Mercedes-Benz enxerga cadeias de fornecimento mais regionais

São Paulo — O futuro da cadeia de fornecimento foi um dos temas apresentados por Matthias Kaeding, diretor de compras da Mercedes-Benz, no Seminário AutoData Compras Automotivas — Novo Normal, na segunda-feira, 17. Para o executivo, com todas as mudanças que estão acontecendo na indústria, as oportunidades locais deverão ser maiores no futuro:

Caoa explora oportunidades de nacionalização de peças

São Paulo – A Caoa busca localizar o máximo possível de peças e componentes dos veículos Hyundai e Caoa Chery produzidos em Anápolis, GO, e Jacareí, SP, contanto que seja financeiramente viável. Ivan Witt, diretor de compras da Caoa Montadora, citou algumas opções de novos negócios no Seminário AutoData Compras Automotivas – O Novo Normal, na segunda-feira, 17.

Sindipeças acredita que abastecimento voltará ao normal no segundo semestre

São Paulo — O setor de autopeças trabalha com a expectativa de que haja normalidade nas entregas de insumos e componentes a partir do segundo semestre. Por ora, o setor que abastece às montadoras e o mercado de reposição trabalha na busca por uma cadeia de fornecedores maior no sentido de se proteger caso ocorra novo descompasso.

Indústria de máquinas persegue eletrificação e automação

São Paulo – Assim como na indústria automotiva as fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias trabalham em tecnologias que permitam a produção de equipamentos com índices maiores de automação, que garantiriam mais segurança aos trabalhos nos campos e nas obras, e que emitam menos poluentes, para atender às mais exigentes normas ambientais. Dentre as muitas diferenças de um setor para o outro está o protagonismo no Brasil nas inovações da indústria de máquinas, como apresentou Sergio Soares, head de inovação global da CNH Industrial, no Workshop Máquinas Agrícolas e de Construção, organizado pela AutoData Editora na segunda-feira, 12, em ambiente online.

Venda de máquinas deverá crescer 7%, diz Anfavea

São Paulo — As fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias projetam indicadores positivos no balanço setorial de 2021, ainda que no caminho existam entraves importantes a serem superados por essa indústria. Como observou Ana Helena Correa de Andrade, uma das vice-presidentes da Anfavea, no Workshop AutoData Máquinas Agrícolas e de Construção, realizado na segunda-feira, 12, por meio online: “O câmbio favorece o exportador e o mercado interno está aquecido, como vimos no encerramento de 2020. Por outro lado há indefinições, por exemplo, acerca do Plano Safra 2021-2022, que ainda está em aberto”.

Brasil tem que desenvolver célula de combustível a etanol, diz Unica

São Paulo — A Unica, União da Indústria de Cana-de-Açúcar, acredita que é hora de o Brasil começar a focar seus esforços de pesquisa e desenvolvimento em células de combustível a etanol. Seu presidente Evandro Gussi apresentou a visão da entidade sobre o futuro da mobilidade global durante o segundo dia do seminário Megatendências, realizado de forma on line pela AutoData Editora na terça-feira, 9, e ressaltou que a indústria já domina o motor flex e o híbrido flex, mas a célula de combustível poderá trazer reduções relevantes nas emissões.

Volkswagen propõe alternativa caseira: o etanol.

São Paulo – A Volkswagen assume postura distinta à de algumas concorrentes do setor automotivo, não colocando todas as suas fichas na eletrificação. Ao apresentar seu plano de negócios Accelerate, na semana passada, deixou claro que não abandonará os motores a combustão, e ficou mais evidente que, no Brasil, ele terá ainda longa vida. Seu presidente, Pablo Di Si, apresentou na terça-feira, 9, no Seminário Megatendência 2021, organizado pela AutoData Editora em formato on line, sua visão a respeito do etanol, a alternativa caseira que a própria Volkswagen ajudou a turbinar no começo do século, com o desenvolvimento da tecnologia flex fuel. Será nele que apostará algumas de suas fichas.

MiBi busca unir os agentes para nacionalizar componentes

São Paulo – Entidades de diversos setores que integram a cadeia automotiva uniram-se para a criação do projeto MiBi, Made in Brasil ilimitado, que escolherá projetos piloto a partir de cinco principais commodities tecnológicos para atuar em toda a cadeia automotiva. Segundo Erwin Franieck, mentor de desenvolvimento e pesquisa da SAE Brasil que participou do segundo dia do seminário Megatendências 2021, realizado de forma on line pela AutoData Editora na terça-feira, 9, a proposta consiste em formar um consórcio que integre as empresas, usando todas as parcerias e recursos disponíveis.