Elétricos colaboram para reter talentos na engenharia

São Paulo – Na esteira dos veículos elétricos, pega carona uma série de desafios que obrigarão a indústria automotiva e as cidades a se reinventar. No campo do desenvolvimento de novas tecnologias, pelo menos, a expectativa de parte do setor automotivo é a de que o Brasil, sim, tem condições de competir em pesquisa com mercados mais maduros.

 

No Brasil, veículos elétricos conviverão com híbridos e térmicos

São Paulo – O panorama antevisto pelas fabricantes de veículos para a introdução de tecnologia elétrica no mercado brasileiro difere daquele já apresentado em mercados desenvolvidos, como a Europa. Por aqui os motores a etanol, gasolina e opções híbridas conviverão, ainda, por muito tempo com os elétricos, criando uma matriz diversa. Fabricio Biondo, vice-presidente da Anfavea, disse durante o Seminário AutoData Brasil Elétrico, realizado na segunda-feira, 25, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo, SP, que é possível no futuro uma tendência de aposta na regionalização dos mercados quando o assunto for matriz energética:

 

Transformação do setor automotivo faz parte de um contexto maior

São Paulo – O mundo passa por uma fase de transformação – e não apenas no setor automotivo. São vários os sinais de disruptura: criptomoedas, internet 5G, inteligência artificial, segurança cibernética, redução de emissões e, também, preocupação das empresas com os clientes. A avaliação é de Dalicio Guiguer, diretor geral de programa de produtos e planejamento da General Motors da América do Sul, um dos palestrantes do Seminário AutoData Brasil Elétrico, realizado na segunda-feira, 25, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo.

 

Cadeia fornecedora está pronta para a virada

São Paulo – Peças e componentes para veículos elétricos são realidade para os fornecedores do setor automotivo aqui instalados – herança de suas matrizes, que já fornecem os produtos aos modelos produzidos em outras regiões. Todos que participaram do Seminário Brasil Elétrico, realizado pela AutoData Editora na segunda-feira, 25, em São Paulo, SP, garantiram estarem prontos para essa transição do mercado brasileiro.

 

México deve servir como inspiração para o Brasil

São Paulo – No âmbito das exportações o Brasil precisa se equiparar ao seu parceiro comercial, o México, em termos produtivos e ir além em questões tributárias. O ponto de vista, defendido por Roberto Tavares, consultor da área fiscal automotiva da PwC, é considerado chave para que o País siga na mira de investimentos das matrizes das montadoras que mantêm produção aqui.

 

Argentina segue sem perspectiva de recuperação

São Paulo – O cenário futuro no curto prazo para a situação econômica da Argentina segue pessimista, segundo Frederico Servideo, presidente da Câmara de Comércio Argentino Brasileira. Ele não vê perspectiva de melhoras ao menos até outubro, quando será realizado o primeiro turno da eleição para presidente.

 

“Teremos mais 75 dias de agonia. Se as eleições não forem decididas no primeiro turno, esse impasse continuará até o fim de novembro, quando o povo votará em seu candidato no segundo turno”.

 

Reforma tributária entra na fase de simulações

São Paulo – A Receita Federal começará a fazer simulações do modelo com o qual trabalha para criar o espírito da reforma tributária. Segundo Marcelo de Sousa Silva, secretário especial do órgão, o documento é pautado, a princípio, por dois pontos: a criação de um IVA, ou Imposto sobre Valor Agregado, e a desoneração da folha de pagamentos.

 

Acordo Mercosul-UE: oportunidades e riscos.

São Paulo – Ao mesmo tempo em que o livre-comércio automotivo do Mercosul com os países da União Europeia abre oportunidades de ampliar a exportação de veículos, peças e componentes, traz riscos de aumento na importação destes mesmos produtos e até perda de investimentos. Os três representantes do painel Acordo Comercial Mercosul-União Europeia do Workshop AutoData Exportação, realizado na segunda-feira, 5, em no Milenium Centro de Convenções, em São PAulo, SP, Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, Marco Saltini, diretor de relações governamentais e institucionais da Volkswagen Caminhões e Ônibus, e Gustavo Bonini, vice-presidente de assuntos governamentais e institucionais da Scania América Latina, concordaram com a dualidade do acordo, mas enxergam o copo meio cheio.

 

Brasil tem potencial para exportar mais 4,6 milhões de veículos em cinco anos

São Paulo – A indústria automotiva brasileira tem potencial para exportar nos próximos cinco anos 4,6 milhões a mais de veículos apenas para países das Américas do Sul, Central, México e África, mercados em que já há presença de modelos produzidos por aqui. A projeção foi divulgada por Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors Mercosul, em sua palestra no Workshop AutoData Exportação, no Milenium Centro de Convenções em São Paulo, SP, na segunda-feira, 5.

 

Governo decidirá sobre Reintegra este mês

São Paulo – A expectativa do setor é que o governo divulgue uma posição final com relação ao plano que foi entregue pelo setor para aumentar as exportações, aumentando a alíquota do Reintegra dos atuais 0,1% para 10%, até o final de agosto, de acordo com Marcos Munhoz, vice-presidente da GM no Mercosul, que participou do Workshop AutoData Exportação A Nova Prioridade da Indústria: