ArcelorMittal investe R$ 10 milhões em novo Centro de Distribuição em Guarulhos

São Paulo – A fabricante de aço ArcelorMittal inaugurou o seu Centro de Distribuição em Guarulhos, SP, que recebeu investimento de R$ 10 milhões. A nova estrutura foi construída em local estratégico, segundo a companhia, e facilitará o processo de transporte e entrega de produtos para os clientes, principalmente os instalados na Grande São Paulo.

A intenção da companhia é agilizar o atendimento dos mais de 7 mil clientes que possui na região, principalmente de setores como construção civil, automotivo e industrial. O novo centro possui 12 mil m² de área construída e armazenará vergalhões, arames, fios, inox, telhas. 

Fiat lança Titano conceito em parceria com a New Holland

São Paulo – Partindo da premissa de que a Fiat lidera o segmento de picapes e que a New Holland Agriculture é a marca mais vendida quando o assunto são colheitadeiras, com fatia de 35% do mercado, a montadora propôs à fabricante de máquinas agrícolas uma junção das empresas para criar, junto à Mopar, marca de peças e acessórios da Stellantis, um carro conceito baseado na recém-lançada Titano e incorporando a identidade visual da New Holland, a começar pela cor, azul.

Os bancos da Titano New Holland também levam a cor azul e bordados com o logo da fabricante de máquinas. As rodas 18” são pintadas de preto com faixa amarela e acessórios como arcos nos para-lamas, capota marítima, carregador sem fio, engate de reboque de 3,5 toneladas, extensor e protetor de caçamba, para-choque e santantônio são escurecidos.

O veículo traz também suspensão elevada e pneus fora-de-estrada, e a Fiat ressalta que a maior parte destes acessórios é vendida pela Mopar para a Titano. Segundo Pedro Silva, gerente de produto da Fiat, o processo de idealização da parceria partiu da ideia de identificar o território da Titano e qual seria eventualmente uma linha de vestuário para a picape:

“Começamos a pensar em marcas que teriam aderência e que naquele momento não parecia uma ideia trivial. E por mais de um ano essa parceria foi lapidada. Esperamos que a Titano New Holland abranja muito mais do que condições comerciais, esperamos ter eventos de experiência, troca de bases de clientes e ações de comunicação.”

O modelo exclusivo servirá para aguçar a curiosidade e o desejo de potenciais clientes, além de divulgar as marcas. Ele não será comercializado em um primeiro momento e servirá como objeto de pesquisa de mercado. Além de ser itinerante por diferentes feiras agrícolas pelo País a parceria será exposta em campanhas publicitárias e ativações com consumidores.  

“Acreditamos muito nesta parceria porque o agro hoje representa um quarto do PIB e as duas empresas possuem perfil similar de clientes, tradicional e conservador. Cada uma das marcas tentará se aproveitar do conhecimento da outra e crescer, criar oportunidade de negócios juntas.”

De acordo com Pedro Silva “esta não é, ainda, uma parceria de produto comercializável, mas é algo que um dia poderá acontecer”.

Carro conceito, parceria da Fiat com a New Holland Agriculture, com cor e logo da fabricante de máquinas, é exposta na Agrishow e será também em outros eventos do agronegócio. Foto: Divulgação.

Descontos para a picape durante a Agrishow chegam a 14%

Durante a Agrishow, realizada de 29 de abril a 3 de maio em Ribeirão Preto, SP, a picape Titano na versão Endurance, que custa R$ 219 mil 990, será vendida por R$ 189 mil 190. A Volcano, de R$ 239 mil 999 por R$ 206 mil 390. E a Ranch de R$ 259 mil 990 por R$ 223 mil 590. A garantia dos veículos é de cinco anos. As condições são extensivas a clientes New Holland.

A Fiat apresentou também seu plano fazendeiro, em que oferece a possibilidade de pagamento de parcelas dos veículos conforme a colheita e, consequentemente, a entrada de receita. Strada, Toro e Titano – disponível para test drive pela primeira vez em uma feira de agronegócio – estão sendo vendidas com entrada a partir de 20%, parcelas flexíveis e intermediárias a partir de R$ 99 e sazonais bimestrais, trimestrais, semestrais ou anuais, personalizadas conforme a necessidade.   

Silva ressaltou que o segmento de picapes nos últimos dez anos foi o que mais cresceu depois dos SUVs. Segundo ele em 2014 respondia por 13% do mercado e, no ano passado, por 18%.

Ram aposta no público agro para crescer e estende versão para Rampage Laramie

Ribeirão Preto, SP — Animada com o interesse do cliente do agronegócio por seus produtos a Ram aproveitou a Agrishow, que ocorre de 29 de abril a 3 de maio em Ribeirão Preto, SP, para apresentar a opção de acabamento Night Edition, com visual escurecido e esportivo, para a Rampage Laramie, que caiu no gosto deste público. Além disso oferece desconto de 15% para a venda direta no Estado de São Paulo, condição válida por quinze dias, até o fim de semana do dia 12.

Juliano Machado, vice-presidente da Ram para a América do Sul, afirmou que 70% das vendas são feitas pelo modo direto e que 60% dos veículos são financiados. Com o abatimento uma das versões mais caras da Rampage, apresentada durante a feira, a Laramie Night Edition, de R$ 277 mil 990 será oferecida por R$ 250 mil. Pelo Banco Stellantis a taxa subsidiada para a ocasião é de 0,59%.

“Não consigo estimar um número para as vendas durante o evento, mas logo no primeiro dia foi estipulada meta de trinta veículos, de todo o nosso portfólio, e fechamos cinquenta vendas, sendo 25% de modelos importados e 75% nacionais”, afirmou Machado. “Não sei se chegaremos a quinhentas unidades, assim espero, com pelo menos a metade deste número na feira, mas a estimativa é muito boa, principalmente no cenário de queda de juros. Muitas vezes o produtor rural não compra um trator novo mas troca de carro.”

Vítor Bohnenberger, especialista de marketing de produto da marca na América do Sul, lembrou que em 2020 foi lançado o acabamento que tirou os cromados típicos da versão e manteve a cor da carroceria para a picape Ram 2500 Laramie. De lá para cá, foi aplicado também na 3500 Laramie, Classic Laramie e 1500 Limited: “Hoje as versões Night Edition representam 40% das vendas das importadas. Por isso vimos a oportunidade de lançá-la também na Rampage.”

Com garantia de três anos a Rampage Laramie Night Edition é vendida exclusivamente com motor Hurricane 4, lançado em meados do ano passado para o modelo, 2.0 turbo gasolina com 272 cv e 400 Nm de torque com transmissão automática de nove velocidades e tração 4×4 auto.

Rampage Laramie Night Edition vem com bancos revestidos em couro preto, assim como os painéis de porta e de instrumentos. Foto: Divulgação

Rampage alcança outro perfil de público da marca e amplia presença

As vendas da Ram cresceram 206% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com Machado, o que levou sua participação de mercado, considerando automóveis e comerciais leves, a 1,5%, “uma fatia importante considerando que nossos produtos partem de R$ 250 mil”.

Embora tenha sido lançada em junho de 2023, quando começou a ser fabricada em Goiana, PE, a Rampage começou a vender mais no fim de setembro e, desde então, foram emplacadas em torno de 15 mil unidades, de acordo com o executivo: “Tivemos uma mudança grande na Ram com essa picape, que chegou para entrar em mercados em que antes a marca não entrava, como as grandes cidades, que não são o habitat natural das picapes da marca”.

Ele também contou que 62% das vendas da Ram são realizadas fora das grandes capitais. Daí a importância de participar da Agrishow: “O dinheiro do Brasil só passa pela Avenida Faria Lima, em São Paulo, mas está fora das grandes capitais”.

Segundo Machado o rol dos clientes dos produtos Ram — até então majoritariamente homens, 99% do total, sendo 61% com filhos e 76% amantes de música sertaneja –, foi ampliado com a picape brasileira: “A Rampage rejuvenesceu a marca, com ela passamos a atingir público mais jovem, agora 54% dos clientes possuem de 30 a 44 anos e 45% preferem ir a eventos com a família”.

Há quatro anos a Ram tinha quarenta concessionários no País e hoje são 126 lojas em todos os estados: “Esta rede deve crescer mais uns quinze pontos até o fim do ano. A ideia é fechar 2024 com 140 unidades de vendas e pós-vendas”.

Três delas são Ram House, espaços luxuosos de convivência dedicados a clientes e futuros clientes, onde eles podem degustar vinho, comer churrasco e assistir a uma palestra e que praticamente funcionam vinte e quatro horas. Uma está em São Paulo, outra em Barueri, SP, e, a terceira, em Goiânia, GO, que o executivo chama de Dallas brasileira. A quarta será aberta no fim de maio em Florianópolis, SC, cidade em que grande parte das pessoas do agro do Centro Oeste possui casa de praia.

Projetos de baterias e reciclagem com recursos do Mover são aprovados pelo Senai e Embrapii

São Paulo – Três projetos que somam R$ 110,9 milhões em recursos foram aprovados em um edital do Senai, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, e da Embrapii, Empresa Brasileira de Inovação Industrial. A chamada recebeu nove propostas, segundo os órgãos, e as empresas participantes investiram mais R$ 15 milhões como contrapartida.

Os projetos são todos em conjunto, com uma empresa proponente e as demais participantes do projeto, sistemistas e fornecedores da cadeia de mobilidade. A primeira é um protótipo nacional de bateria de lítio de baixa tensão para eletrificação veicular, proposta pela Moura e com Stellantis, Horse, Iochpe-Maxion como parceiras e as startups Voltbras Eletropostos e Hit Tecnologia. A ideia é construir uma linha de montagem nacional de bateria de lítio para veículos híbridos e híbridos flex e uma plataforma que, por meio de inteligência artificial, monitore e gerencie essas baterias para desempenho seguro e eficiente.

Outra proposta, da Stellantis, com Volkswagen, General Motors, WEG, Marcopolo, Moura, Petrobras, CBA, Tupy, Mosaic Fertilizantes, Equatorial Sistemas, Novelis, Cecil, Elo Componentes Eletroquímicos, CNH Industrial, New Power, MowiClen, GET, SkyDrones, On Charge, SMS Produtos Elétricos, TEIU, C3A, Arkema e as startups EiON, Voltpine e Energy Source também envolve baterias, mas para o desenvolvimento de células cilíndricas e prismáticas de íons-lítio para promover cadeia nacional de valor em torno de tecnologias do produto.

A terceira proposta trata da cadeia circular de autopeças plásticas e têxteis. Proposta pela Stellantis tem na aliança a Volkswagen Caminhões e Ônibus, Interni Sistemas Automotivos, Fibra-Tech Reciclagem Técnica e as startups Global Suprimentos Industriais e Serviços e a Sci4fiber. O objetivo é reaproveitar materiais poliméricos seja pelo reuso direto ou sua reciclagem, podendo ser aplicado na logística reversa em circuito fechado ou em outros setores.

Volvo desenvolve caminhão autônomo FMX em parceria com TMA

Ribeirão Preto, SP – A Volvo anunciou durante a Agrishow, realizada de 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto, SP, o desenvolvimento do caminhão autônomo FMX em parceria com a TMA, fabricante de implementos agrícolas. Batizado como TMA Stark o veículo substitui o autônomo VMX lançado em 2017 e que teve um lote único de dez unidades vendidas.

O FMX 380 8×4 é um caminhão para transbordo de cana-de-açúcar sem o pisoteio dos brotos e com nível 2 de automação, em que o operador não precisa direcionar ou acelerar o veículo. Segundo o diretor executivo da Volvo Caminhões Alcides Cavalcanti a expectativa é a de que sejam vendidos de duzentos a trezentos TMA Stark por ano – exatamente sua capacidade de produção – a comercialização ficará a cargo da TMA.

“Ampliamos a bitola de 2m40 para 3m00 devido ao maior espaçamento na área plantada e a TMA instalará GPS para garantir que o veículo não pisoteie a cana. Não fizemos essa atualização antes para ampliar o volume de vendas do modelo autônomo porque desde 2018 estávamos focados em investir no desenvolvimento do Euro 6.”

Quanto à manutenção do nível de automação o executivo apontou que no Brasil não há legislação que permita a circulação desses veículos em vias urbanas “e por isto não conseguimos avançar tanto”.

O valor do investimento, partilhado meio a meio por TMA e Volvo, não foi divulgado, assim como o preço do veículo. A implementadora disse apenas que “ele é um pouco mais caro do que o transbordo com trator, ao passo que a economia de combustível e a velocidade da operação no campo compensam a diferença”.

Segundo a TMA grandes grupos sucroalcooleiros já estão cotando o produto.

Volvo lança pacote para caminhão dedicado ao agro

Ribeirão Preto, SP – Em torno de 60% das vendas da Volvo estão ligadas ao agronegócio brasileiro. Daí esperar comercializar centenas de veículos durante a Agrishow. Para o evento lançou pacote para o FH 6×4 dedicado ao setor XC ou Cross Country.

De acordo com o diretor executivo da Volvo Caminhões, Alcides Cavalcanti, apesar da produção de grãos neste início de ano estar atípica por causa das questões climáticas e da queda do preço das commodities, a perspectiva é positiva a partir da colheita de milho. Os valores praticados pelo etanol e açúcar, em sua avaliação, também perfazem bom momento ao segmento sucroalcooleiro.

O diretor executivo ressaltou que a representatividade dos veículos vocacionais é crescente e que as vendas expandiram 18% no primeiro trimestre, tendo avançado 1 ponto porcentual nos comparativos do mesmo período nos últimos dois anos. No geral a Volvo ocupa fatia de 23% do mercado de caminhões acima de 16 toneladas e tem no FH seu modelo mais vendido e bastante adotado pelo agronegócio.

De acordo com o gerente de engenharia de vendas da Volvo Caminhões Jeseniel Valério o pacote Cross Country custa R$ 30 mil: “Trata-se de solução que torna o FH mais capaz de ser usado no agro, com itens que propiciam mais robustez. O XC tem especificações exclusivas dedicadas às operações em rotas compostas por 70% de trechos rodoviários e 30% de vias rurais”.

Venda de caminhões recua na Europa, mas o mercado de vans e ônibus cresce

São Paulo – As vendas de caminhões na Europa recuaram 4% no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2023, de acordo com dados divulgados pela Acea, entidade que representa o mercado local. De janeiro a março foram vendidas 85,3 mil unidades e a retração é reflexo da queda de 5,4% na venda de pesados. O desempenho dos médios ajudou o mercado a não cair mais, com alta de 5% no período.

Dentre os principais mercados Alemanha e França registraram queda de 2,2% e 0,3%, respectivamente, na venda de caminhões. Espanha e Itália contrariaram a tendência de queda na região, segundo a Acea, com incremento de 15,7% e 6,6%.

O mercado de vans vive momento melhor na Europa, com alta de 12,6% sobre o primeiro trimestre de 2023, com 400 mil unidades comercializadas. Todos os principais mercados cresceram no trimestre: Itália 19,4%, Alemanha 12,7%, Espanha 10,9% e França 8,7%.

A venda de ônibus apresentou o maior crescimento dentre os veículos comerciais, com expansão de 23,3% com relação ao período de janeiro a março do ano passado, somando 9,6 mil unidades. Na Alemanha a demanda avançou 20%, na Itália 18,3% e na Espanha 7,6%. A França registrou queda acentuada de 16,8%.

99 e Zletric avançam com eletropostos na cidade de São Paulo

São Paulo – A 99, empresa de mobilidade urbana, e a Zletric, que opera no segmento de eletropostos, expandirão o ponto de recarga instalado no Parque Trianon, em São Paulo, na região da avenida Paulista, após o sucesso e a alta demanda registrados. O local possui um ponto de recarga que será substituído por duas unidades de carga contínua com potência de 60 kWh.

Pedro Schaan, CEO da Zletric, disse que a adesão dos motoristas ao eletroposto surpreendeu: “Inauguramos em setembro do ano passado e em janeiro de 2024 contabilizamos cinco vezes mais usuários do que tínhamos previsto. Conversamos com a 99 e resolvemos antecipar a ampliação e a instalação de um novo eletroposto voltado para este público”.

A parceria das duas empresas também prevê a instalação de um eletroposto rápido, de carga contínua, de 60 kWh, no posto de combustível Bangkok, na avenida Eusébio Matoso, também em São Paulo.

Para Mauro Correia, da HPE, mercado poderá crescer 10%

São Paulo – Mauro Correia, CEO da HPE Automotores, acredita que o mercado brasileiro de veículos crescerá acima do projetado pela Anfavea no fim do ano passado, 6,1% para 2 milhões 450 mil veículos. Na sua opinião, em entrevista exclusiva à Agência AutoData, a alta poderá chegar a 10% sobre 2023, para 2 milhões 530 mil unidades:

“Trabalhamos com os números da consultoria Bright, que projeta um mercado 10% maior do que o do ano passado. Olhando só para elétricos e híbridos a expectativa é ainda maior”.

Ele lembrou do desempenho das vendas de janeiro a março, com alta de 10,7% sobre igual período do ano passado e 483,3 mil veículos comercializados. O comportamento do mercado no primeiro trimestre chamou a atenção de Correia e, também, de outras montadoras de alto volume que operam no País. A redução na taxa de juros e uma melhora no cenário de crédito têm ajudado a elevar a demanda. 

A Mitsubishi cresceu 22% no primeiro trimestre, com 4,7 mil unidades vendidas, competindo apenas no segmento de SUVs e picapes, com preço inicial de R$ 160 mil. Segundo Correia a marca tem crescido bastante com alguns produtos e a meta é vender cerca de 22 mil até dezembro, alcançando crescimento de 18% a 21%.

A bola da vez para puxar o crescimento da marca é o Eclipse Cross, posicionado em um dos segmentos que mais cresce por aqui, o de SUVs médios: “Estamos vendendo mais de setecentas unidades do Eclipse Cross por mês, o dobro do volume de emplacamento de março do ano passado”.

Não é um sonho distante chegar a 1 mil vendas deste modelo por mês, avaliou o CEO.

O avanço nas vendas foi puxado por um reposicionamento de preço do veículo, que ficou até R$ 30 mil mais barato, posicionado em uma faixa de preço de R$ 169 mil 900 a R$ 219 mil 990 na versão topo de linha, com tração 4×4 integral, um diferencial do SUV, de acordo com Correia, que também ressaltou a suspensão usada, a mesma do Lancer Evo, famoso esportivo da Mitsubishi. 

Seu motor é o 1.5 turbo movido a gasolina de 165 cv de potência, acoplado a câmbio CVT que simula oito marchas. Durante 140 quilômetros rodados em São Paulo apresentou consumo de 9,5 km/l. 

O modelo concorre diretamente com Jeep Compass, Caoa Chery Tiggo 7, Volkswagen Tiguan, dentre diversos outros modelos, até de outros segmentos mas que estão em faixa de preço semelhante, pois o brasileiro não olha apenas para um segmento quando pensa em comprar um carro, disse Correia. 

Com relação ao segmento das picapes grandes, no qual está a L200 Triton Sport, o CEO disse que as vendas são mais estáveis ano a ano e não costumam ficar no mesmo patamar, com as picapes mais urbanas crescendo mais. Mesmo assim está satisfeito com o seu desempenho no mercado, que somou 2,5 mil unidades vendidas no primeiro trimestre.

HPE prepara Catalão para produzir primeiro veículo do novo ciclo de investimento ainda em 2024

São Paulo – A fábrica da HPE Automotores em Catalão, GO, já passa por mudanças decorrentes do investimento de R$ 4 bilhões anunciado no começo do mês, até 2032. Segundo o CEO Mauro Correia adquações e modernizações estão sendo promovidas para que o primeiro de três novos produtos Mitsubishi programados para o ciclo saia das linhas de montagem ainda este ano.

Correia ainda mantém segredo com relação a este primeiro veículo. Sobre o segundo, porém, adiantou que será um híbrido plug-in com apresentação programada para o segundo trimestre de 2025. A engenharia local começa a trabalhar, em conjunto com a matriz, no Japão, na nacionalização da tecnologia.

O terceiro ainda não foi aprovado pela matriz, mas o CEO espera uma resposta positiva até julho, quando deverá iniciar o processo de desenvolvimento. Será um híbrido flex.

Mauro Correia. Foto: Bruna Nishihata.

“Estamos em fase de formatação e estudando como desenvolver o projeto no Brasil. Nos próximos dois meses receberemos engenheiros da matriz e definiremos juntos como será o formato e a produção local destes novos motor e veículo”.

As exportações a partir de Catalão também começarão ainda em 2024. Correia estima para setembro: a intenção é transformar a unidade em um polo exportador, começando pela América do Sul e avançando para América Latina em um segundo momento.

Também ainda é segredo qual o primeiro país de destino e qual será o modelo exportado, a picape L200 Triton Sport ou o SUV Eclipse Cross: “Anunciaremos em breve qual será o nosso primeiro mercado de exportação, que é um país importante para os nossos negócios”.

A operação servirá para gerar a experiência para avançar para outros países, afirmou o executivo, pois essa será a primeira vez que a HPE Automotores terá exportação a partir de sua unidade instalada no País. Segundo Correia os planos são ambiciosos: ele disse que é possível competir nesses mercados com a produção nacional, sendo tão competitivo quanto os veículos produzidos em outras fábricas da Mitsubishi e vendidos nos países próximos ao Brasil.