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São Paulo – A Anfavea acredita que o mercado brasileiro de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus crescerá 8,5% em 2022, somando 2,3 milhões de unidades. As estimativas foram divulgadas na sexta-feira, 7, em entrevista coletiva online, e trazem ainda projeção de 9,4% de crescimento para a produção, alcançando 2 milhões 460 mil veículos, e de 3,6% nas exportações, somando 390 mil unidades.

São Paulo — O setor de caminhões registrou em 2021 o seu maior volume de produção desde 2013, com 158,8 mil unidades, alta de 74,6% sobre 2020, de acordo com os dados divulgados pela Anfavea na sexta-feira, 7. Marco Saltini, vice-presidente da entidade que responde pelo segmento pesado, disse que é necessário lembrar que 2020 foi um ano mais impactado pela pandemia, com fábricas fechadas: 

São Paulo – Graças ao que o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, classificou como esforço das montadoras locais com suas matrizes para conseguir mais disponibilidade de peças no fim do ano a produção de veículos, em dezembro, foi a melhor para 2021: 210,9 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus saíram das linhas de montagem no mês, volume 2,5% acima do registrado em novembro e de 0,8% na comparação com dezembro do ano passado.

São Paulo — Foram produzidos 18,9 mil ônibus no Brasil em 2021, 2,6% a mais do que no ano anterior, segundo os dados divulgados pela Anfavea na sexta-feira, 7. Para Marco Saltini, vice-presidente da entidade, os números refletem a atual situação desse setor “que foi muito afetado pela pandemia e ainda sofre”. 

São Paulo – Apesar do cenário macroeconômico vantajoso às exportações, devido à manutenção do dólar na casa dos R$ 5,50, a falta de semicondutores está afetando também as vendas internacionais com a oferta reduzida de produtos. Em novembro foram embarcadas 28 mil unidades, queda de 6% em relação a outubro. Na comparação com o mesmo mês em 2020, quando foram exportados 44 mil veículos, o tombo é de 36,6%.

São Paulo – Pela primeira vez na história Minas Gerais emplacou, no acumulado do ano, mais veículos que São Paulo: de janeiro a novembro foram licenciadas 390,7 mil unidades no Estado mineiro, enquanto que, no paulista, 384,1 mil unidades. O feito inédito, na avaliação do presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, durante coletiva de imprensa na segunda-feira, dia 6, deve-se ao ICMS, cuja alíquota em São Paulo subiu em janeiro deste ano de 12% para 13,3% e, em abril, passou por outro reajuste, para 14,5%, ao passo que em Minas Gerais o porcentual incidente na produção de veículos é de 12%.

São Paulo – Saíram das linhas de montagem 206 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus em novembro, o melhor resultado mensal em 2021. Superou em 15,1% o volume de outubro, mas ficou 13,5% abaixo da produção de novembro do ano passado, quando a indústria ensaiava recuperação dos volumes, interrompida pela crise de abastecimento que perdurou durante todo o ano.

São Paulo – Os 14,4 mil caminhões produzidos em novembro representam o melhor volume para o mês desde 2013, segundo divulgou a Anfavea na segunda-feira, 6. O resultado superou em 4,7% o registrado em outubro e na comparação com novembro de 2020 o incremento foi de 25,3%.

São Paulo – O programa Caminho da Escola, do governo federal, puxou a produção de chassis de ônibus em novembro, que chegou a 1,6 mil unidades, segundo os dados divulgados pela Anfavea na segunda-feira, 6. O volume foi 21,4% maior do que o registrado em outubro, mas 7,2% inferior ao do mesmo mês do ano passado. 

São Paulo – A crise de abastecimento de componentes automotivos, que desde o segundo trimestre afeta a produção automotiva nacional e provoca interrupções na produção, lay offs e prejudica as vendas no mercado doméstico, tende a encontrar no caminho outra crise que vem se desenhando: a econômica. Bem quando uma outra questão, a pandemia, parece estar chegando ao fim, com o retorno das atividades antes paradas para tentar frear a disseminação da covid-19.