São Paulo – As opiniões convergem: as vendas de automóveis e comerciais leves seguirão crescendo até o fim do ano, não muito distante dos prognósticos da Anfavea e Fenabrave, tendo na crise de fornecimento dos semicondutores o principal entrave para que este aumento nos volumes não seja tão elevado. Marina Willisch, vice-presidente da General Motors, Mauro Correia, CEO da Caoa Montadora, e Paulo Cardamone, chefe de estratégia da Bright Consulting, participaram do painel que falou do segmento de veículos leves no Seminário AutoData Revisão das Perspectivas 2021, na segunda-feira, 12, em ambiente virtual, e emitiram opiniões semelhantes com relação ao mercado nacional.
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Iveco projeta mercado de caminhões superior ao de 2019
São Paulo – A projeção da Iveco é de que o mercado de caminhões retorne aos níveis pré-pandemia até dezembro, superando o volume de 2019, quando foram emplacados 118 mil veículos acima de 3,5 toneladas, forma como a montadora avalia o mercado no Brasil, considerando todos os segmentos em que atua. Na comparação com 2020 a expectativa de crescimento é de 12,9%.
Falta de semicondutores reduz projeção de crescimento do setor automotivo
São Paulo – A crise dos semicondutores desencadeada pela pandemia do novo coronavírus levou a Anfavea a revisar suas projeções para o setor automotivo em 2021. A expectativa para as vendas de veículos, que em janeiro era de 2 milhões 367 mil unidades, com crescimento de 15% com relação a 2020, caiu para 2 milhões 320 mil, o que representa ampliação de 13% frente ao ano passado, quando foram emplacados 2 milhões 58 mil.
CNH Industrial busca oportunidades nacionais em quatro áreas
São Paulo — A CNH Industrial tem concentrado boa parte dos esforços de sua equipe compras na busca de componentes que podem ser nacionalizados, para reduzir a pressão cambial nos seus negócios. Claudio Brizon, seu diretor de compras, participou do Seminário AutoData Compras Automotivas — Novo Normal, realizado de forma online na quarta-feira, 19:
BorgWarner segue com planejamento de aquisições
São Paulo — Umas das empresas que mais se renovaram nos últimos anos no segmento de autopeças, a BorgWarner planeja seguir crescendo por meio de aquisições. De acordo com Arnaldo Iezzi, presidente da companhia na Europa, há ainda lacunas a serem preenchidas na operação, tanto na parte de produtos quanto em composição da equipe de engenharia.
Quando será resolvido o abastecimento de semicondutores?
São Paulo – Segue sem resposta a pergunta que ecoa nos corredores – e, em tempos de pandemia, nas salas virtuais de videoconferência – das fabricantes de veículos, sistemistas e fornecedores de autopeças: quando o problema da falta de semicondutores e chips no setor automotivo será resolvido? Marcio Panassol, diretor líder da prática de sourcing & digital procurement da Deloitte, de Ricardo Helmlinger, diretor da Standard America, e de Fernando Jacomel, gerente de desenvolvimento de negócios da Qualcomm, tentaram responde-la durante o Seminário AutoData Compras Automotivas – O Novo Normal, na quarta-feira, 19, mas só chegaram a uma conclusão: não será no curto prazo.
Eaton e ZF apostam na nacionalização como tendência
São Paulo — A localização de componentes também é vista como tendência para os próximos meses no segmento de veículos comerciais. Eaton e ZF, dois dos principais fornecedores de sistemas de transmissão com produção nacional, apontaram os principais fatores que podem aumentar suas demandas no mercado local no segundo dia do seminário Compras Automotivas — O Novo Normal, realizado na terça-feira, 18, via internet.
Trabalho a quatro mãos é a chave para o futuro das máquinas
São Paulo – Um ponto chave para o avanço de novas tecnologias no segmento de máquinas agrícolas no Brasil será a ampliação da parceria e colaboração dos fornecedores com as fabricantes no desenvolvimento. Sergio Soares, líder de inovação global da CNH Industrial, participou do Seminário AutoData Compras Automotiva – Novo Normal, na terça-feira, 18, e ressaltou que daqui em diante o trabalho deverá ser conjunto.
Matérias-primas pressionam preços de aço e plástico
São Paulo – A tendência de pressão sobre os custos dos produtores de aço e de plástico, que provocou reajustes nos preços dos produtos, seguirá nos próximos meses. Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, e José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast, relataram durante o Seminário AutoData Compras Automotivas – Novo Normal, na terça-feira, 18, que a demanda global está em alta, sobretudo na China e com boas perspectivas dos Estados Unidos pós-vacinação da covid-19, e pressionam o custo do minério de ferro e do petróleo, as principais matérias-primas do aço das resinas plásticas.
Motor a combustão pode ser oportunidade de exportação para autopeças
São Paulo — Com a queda nos volumes no mercado interno muitas empresas recorreram a negócios no Exterior para equilibrar o desempenho de suas operações. No caso das autopeças instaladas aqui as oportunidades relevantes observadas estão nas demandas dos motores.