Indústria de ônibus aguarda aprovação de PL de R$ 4 bilhões

São Paulo – As empresas fabricantes de ônibus aguardam, com ansiedade, aprovação de projeto de lei que prevê a liberação de R$ 4 bilhões para o segmento de transporte urbano em cidades com mais de 200 mil habitantes, que será avaliado pelo Senado. Segundo Ruben Bisi, presidente da Fabus, que participou do último dia do 2º Congresso de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, realizado pela AutoData Editora, a expectativa é a de que o projeto seja aprovado o quanto antes para ajudar área de atividade econômica que ele considera uma dos mais impactadas pela crise da covid-19.

Filosa sugere deixar o pessimismo no passado

São Paulo – Passada a fase, esperamos, mais aguda da pandemia e dos seus reflexos na economia e produção automotiva, são claros, segundo Antonio Filosa, presidente da FCA América Latina, os sinais de inflexão da curva negativa do mercado. O executivo, que palestrou na quinta-feira, 3, no 2º Congresso de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, foi mais um a projetar para 2023 o retorno dos níveis de mercado de 2019 no Brasil e na América Latina, dois anos antes do que estava sendo estimado pelas lideranças do setor. E deixou um recado: “O pessimismo é um sentimento que deve ficar no passado”.

Fabricantes de implementos vão bem no Brasil e sofrem no Exterior

São Paulo — O setor de implementos rodoviários vive situações diferentes nos mercados interno e externo. No primeiro a queda foi bem menor do que a registrada por outros segmentos até agosto, mas os embarques para outros países estão parados por causa da pandemia da covid-19. A informação foi passada por Norberto Fabris, presidente da Anfir, que representa as fabricantes nacionais, durante o 2º Congresso de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, organizado pela AutoData Editora, na quinta-feira, 3.

Chile aguarda plebiscito para voltar a crescer

São Paulo — O mercado automotivo chileno, um dos principais destinos de veículos produzidos no Brasil ao lado de Argentina, México e Colômbia, poderá retomar seus volumes após o plebiscito que definirá modificações na Constituição. Há a expectativa de que, passado o referendo e a pandemia, o ambiente de negócios volte a se tornar um dos mais atrativos aos investimentos estrangeiros.

Zarlenga aposta em retorno do patamar pré-pandemia em 2023

São Paulo – Dois anos antes: será em 2023 que os mercados de veículos do Brasil e da América do Sul retornarão aos patamares de 2019 e retomarão a curva ascendente pré-pandemia. Essa é a aposta de Carlos Zarlenga, presidente da General Motors América do Sul, que palestrou na quarta-feira, 2, no 2º Congresso de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, organizado pela AutoData Editora.

Sistemistas detectam retomada das demandas na região

São Paulo — Passados mais de cinco meses do início da pandemia de coronavírus, período que envolveu retração econômica e paralisação da indústria automotiva, as empresas sistemistas afirmam que a demanda por seus produtos voltou com certa força nos mercados da América Latina, algo visto como inesperado. O maior ritmo, dizem, é desempenhado pelo mercado brasileiro, cujas vendas vem aumentando mensalmente desde o final de junho, quando a maioria das concessionárias voltaram a abrir. 

Economia argentina sofre com problemas antigos

São Paulo – A pandemia de covid-19 agravou a situação econômica da Argentina, que já não era das melhores. Mas, segundo Federico Servideo, presidente da Câmara de Comércio Brasil-Argentina, os dois maiores problemas não são atuais, mas endêmicos: “Gastamos mais do que arrecadamos, esse é a primeira questão. E a segunda é que a economia demanda mais dólares do que temos disponível”.

Regras devem ser uniformes na região, defende Megale

São Paulo — Antonio Megale, ex-presidente da Anfavea e diretor de assuntos governamentais da Volkswagen, propôs harmonização regulatória na América Latina para que as empresas instaladas na região possam ser mais competitivas. “Estamos falando de um mercado de cerca de 7 milhões de unidades, um volume expressivo que, integrado, poderia tornar as operações mais sólidas”, disse na tarde da terça-feira, 1o, o segundo dia do 2º Congresso de Negócios Latino-Americano, realizado pela AutoData Editora.