Jeep Compass supera 400 mil unidades vendidas no Brasil

São Paulo – O Jeep Compass ultrapassou a marca de 400 mil unidades vendidas no País. O SUV produzido na fábrica de Goiana, PE, foi lançado em 2016 e ganhou uma nova geração em 2021, na qual recebeu motor 1.3 turbo de 173 cv de potência nas versões flex. 

Em 2023 o Jeep Compass soma mais de 35 mil unidades vendidas de janeiro a junho, liderando o ranking dos SUVs médios com 42,8% de participação. No ranking geral de vendas o modelo é o décimo mais vendido, com cinco versões disponíveis nas concessionárias.

Volkswagen cria adesivo para celebrar os 20 anos do motor flex

São Paulo – Para celebrar os 20 anos da tecnologia flex nos seus veículos a Volkswagen lançou um adesivo comemorativo que será aplicado no vidro traseiro de todos os veículos produzidos no Brasil. Polo, Virtus, Nivus, T-Cross e Saveiro, produzidos nas fábricas de São Bernardo do Campo, SP, Taubaté, SP, e São José dos Pinhais, PR, ganharão o adesivo até o fim do ano.

Nele existe um QR Code que direciona o proprietário para o aplicativo do programa Abasteça Consciente, lançado no ano passado pela empresa, que permite calcular qual combustível tem preço mais vantajoso e também avaliar o nível de emissão de poluentes do veículo com cada combustível, considerando a medição do poço-à-roda.

Apenas 30% dos caminhões vendidos em 2023 foram produzidos no ano

São Paulo – Tem nome o resultado da equação que considera o aumento dos preços dos caminhões de 20% a 30% por causa da entrada em vigor das novas normas do Proconve, o encarecimento do crédito e a maior restrição para acessá-lo, além da dificuldade em destinar veículo acima de vinte anos para a reciclagem a fim de obter desconto de R$ 33 a R$ 99 mil: é a baixa demanda e, consequentemente, a queda na produção do setor. Dados da Anfavea apresentados na segunda-feira, 7, mostram que apenas 29% dos caminhões vendidos em 2023 foram produzidos durante o ano, ou seja, estão equipados com motor Euro 6.

De acordo com o vice-presidente Gustavo Bonini “se acompanhássemos a média dos últimos cinco anos o porcentual de caminhões produzidos e vendidos no mesmo ano, neste mesmo período, deveria estar em 50%”.

Bonini justificou que o tradicional movimento de antecipação de compras diante da mudança de motorização contribuiu com o cenário. Lembrou que o porcentual de 29% dos veículos fabricados e vendidos no mesmo ano, de 2018 a 2022, havia sido alcançado em abril: “Estamos três meses com defasagem devido à pré-compra feita no ano passado”.

De janeiro a julho de 2023 foram produzidos 53,9 mil caminhões, volume 36,2% abaixo do mesmo período do ano passado, que acumulava 84,5 mil unidades. Esta quantidade também está inferior ao fabricado no mesmo período de 2021, quando 89,5 mil caminhões haviam saído das linhas de montagem, a despeito do ápice da pandemia e de problemas com fornecimento de componentes e semicondutores. O resultado supera apenas os primeiros sete meses de 2020, período marcado pela chegada do coronavírus e pelo consequente fechamento das fábricas no País, que ainda assim contou com 41,6 mil veículos.

No mês passado foram produzidos 6,7 mil caminhões, tombo de 47% em comparação a julho de 2022, 12,7 mil unidades, e recuo de 4% com relação a julho, em que foram fabricadas 7 mil unidades.

A produção de caminhões ainda está em ritmo lento pois o mercado segue com baixa demanda pela nova tecnologia Proconve P8, avaliou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite: “A demanda ainda está aquém do esperado, desejado e necessário”.

Quanto às 8,4 mil unidades comercializadas em julho, na comparação com o mesmo mês no ano passado, a queda foi de 27,6% frente às 11,6 mil na época. Com relação a junho, porém, quando os emplacamentos somaram 7,9 mil unidades, houve crescimento de 6,2%.

No acumulado do ano os 60,9 mil caminhões emplacados ficaram 11,9% abaixo do mesmo período em 2022, que registrou 69,2 mil. O total também ficou aquém dos sete primeiros meses de 2021, com 70,7 mil unidades, superando somente igual período de 2020, que totalizou 47,4 mil unidades.

Mudanças nas regras para caminhões no programa do governo dão esperança

Bonini afirmou que os resultados estão dentro do que havia sido projetado pela entidade, apesar da torcida para que os volumes aumentem. Com relação ao programa do governo e do desconto previsto pela MP 1 175 o vice-presidente da Anfavea lembrou que, em julho, foi publicada portaria do MDIC regulamentando a operação e, no fim do mês, houve deliberação do Contran para simplificar o processo de destruição do veículo antigo a fim de promover a renovação da frota.

Foi dispensada a exigência de que o modelo vendido e o adquirido sejam da mesma pessoa e também foi permitido que mais de um veículo seja entregue para se obter o benefício. Ao mesmo tempo as montadoras têm se movimentado para orientar sobre a reciclagem.

“Isso é muito importante para avançar e simplificar esse processo. Agora em agosto já tivemos notícia de alguns processos foram iniciados. A expectativa é a de que este mês isso ganhe ainda mais corpo para conseguir avançar. A frota envelhecida é um grande problema do nosso País, o que será enfrentado também com o Renovar, que está em sua fase final.”

Produção de chassi de ônibus acumula queda de 30% no ano

São Paulo – A produção de chassis de ônibus continua sendo prejudicada pela mudança de motorização para a tecnologia Euro 6, que encareceu os produtos. De janeiro a julho a indústria registrou queda de 30,5% na comparação com iguais meses do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Anfavea na segunda-feira, 7. Foram produzidas 11,4 mil unidades contra 16,5 mil em 2022. 

Segundo Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, apenas 17% dos emplacamentos de ônibus, de janeiro a julho, corresponderam a veículos que saíram das linhas de produção em 2023, com motor Euro 6. Foram licenciados 12,8 mil unidades no período, expansão de 50% sobre os sete primeiros meses de 2022. Usando como base a média dos últimos cinco anos, disse ele, este porcentual deveria ser 33%.

“A produção ainda sofre com a baixa demanda do mercado, dificuldade específica causada pela chegada do Euro 6. As montadoras ainda estão adequando suas fábricas ao ritmo do mercado.”

Em julho foram produzidos 1,9 mil chassis, recuo de 2,4% com relação a junho e grande queda de 39,2% na comparação com julho do ano passado. Bonini lembrou que a produção do segundo semestre de 2022 foi maior, volume que refletiu positivamente nas vendas de 2023, mas puxou para baixo a comparação da produção. O mercado consumiu 1,5 mil ônibus no mês passado, incremento de 20,8% ante julho do ano passado e queda de 15,3% com relação a junho. 

No acumulado do ano as exportações de chassis de ônibus apresentaram alta de 3,9% sobre igual período do ano passado, com 2,8 mil unidades. Em julho foram exportados 527 chassis, volume 0,4% maior do que no mesmo mês de 2022 mas 22,8% menor do que o de junho.

México supera Argentina como principal destino de exportação do setor

São Paulo – O México tornou-se o principal parceiro comercial do setor automotivo brasileiro em julho, desbancando a Argentina no acumulado de 2023. No mês passado o Brasil pegou carona no crescimento de 33% do mercado interno mexicano e expandiu suas exportações para o país em 142%, segundo divulgou a Anfavea na segunda-feira, 7.

Desta forma o México segurou a queda das exportações brasileiras de janeiro a julho, que estacionou em 10,6%, totalizando 257,6 mil veículos. Não fosse este destino de exportação o tombo seria muito maior, afirmou o presidente Márcio de Lima Leite: “O México apresentou crescimento espetacular no mercado doméstico no mês passado e o Brasil ganhou participação”.

O vice-presidente da Anfavea, Gustavo Bonini, complementou que desde 1º de julho o imposto de importação de caminhões e ônibus brasileiros foi zerado no México, movimento que vinha ocorrendo de forma gradativa desde 2020, quando a redução era de 20%, passou a 50% até chegar aos atuais 100%, o que contribuiu significativamente para ampliar o processo de exportação.

Mesmo com a ajuda das encomendas mexicanas, no entanto, em julho as exportações brasileiras tiveram significativa redução: 30,3 mil unidades, 27,6% aquém do mesmo período em 2022, que somou 41,9 mil unidades. Frente a junho, quando 36,6 mil veículos foram exportados, a redução foi de 17,1%.

Lima Leite assinalou que as dificuldades cresceram muito em comparação a 2022, quando as vendas externas foram expandidas. A despeito das dificuldades econômicas da Argentina, que já perduram há algum tempo e que, no mês passado, escreveram um novo capítulo desse drama com o estabelecimento de novo imposto para a importação de veículos, o que incluiu o Brasil, países como Chile – que inclusive já havia passado a Argentina –, e Colômbia, reduziram de forma expressiva as compras brasileiras.

Embora o mercado chileno tenha encolhido 30% este ano, ao passar de 261 mil para 182 mil unidades com relação aos primeiros sete meses de 2022, as aquisições de veículos made in Brazil despencaram 61% no período, de 41 mil para 16 mil unidades: “Isto é um alerta de perda de competitividade flagrante”, assinalou o dirigente da Anfavea, que observou que, ao mesmo tempo, houve aumento da presença de produtos asiáticos.

Com a Colômbia o movimento foi similar, pois o mercado interno sofreu tombo de 60%, de 263 mil para 104 mil unidades, de janeiro a julho frente ao mesmo período no ano passado, e a presença de veículos brasileiros recuou 42%, de 47 mil para 27 mil unidades.

O México, por sua vez, expandiu seu mercado em 24% no acumulado deste ano, saltando de 602 mil para 743 mil veículos, movimento em que o Brasil pegou carona e quase dobrou suas vendas ao passar de 44 mil unidades, de janeiro a julho de 2022, para 82 mil no mesmo período de 2023, incremento de 89%.

Graças ao desempenho do comércio com este país, auxiliado pela redução dos impostos, foi possível também exportar veículos de maior valor agregado, como caminhões e ônibus, ressaltou Bonini. Desta forma os valores obtidos com o comércio exterior aumentaram, apesar da redução do volume embarcado.

De janeiro a julho as exportações renderam US$ 6,7 bilhões, 16,6% acima do mesmo período do ano passado. Somente em julho foram US$ 995 milhões, 10,1% mais do que em igual mês em 2022 e praticamente o mesmo valor de junho, com leve recuo de 0,6%.

Produção de veículos se mantém estável mesmo com layoffs e férias coletivas

São Paulo – Mesmo com cinco layoffs e quatro fábricas com férias coletivas a produção brasileira de veículos conseguiu manter estabilidade em julho na comparação com julho. O feito foi comemorado pelo presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, em entrevista coletiva à imprensa na segunda-feira, 7: “Em maio as fábricas produziram um pouco mais por causa da MP 1 175 e de toda a discussão que havia sobre o programa de descontos do governo. Naturalmente em junho e julho o volume se acomodou de acordo com a demanda”.

Saíram das linhas de montagem 183 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus no mês passado, 3,3% menos do que as 189,2 mil unidades de junho. Comparado com julho do ano passado o ritmo das linhas subiu 16,4%. Em maio, mês citado pelo presidente como uma antecipação de produção para atender à demanda por veículos com desconto, as montadoras produziram 227,9 mil unidades, o melhor resultado mensal de 2023.

De janeiro a julho  foram produzidos 1 milhão 315 mil veículos, contra 1 milhão 310 mil no mesmo período do ano passado, expansão de 0,3% – volume que Lima Leite considerou estável. 

A demanda por veículos leves ajudou a manter a produção de veículos positiva nos sete primeiros meses, com crescimento de 3,3% ante 2022 e 1 milhão 250 mil unidades produzidas. Caminhões e ônibus sentiram os efeitos da chegada dos motores Euro 6, que tornaram os veículos mais caros, e acumulam queda de 36,2% e 30,5%, respectivamente, de acordo com a Anfavea. 

Ao fim de julho as empresas fabricantes de veículos empregavam 99,6 mil trabalhadores, o menor nível registrado desde 2006. O nível ficou estável com relação a  junho mas 3,6% menor do que em julho de 2022, perdendo 3,7 mil postos de trabalho em um ano.

Mercado manteve ritmo após fim do programa de descontos do governo

São Paulo – As vendas de veículos, na primeira semana de agosto, segundo a Anfavea, foram 23% superiores às do mesmo período do ano passado. É, de acordo com o presidente Márcio de Lima Leite, indicação de que o mercado segue seu ritmo de crescimento após o fim do programa de descontos concedido pelo governo por meio da MP 1 175, que injetou R$ 800 milhões em descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil na compra de veículos 0 KM de até R$ 120 mil.

“Era uma pergunta recorrente: o que será do mercado com o fim dos descontos? O bom comportamento das vendas, sem os bônus, mostra que segue o efeito positivo, iniciado com o aumento de movimento nas concessionárias em junho, que elevou, inclusive, as vendas dos modelos que não estavam dentro do programa.”

Em julho as vendas, ainda com influência do programa de descontos de emplacamentos que ficaram represados no mês anterior, alcançaram 225,6 mil unidades, em alta de 24% sobre julho do ano passado e de 19% na comparação com junho. Foi o melhor mês em vendas desde dezembro de 2020 e o melhor julho desde 2019, segundo a Anfavea.

O programa colaborou também para reduzir os estoques nas fábricas e revendas: ao fim de julho 198,8 mil ocupavam os pátios, suficiente para 26 dias de vendas. Colaborou o fato de que, no mês passado, algumas fábricas concederam férias coletivas.

No acumulado do ano foram comercializados 1 milhão 224 mil veículos, 11,3% acima do mesmo período de 2022. 

Lima Leite admitiu que pode, nos próximos meses, rever as projeções para o ano, “com um acréscimo de 5%, talvez”. As estimativas atuais, divulgadas em janeiro, apontam alta de 3% nas vendas, para 2 milhões 168 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Marcopolo vende dez ônibus no Peru

São Paulo – A Marcopolo fechou a venda de dez ônibus para a ITTSA Bus, do Peru. A negociação foi conduzida pelo representante local, a Mercobus. O modelo exportado foi o Paradiso G8 1800 DD, rodoviário com a maior demanda na América Latina, segundo a Marcopolo. 

O ônibus tem capacidade para transportar 64 passageiros e na configuração vendida dispõe de poltronas com massageadores, tomada USB, ar-condicionado, banheiro, sistema de áudio e vídeo com DVD e sete monitores espalhados pelo veículo e sistema de monitoramento com seis câmaras internas e uma externa de ré.

4Truck entregou mais de 100 implementos para locadora Vamos

São Paulo – Depois de receber a maior encomenda da história da locadora Vamos a 4Truck trabalha para entregar os 190 implementos rodoviários solicitados. Mais de cem unidades já foram entregues, de acordo com a empresa.

A negociação envolveu cem baús de alumínio, cinquenta carrocerias metálicas em aço e quarenta baús sider. 

A expectativa é de entregar os implementos restantes nos próximos meses. Osmar Oliveira, CEO da 4Truck, disse que no ano passado o mercado de locação representou 40% das vendas da empresa.

Venda de veículos eletrificados bate novo recorde em julho

São Paulo – Ao somar 7 mil 462 unidades em julho as vendas de veículos eletrificados bateram um novo recorde, superando o resultado de maio, quando foram vendidas 6,4 mil unidades híbridas e elétricas. Os dados foram divulgados pela ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico.

No mês passado os eletrificados representaram 3,5% do total das vendas. O volume comercializado em julho foi 20% maior do que o registrado em junho, 6,2 mil unidades, e 138% maior do que o vendido em julho de 2022, 3,1 mil.

O segmento de HEV, híbridos sem a opção de recarga externa, representou a maior fatia das vendas de julho, com 3 mil 885 emplacamentos. Deste total 2 mil 426 eram híbridos-flex e 1 mil 459 a gasolina. Em segundo lugar aparecem os híbridos plug-in, com 2 mil 627 vendas. Os BEV, 100% elétricos, registraram 950 emplacamentos em julho.

Ao avaliar cada segmento eletrificado vê-se que o modelo HEV mais vendido no Brasil em julho foi o Toyota Corolla Cross. Em segundo lugar ficou o Toyota Corolla sedã, com 626 vendas, seguido de perto pelo Tiggo 5x, que somou 565 unidades.

No segmento de híbridos plug-in, PHEV, o Haval H6, da GWM, ficou em primeiro com 602 vendas, em segundo lugar ficou o BYD Song Plus DM-I, com 444, e o Volvo XC60 apareceu na terceira colocação com 394.

E o ranking dos 100% elétricos foi liderado pelo BYD D1, que vendeu 143 unidades, seguido pelo Volvo XC40 com 106 e pelo BYD Yuan Plus, que somou 97.

No ranking por marca a Toyota ficou na primeira posição, com 1,7 mil vendas, a Caoa Chery vendeu 1,2 mil e a recém chegada GWM ocupou a terceira posição com 953. 

No acumulado do ano a venda de eletrificados soma 39,7 mil unidades, expansão de 68,5% na comparação com iguais meses de 2022. Se comparado com os sete primeiros meses de 2021 o incremento foi de 126%.