Marcos Bento é reeleito presidente da Abraciclo

São Paulo – Marcos Bento foi reeleito presidente da Abraciclo e seguirá no cargo no biênio 2024/2026, iniciando seu segundo segundo mandato a partir da quarta-feira, 1º de maio.

O executivo assumiu a presidência em abril de 2022. Uma de suas metas para o novo mandato é seguir fortalecendo o polo industrial de duas rodas instalado na Zona Franca de Manaus. A produção nacional é referência em desenvolvimento, inovação tecnológica e respeito ao meio ambiente, segundo a entidade.

Adalgisa Porto assume diretoria para a gestão de pessoas da Librelato

São Paulo – A Librelato anunciou Adalgisa da Rosa Porto como sua nova diretora corporativa de gestão de pessoas. Ela também será a responsável por esta área nas empresas da holding Librepar.

A nova diretora possui 35 anos de experiência no mercado e já trabalhou em diversas áreas, como metalmecânica, agroindústria, serviços e bancária. Rosa Porto já passou por grandes empresas como Mitsubishi Motors do Brasil, John Deere, Vibra e De Lage Landen.

Após incentivos à indústria Stellantis suspende produção em Córdoba

São Paulo – Poucas horas após o governo argentino anunciar uma série de reduções de impostos e incentivos para a indústria automotiva local a Stellantis avisou aos seus trabalhadores que a produção do Fiat Cronos em Córdoba seria interrompida por uma semana. A razão da parada, de segunda-feira, 29, a sexta-feira, 3, não foi informada ao portal Motor 1 Argentina, que teve acesso ao comunicado enviado pela companhia aos seus trabalhadores.

Pode ter sido apenas coincidência, porque horas antes o ministro da Economia, Luis Caputo, anunciou redução no imposto de importação, para produção local, de moldes metálicos e moldes para injeção de plástico. O governo facilitou também a homologação de veículos novos no país: aqueles já homologados no Brasil terão o processo facilitado na Argentina.

“Vemos as medidas elencadas pelo ministro como um excelente sinal”, disse Martin Zuppi, presidente da Adefa e do Grupo Stellantis na Argentina. “Faz parte do trabalho que temos realizado em conjunto para termos ferramentas que contribuam para melhorar a competitividade exportadora da indústria.”

Segundo o Motor 1 Argentina a decisão de interromper a produção da Stellantis pode ser uma forma de mostrar ao governo que as medidas ainda são insuficientes para reanimar a indústria, que desde o ano passado enfrenta dificuldades sobretudo em conseguir peças no Exterior. Ou, também, ferramenta imprópria para reduzir eventuais estoques elevados de veículos no pátio ou de peças nos inventários.

GM encerra produção de veículos na Colômbia e no Equador

São Paulo – A General Motors anunciou o fim de sua produção de veículos na Colômbia e no Equador. Segundo a Agência Reuters a empresa enviou comunicado na sexta-feira, 26, anunciando a decisão, que é imediata para a operação colombiana, onde negocia a demissão de 850 trabalhadores, e prevista para o fim de agosto no Equador.

Na Colômbia eram produzidos na Colmotores, em Bogotá, os modelos Chevrolet Joy e Joy Plus e caminhões pequenos. Foi fundada em 1957 como Fabrica Colombiana de Automotores e fabricou modelos Austin e Dodge antes de ser comprada pela GM em 1979.

Segundo o portal El Carro Colombiano apenas 9% da capacidade instalada da unidade era utilizada. Ao site o presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, que é nascido na Colômbia, afirmou que “uma estratégia focada na comercialização de veículos é o caminho certo para competir na Colômbia”.

A operação da GM no Equador é a da OBB, Ómnibus BB Transportes, que iniciou suas operações em Quito em 1975 e foi adquirida em 1981. Lá eram montados o Sail e a picape D-Max, modelo mais vendido do mercado onde a Chevrolet lidera, mas a capacidade utilizada estava em 13%, de acordo com a publicação local Primicias.

A companhia segue produzindo veículos no Brasil, em São Caetano do Sul e em São José dos Campos, SP, e em Gravataí, RS, e na Argentina, onde mantém fábrica em Alvear, na província de Santa Fé.

Nissan busca ampliar vendas da Frontier em 30% em 2024

Ribeirão Preto, SP – A Nissan lançou mão de plano agressivo de descontos no Estado de São Paulo para sua picape Frontier durante a Agrishow, pelo período de dez dias além da duração da feira de agronegócios, realizada de 29 de abril a 3 de maio em Ribeirão Preto, SP. O plano é vender 250 unidades nos próximos cinco dias, totalizando quinhentas em quinze dias.

A versão de entrada, a Frontier S, está com a maior redução em termos porcentuais, de 27,5%, de R$ 248,1 mil para R$ 179,9 mil. O carro-chefe, com 60% das vendas do modelo, o Attack, tem abatimento de 24%, de R$ 275,5 mil para R$ 209,9 mil. E os de topo de linha, o PRO-4x e o Platinum, redução de 26%, de R$ 321,9 mil para R$ 239,9 mil.

As promoções, aliadas ao lançamento da garantia de seis anos, que desde outubro de 2023 dobrou seu prazo e tornou-se a mais extensa do mercado — que pratica, na média, cinco anos –, trazem otimismo para a empresa. A fatia da Frontier, que naquele momento era de 5,8%, encerrou o primeiro trimestre deste ano em 10,4% e, até o fim do ano, a projeção é a de que alcance 12%. Com isto o market share da Nissan deverá passar de 3,8% para 4%.

Foi o que afirmou Eduardo Bogasian, gerente nacional de vendas diretas da Nissan: “No ano passado vendemos média de setecentos Frontier por mês, avanço de 12% ante 2022. Para este ano a perspectiva é ampliar em 30% os emplacamentos da picape, que hoje já estão em 1 mil mensais, em média”.

Somente no primeiro trimestre as vendas da picape avançaram 42%. No portfólio da Nissan atualmente 60% das vendas são do SUV Kicks, fabricado em Resende, RJ, e 13% são da picape Frontier, que vem da Argentina.

Agrishow abre as portas com a expectativa de igualar os R$ 13 bilhões do ano passado

Ribeirão Preto, SP – Em meio a incertezas quanto às questões climáticas, como a seca intensa em importantes regiões produtoras, e aos preços das commodities, em queda, teve início a vigésima-nona edição da Agrishow, principal palco de lançamentos do setor de agronegócio na América Latina. De 29 de abril a 3 de maio a expectativa da organização é a de igualar a marca do ano passado, de R$ 13,3 bilhões em negócios, o que representou avanço de 18% ante 2022, cifra recorde.

No que depender da participação do público, que logo cedo se espalhava pelas dezenas de ruas no recinto do evento, mesmo debaixo do sol forte — os termômetros marcavam 30°C logo pela manhã –, esta projeção caminha para ser cumprida.   

Durante abertura realizada a autoridades, expositores e imprensa no domingo, 28, o vice-presidente e ministro do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou a importância do maior acesso a crédito para se adquirir tecnologia de ponta para o campo e, para tanto, falou que a LCD, Letra de Crédito de Desenvolvimento, “tornará o financiamento mais barato e promoverá a depreciação acelerada para renovar máquinas e equipamentos e ganhar produtividade”.

Projeto de lei que cria o mecanismo que visa a ampliar a captação de recursos financeiros do BNDES tramita no Congresso.

Alckmin lembrou que os juros estão diminuindo e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está trabalhando para abrir novos mercados para produtos brasileiros: “O desenvolvimento é o novo nome da paz. Precisamos de desenvolvimento, gerar emprego, renda e atrair investimento. É para isso que se faz a Agrishow. Para desenvolver novas tecnologias e fortalecer o setor produtivo, gerador de emprego e renda”.

Esta edição do evento conta com oitocentas marcas expositoras nacionais e internacionais, o que inclui cem participantes estreantes. Nos cinco dias de evento são esperados 195 mil visitantes de mais de cinquenta países.

Toyota e sindicato negociam futuro dos trabalhadores de Indaiatuba

São Paulo – Desde o anúncio do encerramento das atividades da Toyota em Indaiatuba, SP, programado para julho de 2026, empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região têm travado agenda intensa de negociações para alinhavar os benefícios oferecidos tanto aos trabalhadores que optarem por serem transferidos a Sorocaba, SP, como aos que decidirem sair da empresa. A falta de acordo já levou a uma greve de cinco dias na unidade em que é fabricado o Corolla.

Segundo o presidente do sindicato, Jair Santos, a montadora usou um fim de semana para desmobilizar a linha de partes de peças, que estava atravancando a produção do Corolla Cross e do Yaris na unidade de Sorocaba: “Eles contrataram empresa terceirizada que desceu de helicóptero na fábrica e arrancou a linha, em que cerca de cem trabalhadores operavam”.

A Toyota negou o uso de helicóptero, embora admita ter transferido ferramentais de uma unidade para a outra. A empresa justificou que não se tratou de ato para repreender o movimento de paralisação, mas que faz parte do processo de transição e que ela pode entender que determinada atividade faz mais sentido em uma fábrica do que em outra.

Segundo Santos foram transferidas a produção de longarinas para o Corolla Cross e o Corolla, 25 moldes de prensa para fabricar o piso do Corolla e do Yaris e uma peça da injetora que produz a frente do Corolla – esta, levada para a Argentina, em Zárate, onde é feita a picape Hilux.

Após audiência de conciliação no TRT inconclusiva os funcionários decidiram voltar ao trabalho. De 16 a 26 de abril, porém, a empresa concedeu a eles licença remunerada. E aos empregados de Sorocaba determinou, pelo mesmo período, folga com desconto no banco de horas.

Considerando que a produção diária de Indaiatuba é de 245 Corolla, ao longo dos dez dias úteis sem atividades na fábrica deixaram de ser produzidos 2 mil 450 veículos. Desde que foi anunciado o fechamento, por causa de paradas pontuais, esse número chega a 5 mil, estimou o sindicalista: “Ao que tudo indica a Toyota está acelerando processo de transferência. Até então o primeiro prazo era setembro de 2025”.

De fato a companhia afirmou que o início do processo será em abril do ano que vem, mas não antes disso, uma vez que a obra da nova estrutura da fábrica de Sorocaba ainda está na fase de terraplanagem.

Operários transferidos terão estabilidade até 2029

Diante da necessidade de alinhar os acordos para quem irá a Sorocaba e os que sairão da empresa sindicato e montadora têm se encontrado em série de reuniões. A próxima está agendada para 2 de maio. Um dos pontos levantados pelo sindicato é que o teto dos salários do chão de fábrica de Indaiatuba é de R$ 7 mil 470 e o de Sorocaba gira em torno de R$ 4,5 mil, equivalente a média da unidade que fechará as portas:

“Como não é permitida por lei a redução de salários precisamos garantir estabilidade desses profissionais que manterão seus vencimentos até 2030. Por ora a empresa concordou em estender até 2029”.

De qualquer forma, todos os 1 mil 470 trabalhadores dispõem de estabilidade até o encerramento da produção em Indaiatuba, em julho de 2026. A Toyota reforçou que seu plano é manter a mão de obra empregada em Sorocaba: “O principal objetivo da fabricante é levar todos os funcionários de Indaiatuba para esse novo momento de expansão. Para isto reforça que está comprometida com a manutenção de 100% dos empregos, com as condições salariais, com o período de estabilidade e com o auxílio transferência. A empresa reitera sua premissa de ser aberta ao diálogo e espera que ambas as partes cheguem a um acordo justo e realista.”

A empresa ressaltou também que as negociações ainda estão no início e que os acordos estão sendo construídos.

Benefícios discutidos para quem vai e para quem fica

O que está combinado, por ora, é que os profissionais que aceitarem a transferência receberão o equivalente a dois salários mais R$ 10 mil. Os metalúrgicos que se mudarem para Sorocaba terão ajuda extra de 2,4 vencimentos adicionais. E os que optarem por seguir residindo em Indaiatuba terão ônibus fretado para transportá-los. As duas cidades distam em torno de uma hora e meia.

O tópico que tem levado à maior divergência é a indenização dos que não seguirão na empresa. A oferta patronal para o PDV, plano de demissão voluntária, ainda em construção mas que já foi compartilhado pela companhia com seus funcionários, é de 35 adicionais mais um salário por ano trabalhado, o que poderá chegar a vinte, dependendo do tempo de casa.

A proposta é a mesma ofertada para os funcionários da unidade da Toyota em São Bernardo do Campo, SP, que, em novembro do ano passado, encerrou história de 61 anos, com a decisão da empresa de transferir a operação para Sorocaba e Porto Feliz, SP.

O sindicato, por sua vez, pleiteia o pagamento de oitenta vencimentos, além de 2,5 pagamentos por ano trabalhado, cartão cesta de benefícios por cinco anos e convênio médico por três anos extensivo aos familiares.

A companhia afirmou que segue em curso a negociação com a entidade sobre as condições de transferência da operação da planta de Indaiatuba para Sorocaba.

Banco Randon lança linha de crédito para compra do e-Sys

São Paulo – Com o objetivo de financiar a aquisição do e-Sys, sistema de tração auxiliar elétrico da Suspensys que pode ser aplicado tanto em semirreboques como em modelos de veículos pesados e de implementos agrícolas, o Banco Randon lançou linha de crédito de baixo carbono nos moldes do BNDES Finame Baixo Carbono.

De acordo com o Banco Randon o diferencial desta linha de crédito é que a instituição atuará diretamente na operação, facilitando taxas e oferecendo condições exclusivas para o financiamento do item. Os juros e prazos não foram divulgados.

O e-Sys opera na recuperação de energia gerada durante movimentos de descida e frenagem para momentos de necessidade de tração, como subidas e ultrapassagens. O módulo inteligente faz com que o motor passe a trabalhar como gerador, recuperando a energia cinética e armazenando-a em baterias que alimentarão o motor elétrico.

Segundo a Suspensys dependendo da aplicação, condição de carregamento e estrada percorrida a economia de combustível pode chegar a 25%.

Metalesp lança linha de semirreboques graneleiro e carga seca mais leve

São Paulo – A Metalesp apresentou uma nova linha de semirreboques graneleiros e carga seca, que na comparação com os modelos anteriores possui uma redução de até 400 quilos no peso final proporcionando maior capacidade de carga para os transportadores.

A nova linha Grantech é tratada como uma evolução dos equipamentos da Metalesp, que, segundo a empresa, oferecerá ao mercado um dos graneleiros mais leves do mercado. Os implementos serão vendidos em versões de com três e quatro eixos, bitrens, rodotrens e super bitrens.

Anfir elege Conselho de Administração para o próximo triênio

São Paulo – A Anfir, entidade que representa as fabricantes nacionais de implementos rodoviários, definiu o seu Conselho de Administração para o período 2024-2027 em assembleia geral ordinária. O cargo de presidente segue com José Carlos Sprícigo, que faz parte do novo conselho.

Ele é formado por José Carlos Vidoti, da Facchini, Rose Ghellery, da Fibrasil, Júnior Alves, da Guerra, Betina Borchardt, da HC HornBurg, David Costa, da Ibiporã, Leonardo Linshalm Kôhler, da Linshalm, Lauro Pastre Júnior, da Pastre, Sandro Trentin, da Randon, Leonardo Toigo Rossetti, da Rossetti, Vagner Gomes, da Sergomel, e Alcides Geraldes Braga, da Truckvan.

A entidade também conta com um novo Conselho Fiscal, formado por Luís Vicentim, da EGSA, Kimio Mori, da Manos, Celso Wegener, da Palmeira. Pedro Lahma Braz, da São Pedro, é o suplente.