São Paulo – A rede de lojas estadunidense AutoZone registra a abertura de sua centésima unidade brasileira em 24 de agosto, em Belo Horizonte, MG. Com 450 m² e catálogo de mais de 60 mil peças e acessórios para carros e motos oferecerá 31 vagas a clientes e serviços gratuitos como scanner de motor, teste, recarga e troca de bateria e troca de palheta.
Mauricio Bráz, presidente da AutoZone Brasil, afirmou que a meta é concluir 2023 com 101 lojas inauguradas e dar sequência ao plano de expansão no ano que vem: “Ao longo de 2024 inauguraremos mais três lojas em Belo Horizonte e outras em diversas cidades de Minas Gerais”.
São Paulo — A receita líquida da Marcopolo avançou 18,5% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período de 2022, somando R$ 1,4 bilhão. A metade deste volume veio do mercado interno, R$ 721,8 milhões, e o restante de vendas em outros países, sendo R$ 395,8 milhões de operações internacionais e R$ 246,9 milhões de exportações.
A Marcopolo atribui os bons resultados à maior demanda por ônibus rodoviários, em que seu carro chefe do segmento, o G8, rendeu à companhia receita líquida de R$ 530,9 milhões, evolução diante do mesmo período do ano passado, R$ 331,8 milhões.
O lucro bruto de abril a junho dobrou no período de um ano. No segundo trimestre o valor apurado foi R$ 276,2 milhões, com margem de 20,2%, sendo que no mesmo período de 2022 chegou a R$ 131,3 milhões, com margem de 11,4%. O EBITDA triplicou, passando de R$ 51,6 milhões com margem de 4,5% para R$ 158 milhões, com margem de 11,6%.
São Paulo – Pelo segundo mês consecutivo o Volkswagen Polo, produzido em São Bernardo do Campo e Taubaté, SP, foi o veículo leve mais vendido do mercado brasileiro. E, impulsionado pelos descontos concedidos pelo governo a partir da MP 1 175, alcançou o maior volume mensal, com 16,5 mil emplacamentos.
O hatch da Volkswagen, que tem na versão Track seu modelo de entrada, conseguiu confortável distância sobre o vice-líder, Hyundai HB20, que registrou 12,1 mil licenciamentos. Completou o pódio a picape Fiat Strada, ainda líder no acumulado do ano, mas que em julho teve 10,4 mil unidades comercializadas.
Além de liderar a Volkswagen teve dois outros modelos no ranking dos dez mais vendidos: os SUVs T-Cross, sexto, e Nivus, nono colocado. Foram também os dois SUVs mais vendidos do mercado brasileiro no mês passado.
São Paulo – O bom momento do segmento da reparação automotiva, impulsionado pela dificuldade do consumidor de comprar carro novo por causa da escassez de financiamento, incentivou a General Motors a investir em centros automotivos de serviços no Brasil. Por meio de sua divisão ACDelco abriu já algumas unidades e pretende, até dezembro, inaugurar outras, totalizando trinta. Em três anos o projeto pretende chegar a cem unidades abertas.
Eles farão serviços mecânicos em geral para carros usados de diversas marcas. O portfólio ACDelco, de peças originais, será usado por mão-de-obra especializada e equipamentos de diagnóstico de última geração, com o diferencial de um ano de garantia – segundo a GM é o dobro da média do mercado.
“Geralmente clientes de concessionárias têm o hábito de frequentar as oficinas da própria autorizada, conforme o plano de manutenção programada do fabricante”, afirmou Luis Felipe Teixeira, diretor comercial de pós-vendas da GM. “Já quem adquire um veículo usado de lojistas ou de terceiros costuma realizar reparos mecânicos em estabelecimentos independentes. O centro automotivo ACDelco chega para oferecer ao consumidor um serviço de padrão global atestado em mais de sessenta países.”
A linha de produtos ACDelco é composta por mais de 750 itens, distribuídos em dezoito linhas como pastilhas de freio, amortecedores, baterias, lubrificantes, velas e filtros. Serviços como alinhamento, balanceamento, check up, freios, limpeza de sistemas de injeção, ar-condicionado e ventilação, troca de óleo, filtros, velas e palheta do limpador de pára-brisa, dentre outros, compõem o leque oferecido pelos centros automotivos. Eles também farão a distribuição de produtos originais para reparadores independentes.
Unidades já estão em operação em Caraguatatuba, Jales, São Caetano do Sul e Sorocaba, SP, Santa Maria e Taquara, RS, Curitiba e Londrina, PR, e Porto Velho, RO.
São Paulo – As vendas de veículos cresceram 12,3%, na Argentina, de janeiro a julho, comparado com igual período no ano passado, totalizando 279,4 mil unidades. Em julho foram comercializados 43,6 mil veículos, 12,2% a mais do que no mesmo mês do ano passado e 8,8% acima de junho.
Segundo dados da Acara no acumulado de 2023 destacam-se as vendas de comerciais leves, que avançaram 22,8%. Automóveis também apresentaram alta de 9,7% e apenas pesados recuaram, 6,4%.
No mês passado os automóveis tiveram melhor desempenho, com alta de 10,6%. Comerciais leves aumentaram 7% e, pesados, mais uma vez, retraíram os emplacamentos em 3,7%.
Nos sete meses deste ano as marcas que mais venderam foram Toyota, com 58,8 mil unidades, Fiat, com 36,3 mil, e Volkswagen, com 32 mil. Os modelos de automóveis e comerciais leves mais emplacados foram Fiat Cronos, 30,5 mil unidades, Peugeot 208, 25,6 mil, e Toyota Hilux, 18,1 mil.
Em julho o pódio ficou com Toyota, com 9,4 mil unidades, Volkswagen, com 5,3 mil, e Renault, 4,9 mil. Quanto aos modelos mais vendidos permaneceram os do acumulado do ano: Fiat Cronos, com 4,1 mil unidades, Peugeot 208, com 3,8 mil, e Toyota Hilux, com 2,9 mil.
São Paulo – Nos últimos dias de julho o ministro da Economia da Argentina e pré-candidato à Presidência da República, Sergio Massa, anunciou pacote fiscal no âmbito das negociações com o FMI que tem como objetivo controlar a crise de inflação, déficit e dívida, mas que, como efeito colateral, já começou a trazer impacto sobre os preços dos veículos.
Massa convencionou a extensão do imposto PAIS, Para uma Argentina Inclusiva e Solidária, à lista de bens e serviços importados que inclui, a partir de agora, automóveis, comerciais leves, caminhões e motos produzidos fora do País.
Sendo assim todos os veículos importados, mesmo os do Mercosul e, portanto, do Brasil, pagarão imposto nacional de 7,5%. Isto levará a carga tributária sobre veículos na Argentina a níveis recordes.
A exceção fica por conta de veículos luxuosos, como Ferrari, Porsche, Maserati, Lotus e os modelos mais caros de BMW, Audi e Mercedes-Benz, por exemplo. De acordo com o ministro, que não entrou em pormenores, esses bens já pagariam impostos suficientes para somar mais um, uma vez que eles estão encaixados em uma segunda escala de tributos.
De acordo com informações do Autoblog, montadoras como Stellantis e Volkswagen já divulgaram uma segunda tabela de preços com o reajuste com base no imposto. Como o tributo é aplicado, inclusive, às peças importadas de veículos fabricados localmente, o reflexo nos valores deverá ser sentido mesmo em carros produzidos na Argentina.
No caso da Volkswagen não somente Polo, Virtus, Nivus, T-Cross e Saveiro, embarcados desde o Brasil, encareceram, como também Taos e Amarok, produzidos em Pacheco, devido ao fato de possuírem grande número de componentes importados.
O mesmo ocorre com a Stellantis, o que traz impacto não somente sobre modelos fabricados no Brasil, como Jeep Renegade e Fiat Pulse, como os produzidos na Argentina, caso do Fiat Cronos, em Córdoba, e do Peugeot 208, em El Palomar.
O imposto PAIS é aplicado sobre a cotação do dólar oficial, que é o adotado pelas montadoras para importar carros e peças. Esse dólar oficial, a partir de agora, tem sobretaxa de 7,5%. Outra exceção fica por conta de peças importadas utilizadas em veículos que serão montados na Argentina destinados à exportação, o sistema drawback – ou seja, não deverá afetar no preço do modelo produzido na Argentina vendido no Brasil.
Além do encarecimento provocado pela aplicação do PAIS a Argentina sofrerá, a partir de setembro, alteração de seus impostos internos, fator que poderá distorcer ainda mais os preços dos veículos vendidos no país vizinho. Este choque fiscal ocorrerá após as eleições primárias na Argentina, marcadas para 13 de agosto, em que Massa busca ser o candidato mais votado.
São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus vendeu 51 caminhões para o Grupo Bahamas, que possui mais de setenta supermercados em Minas Gerais. Os veículos serão usados em operações logísticas.
O lote negociado envolve diversos modelos, do leve Delivery ao extrapesado Meteor, todos produzidos em Resende, RJ.
São Paulo – A BMW iniciou a venda do seu modelo elétrico mais potente no Brasil, o iX M60. Ele tem 619 cv de potência, gerados por dois motores elétricos, um no eixo traseiro e outro no dianteiro. Seu preço sugerido é R$ 1,1 milhão.
O iX M60 oferece autonomia de 431 quilômetros, de acordo com o PBEV, realizado pelo Inmetro, e sua bateria é de 111,5 kWh. A BMW oferece de série, junto com o veículo, dois carregadores: um wallbox de 22 kW que pode ser instalado em casa e um portátil de 11 kW.
São Paulo – A TRP, divisão da Paccar Parts responsável pela venda de peças e acessórios para reposição, DAF e multimarcas de pesados e semipesados, registrou alta de 8% em seu faturamento durante o primeiro semestre com relação ao período de janeiro a junho de 2022. Destaque para o segmento de acessórios, em que o incremento foi 21%.
O resultado reflete investimento de R$ 600 mil da Paccar Parts Brasil em comunicação visual a fim de impulsionar a marca TRP, responsável por 22% das operações da companhia.
A expectativa é que até o fim do ano as vendas ultrapassem crescimento de 20% e a representatividade da TRP salte para 33%, por meio da abertura de lojas – hoje são nove e a intenção é inaugurar mais cinco – e lançamentos de produtos.
São Paulo – O comitê executivo da Volkswagen Financial Services nomeou Leonardo Rocha o novo CFO da LM Soluções de Mobilidade, uma de suas divisões. Rocha ocupava o cargo de diretor de risco no Banco Volkswagen – em seu lugar assumiu Ricardo Paixão.
Formado em tecnologia da informação pela Universidade Gama Filho, com MBA em finanças, investimentos e mercado de capitais pela Fundação Getulio Vargas e em educação executiva pela IESE Business School, ligada à Universidade de Navarra, Rocha chegou à empresa em 2001, como analista de crédito.
Desde o ano passado integra o Conselho Consultivo da LM Soluções de Mobilidade, respondendo pelo desenvolvimento de novos negócios, fusões e aquisições e melhoria de processos. Ele esteve à frente da estruturação da joint venture com a LM Frotas, que deu origem à LM Soluções de Mobilidade. A empresa de terceirização de frotas corporativas conta, hoje, com mais de setecentos funcionários.
Ricardo Paixão
Formado em administração de empresas com foco em finanças pela ESPM e pós-graduado em finanças e serviços de gerenciamento financeiro pela PUC SP, com MBA pela Fundação Dom Cabral, Ricardo Paixão, que ingressou na companhia em 2009, como estagiário, desde 2021 era diretor de finanças da Volkswagen Financial Services.
