Mercedes-Benz lança dois híbridos AMG

São Paulo – A Mercedes-Benz lançou dois novos modelos AMG no mercado brasileiro: o Mercedes-AMG GT 63 S E Performance e o Mercedes-AMG S 63 E Performance, que já podem ser reservados nas concessionárias, com as primeiras entregas programadas para outubro. Os dois modelos possuem motorização híbrida plug-in e tecnologia usada nos carros de Fórmula 1.

Os motores AMG 4.0 V8, fabricados artesanalmente, trabalham em conjunto com motor elétrico e uma bateria, ambos posicionados no eixo traseiro. A bateria é de alto desempenho, produzida pela própria AMG e usada nos veículos da Fórmula 1, com resfriamento direto das células e entrega e recarga rápida de energia.

Mercedes-AMG S 63 E Performance

O conjunto híbrido do Mercedes-AMG GT 63 S E Performance oferta 639 cv de potência, e a motorização do Mercedes-AMG S 63 E Performance chega a 612 cv. Os dois utilizam câmbio automático de nove marchas. O primeiro custa R$ 1 milhão 635 mil e o segundo R$ 1 milhão 650 mil.

IQA abre inscrições para seu prêmio de qualidade automotiva

São Paulo – Com o objetivo de valorizar a qualidade no processo produtivo, na inovação e como conteúdo de matérias jornalísticas o IQA, Instituto da Qualidade Automotiva, abriu inscrições para a quarta edição de seu prêmio que busca reconhecer profissionais que se destacam pelo trabalho com este foco.

A iniciativa conta com o apoio institucional da Anfavea e do Sindipeças, que se somam ao IQA para formar banca que avaliará os projetos inscritos. Os vencedores serão premiados com troféu exclusivo do prêmio, além de receberem, exceto na categoria de jornalismo, um treinamento como parte do reconhecimento pelo trabalho.

Interessados podem se candidatar até 2 e agosto no site do evento. A cerimônia de premiação será realizada durante o 10º Fórum IQA da Qualidade Automotiva, programado para 10 de outubro, em São Paulo.

Na terceira edição do prêmio, no ano passado, AutoData teve dois repórteres premiados com o primeiro e segundo lugares na categoria jornalística.

Busscar exporta ônibus El Buss 320 L ao Paraguai

São Paulo – A Busscar embarcou, este mês, dois ônibus El Buss 320 L para a empresa Ybytyruzú, de Villa Rica, Paraguai. Os veículos contam com 46 poltronas class convencional e chassi Mercedes-Benz OF-1723.

Segundo a companhia este ônibus é ideal para viagens de curta e média duração e apresenta baixo custo operacional, motivo pelo qual o El Buss 320 tem se tornado escolha recorrente de empresas que realizam fretamento.

GHL planeja produzir pastilhas de graxa sustentáveis, à base de soja, no Brasil

São Paulo – A GHL, Gear Head Lube, fabricante de lubrificantes sustentáveis, pretende produzir no Brasil as suas pastilhas de graxa à base de soja para a quinta roda dos caminhões. A sua operação iniciou com a importação de um lote de 3,5 mil pastilhas, segundo Joaquim Leão, seu diretor de desenvolvimento de negócios, que disse que as conversas estão avançadas e a produção local deverá começar em até três meses:

“Estamos em vias de fechar o acordo com um parceiro local, com fábrica no Rio Grande do Sul, que já produz outros lubrificantes sustentáveis em sua fábrica e o nosso produto entrará na linha de produção que já está instalada”. 

O executivo disse que o Brasil, um dos maiores produtores de soja do mundo, possui matéria-prima com custo interessante, o que torna viável o negócio localmente. O parceiro não foi revelado, mas o diretor informou que a empresa está no Brasil há mais de trinta anos com produção local de produtos sustentáveis.

Com a expectativa de iniciar a produção em um prazo de três meses os planos da GHL vão além do mercado brasileiro, olhando também para a possibilidade de exportar para toda a América Latina. Outros mercados como Canadá e Europa seguirão sendo atendidos pela matriz, a partir da fábrica instalada nos Estados Unidos, em Iowa, outro forte produtor global de soja e país em que o produto foi muito bem aceito.

Enquanto segue com as negociações a GHL iniciará suas vendas aqui a partir do seu site, e negocia parcerias com grandes distribuidores de autopeças para avançar no mercado nacional e ganhar volume. Outro caminho será a negociação direta com grandes frotistas que utilizam até 50 quilos de graxa por ano para lubrificar a quinta roda dos seus caminhões. 

Segundo Leão o custo do seu produto é muito similar ao da graxa convencional e quando for nacionalizado ficará ainda mais barato, mas a intenção é atrair novos clientes por causa da sua pegada sustentável, uma vez que as empresas buscam cada vez mais esse tipo de solução para avançar dentro dos pilares do ESG. 

As pastilhas à base de soja, sem o uso de lítio e de hidrocarbonetos, têm capacidade de lubrificação igual ou até maior do que a graxa convencional e são mais fáceis de aplicar, esmagadas quando o caminhão é acoplado ao implemento, se espalhando enquanto o veículo roda, sem desperdiçar o conteúdo e reduzindo a sujeira na hora da aplicação.

O estoque dos produtos importados fica em Caxias do Sul, RS, junto com o escritório da empresa, que poderá ampliar seu portfólio de lubrificantes sustentáveis nacionais no futuro mantendo a pastilha de graxa para quinta roda dos caminhões como seu carro-chefe.

Vendas de implementos rodoviários caem com enchentes no Rio Grande do Sul

Criciúma, SC –  O Estado do Rio Grande do Sul costuma consumir, todo mês, em torno de seiscentas carretas, das quais cem são Librelato, segundo o diretor comercial e de marketing, Sílvio Campos, em torno de 10% a 15% do volume mensal comercializado. No mês passado, quando enchentes provocaram catástrofe sem precedentes, as compras praticamente zeraram.

“No curtíssimo prazo o reflexo é bastante negativo. Mas é preciso observar em um horizonte mais amplo. Se olharmos exclusivamente pelo lado do transporte rodoviário de cargas projetamos uma retomada nos próximos meses”, avaliou Campos. “Temos visto diversas ações de reconstrução de estradas em poucos dias. E são muitos os produtos que precisarão ser transportados, como materiais de construção.”

O CEO da Librelato, José Carlos Sprícigo, que também preside a Anfir, afirmou que o reflexo nas vendas totais de maio foi de 5,5%, ao recuar de 12,7 mil unidades do mesmo período do ano passado para os atuais 12 mil. Considerando apenas o segmento em que a empresa concorre, o de pesados, ou seja, reboque e semirreboques, houve queda de 11,3%, ao encolher de 7,6 mil para 6,8 mil.

Sprícigo ponderou que o fato de o Detran RS ter ficado fechado também pesou negativamente no comparativo, uma vez que alguns emplacamentos ficaram represados. No acumulado do ano, porém, os números da Anfir apontaram que a venda de implementos é estável em relação ao mesmo período de 2023, com leve alta de 0,94%, para 61,6 mil unidades. Considerando apenas os pesados, com 24,7 mil unidades, se tem crescimento de 6,3% nas vendas.

Por enquanto, segundo o executivo, não deve haver alterações nas projeções do setor. A Anfir aguarda estabilidade no mercado de 90 mil reboques e semirreboques enquanto que a Librelato espera redução de 8,8% no pior cenário ou 4,4% no melhor, com 86 mil unidades ou 82 mil unidades emplacadas, respectivamente. Para a empresa, porém, é esperada alta de 10% no faturamento de 2024.

Estado zera ICMS para a compra de veículos utilizados no processo produtivo

Sprícigo ressaltou que a isenção da alíquota de 12% do ICMS sobre produtos comercializados no Estado até 31 de dezembro deverá impulsionar os emplacamentos, as quedas registradas em maio: “Talvez provoque uma aceleração das vendas no mercado do Rio Grande do Sul pela necessidade do transporte”.

O executivo referiu-se ao decreto 57 632 publicado em 28 de maio no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, que definiu que empresas localizadas em cidades em situação de calamidade e de emergência podem usufruir da isenção de ICMS nas compras de mercadorias dedicadas ao chamado ativo imobilizado, composto por bens duráveis e necessários às operações das empresas – como máquinas e equipamentos e veículos usados no processo produtivo ou na prestação de serviços. A medida vale também para partes, peças e acessórios.

A medida também poderá ajudar a equilibrar a balança frente a outro reflexo das inundações no Estado, no que se refere ao transporte dos grãos produzidos no Estado, que, conforme Campos, costumam ser escoados por meio do Porto de Rio Grande. “Com isto o frete subirá. Se antes o transportador tinha de percorrer raio de 200 quilômetros a 300 quilômetros para levar o produto agora terá de rodar mais de 1 mil quilômetros, até o Porto de Paranaguá, no Paraná. E o mesmo acontecerá com insumos, em especial fertilizantes.”

O diretor comercial ressalvou que há muitas variáveis quando tudo isso é posto em uma mesma equação: “Claro que há também a perda de grãos, o que acabará refletindo no frete. Mas ainda não conseguimos fazer um balanço para dizer o real impacto disto”.

Renault Kangoo volta ao mercado brasileiro, importado da Argentina

São Paulo – Seis anos depois de parar de ofertar o utilitário Kangoo em seu portfólio, a Renault voltou a importar da Argentina, onde é produzida em Córdoba, a versão com motor a combustão, da nova geração. Ele agora está alinhado com o 100% elétrico, também disponível ao consumidor brasileiro mas importado da França, e tem como novidade o motor 1.6 SCe flex de 115 cv.

O modelo chegará às revendas nos próximos dias, segundo Aldo Costa, diretor de marketing da Renault: “A cada quinze dias chegarão navios com 250 unidades. A intenção é manter este fluxo de importação para termos o abastecimento regular das concessionárias, atendendo os clientes em ritmo muito próximo ao dos modelos nacionais.”

Caso o mercado demande a Renault está preparada para ampliar a encomenda mensal de quinhentas unidades. Para isto fez acordo com a direção da fábrica de Santa Isabel e com os fornecedores para elevar os volumes de produção e de importação, caso seja necessário. 

O público alvo do novo Kangoo são 70% de pequenas e médias empresas e 30% de grandes frotistas e operadores logísticos. Para disputar clientes com o seu principal concorrente, o Fiat Fiorino, a empresa aposta na maior capacidade do Kangoo, que pode carregar 100 quilos a mais, e no grande diferencial do modelo: a porta lateral de acesso ao compartimento de carga, facilidade que só o Kangoo oferece no segmento e que facilita o acesso nas grandes cidades com suas vagas apertadas, onde a abertura da porta traseira pode ser dificultada.

Outra aposta da Renault é na lista de itens de série do furgão importado em versão única, por R$ 120,8 mil: oferece direção eletrohidráulica, ar-condicionado, kit multimídia com espelhamento para smartphones, indicador do momento ideal para troca de marcha e modo ECO que reduz o consumo de combustível em até 10%.

Seu preço é cerca de R$ 14 mil mais caro do que a versão de entrada do Fiat Fiorino, que possui menos itens de série, mas segundo o diretor de vendas a empresas, Alex Dias, a Renault dispõe de algumas cartas na manga para se aproximar do valor da concorrência: “O preço de R$ 120,8 mil reais é o de tabela, mas conseguimos oferecer alguns descontos para os clientes”. 

Outro ponto que deverá ajudar a Renault é a sua rede de concessionárias Pro+ no País, com 44 pontos especializados no atendimento de veículos comerciais leves. As vendas, contudo, serão realizadas em todas as 281 revendas.

Haval H6 será o primeiro GWM a sair de Iracemápolis

São Paulo – O SUV Haval H6 será o primeiro modelo produzido pela GWM na fábrica de Iracemápolis, SP, a partir do segundo semestre. O anúncio foi feito por Jack Wey, fundador e chairman, ao vice-presidente e ministro do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em Pequim, China.

Não foi especificada qual versão sairá das linhas brasileiras, embora seja certo que será uma eletrificada. O portfólio local conta, atualmente, com quatro: o HEV, de entrada, duas PHEV, a recém lançada 19 e a 43, e a GT, também híbrida plug-in mas com pegada mais esportiva. Uma inédita também não está descartada.

Segundo Wey as contratações dos trabalhadores da fábrica começarão nos próximos meses, para serem treinados para o início da produção. Em 2024 ainda sairão modelos pré-série, com a finalidade de testar e ajustar equipamentos da linha de montagem e verificar os processos de manufatura e de controle de qualidade. Os primeiros modelos para uso comercial serão produzidos apenas no primeiro semestre de 2025.

Toyota planeja nacionalizar tecnologia híbrido flex e baterias até 2026

São Paulo – Durante encontro com a imprensa especializada nesta quarta-feira, 5, o novo presidente da Toyota no País, o brasileiro Evandro Maggio, confirmou tudo o que já havia dito com exclusividade para AutoData no From the Top da edição 410, de maio. Foi, no entanto, um pouco além sobre a localização do sistema atualmente importado do Japão: “Esperamos na primeira fase de investimentos, de R$ 5 bilhões, nacionalizar a tecnologia híbrido flex”.

No total a Toyota investirá R$ 11 bilhões no Brasil até 2030 e, no que foi chamado de primeira fase deste ciclo, estão contabilizados dois novos produtos, um modelo compacto que começa a ser produzido em Sorocaba, SP, em 2026, e outro totalmente novo, originado a partir de uma inédita plataforma global. Também está nestes planos da companhia nacionalizar a montagem de baterias para seus carros eletrificados, segundo Maggio: “Todos os nossos produtos feitos no Brasil terão uma versão híbrido flex”.

Todas essas atividades estarão concentradas na unidade da Toyota em Sorocaba, SP, que poderá quase dobrar sua capacidade, passando de 175 mil unidades/ano para algo próximo de 300 mil unidades: “Estamos construindo o que chamamos de Sorocaba 2, a partir da terraplenagem, para subir um novo prédio, que abrigará linhas com novas tecnologias e estará integrada com a produção já existente. Estimamos em torno de um ano e meio, no máximo dois, para iniciarmos as atividades lá”.

Com relação a fábrica de Indaiatuba, SP, o processo de desativação se encontra em uma fase em que a preocupação é com a decisão dos funcionários sobre a possibilidade de se transferirem para a unidade de Sorocaba ou aderirem ao PDV: “A prioridade agora é a alocação dos trabalhadores”.

Sobre o futuro da unidade Maggio ainda não tem um cronograma definido, tampouco recebeu qualquer contato ou oferta para venda, como se especulou durante o anúncio da chegada de mais uma marca chinesa ao mercado nacional: “Soubemos pelo que foi noticiado pela imprensa. Por enquanto não temos qualquer conversa neste sentido e o futuro da unidade de Indaiatuba será definido por um comitê em que haverá a participação de todos os envolvidos, inclusive a Prefeitura”.

Sobre os recentes acontecimentos no Japão e as alegadas irregularidades da Toyota em testes de segurança ele disse que, “em primeiro lugar, repito as palavras de nosso presidente, Akio Toyoda: pedimos sinceras desculpas”.

Ele contou que os veículos foram submetidos a testes mais rigorosos e houve um entendimento de que tudo foi executado corretamente. Porém, não foi seguido o procedimento local, o que levou às suspeitas sobre as irregularidades em testes de segurança.

Acidentes de trânsito se concentram em países mais pobres e custam até 5% do PIB

São Paulo – Os sinistros de trânsito causam a morte de 1,2 milhão de pessoas por ano no mundo todo, sendo que 92% das mortes acontecem em países mais pobres, que gastam de 3% a 5% do seu PIB com estes acidentes, seja indenizando vítimas ou com gastos hospitalares, de acordo com o Detran SP, Departamento Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo. Outro dado importante é que para cada pessoa que morre no trânsito outras cinquenta ficam com algum tipo de lesão para o resto da vida, atingindo 60 milhões de pessoas globalmente.

Segundo dados do Detran de 2007 a 2018 o Brasil gastou R$ 1,5 trilhão com os acidentes e mortes que aconteceram em ruas, avenidas e estradas.

O excesso de velocidade e o limite acima do ideal de algumas avenidas são os principais causadores das mortes no trânsito brasileiro, mas existem outros quatro fatores que também têm grande participação: beber e dirigir, usar o celular ao volante, não usar o capacete para andar de moto e não usar o cinto de segurança.

Com relação à velocidade o Detran SP ressaltou que a redução da velocidade máxima das vias na cidade de São Paulo, que ocorreu em 2015, caindo de 70 km/h para 60 km/h e de 60 km/h para 50 km/h, reduziu em 37% as fatalidades nos acidentes. Isso aconteceu porque quanto maior a velocidade mais danos são causados nas vítimas:

“Um pedestre atropelado por um veículo a 60 km/h tem apenas 2% de possibilidade de sobreviver”, disse Diogo Lemos, coordenador da Iniciativa Bloomberg para a Segurança Viária Global. “A 50 km/h este porcentual aumenta para 15%, o que ainda é baixo. A 30 km/h a possibilidade de o pedestre sobreviver aumenta para 90%.”

Diante destes dados a Iniciativa Bloomberg e o Detran SP propõem que em vias com grande fluxo de veículos e pedestres dentro das grandes cidades a velocidade máxima deveria ser de 30 km/h, para ajudar a preservar vidas em caso de acidentes. Mas o cenário no Brasil ainda é bem diferente, caso do Rio de Janeiro, que tem velocidade média de 70 km/h em avenidas à beira mar, com alto fluxo de pessoas nas calçadas e atravessando para ir ou voltar da praia. 

Além do trabalho para reduzir a velocidade média das grandes cidades o Detran SP e a Iniciativa Bloomberg também realizam ações para conscientizar a população dos riscos que envolvem o trânsito brasileiro. Um dos pontos é o uso da palavra sinistro no lugar de acidente porque um acidente se configura quando não sabemos como ou porque ocorreu, mas no País o cenário está muito claro e a maior parte dos acontecimentos está baseada nos tópicos acima. 

Junto com o mapeamento das principais causas de sinistros de trânsito no País também foi apresentado o perfil de quem faleceu: 43,7% são motociclistas, 27,2% são ocupantes de veículos e 19,5% são pedestres. A maior parte desses sinistros fatais acontece às sextas, aos sábado e aos domingo, no período noturno.

Todo esse trabalho de conscientização e educação no trânsito faz parte do projeto nacional do Pnatrans, Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, que pretende reduzir em 50% as mortes no Brasil no período de 2020 a 2030.

Projeto de lei do Mover foi aprovado no Senado mas volta à Câmara

São Paulo – Em votação no final da tarde da quarta-feira, 5, o projeto de lei do Mover, Programa Mobilidade Verde, foi aprovado pelo Senado Federal por unanimidade. Também foi aprovada a chamada taxa das blusinhas, o jabuti inserido pelo relator da Câmara dos Deputados, Átila Lira, que trata de impostos a produtos importados com preço inferior a US$ 50.

Mas como o relator do projeto no Senado, Rodrigo Cunha, retirou outros dois jabutis – o estímulo a conteúdo local na exploração e produção de petróleo e gás e a parte que tratava de bicicletas e motocicletas elétrica – o texto ainda retornará à Câmara antes da sanção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com a desculpa de que o Mover estava em um limbo jurídico, pois na semana passada a MP caducou e o PL ainda não havia sido aprovado, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acelerou a votação. O relator Cunha tirou os jabutis do texto e eles foram votados como destaque, mas apenas a taxa das blusinhas foi aprovada.

Mas, como o texto votado pelos deputados na semana passada teve mudanças, será necessária uma nova análise no plenário da Câmara.