São Paulo – Um helicóptero aguarda o pouso do avião na pista do aeroporto. Sua missão é receber um pacote e transportá-lo o mais rapidamente possível a Resende, RJ, onde uma fábrica aguarda seu conteúdo para manter a operação produtiva em marcha. A cena, digna de filme, foi desenhada pela equipe de logística da Nissan, uma das montadoras que tem convivido com a falta de peças e com o descompasso na cadeia produtiva.
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Honda suspende produção em Sumaré por falta de semicondutores
São Paulo – A crise global da falta de semicondutores já vem fazendo vítimas na indústria automotiva brasileira. A Honda anunciou na terça-feira, 23, que fará uma suspensão temporária na linha de produção de Sumaré, SP, de 1º a 10 de março por causa da interrupção da entrega de semicondutores. Não é a primeira vez em 2021: unidades do Civic deixaram de ser produzidas de 5 a 12 de fevereiro pelo mesmo motivo, segundo nota enviada pela Honda.
Montadoras pulam o carnaval e reforçam produção no feriado
São Paulo – O cancelamento da farra do carnaval deste ano, devido à pandemia da covid-19, mexeu com a programação de algumas empresas fabricantes de veículos, que seguem na busca de reduzir as filas de espera nas concessionárias por veículos 0 KM. As tradicionais duas folgas e meia, na segunda e terça-feira de carnaval e até o meio-dia da quarta-feira de cinzas, não serão concedidas por Nissan, Stellantis e Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Fábricas de motocicletas em Manaus param com a pandemia
São Paulo – As dificuldades das empresas fabricantes de motocicletas em atender à demanda do mercado brasileiro se agravaram em decorrência dos recentes acontecimentos em Manaus, AM, que abriga o Polo Industrial onde as associadas à Abraciclo estão instaladas. O descontrole da pandemia acabou por afetar a operação industrial das fabricantes, que deverão produzir apenas 50 mil unidades no primeiro mês do ano, 50% abaixo da média mensal do setor e que já não estava suprindo a demanda do mercado.
Abraciclo projeta retorno ao patamar do 1 milhão
São Paulo — As perspectivas para o setor de motocicletas em 2021 foram apresentadas pela Abraciclo na quarta-feira, 27: a projeção é a de que a produção cresça 10,2% com relação a 2020, chegando a 1 milhão 60 mil unidades. O início da vacinação é um ponto chave para que a recuperação aconteça, segundo o presidente Marcos Fermanian.
Anfavea avalia participar de compra de vacinas contra a covid-19
São Paulo – A Anfavea está avaliando, em conjunto com outros setores produtivos, a oportunidade de integrar a iniciativa de alguns empresários de importar, por conta própria, vacinas contra a covid-19 para imunizar os trabalhadores do setor automotivo. O governo brasileiro deu aval na terça-feira, 26, para que o setor privado importasse 33 milhões de doses, das quais metade seria doada para o SUS, Sistema Único de Saúde, para incrementar o Plano Nacional de Vacinação.
GM chega aos 96 com mais de 17 milhões de veículos produzidos
São Paulo – Em 26 de janeiro de 1925 a General Motors dava início às obras da sua primeira linha de montagem no Brasil, na avenida Presidente Wilson, 201, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Registrada no Tabelionato da Capital paulista como Companhia Geral de Motores produziu, ali, modelos Buick, Oldsmobile, Chevrolet, Oakland, Cadillac e Pontiac, em regime CKD, ao ritmo de 25 unidades/dia. Um ano depois, subiu para 40 carros/dia e, em 1927, 150/dia.
A hora H da Stellantis
O dia D foi ontem e na hora H, na manhã desta terça-feira, 19, a Stellantis mostrou que está comprometida na construção de uma empresa automotiva muito mais alinhada com os valores da mobilidade do futuro do que com o passado glorioso das marcas, muitas delas tradicionalíssimas.
Cadeia de fornecimento é gargalo para fabricantes de caminhões
São Paulo – Fabricantes de caminhões instaladas no Brasil começam a sentir a falta de determinados componentes e se preocupam com a capacidade dos fornecedores de acompanhar o ritmo da retomada do setor, que no mês passado, registrou crescimento de 13,2% nas vendas sobre outubro, para pouco mais de 9 mil unidades.
Caminhões elétricos devem se adaptar aos frotistas, dizem fabricantes
São Paulo — Volta à discussão o debate em torno dos modelos de negócios que serão praticados no mercado brasileiro no segmento de veículos comerciais elétricos. Ao assunto, que corre em paralelo com o aperfeiçoamento de modelos de caminhões, principalmente, estão sendo agregados pontos de vista de clientes que já observam oportunidades de utilizar frota elétrica.