São Paulo – A Lexus anunciou a chegada do novo UX 300h para substituir o UX 250h. O modelo é equipado com a quinta geração do Lexus Hybrid System, que combina um motor 2.0 a gasolina de 152 cv de potência e um motor elétrico de 112 cv que, juntos, geram potência de 198 cv, 14 cv a mais que o modelo antigo.
A transmissão transaxle é nova e possui a tecnologia shift-by-wire, que substitui as conexões mecânicas por comandos elétricos para permitir trocas de marcha mais rápidas e mais suaves, de acordo com comunicado divulgado pela Lexus. A alavanca de câmbio também foi alterada e agora é do tipo joystick.
O Lexus UX 300h será vendido em versão única no Brasil por R$ 300 mil, equipado com novo quadro de instrumentos digital de 12,3, polegadas, kit multimídia com tela sensível ao toque de 12,3 polegadas, teto solar elétrico, sistema pré-colisão com detecção de pedestres, piloto automático adaptativo controlado por radar, assistente de manutenção em faixa com alerta em caso de saída involuntária, farol alto automático, alerta de ponto cego.
São Paulo – A partir de 1º de janeiro Arcélio Alceu dos Santos Júnior será o presidente da Fenabrave, em triênio que será encerrado em 2027. Ele foi eleito após assembleia eleitoral estatutária realizada na manhã de terça-feira, 29, com os votos de todas as 56 associadas, conforme a Agência AutoData havia antecipado.
Santos Jr, que integra a atual diretoria executiva presidida por José Maurício Andreta Júnior, será também presidente do Fenacodiv, Federação Nacional dos Concessionários e Distribuidores de Veículos, indicado pelos 24 sindicatos de concessionários de veículos. Ele sucede a Andreta Jr nos dois cargos.
Nascido em Tupaciguara, MG, o novo presidente reside em Brasília, DF, onde dirige as concessionárias Planeta. Formado em economia, foi diretor da Abrac, Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet, e presidente do Sincodiv DF. Aos 51 anos é o presidente mais jovem eleito na história da Fenabrave.
“A conquista deste cargo com o apoio de 100% de todo o setor de automóveis, comerciais leves, motocicletas, caminhões, ônibus, implementos rodoviários e máquinas agrícolas é a realização de um sonho pessoal, que me motiva a fazer um trabalho extremamente dedicado, a exemplo dos que me antecederam nesse cargo. Contarei com uma diretoria heterogênea, comprometida com muito trabalho, ética e totalmente focada em desenvolver o nosso setor, além de equipe de colaboradores e de consultores extremamente competente. Teremos um forte trabalho estratégico em equipe.”
São Paulo – Até o momento, com menos de um ano de operação, 118 companhias estão habilitadas ao Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, das quais 93 são fabricantes de autopeças, de acordo com levantamento da Becomex. Supera o volume do programa anterior, o Rota 2030, quando em torno de sessenta a setenta fornecedores se habilitaram nos cinco anos de duração, que somou em torno de noventa integrantes.
Para Denys Cabral, sócio da Becomex e diretor de inovação automotiva, é expressivo o número de empresas da cadeia do setor automotivo elegíveis para a iniciativa que busca contribuir com o avanço da inovação e com o índice de nacionalização dos produtos brasileiros. Todas estão de olho em fatia da nova leva de recursos de R$ 3,8 bilhões prometida para 2025, sendo que, para o período de janeiro a março, cujos pedidos serão realizados no início de dezembro, deverá caber cifra aproximada de R$ 950 milhões, calcula o consultor.
Esta maior presença, segundo Cabral, se justifica por duas principais razões: a exigência de investimento menor em P&D em termos porcentuais da receita da empresa, e a possibilidade de incluir projetos para instalar linha de produção usada de outro país para, assim, elevar o índice de nacionalização.
“Os critérios do Rota 2030 não eram tão flexíveis como os do Mover. E a fabricante de autopeças não tinha como fazer os investimentos exigidos pelo governo para obter o benefício. Antes a regra era a mesma para todos, independentemente do porte ou da função da empresa do setor. Hoje não: os porcentuais são bem menores para as fornecedoras, o que propiciou esta maior participação.”
Para este primeiro ano, por exemplo, é contrapartida para tornar-se elegível ao Mover o investimento de 0,3% do faturamento em P&D. Para as montadoras é 1%. Para efeito de comparação no primeiro ano do Rota 2030, em 2018, a exigência era igual para ambas as categorias, de 0,5%. Não à toa o total de integrantes, em sete meses, era de 39 empresas.
Para 2025 os porcentuais de injeção em P&D serão de 0,45% no caso da cadeia de suprimentos e de 1,2% para as fabricantes de veículos. No Rota 2030, em 2019, o porcentual era de 0,7% para todos.
“Aquele objetivo de adensamento da cadeia que havia no Rota, de trazer o maior número possível de fornecedores da cadeia ao Brasil, com maior industrialização local de componentes, só será conseguido mesmo com o Mover. Atualmente 118 companhias estão habilitadas e, acredito, até o fim do ano este número deverá chegar em 130, 140.”
Este universo abrange, além das onze montadoras de automóveis e comerciais leves e 93 empresas produtoras de autopeças, oito fabricantes de caminhões, quatro de máquinas e equipamentos e duas fornecedoras de serviços de pesquisa e desenvolvimento – caso da Ford, que não fabrica mais no Brasil mas que exporta P&D para outras unidades.
E é aí que entra o outro fator atrativo, até com base em pista dada pelo governo, de que quanto mais nacional maiores os incentivos. Na habilitação de projetos tornou-se possível transferir linhas de produção de outros países para cá.
“Isso cai como uma luva à autopeça. É algo inédito. Se a empresa está com uma linha sendo descontinuada na Coreia, China, Alemanha, em qualquer parte do mundo, por causa do maior foco para o elétrico, enquanto aqui apostamos mais nos híbridos, o benefício do Mover pode incentivar a vinda desta produção para cá.”
“É muito mais vantajoso para a montadora comprar uma peça local do que uma importada, em termos de segurança logística, de custo de armazenamento e do valor final.”
Programa traz maior benefício também em crédito financeiros
Cabral citou ainda que, com relação ao benefício de créditos financeiros, o Mover é mais vantajoso para as autopeças, pois o pedágio cobrado a elas é menor: “Os créditos financeiros começam a ser apurados após os dispêndios com P&D ultrapassarem 0,3% da receita da empresa de caminhões, ônibus, autopeças e sistemistas e 0,6% do faturamento da fabricante de automóveis e comerciais leves”.
Pontos importantes ainda carecem de regulamentação
O fim do ano se aproxima e a lei 14 902 — sancionada em junho e que ofertou, para este ano, R$ 3,5 bilhões que prontamente acabaram — ainda carece de importantes definições. Cabral ressaltou a existência de dois capítulos que refletem fortemente nas montadoras, principalmente na composição do preço final.
Um deles trata dos requisitos obrigatórios para a importação e comercialização de veículos novos no País. A partir da definição serão estabelecidos pontos como eficiência energética e emissão de CO2, rotulagem veicular, desempenho estrutural e tecnologias assistivas – reciclabilidade será visto apenas no ano que vem e a pegada de carbono do berço ao túmulo a partir de 2027.
Com relação à tributação e aos veículos sustentáveis o sócio da Becomex e responsável pela área de inovação automotiva questionou: “Qual será a alíquota de IPI destinada a automóveis e veículos comerciais leves? Como funcionará o conceito de bônus e malus citado na lei 14 902? Qual o impacto a reforma tributária pode ter sobre o Mover em 2027, com o fim do IPI e início do imposto seletivo? Tudo isso ainda precisa de respostas para que o programa siga avançando”.
Outro tópico que deverá ser aperfeiçoado, a fim de que algumas empresas não fiquem de fora por causa de erros de perspectiva de investimento de outras, é sobre a liberação de recursos, uma vez que será feita uma previsão de uso da verba: “Se, em dezembro, foram solicitados R$ 10 milhões mas até março apenas R$ 5 milhões foram usados, quem ficou sem será prejudicado. Trata-se, portanto, de algo que precisa ser melhor pensado”.
São Paulo – Enquanto a indústria de veículos comerciais pesados estiver, em peso, reunida no SP Expo para a Fenatran, de 4 a 8 de novembro, a Foton espera receber na sede do Banco Santander executivos e empresários interessados em saber mais da sua operação local, retomada este ano com o lançamento de caminhões importados da China. Sem expor na principal feira de transporte da América Latina a empresa, com origem na China, organiza uma exposição paralela, para aproveitar a presença de tantos profissionais na Capital paulista.
O Foton Conecta, como está sendo chamada a ação, funcionará das 9h00 às 16h00 na segunda-feira, 4, quando a Fenatran estiver aberta apenas para profissionais da imprensa, e das 9h00 às 12h00 na sexta-feira, 8, horário que antecede a abertura do último dia da feira. Segundo Darren Lu, diretor geral da Foton para o Brasil, a intenção é se aproximar de empresários de concessionárias e frotas.
“Queremos receber no Foton Conecta empresários que estejam visitando a Fenatran e queiram conhecer os produtos e planos de longo prazo da marca para o Brasil. E também vamos demonstrar, com total transparência, as grandes oportunidades de negócios que podemos oferecer.”
Lu terá ao seu lado o diretor comercial Eric Wang, o diretor de operações Fábio Pontes, o gerente comercial e de pós-vendas Maurício Santana, o gerente de vendas diretas Celso Alessandro Liziero, o gerente de marketing Martin Dong, e os gerentes regionais de vendas Wang Ying Hsiang e Rubens Cardoso Brun.
Atualmente a Foton dispõe de trinta concessionárias em todas as regiões do Brasil e tem como objetivo expandir a rede para cem revendas nos próximos cinco anos:
“Em 2024 decidimos não participar da Fenatran porque estamos focados no aumento de nossa rede de concessionárias e em trazer ao Brasil uma ampla gama de produtos novos e inovadores”, afirmou o diretor geral. “Tomamos a decisão de começar a participar da Fenatran apenas a partir da próxima edição, em 2026, quando teremos no evento um espaço igual ao das demais marcas de caminhões que atuam no Brasil”.
São Paulo – Com o objetivo de encerrar 2024 com frota 17% maior do que a registrada no ano passado e alcançar 100 mil veículos aLM Soluções de Mobilidade realizou recentemente sua décima emissão de debêntures, desta vez no valor de R$ 1,5 bilhão.
A LM é empresa de locação e gestão de frotas controlada pela VWFS, Volkswagen Financial Services Brasil. A emissão, realizada em série única, com amortização em cinco anos e remuneração de CDI mais 1,7% ao ano, contou com a coordenação dos bancos UBS BB e Bradesco BBI.
São Paulo – Pesquisa da Serasa Experian apontou que o valor médio da parcela no financiamento de veículos no Brasil alcançou R$ 1 mil 202,00 em março e só não superou a cifra de fevereiro, de R$ 1 mil 204,00. O estudo tomou como base o Indicador de Cadastro Positivo.
O levantamento apresentou correlação clara da renda com o valor da parcela: enquanto na faixa de até um salário mínimo a prestação era de R$ 665,00, e de dois a três salários mínimos de R$ 724,00, acima de dez o tíquete médio foi de R$ 2 mil 99,00.
Os valores médios mais elevados em março estavam nas regiões Centro-Oeste e Norte, respectivamente com valores de R$ 1 mil 294,00 e R$ 1 mil 251,00. Na outra ponta apareceu a Região Sul com R$ 1 mil 170,00.
Em termos de gênero a prestação do masculino girou em torno de R$ 1 mil 214,00, e do feminino R$ 1 mil 183,00. E com relação às idades o maior valor médio, R$ 1 mil 255,00, foi observado no conjunto de pessoas de 51 a 60 anos. Jovens de até 25 anos tiveram a menor cifra, de R$ 851,00.
Os dados do Cadastro Positivo mostraram, ainda, que a pontualidade de pagamento atingiu 80,2% no período. Trata-se do menor patamar atingido ao longo da série histórica. Janeiro e fevereiro tiveram, respectivamente, porcentuais de 85,1% e 84,6%.
Quanto ao gênero as mulheres tiveram percentual levemente maior, com 80,4%, frente a 80,3% dos homens. E quanto maior a renda maior a pontualidade: acima de dez salários-mínimos, 91,3%, de dois a três 71%, e até um 59,9%. Por região do País, o Sul e o Centro-Oeste registraram os maiores porcentuais, 81,4% e 81%, respectivamente. O menor índice foi o do Nordeste, 79%.
Com relação à idade a maior assiduidade no pagamento está no grupo acima de 51 a 60 anos, com 82,2%. A faixa etária de até 25 anos registrou a menor taxa, de 71,9%.
São Paulo – A Caio entregou à Pêssego Transportes, que opera na Zona Leste da cidade de São Paulo, o primeiro ônibus elétrico comprado pela empresa, encarroçado com a carroceria eMillennium. O veículo foi encarroçado sobre chassi Mercedes-Benz, com sistema de tração elétrico fornecido pela Eletra e-Bus e baterias WEG.
Com 12m50 de comprimento tem capacidade para transportar 71 passageiros.
São Paulo – A Volvo comercializou 95 ônibus B320R em Curitiba, PR, que serão usados no transporte público em todas as regiões da cidade. Os veículos serão produzidos com chassi Padron, de 13m20, e encarroçados pela Marcopolo e pela Caio, com entrega prevista até dezembro.
Os veículos foram comprados pelo Expresso Azul, Autoviação Redentor, Viação Cidade Sorriso, Transporte Coletivo Glória, Autoviação São José dos Pinhais e SPE Via Mobilidade.
A negociação faz parte do processo de renovação de frota da cidade, que já chegou a 1,1 mil ônibus, segundo comunicado divulgado pela Volvo.
O B320R é dotado de motor D8K Euro 6 de 320 cv de potência e parecido com os motores usados na linha de caminhões VM.
São Paulo – Ariel Mógor será o novo gerente de marketing e relações públicas da Honda Automóveis a partir de 1º de novembro, reportando-se diretamente a Marcelo Langrafe, diretor comercial, e a Roberto Akiyama, vice-presidente comercial. O executivo trabalha na companhia desde 2013 e seu último cargo foi gerente de planejamento de produto.
A montadora também anunciou que Leandro Ramos será o novo supervisor da área de relações públicas, acumulando também a função de supervisor de eventos da Honda Automóveis.
São Paulo – Os planos próximos da Volkswagen na Alemanha incluem o fechamento de três fábricas e a demissão de milhares de funcionários, bem como a redução do efetivo nas demais plantas que mantém no país, afirmou a chefe do conselho de trabalhadores da empresa, Daniela Cavallo, à agência de notícias Reuters:
“A direção está falando muito sério a respeito disto. Não é barulho durante a rodada de negociação”, disse ela aos trabalhadores. “Este é o plano do maior grupo industrial da Alemanha para começar a liquidação em seu país de origem”.
Quais serão as unidades e quantos dos cerca de 300 mil trabalhadores serão afetados não foram especificadas. Segundo Cavallo tanto a direção como os trabalhadores concordam a respeito dos problemas a serem enfrentados mas “estão quilômetros de distância a respeito de como responder a eles”.
A direção e os trabalhadores da Volkswagen estão em queda de braço diante da situação financeira da principal marca do Grupo VW, que enfrenta pressão diante do aumento dos custos de energia e trabalhistas, da competição asiática, do enfraquecimento da demanda na Europa e na China e da transição para a eletrificação que tem dado passos mais lentos do que o esperado.
Propostas serão apresentadas aos trabalhadores na quarta-feira, 30, quando uma reunião da direção com os líderes trabalhistas está agendada após a divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre. Segundo o CEO Thomas Schaefer as fábricas alemãs estão com custos de 25% a 50% acima do planejado.
Trabalhadores interromperam a produção na segunda-feira, 28, em onze unidades produtivas da Volkswagen na Alemanha em protesto contra os planos de redução de custos que, segundo a publicação alemã Handelsblatt, incluem corte de 10% e congelamento de dois anos sobre os salários.