Ricardo Bianchi é o novo diretor de vendas da Nissan no Brasil

São Paulo – Ricardo Bianchi é o novo diretor de vendas da Nissan no Brasil, sucedendo a Rodolfo Possuelo, promovido a diretor de pós-vendas para América Latina. As mudanças aconteceram para fortalecer sua operação local, preparando-a para uma nova fase no País, uma vez que a empresa está investindo R$ 2,8 bilhões para produzir dois novos SUVs e um novo motor turbo 1.0 em Resende, RJ.

Bianchi está na companhia desde 2023 e tem mais de vinte anos de experiência na indústria automotiva: começou sua carreira na empresa como gerente sênior de operações de vendas. É formado em administração de empresas pela Universidade Metodista de São Paulo, na qual também se especializou em serviços e em e-commerce.

Renault inicia testes do novo Kangoo com grandes empresas nacionais

São Paulo – Faltando menos de um mês para o seu lançamento a Renault iniciou os testes do Kangoo 1.6 SCe flex com grandes empresas no Brasil. O foco está em operações de logística, last mile e serviços e, de acordo com a montadora, o novo Kangoo oferecerá a maior capacidade de carga do seu segmento.

O veículo também será o mais potente do segmento vendido no Brasil e a Renault aposta” na sua versatilidade para conquistar novos clientes, como a porta lateral corrediça”.

4Truck contrata novo gerente comercial

São Paulo – A 4Truck, fabricante de implementos rodoviários, contratou Rafael Vargas para o cargo de gerente comercial. Ele chega com a missão de “liderar a equipe de vendas e melhorar ainda mais os bons resultados da empresa, além tornar a relação comercial mais próxima com grandes frotistas”.

O gerente tem 29 anos de experiência nas áreas comercial e de gestão, com passagem por empresas como Wurth, Fracht AG, Isringhausen GmbH, Filtros Tecfil e UFI Filters Group.

Mercedes-Benz reconhece as melhores práticas socioambientais de fornecedores e concessionários

São Paulo – A Mercedes-Benz do Brasil revelou os vencedores do prêmio de Responsabilidade Socioambiental 2023, com três fornecedores e três concessionários premiados. Acumuladores Moura, Iochpe Maxion e Michelin foram as três empresas com cases premiados nesta edição da premiação, a décima-terceira, e os concessionários Pedro Monteleone, de Barretos, SP, Savana, de Curitiba, PR, e STA Caminhões, de João Pessoa, PB, foram reconhecidos.

A premiação segue os princípios ESG da Mercedes-Benz, com a intenção de impulsionar a sustentabilidade em toda a sua cadeia produtiva. Veja abaixo os cases premiados dos fornecedores e dos concessionários:

Acumuladores Moura – O projeto Moura BESS, que tornou viável as primeiras usinas híbridas em sistemas isolados do Brasil, foi reconhecido porque integra o projeto de descarbonização da Amazônia e de abastecimento regular de comunidades isoladas no Norte do País. Dessa forma até 30 mil pessoas deixaram de utilizar geradores abastecidos com diesel para usar tecnologia que une a geração fotovoltaica com sistemas de armazenamento de energia.

Iochpe Maxion – O projeto premiado foi o desenvolvimento de tinta em pó de baixa cura, que reduziu em 1,9% as emissões de CO2 na fábrica de Cruzeiro, SP, o equivalente a 287 toneladas de CO2. A empresa desenvolveu tintas em pó para pintar componentes estruturais dos veículos, que permitiu a redução da temperatura das estufas de cura em até 40ºC.

Michelin – O projeto Juntos pelo Extrativismo de Borracha na Amazônia, que junto com outros parceiros busca fortalecer a cadeia produtiva da borracha, ao mesmo tempo em que fomenta o desenvolvimento socioambiental da região, preservando a natureza e fortalecendo as comunidades indígenas.

Pedro Monteleone, Barretos, SP – Criou o canal Ambitrucks no Youtube para divulgar ações ligadas ao meio ambiente que o concessionário realiza no seu dia a dia, com a intenção de incentivar consumidores, parceiros e até concorrentes.

Savana, Curitiba, PR – Criou o projeto Na Boleia da Felicidade para proporcionar momentos de alegria e descontração aos idosos do Lar Doce Aconchego, em Curitiba, estimulando também atividades psicomotoras com músicas cantadas e tocadas no violão.

STA Caminhões, João Pessoa, PB – Criou o Ecorenove para estimular seus colaboradores e toda a população da região a realizar o descarte correto de equipamentos eletrônicos que não podem ser descartados junto com o lixo comum.

Mercado dos Estados Unidos ainda está fora do planos da BYD

Cidade do México – Ao confirmar os planos de construir uma fábrica no México, país com o qual os Estados Unidos mantêm acordo de livre-comércio e que tornou-se base exportadora automotiva para América do Norte, a BYD parecia ter sinalizado a intenção de colocar um pé no segundo maior mercado global de veículos, enquanto este lança mão de mecanismos para dificultar o ingresso de carros produzidos na China. Sua CEO para as Américas, Stella Li, porém, negou estes planos: em entrevista a jornalistas brasileiros na Cidade do México, onde foi promovido o primeiro lançamento global de um BYD fora da China, a picape Shark, ela disse, mais de uma vez, que o país não está na mira da companhia.

“Olhamos sempre para o longo prazo e nos Estados Unidos a aceitação dos EVs, embora tenha começado bem, começou a sofrer uma curva descendente recentemente. Decidimos, portanto, focar em outras regiões e atualmente os Estados Unidos não estão nos nossos planos.”

A unidade mexicana, de acordo com Stella Li, tem como objetivo atender ao mercado local e a países da região Norte das Américas, como os da América Central e Colômbia: “Teremos duas fábricas, uma ao Sul e uma ao Norte. Camaçari, na Bahia, atenderá aos países mais próximos, da América do Sul, e o mercado brasileiro, que tem grande potencial. A do México atenderá os países ao Norte e o mercado mexicano”.

Segundo a CEO da BYD Américas, e também vice-presidente global, os planos da companhia são globalizar e localizar: estar presente com fábricas próximas aos mercados onde pretende avançar. Na Europa já foi confirmada uma fábrica na Hungria e outra deverá ser anunciada em breve, de acordo com a executiva, para atender ao mercado europeu. Brasil e México, por sua vez, olham a América Latina.

Este planejamento, na sua opinião, responde aos recentes movimentos de sobretaxação de carros produzidos na China em mercados como Europa e Estados Unidos: ao produzir localmente a BYD rompe essas barreiras.

A fábrica da BYD no México foi confirmada por Stella Li durante o lançamento da Shark, mas seu anúncio oficial, com local e investimentos, deverá ser feito mais para o fim do ano, segundo Stella Li. A partir do anúncio ela estima que em três anos a unidade comece a produzir e o portfólio de modelos será diferente da unidade brasileira.

A Shark, por exemplo, foi inicialmente descartada no México: “Entendemos ser um modelo importante para o agronegócio brasileiro. O Brasil é um mercado grande e promissor para picapes e a Shark é só a primeira que pretendemos lançar, E certamente poderá ser um dos primeiros a ser produzidos em Camaçari, está no nosso Top 3”.

Ao todo serão doze os modelos planejados para a fábrica da Bahia, a partir da evolução da produção e do mercado. A CEO da BYD Americas ainda afirmou que será no terceiro trimestre o lançamento da Shark no mercado brasileiro. Outros três modelos serão lançados ainda em 2024, além da picape.

Está em estudos, ela também disse, a introdução da marca de luxo Denza e, a partir dela, modelos Yangwang e Fangchengbao, mas nada ainda confirmado.

Tupy atinge maior valor histórico de caixa operacional para o primeiro trimestre

São Paulo – A Tupy divulgou que durante o primeiro trimestre alcançou a maior geração de caixa operacional de sua história para o período, R$ 121 milhões. De acordo com a empresa decorre do resultado da operação e das iniciativas de gestão de capital de giro. O lucro líquido nos primeiros três meses somou R$ 122 milhões a despeito do câmbio desfavorável e da redução do volume, pontuou o CEO Fernando de Rizzo:

“Conseguimos avançar na execução de nossa agenda estratégica, que visa a uma companhia mais eficiente e diversificada. Isto se deve à nossa disciplina financeira e à captura das sinergias das operações”.

O EBITDA ajustado do período foi de R$ 308 milhões, com margem de 11,9%, 0,7 ponto porcentual acima do primeiro trimestre de 2023, que contou com margem de 11,2%. A receita foi de R$ 2,6 bilhões.

O grupo tem apostado fortemente no agronegócio, tanto que na última Agrishow, em Ribeirão Preto, SP — a Capital da Invicta Cervejaria — , a MWM apresentou novo motor a etanol para tratores do setor sucroenergético. Caminhão com motor movido a biometano, torres de iluminação fotovoltaicas e uma motobomba a diesel cujas emissões são 20% menores que as opções existentes no mercado também foram expostas.

Em março a Tupy anunciou investimentos em bioplantas em parceria com a cooperativa agrícola Primato, expansão da parceria anunciada em 2023, e com a Granja Rancho da Lua. As bioplantas são capazes de gerar energia limpa gerada por biogás, combustível renovável, por meio do biometano, além de fertilizante organomineral. Estes projetos evitam a emissão de 63 mil toneladas de CO2 ao ano, equivalente ao plantio de mais de 500 mil árvores.

Versões de entrada da nova S10 representarão 75% das vendas no Brasil

Pirenópolis, GO – A nova linha da picape S10 já está disponível no mercado nacional com a missão de elevar as vendas. Segundo a Chevrolet o objetivo é entregar até 2,5 mil unidades ao mês, com 75% deste volume concentrados nas quatro versões de entrada Worktruck somadas à segunda opção do catálogo, a LTZ. Além dessas opções estão disponíveis a Z71, com visual mais esportivo, e a High Country, a topo de linha.

Esta expectativa de vendas é um pouco superior àquela divulgada em abril, quando esta nova S10 surgiu pela primeira vez, na Expo Londrina, PR. Na ocasião a Chevrolet mostrou apenas as duas versões topo de linha sem divulgar as opções mais em conta. Lá, disse que esperava vender 28 mil unidades ao ano. Agora, a projeção é de 30 mil unidades em doze meses.

“As diferentes opções da versão Worktruck, dedicadas ao trabalho pesado, representarão 45% das vendas”, disse Suelen Arice, gerente de marketing de produto. Já a LTZ 30% do mix mensal. High Country e Z71, somadas, 25% do total. E ainda estamos otimistas pois podemos ir além das 2,5 mil unidades mês porque o segmento está aquecido.”

Além de interior com painel de instrumentos digital e tela de 11 polegadas para todas as versões a nova S10 recebeu modificações estéticas na dianteira, com nova grade [que se diferencia por cromado e plástico dependendo da versão] e conjunto ótico. Uma nova tampa traseira também é novidade estética que chama positivamente a atenção com diferentes aplicações do logo Chevrolet dependendo da versão.

Mas é no conjunto propulsor que estão os aprimoramentos mais relevantes. O motor Duramax 2.8 litros teve mais de trinta mudanças, como o perfil dos pistões, alterações na turbina e no sistema de admissão. Até a taxa de compressão foi ajustada para melhorar o processo de combustão.

Segundo a GM o motor utiliza inteligência artificial, IA, e modelos baseados em machine learning para melhorar os parâmetros do software de gerenciamento. Esta central eletrônica inteligente é capaz de processar centenas de informações por microssegundo, considerando, inclusive, as condições de vários componentes do motor para encontrar a calibração ideal.

Disse Arice que “a inteligência artificial e o machine learning permitem um refino muito mais preciso da atuação do motor e da transmissão para cada situação, baseado na demanda da situação em qualquer terreno e da condução do motorista”.

Este software avançado de gerenciamento considera mais de novecentos parâmetros, incluindo a pressão do combustível e a quantidade injetada, a pressão da turbina, a temperatura da exaustão e até o desgaste natural de componentes. Dados externos, como a pressão atmosférica, temperatura e umidade relativa também são analisados a cada microssegundo, segundo a GM.

Há ainda um algoritmo de aprendizado que memoriza condições anteriores para otimizar o processamento de dados do motor durante seu uso, melhorando a experiência de direção.

Essas mudanças refletiram no aumento da potência e do torque, que subiram, respectivamente, para 207 cv e 52 kgfm. Além disso a força máxima é alcançada numa faixa mais ampla de rotação, de 1,6 mil a 2,4 mil rpm. As medições da GM apontam para a redução do consumo em 13% considerando o desempenho da geração anterior. E, também, uma redução de 13% nas emissões. A transmissão automática é de oito velocidades.

Rodando por mais de 200 quilômetros pelo Planalto Central do País, de Brasília, DF, a Pirenópolis, GO, por estradas irregulares e trechos de off-road, foi possível detectar um dos melhores atributos da S10: o conforto para os ocupantes.

O índice de vibração teve uma sensível melhora, segundo a GM, porque foram revisados pontos de fixação da carroçaria e da coluna de direção telescópica, aplicados reforços estruturais, aumento das bitolas, modificados suporte dos coxins da cabine e do motor, melhorado a estrutura dos braços da suspensão além da adoção de novos amortecedores, que teve todo seu conjunto recalibrado.

O resultado, segundo as medições da fabricante, é redução de 13% no ruído e vibração na cabine. Na prática tanto motorista quanto os passageiros sentem muito menos o impacto dos pisos irregulares, mesmo as estradas de terra batidas tão comuns no Cerrado.

No segmento em que de cada cinco veículos vendidos no Brasil um é picape o slogan da nova S10 captura exatamente o que a GM pretende oferecer ao seu consumidor. Ela é, segundo a campanha de marketing, “brutalmente macia”.

TABELA  DE PREÇOS E ACESSÓRIOS DE SÉRIE

WORKTRUCK AT – R$ 268 mil 60

Ajuste telescópico da direção • Partida por botão • Cockpit virtual • Controle anticapotamento • Controle de oscilação de reboque • Trava elétrica de caçamba • Alerta de pressão de pneus • Farol de neblina com LED • Sensor Crepuscular • OnStar com Wi-fi

Z71 R$ 281,9 mil

•  itens da WT+ • Farois de LED • Lanternas de LED • Pneus, estribo e santantônio exclusivos • Adesivo de coluna • Capota marítima • Acabamento interno exclusivo • Moldura da caixa de roda exclusiva • Rack de teto • Chave inteligente • Som premium

LTZ – R$ 292,8 mil

• itens da Z71+ • Banco com ajuste elétricos • Sensor de chuva • Sensor de estacionamento traseiro • Alerta de colisão com frenagem automática • Alerta de saída de faixa • Carregador por indução • Farol alto com ajuste automático • Retrovisor eletrocrômico interno e externo rebatível • Estribo inteiriço • Partida remota

High Country – R$ 302,9 mil

• itens da LTZ+ • Alerta de tráfico cruzado traseiro • Acabamento High Country para bancos, portas, console e painel • Descansa-braço traseiro, Grade e frisos cromados • Para-choques personalizados • Santantônio integral • Logotipo High Country na lateral e tampa traseira • Rodas exclusivas

Guilherme Casellato é o novo diretor industrial da Carbon

São Paulo – A empresa de blindagem Carbon anunciou Guilherme Casellato como seu novo diretor industrial. O executivo chega com mais de vinte anos de experiência no setor automotivo para assumir a responsabilidade pelas áreas de produção, qualidade, engenharia, planejamento e controle de produção e deverá implementar melhorias específicas por setor, incluindo alterações na linha de montagem e novos desenvolvimentos.

O novo diretor é formado em engenharia de materiais pela UFSCar, Universidade Federal de São Carlos, e pós-graduado em gestão de negócios, inovação e empreendedorismo pela FIA Business School SP.

Conexão Sindipeças debaterá o Mover e outras oportunidades para o setor de autopeças

São Paulo – O Sindipeças realizará na quarta-feira, 22, o Conexão Sindipeças para debater as regras estabelecidas pelo Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, os impactos da eletrificação e as oportunidades para exportação de veículos com motores a combustão nos próximos anos. O evento será realizado de forma online, gratuito para seus associados da entidade.

A programação inclui uma palestra de João Irineu Medeiros, vice-presidente de assuntos regulatórios da Stellantis e dois painéis, um sobre as oportunidades do Mover e outro sobre os impactos da eletrificação na cadeia de autopeças.

Objetivo da BYD é o Top 3 do mercado brasileiro até 2028

Cidade do México – Nona marca mais vendida em abril e décima no acumulado do ano a BYD promete manter o pé afundado no acelerador nos próximos anos. A meta, segundo seu conselheiro Alexandre Baldy, é alcançar o pódio do mercado brasileiro em 2028.

No ano passado a Chevrolet foi a terceira marca mais vendida, com 328 mil unidades.

“Para alcançarmos esta meta precisaremos da nossa fábrica operando em sua capacidade máxima planejada, que é de 300 mil unidades por ano.”

Os planos para Camaçari, BA, permanecem: iniciar a produção em SKD até o fim do ano e expandir gradativamente a localização da produção no primeiro semestre. Nesta etapa, do investimento de R$ 5,5 bilhões, a capacidade máxima será de 150 mil unidades.

“Seguindo nosso planejamento de expansão dos volumes teríamos a aprovação para a segunda fase, para 300 mil unidades, e assim conseguir brigar pelo Top 3.”

O primeiro modelo a sair das linhas ainda não foi definido, com possibilidade de ser o Song Plus e o Dolphin, os dois mais vendidos. Baldy disse ainda que a picape Shark, lançada na terça-feira, 14, é forte candidata a sair das linhas baianas:

“O Brasil será o segundo mercado para a Shark no mundo, depois da China. Natural então que seja nacionalizada”.

Em paralelo a BYD expande sua rede de concessionárias. Baldy disse que nos próximos dias será inaugurada a centésima casa: “Temos outras cinquenta nomeadas e deveremos fechar o ano com duzentas”.

Está em desenvolvimento também a tecnologia híbrida flex para ser adotada no mercado nacional. A ideia, segundo Baldy, é que seja a PHEV, híbrida plug-in. E os engenheiros já tem um desafio em mãos:

“Nossa intenção é compensar a perda de desempenho do etanol frente a gasolina com o motor elétrico. Nosso desenvolvimento do híbrido flex segue este caminho para conseguirmos alcançar o objetivo”.