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Ribeirão Preto, SP – A Volkswagen Caminhões e Ônibus anunciou, durante a 29ª Agrishow, realizada em Ribeirão Preto de 29 de abril a 3 de maio, a venda de 1,3 mil cavalos mecânicos para a LM Mobilidade, empresa de locação e gestão de frotas controlada pela Volkswagen Financial Services Brasil.

O lote, composto por 1 mil Meteor e 300 Constellation equipados com motor 13 litros, tem foco no agronegócio. “Foi o maior negócio da história da Volkswagen no segmento de extrapesados”, disse Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Pioneira na oferta de locação de veículos direto da montadora desde agosto de 2022, quando anunciou a criação da VW Truck Rental e ofereceu, na fase piloto, cem caminhões, a montadora objetiva encerrar este ano com 4 mil ativos locados. A perspectiva, de acordo com Alouche, é encerrar o ano com incremento de 25% a 30% – considerando que os 1,3 mil veículos comercializados à LM sejam alugados em 2024 e que, de acordo com o executivo, deverá ocorrer até agosto ou setembro, a projeção já será alcançada.

O objetivo é obter participação de mercado de 20% no médio prazo dentre os extrapesados, que era de 9,5% e passou para 11% no ano passado e cuja meta para 2024 é chegar a 15%.

E o aluguel por assinatura é ferramenta para ampliar essa fatia e também opção que ganha espaço na arraigada cultura da propriedade e em meio a cenário de incertezas quanto ao andamento do agronegócio este ano, abalado por seca severa e preço de commodities em queda, e com juros menores mas ainda em patamar elevado:

“Embora o agronegócio tenha começado o ano diferente, ele continuará sendo impulsionado pela safra 2024/2025, que poderá novamente bater recorde. Temos visto também um crescimento maior que o esperado na construção civil e a projeção do FMI para o nosso PIB foi revisada, para alta de 2,2%. Além disso, estamos confiantes de que até o fim do segundo trimestre teremos novidades sobre o programa de renovação da frota”.

Rodrigo Capuruço, CEO da Volkswagen Financial Services destacou que existem atualmente 52 mil veículos locados, equivalente a 1,6% da frota de veículos de 3,3 milhões de unidades. “Cinco anos atrás víamos que a locação era incipiente e, hoje, ela nos surpreende. O cliente tem mais segurança para alugar em meio ao contexto econômico, pois seu risco é menor, assim como seu custo.”

Durante a Agrishow e ao longo do mês de maio os planos para cavalos mecânicos de 13 litros terão desconto de 20% a 40% no contrato de manutenção e três anos de garantia, conforme Alouche. Ele estimou que em torno de 20% das intenções de compra, da ordem de milhares de unidades, deverão se consolidar em vendas na própria feira. Para locação essa taxa de conversão vai de 30% a 40%.

Ribeirão Preto, SP – Em fevereiro a Ford avisou que estava negociando trezentas unidades da E-Transit na versão furgão, mas, àquela altura, não podia abrir o nome do comprador. Pois durante a Agrishow, em Ribeirão Preto, SP, o primeiro cliente do veículo utilitário a bateria importado da Europa foi dito: Mercado Livre.

De acordo com Guillermo Lastra, diretor de veículos comerciais da Ford América do Sul, as cem primeiras unidades do modelo adquirido pela companhia, o L3H3, com 12,4 m³, já foram entregues e estão rodando, prioritariamente, em São Paulo.

A companhia está otimista diante da expectativa de que seja encomendado novo lote com a mesma quantidade de furgões, ou seja, mais trezentas unidades, até o fim do ano, uma vez que a proposta do Mercado Livre é adquirir 2 mil veículos a a bateria para realizar suas entregas urbanas.

“Temos outros 25 veículos em testes, que duram de trinta a sessenta dias, em empresas como PepsiCo, DHL, FedEx, Coca-Cola Femsa, Três Corações e Transportadora Murici, que presta serviços para o Mercado Livre, Nossa perspectiva é que, em breve, possamos anunciar outros contratos de aquisição dos furgões”.

Segundo Antonio Baltar, diretor de operações comerciais, marketing e serviços da Ford América do Sul, as projeções de vendas para a Transit e a E-Transit são crescentes, uma vez que a demanda por veículos comerciais avança de 50% a 60% todos os anos.

A E-Transit também está disponível na versão chassi-cabine e os valores, tanto para esta versão como no furgão, partem de R$ 542 mil.

Ribeirão Preto, SP – A Ford espera que a 29ª edição da Agrishow, que vai de 29 de abril a 3 de maio, renda à marca R$ 150 milhões em negócios. A projeção é ampliar as cifras em 60%, assim como o número de picapes, ao passar das trezentas de 2023 para quinhentas este ano, dentre Ranger, Maverick e F-150.

Sem apostar em descontos para atrair o cliente do agronegócio e o frotista a empresa lançou mão de pista de provas com morro de terra de 8,5 metros. Quem opta por fazer test drive ganha um voucher de R$ 150 para utilizar na loja da companhia.

“Muita gente questiona: por que um é mais caro que o outro? Por que a Ranger custa mais que a Hilux? Porque é um outro produto. Não temos redução de preços na feira”, disse Antonio Baltar, diretor de operações comerciais, marketing e serviços da Ford América do Sul. “O que nos propomos é reduzir o prazo de entrega das picapes, que normalmente demanda sessenta dias, para trinta a 45 aos que comprarem na feira. O plano é alcançar a pronta entrega.”

Segundo Baltar as vendas diretas, que normalmente respondem por 50%, atualmente ocupam porcentual de 70%. No primeiro trimestre foram comercializados 8,3 mil veículos, 45% mais do que no mesmo período do ano passado, puxado pela demanda por picapes.

Embora versão da Ranger de entrada, a XL, custe a partir de R$ 199 mil, o tíquete médio, de acordo com o executivo, é de R$ 300 mil, o que faz com que a Ford ocupe participação de 22% neste segmento. Em picapes em geral a fatia é de 19%.