho de 2019, mas um volume que, na visão do executivo, sinaliza reaquecimento após abril e maio bem fracos. “O movimento nas lojas não é dos maiores”, disse o executivo em videoconferência com jornalistas na tarde de quinta-feira, 18. “Algumas pessoas estão frequentando os showrooms, mas o ritmo é baixo. Mas as vendas subiram de maneira substancial”.