São Paulo – A MWM, subsidiária da Tupy, ampliou em 28% o seu CDP, Centro de Distribuição de Peças, instalado em Jundiaí, SP. A unidade ganhou mais 2 mil 153 m² de área construída, chegando a 9,9 mil m², para permitir a ampliação do portfólio da MWM que está prevista para 2025.
A área maior, junto com uma atualização no design interno do local, resultará no aumento da produtividade em até 35%, segundo a empresa. Dessa forma a MWM espera garantir desempenho de 99% nas entregas até 24 horas após o recebimento dos pedidos do mercado de reposição.
Atualmente o CDP movimenta mais de 3 milhões de peças por mês, com portfólio acima de 19 mil itens.
São Paulo – A ZF finalizou seu plano estratégico que inclui, de 2025 a 2030, ciclo de investimento de R$ 1 bilhão para a ampliação da produção nacional, com a introdução de componentes, o aumento da capacidade das fábricas e a melhora do desempenho das unidades. O novo ciclo, informado com exclusividade à Agência AutoData pelo presidente da ZF na América do Sul, Carlos Delich, inclui o início da produção do IEBS, sistema de freio eletrônico inteligente para aplicações em reboques, a partir de janeiro, na fábrica de Sumaré, SP, e a localização da câmara frontal inteligente, em setembro, na unidade de Limeira, SP.
No caso do IEBS, segundo Delich, é um novo produto para o mercado brasileiro, uma vez que ele ainda não é obrigatório – daí a sua baixa demanda via importação. Com nova regulação de segurança a partir de janeiro, porém, o sistema passará a ser exigido para as carretas, a fim de tratar de reduzir acidentes causados por tombamentos.
“O controle inteligente de estabilidade é algo muito importante para a segurança das carretas. Pretendemos alcançar mais de 50% do mercado deste produto no ano que vem.”
Delich disse que não se trata de uma localização da Europa mas de um item desenvolvido para atender normas brasileiras.
O objetivo, conforme o executivo, é que a montagem do IEBS comece no mês que vem com base na versão atual do sistema. E, após os investimentos adicionais deste ciclo, no início de 2025, será fabricada a nova versão, a partir de dezembro.
Em meados de 2026 será concluído o aporte final para que o conjunto completo seja feito em Sumaré, com capacidade de manufatura para até 110 mil unidades por ano.
Quanto às câmaras, que serão nacionalizadas a partir de setembro, Delich afirmou que haverá volume adicional de 60% para esta localização: “A fábrica de Limeira estará preparada para fornecer 1 milhão de unidades por ano”.
O aporte, que supera R$ 1 bilhão, é planejado, em um primeiro momento, à parte do Mover, Programa de Mobilidade Verde e Inovação. Isto porque a companhia encontra-se em estágio inicial nas conversas com o governo federal visando aos benefícios da iniciativa.
O executivo sinalizou, durante o Congresso Perspectivas 2025 AutoData, realizado em novembro, que a companhia espera fazer parte do programa a partir de projetos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos que poderão contar com incentivos fiscais.
São Paulo – A Toyota anunciou a chegada da linha 2025 do Corolla com uma nova central multimídia, dotada do sistema Toyota Play 2.0 e tela maior, de 10 polegadas. Ela melhora a conectividade com smartphones e oferece navegação mais intuitiva, segundo a empresa.
A lista de itens de segurança também foi ampliada no TSS, Toyota Safety Sense, que agora oferece ACC, piloto automático adaptativo, com atuação em todas as velocidades. O alerta de mudança de faixa passa a ter assistente para permanência em faixa e o sedã também ganhou o sistema Toyota Serviços Conectados, que permite acessar diversos dados e funções do veículo por aplicativo, tecnologia presente nas versões Altis Premium e GR -Sport.
Na linha 2025 o Corolla entrou no programa de garantia de até dez anos, sendo cinco de fábrica e mais cinco que são ativados conforme o cliente segue realizando as revisões anuais nas concessionárias.
Toyota GR-Sport 2025
A versão esportiva passou por mudanças no seu desenho dando mais contornos de esportividade graças ao novo para-choque frontal, frisos pretos, spoiler e difusor traseiro atualizados, rodas aro 17 com acabamento exclusivo e lanternas escurecidas.
Internamente o Corolla GR-Sport também traz pormenores exclusivos, caso do emblema da versão no volante, botão start-stop e chave, costuras vermelhas nos bancos e no volante. A suspensão também ganhou molas e amortecedores mais firmes, dentre outras mudanças para entregar uma condução mais esportiva.
Veja abaixo as versões e preços do Toyota Corolla 2025:
GLi 2.0 – R$ 158,5 mil XEi 2.0 – R$ 162 mil Altis 2.0 Premium – R$ 188,6 mil GR-Sport 2.0 – R$ 190 mil Altis Hybrid Premium – R$ 200 mil
São Paulo – Com quase 50 mil embarques realizados por veículos Audi Q8 e-tron pelos portões remotos do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no último ano, a parceria da fabricante com a Latam foi renovada para 2025.
O Latam Pass Black Signature é oferecido a clientes Black do programa de fidelidade da companhia aérea. Quando o embarque é feito por meio de um portão remoto em vez de subir em um dos ônibus oferecidos pelo aeroporto o passageiro é transportado em um modelo Audi, com um motorista.
Para o ano que vem a frota será atualizada, segundo a Audi. Hoje é formada por cinco Q8 e-tron, que operam todos os dias das 6h00 às 23h00.
São Paulo –As empresas que operam o transporte urbano da Região Metropolitana de Recife, PE, adquiriram 180 chassis de ônibus Mercedes-Benz como medida de ampliação e renovação de frota.
O Grupo Paulo Chaves, das empresas Metropolitana e Caxangá, comprou cem unidades do OF 1721 e oitenta, OF e O 500, foram vendidas para a MobiBrasil. A negociação ficou a cargo da Rodobens Veículos Comerciais, de Jaboatão dos Guararapes.
A recente decisão do Copom, Comitê de Política Monetária, de elevar a taxa Selic em 1 ponto porcentual, alcançando 12,25% ao ano, gerou uma grande discussão. O comunicado do Banco Central sugere que, nos próximos meses, a taxa poderá chegar a 14,25% em função de um “cenário desafiador” e de uma “assimetria altista no balanço de riscos para a inflação”.
Contudo, enquanto o mercado financeiro alerta para os riscos de superaquecimento da economia, os dados da Anfavea indicam uma história bem diferente: o setor automotivo prevê fechar o ano com crescimento de 15%, alcançando 2 milhões 650 mil unidades vendidas, com o maior índice de crescimento porcentual dos dez maiores mercados mundiais de veículos.
Essa contradição não é trivial. De um lado temos a visão predominante da Avenida Faria Lima, que afirma que o Brasil está crescendo acima da capacidade, alimentando pressões inflacionárias em meio a um gasto público que se recusa a encolher. De outro a perspectiva da indústria, que aponta para um mercado represado, uma produção em crescimento, empregos em alta e redução da pobreza.
Outros indicadores econômicos também ajudam a compor esse quebra-cabeça. A taxa de desemprego no Brasil recuou para abaixo de 6%, patamar que não era visto desde 2014, e a pobreza caiu para menos de 4% da população. Ainda assim pesquisa recente da Quaest revelou que apenas 10% dos economistas do setor financeiro aprovam o governo, evidenciando um desalinhamento dos resultados sociais com a percepção do mercado.
Olhando para 2025 a Anfavea projeta um crescimento adicional de 5,6% no mercado automotivo, o que levaria as vendas a 2,8 milhões de unidades. Segundo o presidente Márcio de Lima Leite se a taxa de juros fosse de 9,5% este volume poderia chegar a 3 milhões. A diferença de 200 mil unidades em vendas e produção é significativa, representando um impacto direto na geração de empregos e na competitividade da cadeia produtiva.
Essa análise leva a uma reflexão maior sobre as metas de inflação no Brasil. É realmente necessário perseguir os tais 3% a qualquer custo? Ou seria mais sensato adotar um patamar mais flexível, como 5%, por exemplo, permitindo maior equilíbrio do crescimento econômico com a estabilidade de preços?
Os Estados Unidos têm historicamente conseguido conciliar crescimento com controle inflacionário. Por que não podemos seguir um caminho semelhante?
A busca por uma inflação baixa é importante, mas não deve, na minha opinião, ser feita às custas do consumo, da produção, dos empregos e da redução da pobreza. Uma inflação ligeiramente mais alta, mas controlada, pode ser um preço razoável a pagar por um crescimento mais sustentável e inclusivo. Esse debate precisa ser ampliado com urgência, considerando não apenas os números do mercado financeiro mas, também, o impacto real sobre a indústria e a sociedade brasileiras.
Caxias do Sul, RS – Seguindo a rota de crescimento acelerado que já multiplicou por três seu faturamento nos últimos cinco anos a Frasle Mobility se prepara para novo salto com potencial para elevar suas receitas na casa dos 40% em 2025, o que significa avançar para mais de R$ 5,5 bilhões em comparação com o resultado esperado de 2024, que já deve alcançar o recorde de cerca de R$ 4 bilhões.
Segundo estima o chefe de operações Anderson Pontalti em torno de 8% a 10% da expansão das vendas esperada para 2025 virá do crescimento orgânico da Frasle, que vem ganhando participação de mercado ao mesmo tempo em que aumenta o portfólio de produtos – até a década passada concentrado em pastilhas e lonas de freios e atualmente ampliado para discos, tambores, componentes de direção e suspensão e peças em compósito plástico – e passa a frente dos poucos concorrentes que restam no mercado.
“A frota de veículos deve crescer só 1% este ano mas nós vamos avançar mais de 9% em crescimento orgânico. Sustentamos este desempenho forte porque ganhamos mais escala, enquanto alguns concorrentes decidiram sair do mercado e aqui, em Caxias, temos a maior fábrica de lonas de freio do mundo mas também investimos em processos industriais eficientes e desenvolvemos tecnologia.”
O crescimento da escala de produção pode ser facilmente constatado pela intensa atividade das fábricas da Frasle. Atualmente todas as unidades da planta de Caxias do Sul operam em três turnos ininterruptos de 24 horas, em todos os sete dias da semana. Somente na linha de lonas de freios para veículos pesados trabalham 1,5 mil pessoas que produzem 250 mil lonas por dia, 52% delas exportadas para dezenas de mercados. A mesma unidade tem capacidade para produzir 11 mil pastilhas/dia. Estes números garantem o título de maior fábrica do mundo de materiais de fricção para freios da América Latina.
Neste ritmo as novas contratações ocorrem quase que semanalmente e Pontalti já projeta que será necessário abrir mais trezentas a quatrocentas vagas em 2025, ampliando o quadro da Frasle que hoje conta com 5,5 mil empregados em suas seis fábricas no Brasil e outras cinco no Exterior, nos Estados Unidos, China, Argentina, Índia e Reino Unido – e em breve mais uma planta estrangeira será agregada ao grupo com a conclusão da compra da Kuo Refacciones, no México.
Pontalti afirmou que o plano é seguir ampliando o faturamento com abertura de novas frentes, aquisições, internacionalização e desenvolvimento de novos produtos: “Ampliar as receitas com novos negócios é o que garante sustentabilidade à companhia”.
Maior aquisição da história
A maior parte do crescimento esperado para o ano que vem virá da maior aquisição já feita pela Frasle em seus setenta anos de história, completados neste 2024. Anunciada em junho e em vias de ser concluída, a compra da Kuo Refacciones, do México, por R$ 2,1 bilhões, acrescenta mais de 1 mil empregados ao grupo e receita anual líquida que foi de R$ 1,4 bilhão em 2023.
A empresa é uma das principais distribuidoras de peças de reposição no mercado mexicano e agrega ao portfólio da Frasle as marcas Moresa e TF Victor de pistões e juntas para motores, além da Fritec, líder na oferta de pastilhas e lonas de freio para veículos leves naquele país.
Crescimento acelerado
A expansão acelerada da Frasle vem acontecendo nos últimos oito anos, desde quando a empresa lançou um ousado plano de internacionalização e aquisições com diversificação da linha de produtos. De 2016 a 2023 a receita líquida anual saltou de R$ 800 milhões para R$ 3,4 bilhões e no mesmo intervalo de tempo o número de empregados pulou de 3,2 mil para 5,5 mil. De julho a setembro deste ano, pela primeira vez, o faturamento superou R$ 1 bilhão em apenas um trimestre.
Atualmente em torno de 63% das receitas vêm de vendas no mercado doméstico brasileiro e 37% são provenientes de exportações e das operações no Exterior. A Frasle vende suas autopeças em 125 países.
Hoje a empresa tem dezessete marcas de produtos – como a própria Fras-le, Nakata, Fremax e Controil dentre as mais conhecidas – e concentra 88% de suas vendas no mercado de reposição e apenas 12% de fornecimento direto às montadoras, observa Potalti: “É uma característica do nosso portfólio, pois produzimos boa parte das peças que vão embaixo dos veículos e que são de troca obrigatória”. Dos componentes produzidos 64% são para automóveis e 36% para veículos comerciais.
Desenvolvimento próprio
Segundo Pontalti a empresa investe anualmente cerca de 20% de seu EBTIDA em desenvolvimento de produtos, o que este ano deve corresponder a mais de R$ 110 milhões.
Parte desses recursos são direcionados ao Movetech, maior centro de engenharia avançada da América Latina especializado no desenvolvimento de elementos de fricção para frenagem de veículos, que há cinquenta anos desenvolve estes componentes em área dentro do parque industrial da Frasle em Caxias do Sul, RS. O Movetech emprega atualmente 160 profissionais dedicados a projetos e validações de qualidade que já deram origem a 75 patentes.
Também está à disposição da Frasle toda a estrutura de pesquisa e desenvolvimento de sua controladora, a Randoncorp, que inclui o Instituto Hercílio Randon com suas parcerias em projetos com universidades, a Nione, recém-criada divisão que desenvolve componentes com nióbio – como a pintura anticorrosiva para o discos de freios Maxcoating que já estão sendo vendidos nos Estados Unidos – e o CTR, Centro Tecnológico Randon. O campo de provas de 90 hectares localizado na vizinha Farroupilha, RS, tem vinte pistas de testes e diversos laboratórios.
Caxias do Sul, RS – A Composs, a mais nova das divisões da Frasle Mobility, aberta no início de 2023 para produzir peças feitas em compósito de poliéster com fibra de vidro, já requer mais espaço para crescer. Fornecendo inicialmente suportes de para-lamas para o caminhão pesado S-Way, da Iveco, a operação já roda em três turnos, produz 4,5 mil peças originais por mês e mais oitocentas para reposição. Com toda a área já ocupada em breve deverá precisar de área maior para atender aos novos clientes que estão em negociação.
A divisão está negociando o fornecimento de peças em compósito para a Volkswagen Caminhões e Ônibus – a empresa que está mais próxima de fechar o negócio – e também conversa com Mercedes-Benz, Scania e Volvo.
Segundo o chefe de operações da Frasle Mobility, Anderson Pontalti, para além de expandir a área destinada a Composs dentro do parque industrial de Caxias do Sul, RS, existe uma outra saída mais provável para a expansão da produção: “É o tipo de operação que podemos fazer nearshoring, instalando pequenas linhas de produção ao lado, ou até mesmo, dentro da fábrica do cliente”.
A unidade da Composs em Caxias do Sul já produz nove tipos de peças, fornecendo também algumas partes para outras empresas da Randoncorp, do qual a Frasle faz parte. Carretas produzidas pela Randon Implementos vão utilizar a solução.
Vantagens
Os componentes de compósito plástico têm algumas vantagens sobre os feitos com aço: são em torno de 70% mais leves, o que resulta em maior capacidade de carga e economia de combustível, também são mais resistentes em determinadas aplicações e o processo de produção é muito mais rápido. Leva apenas alguns minutos para prensar a quente uma peça de compósito.
Como exemplo o suporte de para-lamas já fornecido à Iveco pesa 5,3 kg, contra 17 kg do mesmo componente de aço que era utilizado. Sem contar que, para produzir o suporte em metal, é necessário usinar uma peça de 25 kg, gerando sucata. Já a prensagem do compósito praticamente não deixa resíduos e toda a matéria-prima é aproveitada de uma só vez.
Segundo Pontalti a produção com compósito reduz em cerca de 20% a pegada de carbono da peça e do seu processo de produção.
São Paulo – O vice-presidente sênior da BYD, Alexandre Baldy, entregou pessoalmente ao bancário Rodrigo Ticianelli um Song Pro com uma chave gigante, que simboliza o veículo 70 mil vendido este ano pela empresa no mercado brasileiro. A cerimônia foi realizada na BYD McLarty Maia em Pinheiros, São Paulo.
As vendas da BYD mais do que quadruplicaram de janeiro a novembro, comparado com o mesmo período do ano passado. Só no mês passado, segundo a Fenabrave, foram 8 mil emplacamentos, que garantiu a nona posição no ranking do mercado local.
São Paulo – A Renault homologou dois novos transformadores de veículos para usos especiais durante evento realizado na fábrica de São José dos Pinhais, PR. A Greencar e a Actatec receberam o Agrément Renault, uma certificação que segue o padrão global de qualidade da empresa.
Com as duas novas empresas a Renault chega a nove transformadores certificados para aplicar as mais de cem transformações homologadas para os modelos Kangoo, Kangoo E-Tech, Master, Oroch, Duster, Kwid e Kwid E-Tech.