Mercado argentino de veículos acumula queda de 24% nas vendas

São Paulo – O mercado argentino de veículos acumulou queda de 24,4% de janeiro a abril na comparação com igual período do ano passado. Os dados divulgados pela Acara, entidade que representa o varejo local, apontaram para 117,5 mil emplacamentos no primeiro quadrimestre.

Os automóveis registraram recuo de 22,6%, os comerciais de 27,3% e os pesados de 26,1%.

No acumulado de janeiro a abril os veículos produzidos no Brasil ganharam espaço na Argentina, com 29% de participação contra 28% em igual período do ano passado. Os modelos nacionais perderam espaço, caindo de 64% em 2023 para 62% em 2024.

Em abril as vendas somaram 32,7 mil unidades, volume 5,9% menor do que o registrado em abril do ano passado, mas 26,7% maior do que o em março. A expansão na comparação mês a mês é reflexo de promoções e descontos oferecidos pelos concessionários para reativar a demanda e o interesse dos clientes, de acordo com site Motor1 Argentina.

A primeira posição do ranking por marca até abril ficou com a Toyota, que vendeu 22,9 mil unidades. Em segundo lugar ficou a Volkswagen com 16 mil, seguida pela Fiat com 15,8 mil.

O modelo mais vendido na Argentina no ano é o Fiat Cronos, 11,8 mil unidades. Em segundo lugar ficou o Peugeot 208 com 9,9 mil, seguido pela picape Toyota Hilux, 7,1 mil.

Ford Fund muda de nome para Ford Philanthropy

São Paulo – O braço filantrópico da Ford, o Ford Fund, mudou de nome e agora se chama Ford Philanthropy. A empresa criou este braço em 1949 e já doou US$ 2,3 bilhões em contribuições filantrópicas. Em 2023 as doações somaram US$ 73,7 milhões, ajudando 3,5 milhões de pessoas, segundo comunicado divulgado pela Ford.

Apesar da mudança de nome, que traz uma perspectiva mais moderna, a missão do Ford Philanthropy segue a mesma do Ford Fund, que é “tornar o mundo um lugar melhor para as pessoas”.

Volkswagen Polo consolida liderança no mercado brasileiro

São Paulo – Líder em março, em abril e no fechamento do primeiro quadrimestre o Volkswagen Polo abriu vantagem sobre a Fiat Strada, segundo veículo leve mais vendido, e consolidou a primeira posição no mercado brasileiro. No mês passado foram quase 1 mil unidades de distância da picape. No quadrimestre, cerca de 1,6 mil.

Não quer dizer, porém, que o primeiro posto esteja garantido. Mas o Polo parece ter caído no gosto do consumidor. Suas vendas aceleraram desde o lançamento da versão de entrada, Track, que chegou ao mercado para substituir o Gol. O portfólio foi ampliado no mês passado com o Polo Robust, versão dedicada apenas a vendas diretas.

O Top 10 foi novamente dominado pelos hatches compactos, donos de cinco dos dez primeiros postos do mercado. Dos cinco mais vendidos quatro foram hatches.

O SUV mais vendido do mês também foi Volkswagen: o T-Crosso ocupou a sétima posição no geral. A marca ainda ocupou o Top 10 com a picape Saveiro, décimo modelo mais vendido em abril.

Veja o ranking:

Vendas financiadas turbinam os emplacamentos de veículos em abril

São Paulo – As vendas de veículos cresceram 37,5% em abril, para 220,8 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, puxadas pela melhora no ambiente de financiamentos, segundo o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior. Comparadas com as de março, que teve dois dias úteis a menos, a alta foi de 17,6%.

O desempenho do mês foi positivo tanto no segmento de leves como no de pesados e puxou para cima o crescimento do acumulado do ano, agora em 16,3% sobre o primeiro quadrimestre de 2023, somando 735,3 mil unidades.

“Começamos 2024 confiantes em um crescimento sustentado e este primeiro quadrimestre confirma nossa expectativa”, afirmou Andreta, em nota. “O momento mais favorável ao crédito e os juros mais contidos continuam tracionando o setor, especialmente o mercado de automóveis e comerciais leves”.

As vendas de veículos leves somaram 208,1 mil unidades em abril, alta de 37,2% sobre o mesmo mês do ano passado e de 18,2% com relação a março. No acumulado do ano foram licenciados 691,4 mil automóveis e comerciais leves, avanço de 17,5%.

O mercado de caminhões reverteu a queda do trimestre e fechou o acumulado do ano com 5% de alta sobre janeiro a abril de 2023, somando 36,4 mil unidades. Em abril foram comercializadas 10,6 mil unidades, avanço de 44,8% sobre o mesmo mês de 2023 e de 8,9% sobre março.

As vendas de ônibus fecharam o acumulado em queda de 17,1%, com 7,5 mil unidades. No mês passado houve crescimento de 30,7% na comparação anual, com 2 mil unidades, e de 6,7% comparado com março. Nada que preocupe o presidente da Fenabrave:

“As adesões a programas como o Caminho da Escola estão em ritmo ainda lento, mas há tendência de melhora para o restante do ano, especialmente se tivermos um cenário de crédito um pouco menos restritivo para as vendas de ônibus”.

Itatiaia é a fábrica com a melhor qualidade de produção da JLR no mundo

Itatiaia, RJ – Única fabricante com operação no Brasil que ainda não anunciou investimentos nesta nova fase da indústria automotiva, que está sendo impulsionada pelo programa Mover, a JLR mantém em Itatiaia, RJ, sua primeira fábrica fora da Inglaterra e da Europa. Esta unidade pioneira do grupo de origem britânica, que reúne as marcas Jaguar e Land Rover, traz para o País toda a excelência na montagem de veículos, que são referência global em qualidade.

Inaugurada em junho de 2016 por meio do investimento de R$ 750 milhões motivado pelo Inovar-Auto, que sobretaxou os modelos importados em 30 pontos porcentuais extras de IPI, a unidade pouco evoluiu em termos de produtividade nestes oito anos. Monta dois modelos a partir de kits importados do Reino Unido, o Evoque e o Discovery Sport, à época da inauguração os modelos mais procurados pelo consumidor premium no País.

A expectativa é que, por enquanto, não sejam anunciados investimentos da JLR no País. Uma das razões é que a próxima geração do Evoque será elétrica e fabricada exclusivamente no Reino Unido ou na Espanha na plataforma EMA, electrified modular architecture. No Brasil, a JLR utiliza a PTA, premium transverse architecture.

Linha de montagem final unindo a carroçaria e o chassi dos Evoque e Discovery Sport

João Oliveira, presidente da JLR, afirmou que estuda-se a possibilidade de produzir, dentro de três anos, modelos 100% elétricos em Itatiaia não apenas para o mercado local mas para tornar o Brasil uma base exportadora para a região.

Desta forma, neste momento, o plano tem como foco manter o volume de  produção atual e evoluir na excelência dos modelos feitos aqui. O Brasil é o único país a oferecer para seus dois modelos nacionais a motorização flex com bateria de 48V ou a tecnologia híbrida flex leve, no portfólio global da JLR.

JLR trabalhar com 10% da capacidade instalada em Itatiaia

Conhecendo a fábrica por dentro nota-se que há muito espaço a ser ocupado. Para tornar esta unidade uma fabricante de veículos elétricos apenas o equipamento necessário para a eletrificação da propulsão deveria ser adicionado. As linhas são modulares e receberiam apenas as carrocerias da nova plataforma. Todo o resto já está operando com equipamentos de última geração e o melhor padrão de qualidade do universo produtivo da JLR.

É verdade que a capacidade inicialmente instalada de 24 mil unidades/ano nunca foi atingida. Atualmente são montadas pouco mais de 10% dessa capacidade, ou 2,5 mil unidades em doze meses, uma média variável de 8 a 32 unidades/dia, dependendo do ritmo dos pedidos no mercado interno.

JLR no Brasil tem o melhor índice de qualidade de montagem do grupo no mundo

São 250 funcionários somente na linha de montagem, que atua em um turno de oito horas diárias, de segunda a quinta-feira. No total a JLR possui 450 funcionários no Brasil, distribuídos na unidade produtiva e na área administrativa.

A fábrica de Itatiaia tem 60 mil m2 construídos em um terreno de mais de 1 milhão de m2. Ou seja: há muito espaço dentro e fora da unidade para ser explorado.

No prédio central, além da linha de montagem final, encontra-se a área de logística e de pré-montagem de alguns itens. No total 1,8 mil itens são manuseados diariamente e grande parte é conduzida por carrinhos autônomos até a linha de montagem final. O índice de nacionalização dos veículos JLR montados no Brasil é de 16%.

Montagem de itens complexos como o sistema híbrido leve e a suspensão são realizados no Brasil

A Plastic Ominion é um dos fornecedores nacionais. A empresa finaliza na área de logística a montagem dos para-choques, instalando os sensores e câmaras para o sistema ACC, active cruise control. Outro fornecedor que opera na fábrica é a Pirelli, que monta rodas e pneus e ainda faz o balanceamento no galpão principal.

A unidade da Pilkington em Caçapava, SP, a 150 quilômetros da fábrica da JLR, entrega os vidros dos dois modelos, numa operação delicada e que requer bastante cuidado no manuseio.

Bancos já ficam colocados ao lado da linha final de montagem

O fornecedor de bancos é a Adient, que entrega os dianteiros e o conjunto que forma os assentos traseiros numa área próxima da linha de montagem final. A Faurecia fornece o sistema de exaustão já montado. O último item nacionalizado é a bateria, fornecida pela Moura.

Toda a programação dos itens que serão dispostos ao longo da linha de montagem final, incluindo o motor, as peças que formam a suspensão, que é conformada ao lado do chassis, é realizada seis horas antes do início da montagem.

Há muita atenção aos pormenores e o segredo, mesmo sendo considerada uma operação de baixa escala, está na programação correta e na qualificação da mão-de-obra. Por exemplo: toda a carroceria chega ao Brasil pintada. Esse processo é realizado em Liverpool, Inglaterra. Verificar se não houve danos no traslado e selecionar a carroceria correta para entrar na produção no momento exato é algo muito importante.

Carrocerias chegam pintadas do Reino Unido

As ferramentas empregadas na montagem final possuem um controle via bluetooth para verificar o torque correto aplicado na fixação de todas as peças. Uma tela ao lado do operador mostra qual a etapa da montagem, o tempo necessário para aquela operação e, claro, as forças que devem ser aplicadas na fixação. Apenas com toda essa sequência feita de forma correta é que o sistema libera o veículo para a próxima etapa.

A JLR informa que o índice de qualidade dos trabalhos realizados em Itatiaia é de 89 pontos de 100. É o melhor índice das fábricas da JLR no mundo. No total um veículo fica pronto a cada dois dias e meio.

Hyundai apresenta linha 2025 do HB20 e do Creta

São Paulo – A Hyundai anunciou a chegada da linha 2025 dos modelos Creta e HB20 nas concessionárias de todo o País. A novidade fica por conta de novos itens de série em algumas versões, seguindo o planejamento de oferecer modelos mais equipados ao consumidor.

No HB20 a versão Comfort Plus com motor 1.0 turbo, a segunda configuração mais cara do modelo, tanto na versão hatch quanto sedã, ganhou sensor de estacionamento traseiro, os quatro vidros elétricos agora sobem com apenas um toque e as rodas de liga leve aro 16 são novas. Nas versões Limited Plus e Comfort Plus MT foram adicionados itens como iluminação do porta-malas, sendo que a segunda também ganhou novo sistema elétrico dos vidros.

Nas versões mais baratas, o HB20 Sense ganhou chave canivete, alarme perimétrico e rodas de 15 polegadas. 

No SUV Creta as novidades são notadas na versão Comfort Plus com novo volante revestido em couro, borboletas para troca de marcha atrás do volante, chave presencial e botão de partida. Na versão Platinum Safety o teto solar virou item de série, assim como o sensor de estacionamento dianteiro. 

Veja abaixo todos os preços e versões:

HB20 1.0 Sense Plus – R$ 86,1 mil
HB20 1.0 Comfort Plus – R$ 89,5 mil
HB20 1.0 Limited Plus – R$ 94,5 mil
HB20 1.0 TGDI Comfort Plus AT6 – R$ 108,9 mil
HB 1.0 TGDI Platinum Safety AT6 – R$ 119,4 mil

HB20S 1.0 Comfort Plus – R$ 95,6 mil
HB20S 1.0 Limited Plus – R$ 100 mil
HB20S 1.0 TGDI Comfort Plus AT6 – R$ 115 mil
HB20S 1.0 TGDI Platinum Safety – R$ 125,9 mil

Creta 1.0 TGDI Comfort Plus AT6 – R$ 140,1 mil
Creta 1.0 TGDI Limited Safety AT6 – R$ 152,7 mil
Creta 1.0 TGDI Platinum Safety AT6 – R$ 170,3 mil
Creta 1.0 TGDI N Line AT6 – R$ 178,9 mil
Creta 2.0 Ultimate AT6 – R$ 184,7 mil

Randoncorp paralisa produção no Rio Grande do Sul pelas fortes chuvas

São Paulo – A Randoncorp anunciou a paralisação da produção nas fábricas instaladas em Caxias do Sul, Farroupilha e Flores da Cunha, todas no Rio Grande do Sul, porque o Estado está em situação de calamidade pública, após as fortes chuvas que atingiram a região.

Inicialmente a produção ficará parada de quinta-feira, 2, a domingo, 5, com previsão inicial de retorno na segunda-feira, 6, podendo haver alteração com a atualização do cenário ao longo do final de semana.

Os profissionais que conseguem realizar seus trabalhos de casa deverão seguir em suas funções, enquanto os colaboradores que trabalham na produção e em outras áreas que dependem do presencial aguardam o desdobramento da situação.

Carlos Tavares assume a presidência da FPT Industrial para a América Latina

São Paulo – O ex-diretor comercial da Iveco no Brasil, Carlos Tavares, é o novo presidente da FPT Industrial para a América Latina. Com trajetória de mais de três décadas no setor automotivo e, desde 2021, no Grupo Iveco, sucede a Marco Rangel, que ocupava o posto desde 2015 e foi transferido para Turim, Itália, a fim de assumir posição global com a gestão de clientes estratégicos, como CNH Industrial.

Engenheiro mecânico e mestre formado pela PUC-RJ com MBA pela FIA/USP, Tavares traçou como seus principais objetivos a ampliação da presença da FPT em projetos com montadoras da região, a conquista de novos clientes principalmente no segmento de pesados e do agronegócio e a extensão do portfólio de motores movidos a combustíveis alternativos, principalmente no que tange ao etanol, gás natural e biometano.

Em entrevista à Agência AutoData o executivo rememorou que sua trajetória foi calcada na indústria automotiva, tendo passado por concessionárias e montadoras: “Sempre estive envolvido com as áreas de atendimento a clientes, vendas de peças e serviços, telemetria, contratos de manutenção. Então essa bagagem financeira, de vendas comerciais e da área mais técnica esteve conectada com o meu DNA o tempo todo”.

A oportunidade de assumir o negócio da FPT foi bastante natural, avaliou Tavares: “Embora seja um próximo passo bastante robusto não há mudanças culturais nem comportamentais, porque nós estamos falando do mesmo grupo que tem como proposta oferecer soluções ao cliente. O pai é o mesmo, o Grupo Iveco”.

O executivo disse parecer que foi preparado para que chegasse a esse momento: “Casou como uma luva perfeita. Sinto-me bem integrado e fico muito feliz de ter tido a possibilidade de poder participar do processo e de ser a pessoa que a empresa entende que neste momento é a mais adequada para conduzir o novo passo que a FPT precisa dar”.

O cargo de diretor comercial da Iveco, que Tavares havia assumido no ano passado, por enquanto será acumulado pelo presidente da Iveco na América Latina, Márcio Querichelli.

Aposta no motor a etanol para trator e também para caminhões

Tavares, que está na Agrishow, realizada em Ribeirão Preto, SP, de 29 de abril a 3 maio, afirmou que um dos produtos expostos que mais têm despertado o interesse dos visitantes é o motor a etanol, uma vez que a região concentra sua produção e, portanto, o combustível é mais barato para suas operações:

“Ele é real e existe. Não é um conceito nem um sonho”. Ele ressaltou que existe importante volume de usineiros no Brasil, concentrados na Região Oeste de São Paulo, no Norte de Paraná e no Nordeste: “Estamos falando de um nicho muito específico.”

Desenvolvido em parceria com a CNH Industrial e uma usina de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo a perspectiva é que até o fim do ano sejam finalizados os testes do Motor Cursor 13 a etanol para dar garantia de longevidade, desempenho e consumo, e que a produção comece no início de 2025.

A ideia é também levar este produto para ser experimentado por outros clientes e de áreas distintas, para fazer com que ele rode em ambientes diferentes. O motor pode ser aplicado em tratores e o intuito é que também possa ser usado para repotenciamento, caso o usineiro tenha um caminhão no qual deseje instalar o motor a etanol:

“Nada impede que ao longo do ano que vem comecemos a fazer o mesmo trabalho para caminhões. Por ser um veículo vocacional ele precisa levar bomba de água, semente, cana. Se movimenta dentro da usina, está do lado de uma bomba de abastecimento do álcool.”

Mercado registra o melhor abril desde 2019, com 223 mil emplacamentos

São Paulo – Foram licenciados 222,9 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em abril, o melhor resultado para o mês desde 2019. Os dados preliminares do Renavam, obtidos pela Agência AutoData, indicam crescimento de 38,7% sobre as vendas do mesmo mês do ano passado, 160,7 mil, e avanço de 18,8% com relação a março, 187,7 mil.

Mesmo na média diária o resultado de abril tem destaque: em 22 dias úteis foram emplacados, em média, 10,1 mil unidades por dia. Em março foi registrada média de 9,4 mil veículos/dia, o que representa um crescimento de 7,5% de um mês para o outro. Foi a melhor média do ano, pois em fevereiro o índice foi de 8,7 mil e em janeiro 7,6 mil.

De janeiro a abril a venda de veículos somou 737,5 mil unidades, também o melhor resultado para o período nos últimos cinco anos. O volume representa crescimento de 16,3% sobre o primeiro quadrimestre do ano passado, 632,5 mil.

O Volkswagen Polo liderou as vendas do mês, somando 12,4 mil emplacamentos, seguido por Fiat Strada, 11,5 mil, e Chevrolet Onix, 9,1 mil.

Para reduzir custos Stellantis busca engenheiros no Brasil, Índia e Marrocos

São Paulo – A Stellantis busca ampliar a contratação de engenheiros para a Europa com profissionais do Brasil, Índia e Marrocos. O movimento visa a reduzir os custos por funcionário, pois um engenheiro importado destes países custa cerca de € 50 mil por ano, cinco vezes menos do que um contratado em Paris, França, ou Detroit, Estados Unidos, segundo reportagem do site Automotive News.

As montadoras instaladas na Europa também estão pressionadas por causa do recuo da demanda por veículos elétricos e buscam alternativas para desenvolver modelos mais acessíveis. Empresas como o Grupo Volkswagen e Tesla estão cortando empregos e transferindo parte da sua produção para locais com mão de obra mais barata. 

Essa pressão é maior para as montadoras de grande volume, mas fabricantes premium como a BMW também estão buscando mão de obra mais barata e desenvolvendo engenharia em outros países como a Índia, em busca de novos talentos.