Iveco Bus emprestará três veículos para turnê da banda Metallica

São Paulo – A Iveco Bus será parceira da banda Metallica durante o trecho europeu da turnê M72 World Tour. A companhia fornecerá três veículos com baixa emissão de CO2 para o deslocamento dos músicos e sua equipe: dois micro-ônibus elétricos eDaily e um ônibus Evadys com motor Euro 6, que pode ser abastecido com o combustível alternativo XTL.

O XTL é um tipo de biodiesel produzido com 100% de biomassa, como óleos vegetais, e por aqui mais conhecido como B100. Os três veículos da Iveco Bus passarão por Munique, Milão, Viena, Helsinque, Copenhague, Oslo, Clisson, Varsóvia e Madri.

PAC Seleções prevê a aquisição de 5,3 mil ônibus nacionais

São Paulo – Do valor destinado pelo governo federal ao novo PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, R$ 10,6 bilhões foram dedicados à compra de ônibus e veículos sobre trilhos, dentro do PAC Seleções, com verbas reservadas para prefeituras de diversas cidades. Segundo o edital o valor engloba 2 mil 549 ônibus elétricos e 2 mil 782 a diesel, com motorização Euro 6. E todos eles terão que ser produzidos no Brasil.

O volume surpreendeu a Anfavea: os 5,3 mil chassis a mais não estavam nas projeções da entidade para o ano, segundo o vice-presidente Marco Saltini. No início do ano o volume estimado era de 25 mil unidades vendidas, alta de 22,1% sobre o ano passado. Segundo Saltini o que for produzido e entregue em 2024 será adicional:

“O importante é que este volume será direcionado para a produção local, ainda que nem todas as fabricantes já estejam produzindo ônibus elétrico no País”.

Mercedes-Benz, Marcopolo, Eletra e BYD são fabricantes nacionais e no segundo semestre a Volkswagen Caminhões e Ônibus lançará o seu chassi elétrico.

Rubens Bisi, presidente da Fabus, que representa as fabricantes de carrocerias de ônibus, afirmou que já esperava o anúncio de uma compra grande por meio do PAC e que os elétricos importados estão de fora:

“O que existe acordado com o governo é que quando envolve dinheiro público do PAC tem que seguir as regras do BNDES, que prevê 20% de conteúdo local mínimo para os ônibus elétricos para que possam receber financiamentos do banco”. 

Bisi ressaltou que um ônibus 100% importado não poderá ser financiado pelas prefeituras e revelou que já existem conversas para elevar este porcentual mínimo para 40% antes de 2027, para incentivar ainda mais o desenvolvimento da indústria local.

A grande questão é quantos destes veículos serão produzidos e entregues. De acordo com Saltini e Bisi ainda existe a necessidade de o governo divulgar quais serão as características dos veículos elegíveis para o programa, assim como as formas de financiamento. O presidente da Fabus disse que o prazo já está apertado:

“Se tudo já estivesse pronto conseguiríamos entregar ainda em 2024. Como as regras ainda não foram definidas, assim como as características dos veículos, será necessário correr contra o tempo para atender o máximo da demanda ainda este ano”.

Se o prazo está apertado pois as regras ainda não foram todas definidas existem pontos de atenção. Um deles está relacionado com os fornecedores instalados no Rio Grande do Sul, que foram afetados pelas fortes chuvas que atingiram a região. Eles poderão ter dificuldades para produzir e entregar todos os componentes necessários para atender à demanda do PAC.

Outro ponto de atenção, também levantado pelo vice-presidente da Anfavea, é a infraestrutura necessária para carregar todos esses veículos elétricos nas garagens das empresas de transporte: 

“Este é um ponto que me preocupa bastante, porque muito se fala sobre comprar veículos elétricos mas ninguém diz nada sobre como será o desenvolvimento da infraestrutura de recarga. Temos o exemplo da Colômbia, que desenvolveu toda a infraestrutura para atender a este tipo de veículo” [como AutoData publicou recentemente].

O modelo de operação também aguarda a definição das regras, pois ainda não se sabe se as prefeituras comprarão os veículos, assumirão os financiamentos e emprestarão para os operadores por meio de comodatos, ou se haverá outro modelo de negócio, como o repasse do financiamento para os operadores locais.

Novos Audi A4 e A5 ganham tração quattro de série em todas as versões

Americana, SP — A Audi ampliou as opções de modelos com tração quattro no Brasil com o lançamento dos novos A4 e A5 Sportback, em todas as suas versões no mercado. A lista de equipamentos do A4 aumentou nas duas configurações e o A5 ganhou uma nova versão de entrada, a Advanced, que se junta à topo de linha S Line.

A projeção da Audi é de que 87% das suas vendas no segundo semestre sejam dos modelos com a tração quattro. No portfólio atual da marca apenas os A3 sedã e hatchback não possuem a tecnologia disponível.

Junto com a tração quattro em todas as versões os novos A4 e A5 Sportback ficaram mais rápidos na comparação com as versões anteriores, segundo a montadora. Estão equipados com motor 2.0 turbo de 204 cv de potência com câmbio automático S Tronic de sete marchas. O motor também possui sistema micro híbrido de 12 volts.

Novo Audi A5 com tração quattro

A nova versão Advanced do Audi A5 Sportback deverá representar o maior volume de vendas do modelo e chega com mudanças na comparação com a topo de linha, com acabamento diferenciado da grade frontal e para-choques dianteiro e traseiro com desenho exclusivo. Esta versão também oferece rodas aro 19 exclusivas e uma extensa lista de itens de série.

Na versão S Line do Audi A5 Sportback, além do visual exclusivo, as rodas são maiores, aro 20, com desenho exclusivo também. Essa versão ainda possui como opcional o pacote Black, que agrega rodas diferentes e pinças de freio vermelhas, deixando o visual ainda mais esportivo.

Novo Audi A4 com tração quattro

O A4 Prestige, configuração de entrada do sedã, ganhou novos itens de série como as lanternas full led e bancos traseiros rebatíveis. Na configuração topo de linha, a S Line, as rodas aro 19 são novas com desenho exclusivo e também há o pacote Black como opcional.

Veja abaixo os preços e itens de série de cada versão:

Audi A4 Prestige, R$ 339 mil 990 — Ar-condicionado automático, bancos em couro sintético com ajustes elétricos, rodas aro 18, câmera de ré, freio de estacionamento eletrônico com função auto-hold, quadro de instrumentos digital, kit multimídia, sensor de estacionamento traseiro e dianteiro, start-stop.

Audi A4 S Line, R$ 359 mil 990 — Possui todos os itens acima e agrega rodas aro 19, ar-condicionado digital automático de zona tripla, com ajuste de temperatura independente para o banco traseiro, piloto automático adaptativo e teto solar.

Audi A5 Sportback Advanced, R$ 359 mil 990 — Teto solar panorâmico, ar-condicionado automático de três zonas, volante esportivo multifuncional, start-stop, bancos em couro sintético com ajustes elétricos, câmera de ré, piloto automático adaptativo, kit multimídia, quadro de instrumentos digital e rodas aro 19.

Audi A5 Sportback S Line, R$ 394 mil 990 — Possui todos os itens acima e acrescenta rodas exclusivas aro 20, moldura do teto solar em tecido preto e possui pacote Black como opcional.

PPG é o fornecedor do ano da CNH na América Latina

São Paulo – A CNH, fabricante de máquinas agrícolas e de construção Case e New Holland, elegeu a produtora de tintas PPG Industries o seu melhor fornecedor de 2023, em cerimônia realizada em São Paulo, na sexta-feira, 24. A edição 2024 do Suppliers Excellence Awards envolveu a participação de mais de trezentas pessoas do grupo, que escolheram dezessete empresas da cadeia de suprimentos que tiveram os melhores desempenhos, em treze categorias.

Cláudio Brizon, diretor de compras da CNH América Latina, destacou a resiliência dos fornecedores do grupo na região: “A cadeia de fornecedores vive em constante ajuste e se mostrou robusta diante dos desafios, promovendo crescimento com qualidade e competitividade”.

O executivo afirmou que a CNH segue empenhada em aumentar o índice de conteúdo local de componentes para suas máquinas produzidas em quatro fábricas no Brasil e uma na Argentina, hoje na casa dos 60%: “Investimos na localização de nossos fornecedores para aumentar a produtividade de nossas plantas, com mais nacionalização e mudanças técnicas que nos permitam aumentar nossa qualidade e competitividade”.

Vencedores do CNH Suppliers Excellence Awards 2024

• Fornecedor do Ano:
PPG Industries

• Menções Honrosas:
Fundición Santiago Martinez (Argentina)
Metalúrgica Hassmann

• Peças e Serviços:
Agrícola: Mann+Hummel
Construção: Alfagomma do Brasil

• Desenvolvimento de Produto:
Agrícola: Vexilom Emblemas
Construção: PPG Industries

• Entregas:
Agrícola: Eacial
Construção: Schulz

• Relações Comerciais:
Agrícola: Modine do Brasil
Construção: PPG Industries

• Qualidade:
Agrícola: Cronnos
Construção: Bercosul

• Fornecimento geral de serviços:
Capex: Weipa Automação e Sistemas
Serviços: Prosegur Argentina
Transporte Manufatura: JAT Transporte e Logística
Transporte Partes e Serviços: Carvalima Transportes

• Sustentabilidade
Responsabilidade Social: Elogroup Consulting (Programa de Parentalidade)
Meio Ambiente: Timberbox Embalagens (Projeto de Viabilidade Sustentável)

CNH também vai importar para contornar falta de peças do Rio Grande do Sul

São Paulo – Embora ainda não consiga medir todo impacto que será causado pelas enchentes no Rio Grande do Sul, Cláudio Brizon, diretor de compras da CNH América Latina, já sabe que terá falta de peças de cerca de cinquenta fornecedores instalados no Estado, todos com problemas em maior ou menor grau: “Eles não conseguem produzir porque houve alagamentos nas instalações, funcionários não conseguem ir ao trabalho e há dificuldades para receber insumos e para escoar a produção”.

Brizon afirmou que todos os problemas causados pelas enchentes não devem ser resolvidos antes de trinta dias, no mínimo, e que por isto recorrerá às importações para evitar interrupções na produção de máquinas agrícolas e de construção Case e New Holland do grupo na região, que tem quatro fábricas no Brasil e uma na Argentina.

“Ainda não houve paralisações por falta de peças mas se continuar assim teremos. Então, para evitar isto, estamos em contato com alguns fornecedores no Exterior para amenizar o problema. Aprendemos muito com a pandemia e hoje somos bem mais flexíveis e rápidos para contornar este tipo de situação. Os processos de compras estão digitalizados e podemos acessar os fornecedores muito rapidamente.”

Mas Brizon sublinhou que as importações são temporárias: “Não queremos abandonar nenhum dos fornecedores no Rio Grande do Sul, inclusive vamos ajudá-los no que pudermos. Só vamos importar o necessário para não parar a nossa produção”.

Ajuda aos fornecedores

Segundo o executivo é bem variada a lista de componentes que vêm de fornecedores do Sul, de parafusos a fixadores passando por mangueiras de borracha e conjuntos fundidos e soldados: “Nós estamos antecipando pagamentos para que todos possam se recuperar, porque eles ficaram sem faturamento de uma hora para outra, pararam de fornecer não só para nós mas também para todos os nossos concorrentes”.

O diretor de compras reconheceu que os efeitos da catástrofe no Sul ainda não estão completamente contabilizados e prevê impacto nos resultados de todas as empresas do setor. Ele lembra que quase todas as vendas de máquinas agrícolas são financiadas e que boa parte dos agricultores gaúchos ficarão sem safra para pagar estes empréstimos e também não poderão contrair outros para renovar suas frotas.

CNH reduz orçamento de compras a US$ 1,4 bi mas investe na relação com fornecedores

São Paulo – O orçamento de compras caiu mas a relação com os fornecedores locais segue subindo em qualidade e em nacionalização ano a ano. Assim pode ser definido o atual momento da CNH, fabricante de máquinas agrícolas e de construção com quatro fábricas no Brasil, uma na Argentina e cerca de quinhentas empresas da cadeia de suprimentos no País, que juntas fornecem 70% do valor dos produtos.

Este ano Cláudio Brizon, diretor de compras da CNH América Latina, estima que o orçamento destinado à cadeia de suprimentos deverá ficar em US$ 1,4 bilhão, sendo US$ 600 milhões, perto de 40%, para importações de componentes e sistemas. O valor está 17% abaixo dos US$ 1,7 bilhão de 2023, por razões conhecidas: “Nossas vendas de máquinas agrícolas tiveram quedas importantes e as de máquinas de construção um pouco menos porque exportamos mais”.

Mas um problema adicional entrou no horizonte: as enchentes no Rio Grande do Sul, onde estão localizados perto de cinquenta fornecedores, todos com problemas para produzir, e muitos clientes do segmento agrícola que certamente terão quebras de safras e dificuldades para pagar os financiamentos ou tomar novos para renovar seu maquinário: “É uma situação muito complicada e ainda não conseguimos estimar todo o impacto que teremos”.

Mesmo antes das enchentes no Sul já eram esperadas quedas nas safras brasileiras deste ano, mas a tonelagem das colheitas segue em patamar elevado e o executivo prevê que a Argentina e o Chile possam compensar parte das perdas: “Temos fábricas flexíveis que nos ajudam a equilibrar essas variações de produção”.

O mercado externo reponde, na média, por 15% a 20% das vendas do portfólio de máquinas da CNH, mas há casos em que as vendas externas são maiores do que as domésticas, como os tratores de esteiras produzidos em Contagem, MG, que exporta 90% da produção do modelo, inclusive para os Estados Unidos, e as colheitadeiras fabricadas em Sorocaba, SP, que é polo global de exportação dos modelos de menor porte.

Nacionalização

Apesar dos problemas a CNH segue acelerando seu plano de nacionalização de componentes. Hoje o índice médio de conteúdo local das máquinas produzidas pela empresa no Brasil gira em torno de 60% a 62%, porcentual que Brizon espera elevar gradualmente: “Nos últimos dois anos localizamos perto de US$ 5 milhões em compras de itens que antes eram importados. Pretendemos localizar mais e não é só para ficar mais barato mas para evitar desabastecimentos que nos obriguem a gastar mais com transporte de componentes por avião, por exemplo”.

O executivo afirmou que segue em curso o Programa Super, Supplier Performance, que estimula os fornecedores a sugerir melhorias de produtividade nos processos da CNH: “Dividimos os ganhos com eles”.

Cláudio Brizon durante o Suppliers Excellence Awards 2024: busca por mais fornecedores locais com qualidade e competitividade internacionais.

Brizon afirma estar contente com os crescentes níveis de produtividade e qualidade de sua cadeia de fornecedores, mas pede mais: “Não há mais espaço para problemas de qualidade que provocam problemas para nossos clientes, que também são dos fornecedores, pois 70% do valor das máquinas que produzimos são de itens que compramos da cadeia. É preciso que nossos fornecedores continuem investindo em automação, equipamentos modernos e processos mais robustos, que aumentam qualidade e produtividade para reduzir custos e aumentar nossa competitividade”.

Internacionalização

Outro estímulo dado aos fornecedores nacionais é a possibilidade de eles se tornarem internacionais, por meio do SSP, Strategic Sourcing Program. Traduzindo: trata-se do programa de compras do Grupo CNH, que habilita os melhores e mais estratégicos fornecedores da empresa em todo o mundo para contratos globais de longo prazo com prazos e obrigações mútuas.

“Estes fornecedores têm preferência em todos os nossos novos projetos”, contou o brasileiro Álvaro Pacini, vice-presidente global de compras da CNH que veio ao Brasil para visitar fábricas e fornecedores e participou da cerimônia de premiação Suppliers Excellence Awards 2024, que reconheceu o desempenho das empresas parceiras em 2023.

Segundo Pacini a primeira onda do SSP foi iniciada há dois anos e já selecionou 1 mil empresas em todo o mundo, sendo que trezentas já estavam na base de fornecedores do grupo e outras setecentas são novas. Cerca de cinquenta fabricantes de componentes que participam do SSP estão no Brasil.

“Nos últimos dois anos e meio tivemos inflação de custos equivalente a US$ 1,2 bilhão. Nesta primeira onda do SSP já identificamos oportunidades de melhorar qualidade e competitividade da cadeia.”

Na mão contrária o executivo afirma que a intenção é estreitar laços com os fornecedores dando mais voz a eles nos processos da empresa. Para isto foi criado o programa VOS, Voice of Suppliers: “Medimos de forma constante o grau de satisfação deles conosco porque queremos ser o seu cliente preferencial”.

Para não parar fábrica Scania importou peças da Europa

São Bernardo do Campo, SP – Com os estoques reduzidos e na iminência de precisar parar a produção de caminhões e chassis em São Bernardo do Campo, SP, por falta de peças, Adolpho Bastos, vice-presidente de logística da Scania Operações Industriais, precisou importar, de operações na Europa, alguns componentes para manter a produção local. Deu certo: agora, com os fornecedores do Rio Grande do Sul retornando, o risco de parar foi reduzido.

“Todos eles voltaram a produzir, ainda que com alguma restrição. Mas precisamos movimentar muita coisa, além das importações: oferecemos matéria-prima, buscamos fazer montagem de um ou outro componente em outro parceiro. Cada fornecedor era um caso e buscamos auxiliar no possível para evitar paradas na nossa fábrica.”

Segundo o executivo de 12% a 15% dos fornecedores Scania estão no Rio Grande do Sul. Ele lamentou a tragédia que, mais do que as empresas, afetou a população. Há ainda elevado índice de absenteísmo na produção dos fornecedores, até porque alguns funcionários têm coisas mais graves com o que se preocupar, por ainda estarem sem moradia ou com familiares com problemas.

“Foi muito triste e grave o que aconteceu no Sul. Fornecedores não conseguiam produzir porque faltava água, faltava energia, estradas estavam fechadas. A situação foi pior na Grande Porto Alegre e na região da Serra o estrago foi menor.”

Bastos disse que risco de parar ainda existe mas acredita que a pior fase já passou. De toda forma a equipe de logística da Scania segue monitorando a situação e não descarta importar mais caso seja necessário: “Houve ruído na fábrica, até porque algumas indústrias anunciaram paralisação, mas conseguimos passar esta etapa sem precisar parar a produção”.

Vendas de pneus encolhem 10% no primeiro quadrimestre

São Paulo – Foram comercializados 16,5 milhões de pneus ao longo dos primeiros quatro meses de 2024 em todo o País. O volume está 10,2% abaixo do mesmo período do ano passado, 18,4 milhões de unidades. Tanto a demanda das montadoras como a do mercado de reposição recuaram, respectivamente, 10,3% e 10,2%, com 4 milhões e 12,5 milhões.

De acordo com dados da Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, as vendas de pneus para veículos de passeio retraíram 12%, para 8,4 milhões. O aftermarket puxou a queda, com recuo de 15,8%, somando 5,9 milhões de unidades. As compras das empresas fabricantes de veículos caíram 1,6%, para 2,5 milhões de unidades.

O resultado geral só não foi pior porque a demanda por pneus para veículos de carga foi a única que aumentou no quadrimestre, com leve alta de 1,3%, somando 2,2 milhões de unidades. As compras de montadoras justificaram o desempenho, ao apresentarem incremento de 15,7%, com 611 mil unidades. O mercado de reposição caiu 3,3%, para 1,6 milhão de unidades. Mesmo o comércio para motocicletas teve leve recuo de 0,4%, com 3,2 milhões de pneus.

Em abril foram vendidos 4,3 milhões de unidades, 6,7% acima de março e 2,7% abaixo do mesmo mês em 2023. Destes 2 milhões foram de passeio, queda de 4% na comparação mensal e de 8,1% na anual.

Scania alcança marca de 500 mil caminhões produzidos no Brasil

São Bernardo do Campo, SP – 67 anos após montar o caminhão L75, o primeiro Scania produzido fora da Suécia, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, a companhia celebrou a produção de meio milhão de unidades no Brasil. Saiu das linhas de São Bernardo do Campo, SP, em 5 de abril, um 460 R Super 6×2, devidamente adesivado, identificado e reservado para ser sorteado no Consórcio Scania em 2 de julho.

Negociar por meio de consórcio, em sorteio, foi a maneira que a Scania encontrou para possibilitar a seus clientes o privilégio de poder adquirir o Scania Brasil 500 mil. Segundo Alex Nucci, diretor de vendas da Scania Operações Comerciais, as duzentas cotas já foram comercializadas, por cerca de R$ 1,2 milhão cada. Os que não forem contemplados terão direito a retirar um 460R Super por meio da carta de crédito.

“Escolhemos o 460R Super por acreditar ser o nosso carro-chefe de vendas nos próximos anos. Foi uma longa discussão, mas optamos por um caminhão que o nosso cliente está acostumado a ver no dia-a-dia, em vez de uma versão mais potente.”

Inaugurada em 1962 a fábrica de São Bernardo do Campo produz 30 mil caminhões por ano, conta com 274 fornecedores e emprega 5,6 mil trabalhadores. Os Scania lá produzidos são exportados para trinta países, com destaque para Argentina, Chile, Peru e Colômbia. No ano passado voltou a exportar para o México, que estava sendo abastecido com caminhões da Europa e para onde foram enviadas 3 mil unidades.

Na história, porém, 52 países já receberam caminhões Scania made in São Bernardo do Campo, incluindo Austrália, Nova Zelândia, Iraque e Cazaquistão. A unidade responde por cerca de 30% da produção global Scania.

Vendas em alta

A celebração dos 500 mil Scania produzidos no Brasil ocorre em meio a um bom momento da companhia no mercado local. As vendas de caminhões, até a quinta-feira, 23, cresceram 10%, mas a expansão da Scania foi de 80%, para 6,9 mil unidades. 

Com o volume a empresa garantiu 30% de participação nos modelos pesados e 21% nos acima de 16 toneladas. Dos dez caminhões mais vendidos quatro são Scania: R 450, com 1,9 mil, R 450 Plus, 1,3 mil, R 460, 804, e 560R Super, 697.

Primeiras unidades do SUV Jaecoo 7 desembarcam no Brasil

São Paulo – A Omoda Jaecoo recebeu suas primeiras unidades importadas do SUV Jaecoo 7, que terá versão híbrida plug-in, para promover testes e avaliações com consumidores e parceiros, como concessionários e jornalistas. Com o objetivo de assegurar que o produto final terá a aprovação do público local alguns acabamentos e materiais poderão ser adaptados após este processo.

Segundo Alex Wang, diretor de operações da Omoda Jaecoo Brasil, o passo seguinte será homologar as unidades para que possam ser comercializadas nas cinquenta lojas que planeja abrir no País até o fim do ano.

Segundo modelo da empresa a ser vendido no Brasil, na sequência do Omoda 5, o Jaecoo 7 foi lançado no Salão do Automóvel de Xangai em abril de 2023 e, desde então, já é comercializado em quatro países, incluídos México, África do Sul e Cazaquistão. A meta da companhia é estar presente em mais de trinta países até o fim deste ano.