Iveco reconhece seus melhores fornecedores

São Paulo – O Grupo Iveco entregou na quinta-feira, 27, prêmios a seis fornecedores que mais se destacaram durante o ano de 2022 em soluções, produtos e serviços. Uma cerimônia em Belo Horizonte, MG, elencou os destaques no Brasil e na Argentina e elegeu a Frasle Mobility o Fornecedor do Ano.

Segundo a companhia a antiga Fras-le, que integra a Randoncorp, alcançou as melhores pontuações nos quesitos avaliados. Segundo George Ferreira, diretor de compras do Grupo Iveco para a América Latina, os fornecedores superaram as expectativas da empresa e de seus clientes.

“As empresas homenageadas demonstram que quando trabalhamos com resiliência, eficiência e ancorados em sustentabilidade, características que sustentam nossa relação de cooperação com a cadeia de fornecedores, nos tornamos mais capazes de driblar os desafios e seguir adiante, mais fortes.”.

Veja os premiados:

Serviços ao Cliente: UFI Filters

Relacionamento Comercial Material Indireto: Swile Brasil

Relacionamento Comercial Material Direto: Maxion Montich

Tecnologia e Inovação: Frasle Mobility

Qualidade: Mahle Metal Leve

ESG: Condumax

Fornecedor do Ano: Frasle Mobility

Chinesa Seres inicia aposta no mercado brasileiro com SUV elétrico de R$ 240 mil

São Paulo – A Seres, fabricante de veículos eletrificados dos grupos Chongqing e Dongfeng, é a mais nova marca chinesa de carros elétricos e híbridos a tentar a sorte no Brasil, aproveitando a isenção do imposto de importação para este tipo de veículo.

Com o Seres 3, um SUV médio-compacto elétrico de porte parecido ao de um Jeep Compass, apresentado na quinta-feira, 27, a marca chinesa de veículos eletrificados inicia sua aposta comercial no mercado brasileiro com três anos de atraso – a operação estava planejada para o início de 2020 mas a pandemia de covid-19 frustrou o plano.

O carro chega pelo preço promocional de R$ 220 mil, ou R$ 270 mil se o cliente preferir o modelo blindado pela Armour, homologada pela empresa para executar a blindagem no País. Após as dez primeiras unidades, segundo o importador, os preços subirão para R$ 240 mil e R$ 320 mil, respectivamente. O modelo é vendido em versão única, sem opcionais.

A empresa importadora oficial Seres Brasil, de propriedade dos grupos Bel Energy e Holding M2, projeta vender 1 mil veículos por ano. Caso o governo cumpra a promessa de retomar a aplicação do imposto de importação sobre veículos elétricos e híbridos José Brandimarti, chefe de operações da empresa importadora, admite que este número poderá ser revisto para baixo, a depender da alíquota adotada, “mas consideramos que o mercado nessa faixa de preços não será tão afetado pelo imposto”.

Lauro Roberto Campana, chefe de produto e homologação da Seres Brasil, afirma que a empresa integra a ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico, e junto com os demais associados tentam convencer o governo a não taxar a importação de elétricos: “Nossa visão é que primeiro precisamos formar demanda e mercado para elétricos no País e, só depois disto, conseguiremos estimular a produção nacional”.

Mais modelos a caminho

Um primeiro navio vindo da China já desembarcou cinquenta carros no Porto de Vitória, ES, que de lá estão sendo transportados para a sede do importador em Alphaville, na Região Metropolitana da Grande São Paulo.

Novas encomendas já foram feitas e estão a caminho, inclusive trazendo outros modelos de SUVs. Além do Seres 3 BEV também chegam ao País, ainda este ano, o também 100% elétrico Seres 5 BEV, anunciado no site por R$ 415 mil, os Seres M5 EVR e M7 EVR – ambos têm tração 100% elétrica mas contam com gerador a gasolina que pode elevar a autonomia para 1 mil quilômetros –, e o híbrido plug-in E-5.

Também estão no portfólio da Seres Brasil dois utilitários leves elétricos para entregas urbanas, fabricados pelo mesmo grupo chinês, com a marca DFSK – maior fabricante de veículos comerciais da China. O minicaminhão EC31 tem autonomia de 215 quilômetros e capacidade de levar 1,1 tonelada de carga. Já o furgão EC35 leva até 1 tonelada em seu compartimento de 4,8 m3 e roda até 268 quilômetros antes de precisar recarregar as baterias.

O principal diferencial competitivo de ambos os utilitários, segundo o importador, é a maior capacidade de transporte, como observou Brandimarti: “São necessários três veículos de nossos concorrentes para transportar a mesma carga que dois dos nossos levam”.

A Seres também tem carros elétricos mais baratos que poderiam chegar ao País na faixa dos R$ 150 mil, como o recém-lançado BYD Dolphin, candidato a ser fabricado na Bahia. “Temos o produto e já estamos negociando com os chineses para trazê-lo”, informou Campana.

Sem concessionárias

Todas as vendas da Seres no Brasil serão feitas por faturamento direto. O grupo optou por não nomear concessionários no País. As negociações são feitas por meio do site www.driveseres.com.br e o cliente pode ir conhecer o carro em pontos de demonstração credenciados para test drive.

Além da sede da Seres em Alphaville já estão selecionados para demonstrar os carros da marca os grupos Tecar, no Distrito Federal, Scala, em São Paulo, e Top Car, em Santa Catarina. Negociações com outros grupos estão em andamento, segundo a empresa.

Domingos Boragina Neto, chefe de vendas e marketing da Seres Brasil, afirma que este foi o modelo encontrado para iniciar as vendas rapidamente no País, sem carregar concessionários com a obrigação de empatar recursos com estoque de veículos.

Todas as revisões e a manutenção dos modelos Seres serão feitas em oficinas credenciadas: o primeiro Seres Service Center, um investimento do próprio importador, entrou em operação em março e está localizado no bairro da Móoca, em São Paulo. Também foram habilitadas três oficinas 24 horas da Porto Seguro e outras possibilidades estão em negociação, como o uso da rede de oficinas franqueadas da Bosch.

Elétrico premium

A Seres pretende se posicionar no mercado como uma marca premium de veículos elétricos que rivaliza com a BYD e até com a Tesla. Para isto faz questão de apresentar-se como uma empresa que, originalmente, não nasceu na China, mas em Santa Clara, no criativo e disruptivo Vale do Silício na Califórnia, Estados Unidos, mesma região que foi berço da Tesla.

A propósito: foi cooptado da empresa de Elon Musk o engenheiro que projetou o powertrain elétrico dos primeiros Seres, em 2016. Depois, com as animosidades impostas pelo governo Trump, os controladores chineses decidiram inaugurar a primeira fábrica em Liangjiang, na China, que tem capacidade de produção anual de 550 mil unidades e meta de alcançar 1 milhão em 2026.

Na China a Seres tem associação tecnológica com a gigante Huawei, que fabrica de chips a smartphones e computadores de alta capacidade e fez parceria com a fabricante de automóveis para projetar e vender modelos da marca Aito – que fora do mercado chinês são vendidos com a marca Seres, como é o caso dos M5 e M7 que estão chegando ao Brasil.

Seres 3

O Seres 3 tem motor elétrico dianteiro de 163 cv que leva o carro à velocidade máxima de 160 km/h, segundo informa o fabricante. A bateria de lítio de 52,7 kWh proporciona autonomia de 300 quilômetros no ciclo de testes WLTP, que deverá cair pela homologação do Inmetro. O tempo de carregamento de 20% a 80% é de 30 minutos em estações de alta potência. No carregador de 6,6 kWh são necessárias oito horas para repor 100% da bateria.

Por dentro o Seres 3 tem revestimentos em tons de cinza e grafite, com elementos do painel em preto piano e cromado. A central multimídia tem tela LCD de 10,25 polegadas e o quadro de instrumentos é digital colorido. Outros itens de comodidade e conforto são ar-condicionado automático, banco do motorista com seis modos de ajustes elétricos, teto solar panorâmico, abertura do porta-malas por interruptor elétrico e aquecimento dos assentos dos bancos dianteiros.

O pacote de sistemas de assistências ao motorista é completo: assistente de controle de aclives HAC, controle de declive HDC, alerta de saída de faixa e de colisão frontal, câmara panorâmica 360 graus e conexão do smartphone via Apple Car Play. A direção tem assistência elétrica e o motorista pode escolher três modos de condução: padrão, conforto e esporte.

Mercedes-Benz investe US$ 50 milhões para se dividir na Argentina

São Paulo – Com investimento inicial de US$ 50 milhões, completados em sete meses, a Mercedes-Benz começa a desenhar, também na Argentina, sua divisão global em duas companhias, anunciada em 2021, uma dedicada a carros e vans e outra a caminhões e ônibus.

Na esteira da divisão da companhia em duas a unidade de veículos pesados Mercedes-Benz Camiones y Buses comprou, por US$ 20 milhões, um terreno em Zárate, Região Metropolitana da Capital, Buenos Aires, no seu Noroeste, onde começou a construir seu novo centro logístico de peças no país. Com aporte de US$ 30 milhões, anunciado em 20 de julho, será construído um prédio de 6,3 mil m2 que deve ficar pronto e começar a operar no segundo semestre de 2024.

Desta forma a divisão de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz na Argentina transferirá para Zárate toda a sua operação de distribuição de peças, que hoje está acomodada no Centro Industrial de Virrey del Pino, também na Região Metropolitana. A fábrica, primeira da empresa fora da Alemanha, inaugurada em 1951, atualmente produz a linha de vans Sprinter, caminhões Acelo e Atego e chassis de ônibus OH e OF.

Anúncio de investimento de US$ 50 milhões da Mercedes-Benz na Argentina: novo centro de distribuição de peças em Zárate só para divisão de caminhões e ônibus.

Segundo declarou à imprensa local Raúl Barcesat, CEO de Mercedes-Benz Camiones y Buses, em princípio somente a operação de peças será separada do Centro Industrial de Virrey del Pino, que pertence à divisão de carros e vans mas que continuará produzindo também modelos de caminhões e chassis de ônibus em suas dependências.

Barcesat afirma que atualmente 70% das vendas de caminhões e ônibus Mercedes-Benz na Argentina são de modelos produzidos no próprio país – os outros 30% são de modelos pesados importados do Brasil. As cabines dos Atego e Acelo chegam prontas, montadas e pintadas, das fábricas brasileiras e as demais partes dos chassis e motorização de caminhões e ônibus são montadas localmente, também com muitos itens importados do Brasil.

A intenção, de acordo do Barcesat, é desenvolver mais fornecedores locais e para o futuro, se a demanda aumentar, não está descartada a transferência da montagem de caminhões e ônibus também para a nova unidade de Zárate.

Chassi de ônibus produzido pela Mercedes-Benz na Argentina: início das exportações ao México.

Este ano a divisão de veículos pesados começou a exportar o chassi de ônibus urbano OH 1621 para o México. Depois de uma primeira venda bem-sucedida, segundo o executivo, chegou mais uma encomenda de 56 unidades para exportação aos mexicanos. Com isto a Mercedes-Benz já embarca ao Exterior cerca de 20% de sua produção de chassis na Argentina.

Primeiro semirreboque Randon Hybrid R é entregue no Brasil

São Paulo – O primeiro semirreboque Randon Hybrid R, equipado com eixo elétrico e-Sys da Suspensys, também uma empresa do grupo Randoncorp, foi entregue ao primeiro cliente no Brasil no último 26 de julho e está pronto para começar a operar.

A carreta florestal, para transporte de toras de madeira, é equipada com sistema de tração auxiliar, que entrega potência extra à composição, principalmente nas subidas, e assim pode garantir economia de combustível de até 25%, dependendo da operação, segundo medições da empresa, e também reduz o desgaste de componentes. Nas frenagens e descidas o sistema recupera energia para recarregar as baterias.

O primeiro equipamento entregue foi adquirido pela CMPC, multinacional chilena produtora de celulose, junto com a transportadora brasileira Expresso Nepomuceno. O semirreboque será utilizado na rota de transporte de madeira realizada entre as cidades gaúchas de Guaíba e São Gabriel.

BYD Dolphin EV é o novo elétrico recordista em vendas

São Paulo – Com um mês de vendas no Brasil o BYD Dolphin EV somou 3 mil unidades comercializadas, de acordo com comunicado divulgado pela empresa. Este é o novo recorde mensal de vendas para um modelo elétrico no País, sendo que 1 mil 254 unidades foram vendidas apenas na primeira semana. 

A BYD pretende realizar a entrega das primeiras unidades no fim de agosto. O Dolphin segue sendo ofertado por R$ 149,8 mil.

Novo Mercedes-Benz Classe A chega por R$ 345 mil

São Paulo – A Mercedes-Benz anunciou a chegada ao Brasil do novo Classe A, com mudanças no visual. A dianteira traz alterações no capô, grade frontal, para-choque e nos faróis de led. A traseira tem novo difusor de ar e as lanternas em led tem novo desenho, segundo comunicado divulgado pela companhia. O preço é R$ 344,9 mil. 

O sistema multimídia MBUX passou por mudanças e está “mais intuitivo, graças à evolução do software e do hardware”. O motor é o 1.3 turbo de 163 cv de potência, com sistema híbrido leve de 48V e câmbio automático de sete marchas

Renault forma mulheres mecânicas profissionais

São José dos Pinhais, PR – Com o objetivo comum de conquistar autonomia e ampliar o negócio da família Beatriz Sych, 29 anos, e Luimar Santos, 35, estão prestes a concluir curso de mecânica oferecido pelo projeto Geração Futuro Profissionalizante, programa de formação profissional dedicado para moradores da Borda do Campo.

A qualificação é oferecida pelo Instituto Renault em parceria com o Senai Paraná, cujos professores ministram as aulas teóricas, e a Prefeitura de São José dos Pinhais, que cedeu espaço do CRAS, Centro de Referência de Assistência Social, no bairro do entorno da montadora. A parte prática do curso ocorre em unidade do Senai na vizinha Curitiba e são utilizados um veículo e três motores cedidos Renault.

Sych, mãe de dois filhos, já foi operadora de máquinas e, há um ano, começou a trabalhar com seu marido na oficina mecânica abrigada em casa. Sua meta era conseguir consertar carros e por isto buscou a capacitação, que também é sinônimo de sua independência: “Eu sonho em trabalhar com meu marido, mas de igual para igual”.

Orgulhosa, Santos, mãe de um bebê de dez meses, diz que não tem sido fácil convencer o marido a ficar com o filho enquanto ela frequenta o curso, no período da noite. Mas o diploma, afirma, vale a pena e fará toda diferença: “Conhecimento ninguém tira da gente”.

Seu marido também possui uma oficina em casa e, a partir da conclusão do curso, que conta com a chancela do Renault Academy, avalia que será “tapa com luva de pelica” nos clientes que não acreditavam em seu potencial. Há quatro anos exerce a função de auxiliar administrativa neste ambiente: “É muito gratificante poder diagnosticar o veículo e desmontá-lo para corrigir o problema. Sem contar o orgulho que dá ver as unhas cheias de graxa. Eu adoro isso”.

Sych conta que tem sido tratada de forma diferente por seu marido após o início do curso: “Quero poder crescer junto com ele. Atender mais e melhores veículos, adquirir equipamentos mais modernos. Consolidar o negócio da família”. Ela, que já chegou a trabalhar com sucata, separando lixo, diz que esse tipo de trabalho, embora digno, é degradante, pois inevitavelmente chegava cheirando mal em casa, almejava algo melhor para si. E hoje está trilhando caminho prestes a concluir seu sonho.

A reportagem entrevistou as duas profissionais em junho de 2023. Durante a conclusão da matéria foi informado que Luimar Santos havia desistido do curso, às vésperas da formação, que se daria este mês. O motivo alegado foi que não poderia mais contar com o apoio do marido para cuidar do filho enquanto ela estudava.

CEO da Osram América Latina assume também a operação na Península Ibérica

São Paulo – Ricardo Leptich, CEO da Osram para a América Latina, foi promovido para CEO da operação na Península Ibérica, acumulando os dois cargos. O executivo trabalha na Osram há 28 anos e seu primeiro cargo foi o de office boy, aos 16 anos, segundo comunicado divulgado pela companhia na sexta-feira, 28. 

O executivo seguirá baseado no Brasil, realizando seu trabalho no novo cargo de forma remota. Leptich é formado em propaganda e marketing, com pós-graduação em administração de empresas e MBA em gestão empresarial.

Toyota celebra 1 milhão de motores em Porto Feliz

São Paulo – Em operação desde 2016 a fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz, SP, alcançou a marca de 1 milhão de unidades produzidas. Ao longo destes sete anos foram produzidos 716 mil motores flex fuel e a gasolina, Dual VVTi, de 1.5L, que equipam Yaris e Etios. Em 2019 a lista cresceu e incluiu a linha do Corolla sedã e, em 2021, ganhou o Corolla Cross, somando 280 mil unidades.

Desde setembro do ano passado a unidade exporta motores para os Estados Unidos e contabiliza, até o momento, 17 mil unidades embarcadas. Atualmente o motor híbrido utilizado no Corolla Cross vem de fora, mas, futuramente, a montadora pretende fabricar no local a tecnologia híbrida flex a fim de equipar o novo modelo compacto que receberá aporte de R$ 1,7 bilhão para ser fabricado em Sorocaba, SP, a partir do fim de 2024.

A unidade de Porto Feliz é a mais nova das dezesseis fábricas de motores da Toyota e é a única a produzir na América Latina. Com 655 funcionários opera em três turnos para usinagem e fundição e dois na montagem dos motores. Neste segundo semestre a planta iniciará a preparação e a produção de componentes para a Hilux na Argentina. Há o objetivo de começar a fabricação de componentes do chassi do Corolla sedã e do Corolla Cross.

Concessionária Ford de Atibaia adota arquitetura global da marca

São Paulo – A concessionária Ford Destaque, de Atibaia, SP, adotou o novo padrão de arquitetura global da marca, o Ford Signature. A intenção é oferecer uma experiência diferenciada para os clientes após a reforma da unidade, de acordo com comunicado divulgado pela montadora na sexta-feira, 28.

A Destaque possui 1,2 mil m² de área construída, com estrutura completa de pós-vendas, e o showroom conta com a linha completa de modelos importados da Ford, inclusive o Ford Territory, que em brwvw fará parte da lista de modelos vendidos pela companhia no País.