Pré-venda da Chevrolet Silverado será aberta em 26 de agosto

São Paulo – A Chevrolet anunciou que a pré-venda do primeiro lote da picape Silverado, composto por quinhentas unidades, será aberta no sábado, 26. As reservas poderão ser feitas por meio das concessionárias ou no seu estande na Expointer, feira agropecuária realizada em Esteio, RS, do dia 26 até 3 de setembro – será a primeira apresentação pública do veículo.

A versão da picape grande da Chevrolet oferecida no lote inicial será a topo de linha High Country, com motor V8, transmissão automática de dez marchas e configuração de equipamentos exclusiva para o mercado brasileiro. Com reserva limitada a uma unidade por CPF as entregas da nova Silverado estão previstas para ser feitas na virada do ano.

Conciliações da Volkswagen no TST somam R$ 10,5 milhões

São Paulo – Na semana de 14 a 18 de agosto foram realizadas 78 audiências de conciliação da Volkswagen com ex-trabalhadores no Cejusc-TST, Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal Superior do Trabalho. Em 51% dos processos trabalhistas, ou 34 deles, houve acordo, e o valor desembolsado pela montadora foi de R$ 10,5 milhões.  

Ainda há 28 ações com negociação em andamento. No entanto, de acordo com o Cejusc, diferencial para a obtenção dos resultados foi a participação de contadores da companhia nas audiências de conciliação, o que agilizou a negociação e facilitou a definição dos valores a serem pagos.

É possível solicitar conciliação de processos que tramitam no TST por meio de formulário eletrônico disponível no site do Cejusc, na opção Quero Conciliar.   

Toyota Corretora de Seguros passa a oferecer apólice para automóveis

São Paulo – Cinco meses após seu lançamento a Toyota Corretora de Seguros anunciou a ampliação de seu portfólio de produtos. A principal novidade é que a apólice de automóveis, até então ofertada por meio da corretora AON, será oferecida agora pela empresa, que estruturou equipe própria de vendas com centrais exclusivas de atendimento.

Há duas modalidades do seguro de automóveis: o auto varejo, produto tradicional, e o auto integrado, exclusivo da Toyota, em que o pagamento é incluído no contrato de financiamento do veículo pelo prazo determinado pelo cliente.

A Toyota Corretora assinalou que vê grande potencial neste mercado porque, atualmente, apenas 30% da frota nacional é segurada. Outra aposta é na renovação da apólice; hoje 70% o fazem, e a meta é ampliar para 80%.

A expectativa da empresa é triplicar o volume de negócios em três anos, uma vez que em cinco meses obteve crescimento estimado de 90% sobre o planejado.

Mercedes-Benz vende 44 extrapesados Actros para Addiante

São Paulo – A Addiante, empresa de locação de caminhões, máquinas e implementos rodoviários criada em novembro de 2022 da união da Randoncorp com a Gerdau, adquiriu 44 extrapesados Mercedes-Benz Actros, por meio da concessionária Savana, de Curitiba, PR.    

Trinta unidades já estão em operação, sendo 19 do Actros 2651 6×4 e 11 do Actros 2548 6×2. Os caminhões foram locados para ampliação de frota de um dos clientes da Addiante. Os demais extrapesados, nove Actros 2651 e cinco Actros 2548, serão entregues em breve.

De acordo com a empresa de locação os veículos, dotados com a tecnologia BlueTec 6, vêm também com a ferramenta Fleetboard, que auxilia na gestão da frota, com vantagens como a melhoria dos motores, prontidão e a redução nos gastos operacionais em até 15%.

Incentivo a montadoras no Nordeste beneficia hipocrisia no Sul-Sudeste

Após cair, por apenas um voto, da proposta de reforma tributária que passou pela Câmara dos Deputados, a extensão de incentivos fiscais aos fabricantes de veículos que estão instalados ou pretendem se instalar no Nordeste voltou às discussões do projeto que agora tramita no Senado. O tema alimenta críticas e defesas a respeito desses benefícios, com grande carga de hipocrisia das empresas que não gozam deles – mas já receberam ou ainda recebem incentivos de várias espécies em outras regiões.

Antes de continuar é bom que se diga que todos, absolutamente todos, os fabricantes de veículos, aqui ou em qualquer outra parte do mundo, já receberam algum tipo de benefício público ou incentivo tributário para instalar fábricas que atendem a interesses socioeconômicos regionais e nacionais.

E por quê? Simples: trata-se de setor que espalha desenvolvimento econômico e tecnológico pelo tecido social, aumenta a renda da população em seu entorno, faz a economia girar e gera mais arrecadação de impostos aos mesmos governos que abrem mão de parte deles.

Pois se alguma das empresas que hoje reclamam dos incentivos concedidos no Nordeste nunca recebeu nenhum benefício, que atire a primeira crítica.

Para não precisar voltar aos anos 1950, quando o governo brasileiro lançou o pacote de estímulos que fundamentou a indústria automotiva que hoje está no País, basta lembrar do Regime Automotivo de 1995, que trouxe ao Brasil mais de US$ 20 bilhões investidos em uma dúzia de novas fábricas de montadoras que já estavam aqui e de outras que decidiram vir, sem contar os fornecedores que elas trouxeram junto.

Ou seja, o ciclo de crescimento da indústria automotiva no País iniciado no fim dos anos 1990 foi financiado por incentivos de governos estaduais e federal. Embora estes programas já tenham sido concluídos, até hoje ainda persistem incentivos concedidos à indústria por alguns estados.

É o caso do IncentivAuto de São Paulo, que garante descontos de 25% no ICMS para montadoras que investirem acima de R$ 10 bilhões em suas fábricas paulistas. A General Motors, uma das críticas aos estímulos do Nordeste, foi a primeira a aderir.

Benefício x sacrifício

Boa parte das empresas que hoje critica os benefícios concedidos no Nordeste receberam incentivos fiscais federais e estaduais nos anos 1990 e decidiram instalar fábricas no Sudeste e no Sul para aproveitar as vantagens que estas regiões oferecem, principalmente na infraestrutura logística de melhor qualidade e proximidade dos fornecedores.

Foi para tentar espalhar o inegável desenvolvimento trazido pelas fábricas de veículos que o governo criou, em 1997, o Regime Nordeste, um apêndice do Regime Automotivo de 1995, concedendo benefícios adicionais para quem topasse o sacrifício de se instalar em regiões com pouca ou nenhuma infraestrutura industrial e logística. O principal incentivo é um mecanismo tributário que zera o IPI a ser pago nos carros fabricados no Nordeste.

Mas naquela época só três empresas se enquadraram no Regime Nordeste, todas já com operações locais: a Baterias Moura em Belo Jardim, PE, a Troller em Horizonte, CE, e a TCA em Jaboatão dos Guararapes, PE. Só anos depois estas duas últimas, Troller e TCA, foram compradas, respectivamente, pela Ford, em 2007, e pela então Fiat (hoje Stellantis), em 2010, para herdar destas os incentivos do programa regional de desenvolvimento.

Após a entrada das duas grandes montadoras o regime já foi renovado duas vezes, com algumas reduções nos descontos tributários, em 2010 para valer até 2020 e depois até 2025. A pedida agora na proposta de reforma tributária é estender as isenções até 2032, para grita geral de quem decidiu não ir ao Nordeste.

Operando ao lado dos maiores mercados do País, com boas estradas e dezenas de fornecedores, é justamente este o maior benefício que as montadoras do Sul e Sudeste têm com relação à única fabricante que permanece em atividade no Nordeste, a Stellantis, que produz modelos Jeep, Fiat e Ram em Goiana, PE, com os benefícios herdados da TCA.

Em troca de operar onde ainda não tem todos os fornecedores de que precisa, nem linhas logísticas eficientes para receber componentes e escoar a produção, na prática a Stellantis recebe, até 2025, incentivo tributário que isenta boa parte do IPI dos carros produzidos em Goiana. Mas pela extensão aprovada em 2020 está obrigada a investir, em contrapartida, o mínimo de 10% dos benefícios fiscais recebidos em projetos locais de pesquisa, desenvolvimento e engenharia. Adicionalmente, na esfera estadual, a Stellantis recebe desconto de 95% do ICMS, junto com seus fornecedores em Pernambuco.

Segundo o presidente da Stellantis na América do Sul, Antonio Filosa, uma nova extensão até 2032 seria o tempo suficiente para melhorar a infraestrutura e atrair mais fornecedores à região – serão cinquenta até o fim deste ano e o objetivo é chegar a cem em mais cinco anos. Depois de desenvolver a cadeia produtiva local o executivo avalia que seria possível viver sem os incentivos.

É basicamente o mesmo que o governo da Bahia quer garantir à BYD, que está em vias de se instalar na fábrica abandonada pela Ford em Camaçari, onde por vinte anos, até o fim de 2020, a empresa recebeu incentivos do Regime Nordeste e do Estado até maiores dos que são oferecidos hoje.

Executivos de ambas as empresas, BYD e Stellantis, já declararam que, caso os incentivos do Nordeste não sejam estendidos, deverão revisar – provavelmente para baixo – os investimentos que pretendem fazer respectivamente na Bahia e em Pernambuco, para desespero dos governadores que sabem o quanto vale uma montadora instalada em seu Estado.

Perdas x ganhos

A equação de perdas e ganhos ao se conceder incentivos para atrair fábricas de veículos pode ser revisitada pelo lado do prejuízo causado pela saída de uma montadora, caso da Ford em Camaçari, que levou embora consigo 26 fornecedores, deixando para traz 10 mil desempregados diretos e indiretos.

Após a saída da Ford houve redução estimada no PIB da Bahia de R$ 7 bilhões. Somente em 2021 o governo baiano estima ter perdido arrecadação regular de R$ 280 milhões, cifra que deve ter crescido no ano seguinte quando a empresa encerrou totalmente suas operações industriais no Estado. E o município de Camaçari calculou redução de impostos de R$ 50 milhões por ano.

A equação pelo lado dos ganhos recebidos em troca dos incentivos contabiliza muitos retornos já garantidos pela Stellantis, que ainda como Grupo Fiat, em 2010, decidiu apostar em Pernambuco para construir sua segunda fábrica no País, inaugurado em 2015 com investimentos de R$ 11,2 bilhões – R$ 1 bilhão dos fornecedores. O polo automotivo emprega hoje cerca de 15 mil pessoas trabalhando em três turnos. O empreendimento fez o PIB da pequena Goiana crescer 110% em uma década, para cerca de R$ 10 bilhões.

A arrecadação de ICMS de Pernambuco evidencia a forte contribuição do polo automotivo para a economia do Estado. Apesar dos generosos descontos tributários oferecidos pelo governo estadual às empresas – no caso da Stellantis é cobrado apenas 5% do ICMS devido – de 2015 a 2021 o recolhimento do imposto estadual arrecadado do setor automotivo cresceu 28,4% ao ano, de R$ 204 milhões para R$ 917 milhões.

Segundo um estudo da consultoria Ceplan, a cada R$ 1 que a Stellantis recebeu em incentivos fiscais foram gerados R$ 5 em impostos para o Estado e a União. O fabricante também trouxe claros avanços sociais ao seu entorno, medidos por índices como aumento de escolaridade, redução da evasão escolar e até diminuição de mortalidade infantil.

Conta questionável

Embora todos esses dados pareçam mais do que justificar a efetividade dos benefícios recebidos em troca dos incentivos, governadores do Sul e Sudeste puxam hipocritamente a sardinha para seu lado junto com as montadoras instaladas em seus territórios, dizendo-se prejudicadas pela assimetria da concorrência, pois produzem com custos tributários muito maiores – ainda que com custos logísticos bem menores.

Corrobora a pressão política do Sul-Sudeste um recente relatório do TCU, Tribunal de Contas da União, que desmerece os incentivos do Nordeste. Segundo o estudo o regime custa R$ 5 bilhões por ano ao Fisco e “tem falhas profundas na formulação e de governança, além de ter impacto limitado com o alto custo da renúncia fiscal”.

Esta é uma conta, no mínimo, questionável. Se o Regime Nordeste tem este custo bilionário é porque gera receitas bilionárias, que só existem por causa dos incentivos e parte deles retorna aos cofres públicos na forma de arrecadação direta e indireta. Parte-se do princípio que caso estes benefícios não fossem concedidos estas empresas não estariam instaladas na região e, portanto, não haveria faturamento algum nem tributos a receber.

Fala-se de perdas bilionárias de impostos sobre receitas que não existiriam sem os incentivos – é como perder o que não se tinha. As empresas beneficiadas pelo Regime Nordeste pagam menos impostos, é certo, mas pagam algo e geram benefícios evidentes e visíveis não só ao seu entorno, mas até mesmo para Estados do Sul e Sudeste.

Para comprovar este fato basta voltar ao estudo da Ceplan, que contabilizou, de 2015 a 2022, R$ 91,6 bilhões em compras de insumos e serviços pela Stellantis em Goiana. Deste total 27% foram gastos com fornecedores em Pernambuco, outros 35% são de fornecedores de outros estados, principalmente do Sul e Sudeste, e 38% são importações.

Como se vê a transparência sobre as contas é a melhor solução para justificar – ou não – a concessão de incentivos ao desenvolvimento regional. Seria bom que todas as empresas do setor, inclusive as instaladas no Sul e Sudeste, abrissem suas contas em balanços públicos para evitar julgamentos hipócritas sobre o recebimento de benefícios.

Fiat Pulse ganha nova versão S-Design

São Paulo – A Fiat acrescentou ao portfólio da linha 2024 do Pulse a versão S-Design, que ocupará posição intermediária na gama. Conceito desenvolvido na Itália e já disponível em Argo, Crono e Toro, oferece mais conteúdo e mudanças no design do SUV.

Logo da Fiat e retrovisores na cor preta são alguns dos pormenores escurecidos do modelo, como a roda, a moldura superior dos pára-choques e o seu interior. O Pulse S-Design incorporou também o rack de teto e itens como a central multimídia, carregador wireless, chave por aproximação, partida remota via chave, sensor de estacionamento traseiro e câmara de ré.

A linha 2024 traz novidades também no Pulse Abarth, a versão esportiva produzida em Betim, MG. O painel recebeu acabamento em couro e o cliente tem, agora, a possibilidade de escolher rodas aro 18.

Confira abaixo os preços da linha 2024 do Pulse:

  • Fiat Pulse Drive 1.3 MT – R$ 102 mil 990  
  • Fiat Pulse Drive 1.3 AT – R$ 109 mil 990
  • Fiat Pulse S-Design 1.3 AT – R$ 114 mil 990
  • Fiat Pulse Audace Turbo 200 AT – R$ 121 mil 490
  • Fiat Pulse Impetus Turbo 200 AT – R$ 133 mil 490
  • Pulse Abarth Turbo 270 AT – R$ 149 mil 990

Forbal Automotive mira nos Estados Unidos para aumentar exportações

São Paulo – Depois dobrar seu volume de exportações nos últimos três anos a Forbal Automotive, empresa nacional instalada em Flores da Cunha, RS, que produz componentes para diversos segmentos da indústria automotiva, trabalha para continuar crescendo no Exterior. A meta é dobrar a participação das vendas externas no faturamento da empresa, saindo de 10% para 20% até 2025.

Giuliano Santos, presidente da Forbal, concedeu entrevista exclusiva à Agência AutoData. Segundo ele uma das grandes apostas é o mercado estadunidense: a empresa estuda estabelecer escritório com capacidade de armazenamento de componentes para pronto atendimento dos clientes localizados na região. O plano está na fase de buscar qual seria o melhor estado para instalar a unidade e atender às montadoras locais:

“O foco será na indústria automotiva, que é o nosso grande mercado. Algumas empresas já estão conversando conosco para que tenhamos nossos produtos disponíveis para pronta entrega para eles. O mercado de veículos pesados nos Estados Unidos é gigante e uma pequena fatia já será muito importante para a Forbal.”

O executivo disse que os clientes querem os produtos para pronta entrega, recebendo a cada dois dias, sem precisar manter um estoque. Portanto, uma unidade no país é importante para a estratégia da Forbal.

Outros mercados também têm sido observados, assim como novos clientes, como os países africanos. Representantes da empresa agendaram visita à África em outubro e esperam voltar com negócios fechados – as primeiras conversas começaram em 2022 no IAA, na Alemanha. Rodadas de negociações no Peru e na República Dominicana também estão previstas para este ano. 

No Brasil a empresa tem somado bons resultados, registrando de janeiro a junho o seu melhor primeiro semestre, com crescimento de 15% na comparação com 2022, expansão puxada por novos negócios com novos clientes. Sabendo que vive um momento bem diferente da maior parte das empresas do setor automotivo, Santos avalia o segundo semestre como difícil de prever, mas espera manter o crescimento conquistado até agora. 

Forbal Defense – A Forbal viu boas oportunidades de negócios no mercado estadunidense após participar de um grande evento do mercado de defesa naquele país em 2022. Criou, então uma nova divisão focada no segmento.

Santos disse que este setor é bastante aquecido e profissional e tem demanda por parte dos componentes produzidos pela empresa no Brasil. A Forbal produz no Brasil uma série de componentes tubulares, usinados e de forjaria, atendendo também a projetos específicos de montadoras.

Mahle vende seu negócio de termostato para a Admetos

São Paulo – A Mahle vendeu seu negócio de termostatos para a Admetos, holding industrial e de investimentos com experiência no setor automotivo. Desta forma a Admetos assumirá a gestão dos seiscentos funcionários e a operação do segmento, hoje distribuída por Alemanha, China, Coréia do Sul, Itália, México e República Tcheca.

A decisão da Mahle foi motivada pelos novos planos da companhia, que agora opta por focar na eletrificação e em sistemas para gerenciamento térmico com o objetivo de buscar liderança de custos em componentes para motores de combustão verde eficientes e ecológicos.

A divisão dos termostatos, peças que controlam a temperatura da água de resfriamento dos motores a combustão, possui, segundo a Mahle, ampla carteira de clientes com longos prazos de execução de pedidos. O plano da Admetos é expandir o negócio, uma vez que enxerga potencial em aplicações industriais e oportunidades de crescimento por meio de aumento de portfólio também fora do setor de mobilidade.   

A venda de termostatos no segmento de reposição e acessórios sob as marcas Mahle e Behr continuarão sendo realizadas pela rede global Mahle Aftermarket.  

ZF inicia fornecimento de peças para o ônibus elétrico da Marcopolo

São Paulo – A ZF começou a fornecer componentes, de forma seriada, para o Attivi, ônibus elétrico da Marcopolo. Como o E-comp, compressor desenvolvido exclusivamente para veículos elétricos fabricado na Alemanha, e os amortecedores Air Spring, vindos da Argentina, também utilizados em veículos a combustão.

Segundo a ZF os produtos passaram por testes de validação e de calibrações exclusivas para aplicação no novo ônibus, que tem 13 m 25 de comprimento, capacidade total para 89 passageiros e autonomia de cerca de 250 quilômetros.

Sílvio Furtado, vice-presidente de soluções para veículos comerciais e tecnologia industrial na ZF América do Sul, assinalou que as perspectivas de volume de fornecimento destes produtos são positivas, baseadas em políticas de incentivo à mobilidade sustentável e à redução da emissão de poluentes adotadas por prefeituras.

Em São Paulo a meta é que, até 2028, todos os ônibus da cidade sejam elétricos, e em capitais como Rio de Janeiro, RJ, Belo Horizonte, MG, Curitiba, PR, e Florianópolis, SC, também há planos de expansão de frotas destes veículos. A expectativa, de acordo com Furtado, é que a produção dedicada para o Attivi supere cem unidades por ano.

Rodofort Guerra dá os primeiros passos no mercado chileno

São Paulo – A Rodofort Guerra começará a distribuir seus implementos no mercado chileno, inicialmente modelos porta contêiner e plataforma, por meio de parceria firmada com a Utility Trailer Chile, filial de distribuição do grupo estadunidense. O objetivo da companhia é fortalecer e ampliar ali a sua presença.

A aliança comercial foi iniciada em maio, a partir de rodadas de negociações promovidas pela Anfir com a Apex Brasil na Capital, Santiago. À época foram realizadas 282 reuniões de prospecção de negócios e identificados 43 potenciais importadores.

Segundo dados da Anfir em 2022 foram exportados 1 mil 958 implementos brasileiros da linha pesada para atender a operações logísticas no mercado chileno.