São Paulo — O 22 de setembro ficou estabelecido como o Dia Mundial sem Carro, data que o mundo convencionou para iluminar o debate em torno da utilização excessiva do automóvel e pela diversificação por meio de outros modais de transporte como forma de reduzir emissões. Uma das alternativas que vinha ganhando força no mercado antes da pandemia era o compartilhamento: aumentar a ocupação dos veículos, em tese, diminuiria o volume da frota circulante e, baseados nessa premissa, surgiram modelos de negócios no País, como o do Waze Carpool e o da BlaBlaCar.
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Toyota transforma EPIs em carpetes antirruído do Corolla
São Paulo – A Toyota começou este mês um projeto de economia circular que visa ao reaproveitamento de equipamentos individuais de proteção e uniformes usados pelos funcionários das quatro fábricas brasileiras – Indaiatuba, Porto Feliz, São Bernardo do Campo e Sorocaba, SP – que, antes, eram descartados após constantes lavagens e reutilizações.
Volkswagen adota energia limpa em sua operação em Vinhedo
São Paulo – O Centro de Peças e Acessórios Volkswagen em Vinhedo, SP, passou a operar com 100% de energia incentivada renovável – ou seja, gerada a partir de fontes solares, eólicas, biomassa ou PCHs, pequenas centrais hidrelétricas. Por meio da migração ao mercado livre de energia, a unidade foi a primeira da VW do Brasil a não receber energia de fontes como hidrelétricas de grande porte ou termelétricas, que usam combustíveis fósseis.
GM América do Sul reduz em 56% consumo de energia
São Paulo – A General Motors reduziu em 56% o consumo médio de energia por unidade produzida em suas fábricas na América do Sul de 2003 a 2019 e recebeu o prêmio Energy Star Challenge for Industry na região. Com a entrada do complexo de São José dos Campos, SP, e Rosario, Argentina, todas as unidades sul-americanas foram condecoradas – Gravataí, RS, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, SP, e a fábrica do Equador já tinham recebido no passado.
Como compensar toda a emissão de CO2 do seu carro gastando apenas R$ 200
Imagine que você, com seu carro dotado de motor a combustão, não importa a potência ou o combustível utilizado, seja capaz de limpar o ar daquelas toneladas(!) de CO2 ao rodar, 10 mil, 20 mil quilômetros durante um ano. Carros elétricos estão sendo criados para essa função: evitar poluir o ambiente com gases de efeito estufa. Não se iluda, nobre leitor: podemos achar incrível a tecnologia, os novos e revolucionários cockpits, o torque brutal e instantâneo e tudo o que estão falando insistentemente nos últimos tempos sobre os veículos elétricos. Mas carro elétrico só existe e estará cada vez mais presente porque é urgente reduzir de forma definitiva o aquecimento global, outro inimigo invisível como o coronavírus. Só que o aquecimento global é ainda mais letal: ele será capaz de acabar não só com a vida da espécie humana na Terra mas com a de todos os outros seres que aqui habitam.
ArcelorMittal avança na reciclagem de veículos
São Paulo – A ArcelorMittal encomendou da JR Diesel, empresa que atua no desmonte de veículos em São Paulo, SP, 57 carcaças de ônibus que resultaram na reciclagem de 1,1 mil toneladas de aço – que, agora, retornam ao mercado. Foi a primeira compra de sucata em larga escala pela siderúrgica, que, passou a receber sondagens de outras empresas interessadas nesse negócio.
Umicore já trabalha na reciclagem das baterias de elétricos
São Paulo – Embora as baterias de carros híbridos e elétricos ainda estejam, ao menos no Brasil, no meio do seu primeiro ciclo de vida, há preocupação sobre o futuro do material: o que fazer quando a carga acabar? Meios de aplicação no chamado segundo ciclo e até a reciclagem são algumas soluções disponíveis no mercado – e, no caso da Umicore, fecha toda a cadeia, do fornecimento da matéria-prima à sua reciclagem.
Jeep quer sair na frente quando sustentabilidade for argumento de compra
Goiana, PE — A FCA não se cansa de dizer que a fábrica Jeep de Pernambuco é a mais moderna do grupo. Não apenas a eficiência ao produzir 1 mil unidades/dia de Renegade e de Compass e de Fiat Toro explicita essa afirmação mas, sobretudo, a inteligência e a dedicação ao lidar com todos os desafios que uma operação industrial impõe. Dos problemas mais complexos ao papelzinho que por um descuido cai no chão da linha de montagem. Nada ali está posto ao acaso e para tudo há espaço para melhorias. Essa é a vantagem ao conceber um complexo industrial do zero sob os conceitos 4.0. Ainda mais desbravando uma região automotiva praticamente virgem. Por tudo isso algumas práticas e atitudes em Goiana saltam aos olhos. Por exemplo o manejo dos recursos que formam o tripé de produção automotiva — consumir energia, consumir água e gerar resíduos — é tratado com a maior prioridade por equipes especializadas.
Ford reciclou 650 milhões de garrafas com EcoSport
São Paulo – A Ford anunciou na segunda-feira, 22, que já empregou nos modelos globais do EcoSport, produzidos em Camaçari, BA, de 2012 a 2018, mais de 650 milhões de garrafas PET recicladas. O material plástico resultante do processo é utilizado na fabricação dos tapetes e carpetes do veículo. Cada unidade do modelo, informou a companhia em comunicado, contém plástico equivalente a 470 garrafas.
Renova Ecopeças recicla duzentos carros por mês
São Paulo – Fundada em 2013, a startup Renova Ecopeças, uma iniciativa da Porto Seguro, já recicla em torno de duzentos carros de passeio por mês. A meta para 2019 é reciclar dois mil veículos, volume semelhante ao reciclado no ano passado, segundo o superintendente Fabio Frasson.