Omoda Jaecoo chega a 398 mil vendas desde a sua criação

São Paulo – A Omoda e a Jaecoo, duas marcas do Grupo Chery, alcançaram a marca de 397,9 mil unidades vendidas nos dezenove meses após o seu lançamento global em mais de trinta mercados. O bom desempenho é reflexo do avanço no mercado europeu, onde os modelos da empresa tiveram boa aceitação, assim como no Sudeste Asiático.

Em novembro a Omoda Jaecoo comercializou 23,4 mil unidades em todo o mundo, o seu sétimo mês seguido acima das 20 mil. Quase 20% do volume comercializado foi entregue para consumidores europeus. 

A empresa já está no Brasil onde inaugurou sua sede em São Paulo e pretende iniciar as vendas em 2025. Enquanto isto estrutura a sua equipe de executivos no País.

GAC anuncia Danilo Rodil como seu diretor de vendas

São Paulo – Ainda em fase de estabelecimento de sua estrutura no Brasil a GAC Motor, com matriz na China, nomeou Danilo Rodil como diretor de vendas e desenvolvimento da rede para o mercado brasileiro. Ele responderá diretamente ao CEO, Alex Zhou.

Com passagens por BMW, Toyota, JLR e Subaru, em mais de vinte anos, Rodil passa a ser o responsável pela estratégia e planejamento mercadológico da companhia, gestão do orçamento e desenvolvimento da área comercial.

“Estou bastante animado com este desafio, de estruturar uma área fundamental para toda a operação brasileira da montadora, que é referência global em inovação, tecnologias inteligentes, energias novas e design na indústria automotiva. É um momento especial da minha carreira ser um dos líderes de área de um projeto ambicioso da GAC, que pretende ser a primeira fabricante chinesa a ter uma linha de produção e um centro de pesquisa e desenvolvimento completos no País, produzindo carros elétricos, híbridos e a combustão.”

Guerra faz acordo com a Learcam e retorna ao mercado argentino

São Paulo – A fabricante de implementos rodoviários Guerra está de volta à Argentina, por meio do representante Learcam. Com sede em Buenos Aires, CF, mantém representação em todo o território argentino, que deverá consumir 8 mil reboques e semirreboques em 2024 e tem previsão para 9 mil unidades em 2025. 

É um mercado parecido com o brasileiro, sustentado especialmente pelo agronegócio. Estima-se que mais de 317 mil carretas circulem no país com vida útil acima de trinta anos, o que demanda renovação e investimento no transporte rodoviário de cargas, que responde por mais de 90% da matriz logística argentina.

A Guerra oferecerá implementos de modelos graneleiro, plataforma, basculante, furgão carga geral, frigorífico e sider. Estima exportar cem unidades em 2025 e alcançar 750 unidades comercializadas no mercado argentino em cinco anos.

Stellantis retorna à Acea após a saída de Carlos Tavares

São Paulo – Menos de uma semana após o pedido de demissão de seu ex-CEO, Carlos Tavares, a Stellantis enviou à Acea, que representa as montadoras europeias, seu pedido de reinclusão ao quadro de empresas associadas. A companhia, segunda maior fabricante de veículos da Europa, deixou a entidade em 2023 e desde então costumeiramente apresentou opiniões opostas, ventiladas por Tavares.

A Acea é presidida por Luca de Meo, presidente e CEO do Grupo Renault – e que foi especulado como possível substituto de Tavares. Em nota ele afirmou que o retorno da Stellantis é bem-vindo e que a união das empresas no momento de crise de competitividade é importante.

“Os integrantes da Acea podem ser competidores no mercado mas compartilham do mesmo objetivo: uma competitiva e sustentável transição para a mobilidade zero emissões em uma Europa que pode manter a sua posição a nível global. Continuaremos trabalhando nisso com total empenho e comprometimento.”

O quadro de associadas da Acea é formado, agora, por BMW, DAF, Daimler Truck, Ferrari, Ford, Honda, Hyundai, Iveco, JLR, Mercedes-Benz, Nissan, Renault, Stellantis, Toyota, Volkswagen e Volvo.

Anac coloca em xeque sua projeção de vendas para o mercado do chileno

São Paulo – Após o resultado de novembro, somado à dificuldade dos consumidores de financiar automóveis novos, a baixa confiança da população e a interrupção no recebimento de veículos no porto de San Antonio, a Anac, entidade que representa o mercado automotivo do Chile, não sabe se será possível chegar ao volume de vendas de 310 mil unidades que foi projetado para o ano. 

As vendas de automóveis e comerciais leves no Chile somaram 274,4 mil unidades de janeiro a novembro, volume 4,3% menor do que o registrado em idêntico período do ano passado. Os dados divulgados pela Anac apontaram para 25,1 mil vendas em novembro, queda de 2,1% na comparação com igual mês do ano passado e recuo de 9,1% com relação a outubro.

Em onze meses a marca que mais vendeu automóveis e comerciais leves no Chile foi a Toyota, com 21,2 mil. Em segundo lugar ficou a Hyundai, 18,8 mil unidades, seguida de perto pela Chevrolet, 18,3 mil.

Os caminhões apresentaram a maior queda até novembro, com 10,9 mil unidades comercializadas, retração de 39,3% na comparação com igual período de 2023. Em novembro as vendas somaram 1,1 mil unidades, queda de 4,5% com relação a idêntico mês do ano passado e de 12,3% quando comparadas com outubro. 

O mercado de ônibus também apresentou forte queda de janeiro a novembro, 35,6%, com 1,8 mil unidades vendidas. Foram comercializados 188 ônibus no mês passado, volume 33,1% menor do que o resultado de idêntico mês de 2023 e 28,8% menor do que o volume de outubro.

Toyota Corolla, Volvo XC90 e Ford Mustang Mach-E ganham o selo de maior valor de revenda

São Paulo – Toyota Corolla, na categoria Motores a Combustão, Volvo XC90, na Híbridos, e Mustang Mach-E GT, na Elétricos, foram os campeões da décima-primeira edição do Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2024, organizado pela Agência AutoInforme. A cerimônia de premiação foi realizada na sexta-feira, 6, em São Paulo.

O Corolla registrou 4,7% de depreciação de novembro de 2023 a outubro de 2024, o XC90 3,8% e o Mustang Mach-E 5,2%. No total foram avaliados 170 modelos em uma linha de corte de pelo menos 1 mil unidades de veículos a combustão, trezentos híbridos e cem elétricos vendidos em doze meses.

Outros trinta modelos, de dezesseis empresas, foram premiados por serem os melhores em seus segmentos. Veja a lista:

A combustão
Hatch Entrada – Fiat Mobi -9,3%
Hatch Compacto – Chevrolet Onix -8%
Hatch Médio/Premium – BMW 118i -13%
Picape Pequena – Fiat Strada -6%
Picape Compacta – Ram Rampage -7,6%
Picape Média – Ford Ranger -10%
Picape Grande – Ford F150 -10,7%
Sedã Pequeno – Fiat Cronos -9,2%
Sedã Compacto – Volkswagen Virtus -8,4%
Sedã Médio – Toyota Corolla -4,7%
SUV Entrada – Volkswagen Nivus -9,1%
SUV Compacto – Honda HR-V -7,7%
SUV Médio – Porsche Macan -5,9%
SUV Grande – Porsche Cayenne -6,8%
SUV/Minivan/7 Lugares – Toyota SW4 -8,2%

Híbridos
Leve/Sedã – Audi A3 -9,5%
Leve/SUV Compacto – Kia Stonic -13,3%
Leve/SUV Médio – Kia Sportage -8%
Leve/SUV Grande – BMW X6 -7,7%
Picape – Ford Maverick -13,5%
Sedã – Toyota Corolla -5,4%
SUV Compacto – Lexus UX 250 -8,6%
SUV Médio – Haval H6 -11,2%
SUV Grande – Lexus RX 500h -12,2%
Plug-in Sedã – BMW 330 -6,3%
Plug-in SUV Médio – Volvo XC60 -5,4%
Plug-in SUV Grande – Volvo XC90 -3,8%

Elétricos
Entrada – Caoa Chery iCar -22,1%
Hatch Compacto – BYD Dolphin -12,5%
Esportivo – Ford Mustang Mach-E GT -5,2%
SUV Compacto – Volvo XC40 -15,2%
SUV Médio – BMW iX1 -13%
SUV Grande BMW IX -14,1%

Trabalhadores da Volkswagen programam novas paralisações na Alemanha

São Paulo – Diante da crise e da necessidade de cortes de gastos na Volkswagen trabalhadores preparam uma segunda onde de greve nas fábricas da Alemanha na segunda-feira, 9. As paralisações, segundo sindicato IG Metall, terão duração de quatro horas em nove locais diferentes, o que significará o dobro de tempo de produção perdido durante as paradas do dia 2.

Reportagem da Bloomberg aponta que a entidade convocou operários a comparecerem a assembleia em Wolfsburg, onde a montadora está sediada, na manhã do dia 9, quando, em paralelo, são previstas negociações com a empresa. O IG Metall informou, no entanto, que se nenhum acordo for fechado a greve poderá tornar-se mais robusta e se estender por tempo indeterminado.

Na quarta-feira, 4, o CEO do Grupo VW, Oliver Blume, disse a 20 mil funcionários na principal fábrica da marca em Wolfsburg que em meio a mercado europeu fraco, adoção de veículos elétricos mais lenta que a esperada e concorrência desleal com entrantes chinesas será necessário cortar salários em 10%, eliminar postos de trabalho e fechar ao menos três fábricas.

Diante disso o negociador da IG Metall, Thorsten Groeger, afirmou ser “quase uma zombaria quando Oliver Blume se posiciona diante da força de trabalho e lhes deseja feliz natal enquanto o conselho da Volkswagen, ao mesmo tempo, prefere colocar cartas de demissão sob a árvore de natal para os funcionários”.

Vendas de ônibus devem crescer 20% , estima Simefre

São Paulo – Com base nos dados do mercado de ônibus até outubro, de vendas acumuladas de 19 mil 486 unidades, aumento de 17,8% frente ao ano passado, o Simefre, Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários, projeta alta de 20% para o encerramento de 2024.

Apesar de fechar no azul este ano o diretor do sindicato, Ruben Bisi, avaliou que existe a necessidade de prorrogação do edital do programa Caminho da Escola para 2025, por causa do volume de compras ter ficado abaixo do esperado – o que, por outro lado, poderá contribuir para elevar a demanda no ano que vem.

Além desta iniciativa governamental existe expectativa positiva por parte de outra, que envolve a aquisição de ônibus urbanos a diesel e elétricos pelo Ministério das Cidades, por meio do programa PAC 3 Mobilidade.

Bisi também acredita que a necessidade de renovação da frota gere tendência crescente da demanda a partir do segundo trimestre, tanto no urbano quanto no rodoviário. No turismo a tendência é que a maior procura por viagens domésticas mantenha o segmento aquecido.

Ponto de preocupação externado pelo dirigente é a entrada de produtos chineses “sem enfrentar o custo Brasil e com subsídios cruzados, quebrando assim a isonomia concorrencial.”

VW Caminhões e Ônibus capacita 250 trabalhadores do Sul Fluminense

São Paulo – A VW Caminhões e Ônibus, em parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, capacitou 250 pessoas da comunidade local para que elas estejam prontas para trabalhar na fábrica de Resende, RJ, quando novas oportunidades surgirem. Estas vagas também podem surgir nos fornecedores que estão instalados no Consórcio Modular VWCO, que já contrataram 10% da mão de obra treinada.

Foram oferecidas mais de 30 mil horas de treinamento para o cargo de montador, ajudando a elevar o IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, e 70% das pessoas treinadas eram mulheres, de acordo com a montadora.

GAC pretende definir produção local no ano que vem

São Paulo – “O Brasil é prioridade para a GAC.” Por mais de uma vez Wei Haigang, presidente da GAC Internacional, fez essa afirmação na quinta-feira, 5, quando a companhia chinesa assinou acordos de cooperação com universidades brasileiras com foco em desenvolvimento de tecnologias flex, aliadas ou não à eletrificação.

A empresa ainda nem vende carros no Brasil – está em processo de definição de portfólio, que pode incluir modelos como o Aion S, Aion Y e o Aion GT, todos citados por Haigang em conversa com jornalistas – mas já destina R$ 120 milhões para pesquisa e desenvolvimento. A ideia é ter, no Brasil, uma área de P&D para trabalhar integrada com os engenheiros chineses. Existe um grande interesse em biocombustíveis.

Wei Haigang

Ao contrário das demais recém-chegadas chinesas a GAC não coloca a eletrificação no topo de suas prioridades. Seu CEO para o Brasil, Alex Zhou, disse que todas opções de powertrain serão ofertadas: “Nós produzimos na China carros ICE, HEV, PHEV e BEV. Planejamos oferecer todas essas tecnologias aos brasileiros”.

Alex Zhou

A princípio, naturalmente, os carros serão importados. O plano é abrir trinta concessionárias até o meio do ano e fechar 2025 com cinquenta lojas. Em paralelo está sendo desenhado o planejamento da produção local, que não deverá demorar: segundo Haigang a ideia é comprar uma fábrica pronta e colocá-la para rodar até o fim de 2026.

O local ainda não está definido, mas a GAC já mapeou oportunidades. Embora os executivos não tenham citado existe a fábrica da Toyota em Indaiatuba, SP, disponível, que está sendo descontinuada e a produção do Corolla transferida para Sorocaba, SP. Pode ser, porém, que os prazos não coincidam.

Só depois de batido o martelo de local que serão divulgados os cronogramas, capacidade e modo de produção, se CKD ou produção completa. Nenhum destes planos foi informado pelos executivos aos jornalistas neste primeiro contato da GAC que, em junho, anunciou ao vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, investimento de US$ 1 bilhão.