Abril tem a menor produção de veículos em 60 anos

São Paulo – Com 57 fábricas fechadas e cerca de 95 mil trabalhadores em casa, a indústria automotiva produziu em abril apenas 1 mil 847 veículos. Foi, segundo a Anfavea, o volume mais baixo desde 1957, quando operavam no Brasil apenas DKW-Vemag, Ford, General Motors, Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen. O resultado representa queda de 99,4% com relação a abril do ano passado e de 99% na comparação com março, quando a pandemia ainda não havia comprometido a produção – embora algum reflexo tenha sido sentido.

Setor de caminhões mantém estabilidade, apesar da covid-19

São Paulo – Ainda que as montadoras tenham anunciado a paralisação total de suas linhas nas últimas semanas em função da pandemia de coronavírus, os números obtidos na produção de caminhões conseguiram se manter estáveis no trimestre na comparação com o desempenho registrado em igual período em 2019. Foram fabricadas 24,7 mil unidades ou 0,2% menos, segundo balanço da Anfavea divulgado na segunda-feira, 6.

 

Antes da quarentena vendas cresciam quase 10%

São Paulo – O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, dividiu o resultado das vendas em março em dois para ajudar a explicar o cenário do mercado brasileiro antes e depois da quarentena imposta pela pandemia de covid-19. Até 18 de março, quando a economia andava normalmente, as vendas acumuladas cresciam 9% no acumulado do ano, comparado com igual período de 2019. Com as paralisações, até 31 de março ficou 8,1% negativo.

 

Produção recua em março e deverá ser ainda menor em abril

São Paulo – Na segunda-feira, 6, nenhuma linha de produção de automóvel, comercial leve, caminhão ou chassi de ônibus operou no Brasil. Para ajudar a conter a pandemia de covid-19, as fabricantes optaram por suspender as atividades do chão de fábrica e instituir trabalho remoto nas funções administrativas. Diante deste cenário o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, espera para abril um resultado ainda pior do que o de março.