Peugeot 2008 será argentino após investimento de US$ 270 milhões

São Paulo – Nos próximos meses começará a sair da fábrica da Stellantis em El Palomar, Argentina, a nova geração do SUV Peugeot 2008, montada sobre a plataforma CMP, lá introduzida após investimento de US$ 270 milhões. Sem fornecer muitos pormenores o presidente da Stellantis América do Sul, Emanuele Cappellano, fez o anúncio em reunião virtual com jornalistas.

Ele também confirmou R$ 2 bilhões em investimentos naquele país, onde, além de El Palomar, mantém unidade produtiva em Córdoba, de 2025 a 2030, mesmo período do ciclo brasileiro. A região receberá no total, portanto, R$ 32 bilhões em investimento.

O do 2008 não faz parte do ciclo, segundo o presidente. A geração anterior deixará de ser produzida em Porto Real, RJ, o que fará da unidade fluminense uma plataforma de produção 100% Citroën – C4 Cactus, C3, C3 Aircross e Basalt – e a argentina Peugeot, com o 208 e o 2008.

“Será o primeiro SUV da Stellantis produzido na Argentina”, afirmou o executivo, que prometeu para breve mais informações sobre o modelo que, naturalmente, será exportado para o Brasil.

Stellantis dedica R$ 13 bilhões do ciclo de investimentos para Goiana

São Paulo – A Stellantis direcionará R$ 13 bilhões dos R$ 30 bilhões em investimentos programados para o Brasil de 2025 a 2030 à sua fábrica de Goiana, PE, onde, hoje, são produzidos Jeep Renegade, Compass e Commander, Fiat Toro e a Ram Rampage. O anúncio foi feito à governadora do Estado de Pernambuco, Raquel Lyra, na tarde de quarta-feira, 25.

Serão desenvolvidos novos modelos, motores e tecnologias para a unidade, que tem capacidade para produzir 280 mil veículos por ano, além de seguir com o esforço em atrair fornecedores para a região. Hoje, segundo o presidente Emanuele Cappellano, estão instaladas 38 empresas próximas à fábrica. A meta é chegar a, pelo menos, cem:

“Nós buscamos criar as condições para que eles invistam e se instalem próximo à fábrica, mas a decisão é das empresas. De toda forma esta localização é fundamental para elevar a competitividade de Goiana”.

A renovação do Regime Especial do Nordeste, que promove incentivos fiscais para a Stellantis e outras empresas instaladas na região, ajuda a reduzir essa perda de competitividade gerada pela distância da unidade, longe dos grandes centros e ainda sem tradição na produção automotiva. Segundo Cappellano a localização destes fornecedores é fundamental para subir degraus de competitividade da operação nordestina: “Temos até 2032 para reduzir este déficit”.

No ano passado, em meio à discussão sobre renovação ou não dos incentivos, a Stellantis confirmou que sairá de Goiana os primeiros veículos do projeto Bio-Hybrid, que inclui motores híbridos flex. O presidente disse que será no segundo semestre.

Na unidade serão implementadas também novas tecnologias. Cappellano falou especialmente em novos itens de segurança e sistemas ADAS, que deverão ser incorporados aos modelos nacionais.

Ele deu outros pormenores do plano Next Level, como foi batizado o planejamento de aplicação dos R$ 30 bilhões em investimentos. Uma das principais preocupações demonstradas pelo executivo, que sucedeu a Antonio Filosa em novembro, tem relação com a acessibilidade de seus produtos pela população. Em outras palavras o carro precisa ficar mais barato.

“Um elétrico custa R$ 55 mil a mais do que seu equivalente ICE, a combustão. No caso do híbrido a diferença fica na casa dos R$ 25 mil”.

De toda forma está nos planos da Stellantis tanto oferecer um veículo de entrada com tecnologia híbrida como produzir em sua operação brasileira modelos 100% elétricos: “Nos R$ 30 bilhões está contemplada a produção de um 100% elétrico até 2030. Mas o prazo pode mudar conforme o mercado se desenvolver. Temos que produzir modelos que caibam no bolso do brasileiro”.

O presidente da Stellantis América do Sul afirmou que, em breve, informará o destino dos R$ 17 bilhões restantes. Confirmou, porém, que suas outras fábricas brasileiras – Betim, MG, e Porto Real, RJ – receberão os valores também todas as marcas do grupo, Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën, Ram, Abarth e Mopar. Desconversou, porém, quando questionado sobre a possível introdução de uma nova marca no mercado brasileiro.

No total serão lançados quarenta modelos no período, de quatro plataformas diferentes. Oito motores, dentre combustão, híbridos e elétricos fazem parte do plano, segundo o presidente.

Enquanto sinaliza os primeiros passos do novo ciclo de investimento a Stellantis dá os últimos de seu anterior. Ainda estão programados seis lançamentos para 2024, após a apresentação da Fiat Titano, dos Jeep Compass e Commander e da apresentação do Citroën Basalt. Um deles virá da Argentina: o Peugeot 2008, que demandou aporte de US$ 270 milhões na unidade de El Palomar.

Stefano Mazzaferro é o primeiro brasileiro à frente da inDrive no Brasil

São Paulo – Stefano Mazzaferro foi escolhido como o primeiro brasileiro a estar à frente da operação local da inDrive, plataforma global de mobilidade e serviços urbanos. Segundo a companhia o anúncio integra plano de alinhar as atividades de acordo com as necessidades específicas dos principais mercados, e o Brasil é um dos quatro principais em termos de volume de viagens.

O gerente nacional se reportará a Mark Loughran, presidente do Grupo inDrive. Mazzaferro traz na bagagem experiência em funções executivas na Kovi e na 99, além de sua formação na Universidade Luigi Bocconi e na ISE Business School, para coordenar o crescimento da inDrive, sediada na Califórnia, Estados Unidos, eno Brasil, onde está presente em 160 cidades dos 26 Estados mais o Distrito Federal.   

Imposto Seletivo aumentará tributação sobre veículos poluentes

São Paulo – Veículos com alto índice de emissão de CO2 estão na lista de produtos que poderão ser sobretaxados com o imposto do pecado, como vem sendo chamado o Imposto Seletivo que incidirá sobre itens considerados prejudiciais à saúde dentro do novo processo tributário brasileiro, criado a partir da reforma tributária aprovada no ano passado. Na quarta-feira, 24, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou ao Congresso um projeto de lei complementar que faz parte da regulamentação da reforma.

Veículos, barcos e aeronaves, cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas e bens minerais extraídos, como o minério de ferro, compõem a lista do imposto do pecado. No caso dos veículos a incidência do Imposto Seletivo será sobre modelos que “causam danos ao meio ambiente e ao homem”, de acordo com o texto do PLC.

“Com relação aos veículos a proposta é que as alíquotas do Imposto Seletivo incidam sobre veículos automotores classificados como automóveis e veículos comerciais leves e variem a partir de uma alíquota base, de acordo com os atributos de cada veículo”.

A Anfavea afirmou, em nota, ter recebido com surpresa a proposta de inclusão dos veículos no Imposto Seletivo: “A renovação da frota é fundamental para a descarbonização e o Imposto Seletivo tem por objetivo exatamente o contrário: afastar o consumo, tal como ocorre com bebidas alcoólicas e tabaco”.

As regras para o setor automotivo

Os itens considerados no texto enviado por Haddad ao Congresso para compor a alíquota são os mesmos do Mover: potência, eficiência energética, desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção, reciclabilidade de materiais, pegada de carbono e densidade tecnológica, podendo a alíquota subir ou descer de acordo com esses critérios.

A novidade foi que o texto garante alíquota zero do Imposto Seletivo a automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis. Para se enquadrar na classificação precisa atender às seguintes exigências:

  1. emissão de dióxido de carbono considerado o ciclo do poço à roda;
  2. reciclabilidade veicular;
  3. realização de etapas fabris no País; e
  4. categoria do veículo.

Também será zerado o Imposto Seletivo para veículos vendidos a PcD e a taxistas.

Outros pormenores ainda carecem de mais regulamentação. Este PLC foi apenas o primeiro entregue por Haddad ao Congresso. A previsão é que até o fim de maio outro PLC seja enviado e mais um projeto de lei ordinária. A intenção dos presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, é votar tudo até o fim do ano.

Volvo CE instala nova linha de produção na fábrica de Pederneiras

São Paulo – A fábrica da Volvo CE instalada em Pederneiras, SP, recebeu uma nova linha de produção de carregadeiras de rodas para localizar a manufatura das novas L60H, L70H e L90H, junto com as versões maiores do equipamento. A nova linha e a localização de novos equipamentos fazem parte do atual ciclo de investimentos do Grupo Volvo no Brasil, de R$ 1,5 bilhão, iniciado em 2023 e previsto para até 2025, de acordo com seu presidente para a região, Luiz Marcelo Daniel.

Segundo o executivo a instalação da nova linha era necessária para expandir o portfólio de carregadeiras nacionais, assim como o avanço com a tecnologia embarcada para também atender às demandas de outros mercados, pois 50% da produção brasileira são exportados para diversos mercados além da América Latina: 

“Investimos para produzir os equipamentos com o mesmo nível tecnológico das fábricas instaladas na Suécia e nos Estados Unidos. A nova linha permite que as carregadeiras tenham mais conectividade, com capacidade para trocar dados com outros equipamentos da Volvo CE e de outras marcas, se conectando também com a central que monitora os dados de operação”.

Nova carregadeira L90H

As novas carregadeiras nacionais foram apresentadas durante a M&T Expo 2024, feira de máquinas de construção, mineração e pavimentação, realizada no São Paulo Expo, de 23 a 26 de abril. No evento a Volvo CE também mostrou a carregadeira elétrica média L120, que está em fase de tropicalização e com início de vendas programado para o fim do ano ou começo de 2025, segundo o presidente, que acredita em uma forte demanda por este equipamento no País. 

E a Volvo CE está fazendo uma aposta alta no segmento de máquinas elétricas, com o lançamento da carregadeira elétrica compacta L25 e da escavadeira elétrica compacta ECR25, ambas já à venda. Testes da companhia mostraram que os equipamentos têm operação mais rápida do que os similares a diesel, são bem mais silenciosos e não emitem poluentes durante o trabalho. 

Escavadeira elétrica compacta ECR25

De acordo com Luiz Marcelo Daniel o futuro das máquinas de construção não será 100% elétrico, mas existe espaço e diversas operações podem migrar das máquinas a combustão para as elétricas. De olho neste movimento a Volvo CE tem como meta eletrificar 30% do seu portfólio global até 2030, quando espera ter reduzido em 35% as suas emissões.

A longo prazo a empresa também busca novas tecnologias de descarbonização, como o uso de hidrogênio para alimentar o motor das suas máquinas. Outra solução que está sendo testada é o uso de máquinas elétricas cabeadas, que ficam ligadas na tomada enquanto operam.

John Deere anuncia investimento de US$ 200 milhões em Indaiatuba

São Paulo – A John Deere investirá US$ 200 milhões nas duas fábricas que mantém em Indaiatuba, SP, onde produz equipamentos da linha amarela. O aporte, programado até 2026, visa à expansão da capacidade produtiva e modernização das unidades como apoio à crescente demanda esperada pela companhia no Brasil e na América Latina. 

“Traremos mais tecnologia para as fábricas nacionais”, afirmou Adílson Butzke, diretor de vendas e marketing da John Deere. “Queremos avançar e oferecer produtos mais modernos e que atendam a todas as demandas dos clientes.”

O anúncio ocorreu em meio às comemorações dos 10 anos de operação das fábricas do Interior paulista. No período foram produzidas mais de 25 mil máquinas, metade vendida no mercado nacional e a outra metade dedicada à exportação para mais de oitenta países. 

Os investimentos da John Deere não param nas máquinas de construção. Em máquinas agrícolas a empresa investirá R$ 700 milhões na unidade de Catalão, GO, para nacionalizar uma nova tecnologia na unidade que é responsável por 95% da produção global de colheitadeiras de cana-de-açúcar. Na unidade de Horizontina, RS, sua primeira fábrica no Brasil, foi anunciado no ano passado um aporte de R$ 145,1 milhões para expansão da capacidade.

Nova retroescavadeira 310 P foi apresentada na M&T Expo 2024

Thomas Spana, gerente de vendas da divisão de construção, afirmou que espera manutenção do crescimento do mercado de máquinas nos próximos anos, com possíveis oscilações.

Lançamentos na M&T Expo

A John Deere aproveitou a MT&Expo, feira dedicada ao setor de construção, mineração e pavimentação, para mostrar aos clientes a nova estratégia de posicionamento das suas máquinas. Não são mais produzidas em série, mas em versões G, P e X.

As versões G são para operações de menor complexidade e maior diversidade de aplicações, ideal para o segmento de locação, segundo a companhia. Os modelos P oferecem a mesma capacidade de trabalho dos G, só que com mais recursos avançados para aplicações mais exigentes e com alto ritmo de trabalho. Já os modelos X somam todas as características citadas das outras versões a novas tecnologias e a recursos inovadores. 

No estande foi apresentada a nova retroescavadeira 310 P e a pá-carregadeira 944 X.

Tan de segunda geração chega para mostrar as tecnologias e o luxo da BYD

Tuiuti, SP – O Tan, primeiro automóvel BYD a desembarcar no Brasil, há dois anos, teve a missão de apresentar a até então desconhecida marca chinesa. Foi também o primeiro SUV 100% elétrico de sete lugares do País, mas causou uma certa confusão nas pessoas porque ostentava na dianteira o logotipo em chinês, além de uma grade enorme, estranha a esse tipo de veículo eletrificado. Os poucos modelos que circulavam por aí não eram identificados pelas pessoas.

Pois tudo mudou radicalmente na nova geração, importada da China. E não só a estética da dianteira: o Tan ficou mais poderoso com nova bateria e motores elétricos mais potentes, além de uma suspensão semiativa que resolve uma característica dos SUVs elétricos, que é a sensação de perder o controle em curvas por causa da falta de peso na dianteira.

Mesmo com tantas novidades a expectativa é que o maior automóvel BYD vendido no Brasil seja um modelo de baixo volume e demonstre as últimas soluções da marca chinesa, segundo Pablo Toledo, diretor de marketing, que espera “atrair inicialmente a atenção do cliente que já possui um Tan e deseja um upgrade de tecnologia”.

O primeiro lote de veículos já desembarcou no País e está disponível para encomendas nas revendas com preço fixado de R$ 536,8 mil. Toledo acredita que os volumes de vendas ficarão no mesmo patamar da primeira versão: “Temos unidades suficientes para atender este cliente premium até o fim do ano”.

O número de vendas do Tan não aparece nas estatísticas da ABVE, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico, tampouco dentre os mais vendidos em 2023 no ranking da Fenabrave.

Desempenho

 A BYD ampliou a capacidade da sua bateria Blade de 86,4 kWh para 108,8 kWh na nova geração do Tan. Assim sua autonomia passou de 309 para 430 quilômetros no ciclo PBEV, nacional. “Temos uma capacidade 25% superior e mais de 100 quilômetros de autonomia adicional, o que contribui para que o nosso cliente possa planejar suas viagens com muito mais tranquilidade”.

Ele vem equipado com dois motores elétricos, um em cada eixo. O dianteiro tem potência máxima de 180 kW e o traseiro, 200 kW. A potência combinada, portanto, é de 517 cv e torque máximo de 700 Nm. Desta forma, o Tan 2024 pode atingir a velocidade máxima de até 190 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,9 segundos, algo similar ao desempenho de carros esportivos. Lembrando que trata-se de um SUV e que o modelo tem peso de 2 mil 630 kg. A BYD esclarece que além do desempenho, se fosse um modelo a combustão, o consumo equivalente seria de 40km/l.

Outra novidade é a suspensão do tipo eletrônica semiativa DiSus-C. Rodando na pista do Haras Tuiuti no modo esportivo percebeu-se um ganho expressivo no controle do veículo em curvas em alta velocidade, além do conforto, pois a carroceria não rola, ou se contorce para realizar a manobra. Todas essas operações são controladas eletronicamente mesmo utilizando soluções tradicionais: na dianteira, a suspensão é do tipo McPherson e, na traseira, Multi-link.

Visual e acessórios

A antiga grade foi substituída por algo mais sóbrio e tradicional para os padrões de veículos elétricos. A traseira também mudou um pouco, mais ao estilo do líder de vendas da BYD no Brasil, o Dolphin. Mudou para-choques e também incluiu-se novas rodas aro 22 polegadas.

Com quase cinco metros de comprimento, 1,96 m de largura e 1,75 m de altura, o Tan 2024 é 10 cm mais longo que a versão anterior. Tem 2,82 metros de distância entreeixos, conferindo muito espaço e conforto para os sete ocupantes.

O interior destaca-se para a qualidade dos materiais e do acabamento, algo que é uma exigência para um veículo de meio milhão de reais. Além disso o Tan oferece um painel multimídia de 15,6 polegadas com a última geração do software de infoentretenimento. A geração anterior apresentavas problemas de conexão com smartphones além de aplicativos que não rodavam por aqui.

Duas novidades são o volante com aquecimento e o head up display no para-brisa para o motorista não tirar os olhos do caminho. O painel de instrumentos é também todo digital, de LCD e 12,3 polegadas, são sete airbags, com destaque para o de cortina que protege até os ocupantes da terceira fileira de bancos.

A BYD deseja que o Tan seja uma opção aos veículos de luxo das marcas mais tradicionais e por isto não falta quase nada nele. Todas as tecnologias de segurança ativa e passiva, teto solar panorâmico. Até o som, com doze alto-falantes premium e iluminação interna com mais de 30 opções de cores.

“O Tan é o nosso showcase para demonstrar todas as melhores tecnologias e, também, nosso conceito de conforto, luxo e sofisticação da marca”.

São Paulo libera R$ 200 milhões em crédito de ICMS para fabricantes de máquinas agrícolas

São Paulo – Em nova rodada do ProAtivo, Programa de Ampliação de Liquidez de Créditos a Contribuintes com Histórico de Aquisições de Bens Destinados ao Ativo Imobilizado, da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, serão liberados R$ 200 milhões em créditos acumulados do ICMS a fabricantes de máquinas agrícolas.

De acordo com a Fazenda podem participar empresas que possuam ao menos um estabelecimento ativo no Estado, nas atividades contempladas pelas rodadas de liberação de crédito acumulado. Incluem fabricantes de tratores e máquinas, peças e acessórios, equipamentos para irrigação e outros. As resoluções e portaria que regulamentarão a liberação serão publicadas no Diário Oficial do Estado na quinta-feira, 25.

A liberação das transferências referentes aos pedidos deferidos deverá ser realizada em até seis parcelas, com cronograma de autorizações a iniciar-se em junho, de acordo com a pasta. Ao todo, conforme anunciou o governador Tarcísio Freitas no Palácio dos Bandeirantes, serão liberados R$ 600 milhões em créditos, sendo que R$ 400 milhões referem-se a produtores de proteína animal.

Antônio Barreto é o novo CEO da Automob

São Paulo – Antônio da Silva Barreto Junior é o novo CEO da Automob. Eleito pelo Conselho de Administração da companhia, Barreto ocupava a vice-presidência executiva de planejamento e gestão da holding Simpar, função que agora será acumulada pelo CEO Fernando Antonio Simões.

Há cinco anos na Simpar, Barreto participou ativamente do processo da criação e desenvolvimento da Automob, em que coordenou sete aquisições em dois anos, permitindo a consolidação da companhia no segmento de concessionárias de veículos leves. Com 120 lojas de carro e motos em 22 cidades, no ano passado foi criada unidade de negócios dedicada à venda de seminovos, a SeuCarro.com.

Agora como CEO da Automob o executivo dará continuidade ao processo de consolidação e transformação com foco no crescimento, tanto orgânico como por aquisições estratégicas e complementares. De acordo com comunicado ao mercado em três anos o faturamento da empresa passou de R$ 700 milhões para R$ 10,4 bilhões.

Randon lança Furgão Modular New R

São Paulo – A Randon apresentou ao mercado seu terceiro produto fabricado a partir da tecnologia modular. Depois da Plataforma Modular e do Sider Modular chegou a vez do Furgão Modular New R, que graças a conceito em que a montagem é feita por meio de conexões rebitadas o uso de soldas é diminuído em 70%, o que reduz seu peso em 1 tonelada. Desta forma o consumo de combustível é menor e a capacidade de carga maior.

Ainda de acordo com a Randon o sistema de fixação para a união das chapas laterais do revestimento, o clinch, dispensa furos e rebites, o que as deixa mais resistentes e contribui com a vedação da caixa de carga e preserva melhor a carga transportada.

Projetado para suportar a severidade da operação interna com empilhadeiras e paleteiras o assoalho do furgão é em alumínio, o que o deixa mais leve e resistente. O veículo também está integrado à plataforma própria de inteligência embarcada Randon Smart, que oferece telemetria e gestão da manutenção dos semirreboques com dados em tempo real para aprimorar gestão e controle da frota.