Stellantis abre vagas para jovens profissionais no programa Data Universe

São Paulo – A Stellantis abriu vagas para profissionais que atuarão em diversas áreas de recursos humanos e transformação, com foco em gestão de dados, por meio do seu programa Data Universe. Os interessados podem ter formação em qualquer área, mas devem ter concluído o ensino superior de junho de 2020 a julho de 2022.

As inscrições vão até 12 de agosto e os selecionados começarão no programa em outubro de 2024. Durante o projeto os participantes poderão aplicar seu conhecimento na otimização de dados, recebendo mentorias individuais de profissionais da Stellantis que ajudarão no seu desenvolvimento. 

Para se inscrever basta acessar o link : https://datauniversestellantis.com.br/.

Sindipeças reúne-se com representantes da BYD

São Paulo – O Sindipeças, entidade que representa a indústria nacional de autopeças, recebeu em sua sede executivos da BYD, montadora chinesa que está construindo fábrica em Camaçari, BA. Durante o encontro a diretoria do Sindipeças apresentou aos executivos da montadora as suas principais atividades no País e conheceu mais sobre a estrutura global de negócios da BYD além de informações sobre a operação local que começará até dezembro.

Mais proximidade e conversas com as novas montadoras chinesas era algo que o presidente do Sindipeças, Cláudio Sahad, queria que acontecesse para que as fabricantes nacionais de autopeças sejam fornecedoras dos veículos que serão produzidos pelas empresas no Brasil. Como muitos fornecedores chineses se instalaram no México recentemente a entidade tem receio de que venham a ser os fornecedores da operação no Brasil em vez de empresas locais.

As informações sobre o encontro foram divulgadas pelo Sindipeças, por meio de sua conta no Linkedin, na quarta-feira, 17. Alguns representantes da BYD que participaram do encontro foram Xuefeng Chen, diretor da operação no Brasil, Zhoulin Zhang, diretor de suporte técnico, e Zhiyan Jin, gerente de projetos.

Nova plataforma modular para elétricos da GM possibilita maior autonomia

São Paulo – A General Motors desenvolve uma série de veículos elétricos utilizando a nova plataforma Ultium, modular e dedicada especialmente à produção deste tipo de veículo. No Brasil o primeiro modelo será a Blazer EV, prevista para chegar ainda em 2024.

Segundo a montadora o grande diferencial desta plataforma na comparação com a anterior, que era usada para produzir veículos elétricos, está na sua versatilidade para produzir unidades de diversos tamanhos, assim como o uso de variados tipos de motores elétricos, módulos de baterias e modos de tração.

As baterias usadas nesta plataforma também são um diferencial, “!pois possuem composição química mais avançada que aumenta a capacidade de armazenamento de energia, proporcionando maior autonomia dos veículos, maior velocidade de recarga e maior durabilidade”.

Produzido na plataforma Ultium a Blazer EV terá autonomia de 481 quilômetros e doze módulos de bateria com capacidade total de 102 kWh. A velocidade de recarga será de 22 kW em eletropostos lentos e de 190 kW em postos de recarga rápida, velocidade 3,5 maior do que os veículos elétricos mais antigos lançados pela GM.

O segundo modelo elétrico produzido na nova plataforma será o Equinox EV, previsto para chegar até dezembro.

Fernando Varela é o responsável pela Leapmotor na América do Sul

São Paulo – Fernando Varela foi nomeado responsável pela Leapmotor na América do Sul, divisão da Leapmotor International, joint-venture formada pela marca chinesa e pela Stellantis. O executivo acumulará o cargo de vice-presidente da região Andina e América Central da Stellantis. 

Na Leapmotor Varela liderará a execução de planos e de gestão da marca na região, confirmada para chegar ao Brasil e ao Chile em 2025. A expectativa é de que os veículos da Leapmotor sejam produzidos no País nos próximos anos, em uma das unidades da Stellantis.

Na estrutura da nova marca Varela se reportará a Tianshu Xin, CEO da Leapmotor International, e dentro da Stellantis seguirá respondendo a Emanuele Cappellano, presidente do Grupo na América do Sul.

Hidrogênio verde estará consolidado no Brasil em 2035

São Paulo – O potencial da indústria do hidrogênio já está se tornando realidade principalmente na Europa e indica caminho a ser trilhado no Brasil. A partir do ano que vem o plano proposto pelo MiBI H2 GE8, grupo de estudo número oito do Made in Brazil Integrado, é disseminar fábricas piloto de hidrogênio verde, gerado por fontes de energia renovável, como eólica e fotovoltaica, da eletrólise, de biomassa e biocombustíveis.

A ideia é que o Brasil se estabeleça em 2030 como o produtor mais competitivo do mundo na modalidade verde, hoje emergente. E, em 2035, consolide hubs reunindo produtores, consumidores, geradores de energia e logística de distribuição e transporte.

Os usos tradicionais do hidrogênio, hoje, majoritariamente cinza, ou seja, de origem fóssil, começam no refinamento do petróleo e no uso industrial para fertilizantes ou metanol na indústria química. Este consumo de fonte não sustentável é da ordem de 95 mega toneladas por ano, enquanto que o hidrogênio verde ainda está no estágio de crescimento. Dados de 2022 apontam para produção de 1 mega tonelada por ano e outras quase 2 mega toneladas em construção, com expectativa para 2025.

“Todos os contratos já anunciados, porém, indicam algo em torno de 120 mega toneladas disponíveis até 2030″, assinalou André Ferrarese, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Tupy. “Sendo assim há potencial significativo de substituição do hidrogênio cinza e sobra para maior utilização, onde pode entrar o setor automotivo.

Ferrarese fez apresentação durante o webinar Integração da Indústria Brasileira na Nova Economia de Hidrogênio, realizado de forma online pelo Sindipeças na quarta-feira, 17.

Para que se possa colocar no cenário mais agressivo de descarbonização, no entanto, a perspectiva é a de que até 2030 será necessária a produção de 200 mega toneladas de hidrogênio verde: “Aí entra papel importante do Brasil, que pelos diferentes acessos a energia renovável e biomassa tem potencial de 1,8 bilhão de toneladas de hidrogênio por ano. Mas há estudos apontando que de 200 mega a 245 mega toneladas por ano já seriam viáveis economicamente no ambiente internacional”.

De acordo com ele alguns contratos ainda não foram anunciados por causa da insegurança jurídica em torno do tema, mas ele crê em ambiente mais fértil nos próximos anos.

“Precisamos entender como formamos a indústria local para que a produção não seja somente exportação de energia limpa via hidrogênio verde a outros países. O ideal é que em 2030 tenhamos consolidação mais competitiva e de maior intensidade de uso e, em 2035, os custos energéticos do hidrogênio alcancem os níveis de gás natural.”

No setor automotivo, veículos comerciais sairão à frente

Conforme Camilo Adas, diretor de transição energética da Be8 e ex-presidente da SAE Brasil, toda a indústria automotiva já vem trabalhando fortemente e comercializando carros a hidrogênio: “A questão é quando o Brasil entrará neste mercado, seja no carro completo, como parte do sistema de produção de peças para veículos a hidrogênio ou como mercado consumidor”.

No Exterior o uso da tecnologia no setor está sendo motivado pelos caminhões pesados. Europa e Estados Unidos planejam ter 100 mil caminhões rodando com hidrogênio até 2030, e empresas como Daimler Trucks, Hyundai e Nikola têm avançado para colocar em prática estes produtos, o que deverá ser ampliado a partir do ano que vem.

No Brasil Adas lembrou que a Tupy é fornecedora exclusiva do cabeçote da MAN para motores a combustão a hidrogênio e que foi lançado, no ano passado, projeto para a produção de hidrogênio verde a partir do etanol em parceria da USP com Toyota, Marcopolo, Raízen, Shell e Hytron.

“O mundo inteiro está se organizando para esta tecnologia. França, Austrália, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Coreia do Sul. Se não tomarmos cuidado perderemos esta janela de oportunidades, pois, se não fizermos, outros farão, e a tecnologia será importada. A economia do hidrogênio já nasceu e não podemos ficar de fora.”

Custo ainda é ponto a ser superado

Sobre os custos da tecnologia a tendência é que diminuam com a maior oferta e o ganho de escala. De acordo com André Ferrarese cerca de 3 litros de diesel estão para 1 quilo de H2 no consumo de um caminhão. Com isto é preciso multiplicar por três e, no caso da gasolina, por quatro. Na referência europeia de € 2, na média do litro de diesel, é possível comparar a produção de hidrogênio de € 9 a € 11 o quilo do hidrogênio contra € 6 do diesel.

“Há um potencial significativo nos próximos anos e, com ganho de escala da produção de hidrogênio baixo carbono, teremos redução sensível no custo de produção”, afirmou Ferrarese. “Quando compomos os custos do combustível temos duas principais parcelas, uma delas ligada ao custo de produção, que temos potencial grande no Brasil de acessar energia limpa a um custo menor e o uso de biomassa, e outra à distribuição, este mais desafiador porque requer infraestrutura, portanto, trabalho de longo prazo.”

Outro ponto é que todo combustível, inclusive os fósseis, possuem subsídios. Se for feita a transferência, aos poucos, para os renováveis, a viabilidade econômica cresce sem pressão inflacionária significativa. Isso endossa perspectiva futura de redução de custos.

Brasil possui 62 projetos de hidrogênio verde em aportes de US$ 70 bilhões

São Paulo – Desde 2021 o cenário sobre a utilização do hidrogênio verde como matriz energética, no Brasil, muda de forma abrupta. Foram anunciados mais de US$ 70 bilhões de investimentos até julho de 2024 e, atualmente, existem 62 projetos para a produção da tecnologia que reúnem capacidade anunciada de eletrólise de 43 GW.

Os dados foram elaborados e apresentados por Mônica Saraiva Panik, coordenadora do sub-grupo da indústria do MiBI, Made in Brazil Integrado, H2 GE8 e mentora de mobilidade a hidrogênio da SAE Brasil, o webinar Integração da Indústria Brasileira na Nova Economia de Hidrogênio, realizado de forma online pelo Sindipeças na quarta-feira, 17.

Embora haja maior concentração no Nordeste, onde estão os projetos de grande escala, com destaque para o Estado do Ceará, berço do hidrogênio verde no País, há iniciativas em todas as regiões.

Panik contou que foram mapeados mais de novecentos atores de toda a cadeia do hidrogênio verde, sendo que a maior parte deles está no Sudeste, desde a geração de energias renováveis, produção e distribuição de hidrogênio até indústrias consumidoras, setor de transporte, academia, bancos e associações.

A partir de 2027 terá início a produção em larga escala no Brasil por parte de empresas que já anunciaram investimentos e capacidade de produção, como a Fortescue, com 600 MW. Em 2029 será a vez da Casa dos Ventos, com 150 MW, AES Brasil, com 150 MW, FRV, com 500 MW, Voltalia, com 500 MW, e Cactus, com 1,12 GW.

“Embora a maior motivação seja a exportação de hidrogênio e amônia porque já é um mercado conhecido o produto também atenderá ao mercado local, que está se formando”, afirmou a especialista, para quem movimento recente de parcerias de empresas do setor elétrico e de gás industrial com as consumidoras de hidrogênio como insumo está puxando o setor, a exemplo do fornecimento da White Martins para a Cebrace, para fazer a planificação do vidro, e da Eletrobras com a Suzano Papel e Celulose, para branquear o papel.

Na mobilidade o momento também é estratégico, assegurou Panik: “Hoje o setor de biocombustíveis já entende que o hidrogênio não é concorrente do etanol, mas que abre novas oportunidades de negócios para o setor. E o mercado também compreende que veículo a célula de combustível não compete com o movido a bateria, uma vez que ele é um veículo elétrico que gera sua própria eletricidade por meio do hidrogênio”.

Outras tendências identificadas pela especialista são de que empresas tradicionais fornecedoras do setor automotivo estão fabricando e comercializando máquinas, equipamentos e componentes para o setor do hidrogênio. E montadoras estão fornecendo tanto veículos como sistemas de células a combustível para diversas aplicações, como mobilidade, geração estacionária, marítimo, ferroviário e de máquinas de construção e logística.

No mundo inteiro são previstos US$ 500 bilhões em investimentos até 2030, com capacidade de produção de eletrólise de 200 GW. Neste contexto fabricantes de autopeças estão ampliando seu portfólio de produtos para fornecer tanto para plantas de produção de hidrogênio quanto para sistemas de célula a combustível.

O grupo de estudo número 8 do MiBI, Made in Brazil Integrado, dedicado ao hidrogênio, mapeou os fabricantes de componentes de sistema de célula a combustível e identificou que boa parte das empresas possui subsidiárias no País. São exemplos fabricantes de sistemas de célula de combustível, stacks, o coração da célula, e placas bipolares, motivadas, principalmente, por caminhões pesados e eletrolisadores.

Bosch aposta na produção de stack, o coração da célula de hidrogênio

A Bosch é uma delas. Há um ano anunciou que estaria presente em toda a cadeia do hidrogênio, desde a produção, o armazenamento, a distribuição e o uso, a começar pela produção do stack. Fernando de Oliveira Júnior, gerente de P&D da Bosch, listou que, apesar dos avanços, há desafios de escala e financeiros que envolvem questões técnicas da eletrólise, de parcerias, uma vez que ninguém faz nada sozinho, e do fato de a energia renovável estar descentralizada.

No longo prazo a companhia se enxerga como facilitadora para que novas empresas possam criar suas soluções e integrá-las, assinalou o executivo.  No terceiro trimestre haverá o lançamento dos primeiros projetos pilotos da companhia: “Nosso foco é prover essa tecnologia inovadora em alta escala para ajudar a orquestrar a cadeia de fornecimento de hidrogênio e permitir a entrada de novos players industriais”.

Fica o convite para empresas juntarem forças, disse Oliveira Júnior, ao observar que a Bosch não verticalizará esta produção. Quanto à possibilidade de trazer esta linha para o Brasil afirmou que, como o stack pesa 2 toneladas, não faz sentido importar da Europa: “No curto prazo não existe essa perspectiva mas, quando a indústria estiver mais madura, isto será avaliado. Até lá trabalharemos na capacitação das pessoas”.

O MiBi, reforçou Monica Panik, é a porta de entrada para ajudar as empresas a integrarem o setor: “E o prazo para isso é curto, de apenas cinco ou seis anos. Fornecedores da cadeia que se interessem, portanto, devem buscar a rede colaborativa o quanto antes”.

Fortescue pretende construir fábrica de hidrogênio verde no Brasil

São Paulo – A Fortescue, grupo de tecnologia que trabalha para acelerar a descarbonização na indústria pesada, pretende construir fábrica de hidrogênio verde no Brasil. A unidade será instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará, caso a decisão final de investimento seja aprovada internamente, o que deverá acontecer em 2025 e garantirá o avanço do aporte.

O novo projeto recebeu apoio da diretoria da Fortescue, está sendo tratado com prioridade e está em fase de exame de viabilidade econômica, segundo comunicado divulgado pela empresa na quarta-feira, 17. Andrew Forrest, seu chairman executivo, disse que com o avanço da mudança climática a única decisão possível é parar de usar combustíveis fósseis:

“A energia verde é o único recurso que pode ser desenvolvido de forma rápida. A expansão da energia verde da Fortescue levará apenas alguns anos, enquanto outros demorarão décadas”.

A empresa acredita no potencial do Brasil para a geração de hidrogênio verde, ainda mais após a aprovação do PL 2 308/2023 pelo Congresso Nacional, que estabelece o Marco Legal e a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, representando um passo fundamental para a indústria.

Autozone completa 45 anos e pretende expansão de lojas no Brasil

São Paulo – A Autozone completou 45 anos de operação global, no Brasil desde 2012 com 110 lojas em seis estados, número que deverá aumentar nos próximos anos. Segundo a empresa a intenção é chegar a 150 lojas ainda em 2024 e a 170 unidades em 2025.

Também está nos planos da empresa a construção de um novo Centro de Distribuição em Paulínia, SP, em 2025. O local terá 35 mil m² e a expectativa é de que a operação do novo centro abra cem postos de trabalho diretos, que serão somados aos 1,5 mil colaboradores de que a Autozone dispõe.

Luís Fabiano Alves Penteado assume cargo de diretor na Volkswagen Financial Services Brasil

São Paulo – A VWFS, Volkswagen Financial Services Brasil, anunciou Luís Fabiano Alves Penteado como seu novo diretor de pessoas, jurídico e assuntos governamentais. A área pela qual Penteado será responsável foi recém criada na organização e reúne as equipes de cultura, desenvolvimento, diversidade, comunicação corporativa, workplace e bem estar, ESG, ouvidoria, privacidade de dados. 

O novo diretor está no Grupo Volkswagen desde 2003 e já passou pelas áreas fiscal e tributária antes de se tornar diretor jurídico em 2017. Penteado também faz parte dos comitês Executivo e ESG e Sustentabilidade da VWFS, 

O executivo é formado em direito, com especializações em direito empresarial pelo Mackenzie e direito da economia e tributação internacional pela FGV, Fundação Getúlio Vargas.

GreenV é parceira da Audi para soluções de recarga de veículos eletrificados

São Paulo – A GreenV foi escolhida pela Audi do Brasil como parceira para soluções de recarga de veículos eletrificados em residências. A empresa será responsável pelo desenvolvimento de todo o processo, desde a infraestrutura elétrica para alimentar o carregador, venda do eletroposto e suporte técnico aos clientes que compraram um modelo eletrificado da Audi e os concessionários que pretendem instalar um eletroposto em sua revenda. 

A GreenV terá uma série de pacotes à disposição dos clientes, com a opção de carregador portátil ou wallbox. Segundo Marcos Quaresma, gerente de estratégia de negócios da montadora no Brasil, a recarga residencial é a mais usada pelos proprietários de veículos elétricos e híbridos:

“Ainda são frequentes, porém, as dúvidas com relação à infraestrutura necessária, formas de instalação e modelo apropriado de carregador. Por isto estamos lançando este novo serviço em parceria com a GreenV com o objetivo de esclarecer estes pontos e auxiliar os nossos clientes na instalação da infraestrutura de carregamento doméstico”.

Os pacotes oferecidos pela GreenV tem preços de R$ 2 mil 450 a R$ 8,3 mil.