Segundo semestre deste ano será pior do que o de 2020

São Paulo – A tendência de recuo da curva de crescimento do mercado brasileiro de veículos no acumulado do ano, comparado com 2020, seguirá no último trimestre. De julho a setembro as vendas mensais foram inferiores às do mesmo mês do ano passado, o que provocou uma redução, também, na comparação dos acumulados do ano: o crescimento de 32,8% ao fim do primeiro semestre transformou-se em alta de 14,8% na comparação de janeiro a setembro de 2020 com 2021.

Deterioração de índices econômicos preocupa a Anfavea

São Paulo – Não bastassem a disparada dos preços da matéria-prima, a crise logística e a escassez global de semicondutores o olhar adiante de Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, avista mais tormentas. A disparada da inflação, que puxa para cima a Selic e os juros para aquisição de veículos, o aumento nos custos da energia elétrica, o possível agravamento da crise hídrica e a instabilidade institucional do Brasil foram alguns temas abordados por ele na quarta-feira, 8, quando falou à imprensa na coletiva mensal organizada pela entidade.

Estoques de veículos batem novo recorde negativo

São Paulo – As dificuldades advindas da persistente crise dos semicondutores trouxeram novo recorde negativo para o estoque de veículos das montadoras. As 76,4 mil unidades prontas nos pátios das fábricas  e concessionárias são suficientes para abastecer o mercado por apenas treze dias úteis dias úteis. Tanto o volume como a quantidade de dias são as menores já registradas pela Anfavea desde que essa medição teve início, em dezembro de 1999.

Anfavea estima deixar de produzir até 280 mil veículos por crise de chips

São Paulo – De 240 mil a 280 mil veículos deixarão de ser produzidos pelas fábricas brasileiras em 2021 por causa da escassez de semicondutores no cenário global, calcula a Anfavea. O cenário esperado para este segundo semestre é ainda pior do que o enfrentado na primeira metade do ano, quando, ainda segundo as estimativas da entidade, a produção de veículos foi reduzida de 100 mil a 120 mil unidades.

Indústria de caminhões tem melhor mês desde 2014

São Paulo – A produção de caminhões registrou em agosto seu melhor maior volume mensal desde fevereiro de 2014. Saíram das linhas de montagem 15 mil unidades, alta de 1,1% na comparação com julho e de 111% com relação a agosto do ano passado, segundo divulgou a Anfavea na quarta-feira, 8. Foi, também, o melhor resultado para agosto desde 2013.

Produção de ônibus segue com volumes baixos

São Paulo – Segmento mais afetado pela pandemia de covid-19 na indústria automotiva, os fabricantes de ônibus seguem com as maiores dificuldades para retomar os volumes. Em agosto a produção foi de 1,5 mil unidades, praticamente estável ante julho, com leve recuo de 1,5%. Na comparação com agosto de 2020 houve aumento de 11,9%, de acordo com os dados divulgados pela Anfavea na quarta-feira, 8.

São Paulo perde espaço nas vendas de veículos com aumento do ICMS

São Paulo – Estado com maior participação nas vendas de veículos no Brasil, São Paulo vem perdendo terreno em 2021. Desde janeiro o ICMS que incide nos veículos vendidos nas concessionárias paulistas, tanto novos como usados, foi reajustado. Um novo aumento ocorreu em abril e a conta, segundo o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, foi repassada ao consumidor.

Por falta de semicondutores produção é a menor em doze meses

São Paulo – Saíram das linhas de montagem 163,6 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus em julho, o menor volume mensal produzido no ano, segundo dados da Anfavea divulgados na sexta-feira, 6. Foi, também, a mais baixa produção desde junho de 2020, quando havia medidas mais rigorosas de restrição por causa do coronavírus e algumas fábricas ainda não tinham retornado da quarentena.

Em ônibus julho teve a pior produção desde 1999

O segmento de ônibus é o que mais sofre com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de isolamento social. Por se tratar de veículo coletivo, a demanda caiu drasticamente e, no mês passado, saíram das linhas de produção 1 mil 533 unidades, queda de 5,5% na comparação mensal e de 4,2% na anual. De acordo com a Anfavea, que realizou divulgação de dados nesta sexta-feira, dia 6, foi o pior julho desde 1999