Produção global de veículos recuou 16% no ano passado

São Paulo – As fabricantes de veículos produziram 77,6 milhões de automóveis e comerciais leves no ano passado, de acordo com dados divulgados pela Oica, a associação global representante do setor. Por causa da pandemia deixaram de ser produzidos, quando comparado com 2019, quase 15 milhões de veículos, quase a soma da produção do segundo e terceiro maior fabricantes global, Estados Unidos e Japão.

Metalúrgicos pressionam indústria a parar novamente

São Paulo – Aumentou a pressão dos sindicatos de metalúrgicos sobre as empresas fabricantes de veículos para que, mais uma vez, a produção seja paralisada para ajudar a conter a pandemia de covid-19, a exemplo do movimento iniciado em março do ano passado e que durou cerca de dois meses. Embora as fábricas operem com novos protocolos de segurança sanitária desenhados especialmente para tentar conter a proliferação do novo coronavírus, os trabalhadores desejam ficar em casa diante do cenário de colapso no sistema de saúde da maioria dos estados e municípios brasileiros.

Volkswagen suspende produção por causa do agravamento da pandemia

São Paulo – A Volkswagen do Brasil decidiu suspender toda a produção de suas fábricas no País a partir da quarta-feira, 24, por causa do agravamento da pandemia e aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI no Brasil. Foi a primeira montadora a adotar essa postura nessa chamada segunda onda, que está ainda mais forte e grave – e a exemplo o que fez há pouco mais de um ano, quando a VW foi a pioneira nas paralisações da primeira onda.

Pedidos por caminhões pesados só serão atendidos no segundo semestre

São Paulo – Os clientes que fecharem novas compras de caminhões, especialmente do segmento pesado, deverão receber os pedidos apenas no segundo semestre. O prazo das entregas está mais alongado por causa das dificuldades que as fabricantes têm para atender a demanda durante a pandemia, agravada pela falta de componentes. A espera pelos caminhões quase dobraram, segundo Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus, e chegam a 150 dias dependendo do modelo.

Sindicato do ABC pede a empresas que liberem trabalhadores

São Paulo – Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC entregaram à Anfavea e ao Sindipeças propostas que inclui, dentre outros fatores, nova paralisação na produção de veículos, peças e componentes nas próximas semanas. Embora no ano passado, durante os primeiros dias da covid-19, fábricas de automóveis e de autopeças tenham parado suas linhas, neste ano nem na fase emergencial, adotada por diversos estados nos últimos dias, a produção automotiva foi incluída na lista de setores a serem paralisados.

Avanço da pandemia liga sinal vermelho nas fábricas

São Paulo – A indústria ligou sinal de alerta vermelho com o novo avanço da pandemia da covid-19 do Brasil. Equipes de logística das fabricantes de veículos trabalham com maior intensidade para monitorar a situação dos municípios onde estão instalados seus fornecedores e, assim, antever possíveis paradas na produção por falta de peças. Embora ainda não existam casos de fábricas sem produzir por medidas de isolamento social é consenso de que o risco existe e, por isso, a atenção deve ser redobrada.

Volkswagen Argentina produziu 120 mil Amarok com mão inglesa

São Paulo – A Volkswagen Argentina divulgou uma estatística curiosa a respeito da produção da picape Amarok na fábrica de General Pacheco, que se prepara para abastecer, também, os mercados sul-americanos do SUV Taos. Das 600 mil unidades produzidas na fábrica 120 mil saíram de linha com o volante do lado direito, destinado a países com a conhecida mão inglesa.

Fiat Betim para por falta de semicondutores

São Paulo – A Stellantis concederá férias coletivas aos trabalhadores do segundo turno de uma das três linhas de produção da fábrica da Fiat em Betim, MG, a partir da quarta-feira, 10. Em comunicado a companhia informa que a medida afetará 10% do efetivo da unidade, mas não informa qual das linhas terá seu ritmo de produção reduzido.

Renault já parou, e pode parar de novo, por falta de peças

São Paulo – Há pouco mais de duas semanas as linhas de produção da Renault em São José dos Pinhais, PR, pararam por faltas de peças. A interrupção durou poucos dias e, segundo o presidente Ricardo Gondo, ocorreu por descompasso logístico. Além dos problemas mais conhecidos como escassez de aço, plástico e a recente crise dos semicondutores, o transporte marítimo tem sido uma dificuldade adicional à rotina das fábricas brasileiras.