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Santo André, SP — A pujança do agronegócio e da mineração brasileiros, aliada à maior demanda trazida pelo e-commerce, que passou a ocupar posição de destaque na economia com a pandemia de Covid, segue aquecendo a demanda por caminhões. Tanto que de janeiro a julho foram produzidos 89,5 mil, alta de 115% ante igual período em 2020. Trata-se do melhor acumulado do ano desde 2013.

São Paulo – A indústria fechou julho com um dos piores níveis de estoque desde que a Anfavea começou a medir o índice: 85,1 mil veículos ocupavam os pátios das montadoras e concessionárias, contra 93 mil veículos ao fim de junho. O volume consegue abastecer por quinze dias a demanda atual do mercado, que já está reduzida por causa da falta de oferta de veículos.

São Paulo — Os reflexos da falta de semicondutores e outros componentes eletrônicos começam a ser sentidos também nos embarques de veículos para outros países. O movimento já era esperado, segundo Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea: embora os mercados vizinhos estejam aquecidos as fabricantes brasileiras não estão conseguindo atender a demanda da região.

São Paulo – A Anfavea revisou, após o fechamento do primeiro semestre, suas projeções de produção, vendas e exportações de veículos para 2021. Assim como na Fenabrave houve um ajuste geral para baixo, muito por causa do segmento de automóveis, o mais volumoso e, portanto, o que mais sofre com a crise de desabastecimento de semicondutores.

São Paulo – Um estudo da BCG, Boston Consulting Group, divulgado pela Anfavea na quarta-feira, 7, indica que as dificuldades de abastecimento de semicondutores para a indústria automotiva permanecerão por ao menos mais um ano. A estimativa da consultoria é que a situação comece a se estabilizar apenas no segundo semestre de 2022.

São Paulo – O que era questão de tempo tornou-se realidade com o fechamento do primeiro semestre: os SUVs superaram os hatches na preferência do consumidor brasileiro. Segundo divulgou a Anfavea na quarta-feira, 7, eles representaram 39,4% dos emplacamentos de automóveis de janeiro a junho, ante 39% dos hatches.

São Paulo – Foram produzidos 74,7 mil caminhões de janeiro a junho, melhor volume da indústria para o período desde 2014, de acordo com os dados divulgados pela Anfavea, na quarta-feira, 7. Na comparação com 2020 o incremento foi de 115%, com os pesados representando a maior demanda, puxada pelo agronegócio, construção civil e outros segmentos. 

São Paulo – O setor automotivo exportou 200,1 mil veículos de janeiro a junho, volume 67,5% maior do que o registrado em igual período do ano passado, que teve o segundo trimestre bastante afetado pela pandemia da covid-19. Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, que divulgou os dados na quarta-feira, 7, comentou o crescimento:

São Paulo — A produção chassis de ônibus atingiu 10,3 mil unidades de janeiro a junho, alta de 15% com relação ao mesmo perídoo de 2020. Foi o melhor volume para o primeiro semestre desde 2019, de acordo com os dados divulgados pela Anfavea na quarta-feira, 7. 

São Paulo – Ainda limitada pela escassez de semicondutores no mercado global a produção nacional de veículos registrou, em maio, 192,8 mil unidades, 1% acima do volume produzido em abril. Os dados foram divulgados pela Anfavea, que apontou, ainda, alta de 247,6% sobre o resultado de maio do ano passado, comparativo prejudicado pelo cenário de 2020, com restrições fortes por causa do início da pandemia de covid-19.