São Paulo — Ainda dependendo dos poucos acordos comerciais formados com países que passam por crise econômica, e com dificuldades de encontrar novos mercados no Exterior, o volume de exportação de veículos segue negativo em 2020.
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Produção de caminhão ainda persegue o ajuste à demanda
São Paulo — A produção de caminhões manteve perfil de crescimento em setembro, apontou balanço da Anfavea divulgado a quarta-feira, 7. Saíram das linhas, no mês, 9,4 mil unidades, volume 29% maior do que o registrado no desempenho de agosto. Na comparação com setembro do ano passado houve queda de 9,5%.
Indústria adequa ritmo de produção à nova demanda
São Paulo – Os dados de setembro indicam acomodação da produção brasileira de veículos aos atuais níveis de vendas do mercado doméstico. Saíram das linhas de montagem 220,2 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus, volume bem próximo às 207,7 mil unidades licenciadas no mês. Essa deverá ser a toada dos próximos meses, segundo analisou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, durante a divulgação dos resultados na quarta-feira, 7. A intenção é não elevar muito os níveis de estoque – que estão baixos se comparados aos registros históricos:
Vendas de máquinas já superam volume de 2019
São Paulo — As vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias seguem em recuperação: em setembro 4,8 mil unidades foram comercializadas, alta de 8,9% diante do resultado de agosto, de acordo com a Anfavea, que divulgou os dados da indústria na quarta-feira, 7. A maior demanda por máquinas agrícolas foi puxada pelo agronegócio, que está aquecido e tem grande demanda interna e externa. Os equipamentos de construção estão sendo mais procurados por causa dos investimentos em infraestrutura, construção e por empresas de locação.
Média diária em setembro foi a segunda melhor do ano
São Paulo — A média de emplacamentos diários chegou a 9,9 mil unidades em setembro, o segundo melhor resultado do ano. Ficou atrás apenas de fevereiro, que teve menos dias úteis por causa do feriado de carnaval. Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, avaliou o resultado como bastante positivo e o considerou um ponto a ser observado de perto, mesmo que esteja ainda abaixo dos volumes de 2019.
Renovação de frota e combate a ineficiências avançam no governo
São Paulo – Dois temas simpáticos à indústria automotiva, que são bandeiras históricas do setor, caminharam dentro das esferas do governo e deixaram otimistas o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes: a tão planejada renovação de frotas de caminhões e as medidas que visam ao combate das ineficiências que geram o chamado custo-Brasil.
Indústria cortou 4 mil vagas de trabalho desde o início da pandemia
São Paulo – Desde a chegada da pandemia de covid-19 no Brasil as fabricantes de veículos cortaram 4 mil postos de trabalho, mesmo com as diversas medidas de proteção ao emprego aplicadas pelas empresas. A tendência é este número crescer, segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, que divulgou os dados na sexta-feira, 4.
Anfavea revisará projeções em outubro
São Paulo – Com os números do fechamento terceiro trimestre em mãos a Anfavea revisará suas projeções para mercado interno, produção e exportações em 2020. Segundo o presidente Luiz Carlos Moraes uma atualização dos prognósticos da entidade, agora com uma visão menos enevoada do futuro, será divulgada na próxima coletiva à imprensa, em outubro.
Falta de caminhão é pontual, segundo a Anfavea
São Paulo — As vendas de caminhões em agosto somaram 8,1 mil unidades, queda de 15,3% na comparação com julho. Reação que já era esperada, segundo Marco Saltini, vice-presidente da Anfavea: “As vendas em julho foram alavancadas, ainda, pelo represamento de emplacamentos. O número de agosto reflete de maneira mais real a situação do mercado”.
Carro brasileiro perdeu espaço na América Latina
São Paulo – Em agosto a indústria brasileira exportou 28,1 mil veículos, resultado 3,4% inferior ao de julho e 23,4% menor do que em agosto do ano passado, de acordo com os dados divulgados pela Anfavea na sexta-feira, 4. No acumulado do ano a queda chega a 41,3%, para 176,7 mil unidades – e é o segundo ano consecutivo de vendas externas menores, lembra o presidente Luiz Carlos Moraes.