Juros para financiamentos de veículos recuam com maior velocidade

São Paulo – A taxa média anual de juros para financiamentos de veículos 0 KM, medida pelo Banco Central do Brasil, alcançou em julho o menor patamar desde outubro de 2021, com 26,1%. Os dados foram divulgados pela instituição na segunda-feira, 28, por meio das Estatísticas Monetárias e de Crédito.

Em outubro de 2021 os juros para aquisição de carros novos estavam na faixa de 24,8%, já em tendência de alta como reflexo do movimento de aumento da taxa Selic iniciado em março daquele ano, por causa da elevação no preço de itens como os alimentos, que pressionavam a inflação do País.

Com esta redução em julho o setor registrou o sexto mês consecutivo de redução da taxa média de juros. A queda com relação a junho foi de 0,7 ponto porcentual e em um ano o corte chegou a 1,5 pp. 

Começa-se, porém, a registrar maior velocidade na redução dos juros. Desde maio o recuo foi de 2 pp. Como a taxa Selic foi reduzida de 13,75% para 13,25% apenas no começo de agosto as últimas quedas nos juros para financiamentos de veículos ainda não refletem o recuo na taxa básica. A tendência natural, portanto, é de manutenção da queda nos juros para o setor.

Inadimplência – Ainda em níveis elevados  a inadimplência apresentou, em julho, leve recuo na comparação com o mês anterior, retornando à faixa dos 5,4%. Em um ano os atrasos superiores a noventa dias para os pagamentos de financiamentos e veículos cresceram 0,5 pp.

Foi o décimo-segundo mês consecutivo EM que a inadimplência ficou acima da faixa dos 5%, algo que nunca havia ocorrido na atual série histórica do BC. 

Novo SUV da Renault se chamará Kardian

São Paulo – O novo SUV da Renault, que será produzido em São José dos Pinhais, PR, teve seu nome revelado: Kardian. Sua apresentação global foi confirmada para 25 de outubro, no Rio de Janeiro, RJ, e será no Brasil seu primeiro mercado, depois expandindo para os demais países da América Latina.

Segundo a Renault divulgou em nota com o lançamento do Kardian será apresentada o novo plano internacional da companhia. Com o SUV, que competirá no segmento B, será iniciada uma nova ofensiva de produtos Renault em mercados fora da Europa.

Ford reformula Territory para vender mais no Brasil

Itu, SP – A nova geração do Territory, SUV da Ford importado da China, aposta numa reformulação quase que total, e no preço, para enfrentar aqueles veículos que a importadora considera seus principais rivais no mercado brasileiro. Mais largo e mais alto, com melhor distribuição do espaço interno para todos os ocupantes, uma extensa lista de itens de conforto, segurança e conveniência de série, acabamento primoroso e um design muito mais interessante do que na versão anterior, fará a diferença contra os Jeep Compass e Commander nacionais?

A Ford acha que sim e ainda incrementa essa aposta ofertando o Territory a R$ 210 mil, enquanto seus concorrentes cobram de R$ 27 mil a R$ 40 mil a mais do cliente interessado nessa categoria de SUV.

O preço do SUV da Ford, que estará disponível para o consumidor a partir de setembro, realmente é um bom argumento e uma ótima novidade no segmento. Porém outros modelos além dos Jeep, levando em conta as dimensões do Territory e sua configuração, também podem ser candidatos nessa disputa pelo cliente que desembolsa mais de R$ 200 mil em um veículo.

O Tiggo 8, que na tabela Fipe tem preço de R$ 202 mil 273, mas no site da Caoa Chery está sendo ofertado a R$ 190 mil até o dia 31, é um bom exemplo. Existem outros competidores nacionais e importados SUVs médios, mas suas configurações, dimensões ou os preços não se assemelham tanto ao Territory quanto os três citados acima.

Trata-se, portanto, de uma nova oportunidade da Ford ter um melhor desempenho com seu SUV chinês no mercado brasileiro. No ano passado, por exemplo, apenas 978 unidades foram entregues para o consumidor e de janeiro a julho de 2023 a Ford vendeu 604 Territory.

“Vamos crescer em volume de vendas na comparação com a versão anterior”, disse Dennis Rossini, gerente de marketing da Ford Brasil. A pergunta era sobre a posição do novo Territory com relação às vendas dos dois Jeep.

Tudo novo

Lançado no Brasil em agosto de 2020 o Territory, feito na China em parceria com a JMC, terminou aquele ano com 1 mil 558 unidades negociadas, uma média de quase trezentas ao mês. Em 2021 foram 2 mil 231, com a média caindo para quase duzentas unidades/mês.

Para melhorar esses números a Ford trouxe o que chamou de totalmente novo Territory. A começar pelas dimensões de 4 mil 630 milímetros de comprimento, 1 mil 936 milímetros de largura e 1 mil 706 milímetros de altura. Ele é maior que o Compass em todos quesitos e só perde em comprimento para o Commander e o Tiggo 8 porque os dois oferecem a terceira fileira de banco para sete ocupantes no total.

Com seu entre-eixos de 2 mil 726 milímetros e a maior largura diante dos competidores, o espaço interno é um diferencial no Territory. Viajando de São Paulo a Itu, SP, no banco de trás observou-se que o conforto para os ocupantes é um dos destaques desse SUV: espaço generoso para as pernas e ombros dos três passageiros, ausência do túnel central, o que facilita o acesso, e a utilização na posição central e bancos de couro desenhados para privilegiar o bem-estar a bordo.

Igualmente os ocupantes dos assentos dianteiros, com ventilação que resfria ou aquece, viajaram com todo o conforto até o Interior. O acabamento em dois tons é primoroso tanto na frente quanto atrás, os materiais utilizados nas portas, no console central e no painel dianteiro demonstram que a exigência subiu: nem parece um veículo feito na China, mesmo considerando que os veículos chineses há tempos já se equiparam em qualidade e luxo com os modelos feitos em regiões com mais tradição como a Europa e os Estados Unidos.   

Ainda no interior destaque para o pacote tecnológico com o painel de controles digital de 12,3 polegadas e uma central multimídia também de 12,3 polegadas integradas em uma mesma peça. Individualmente são as maiores telas digitais do segmento e carregam as últimas tecnologias de conectividade e configuração indispensáveis para os usuários.

O aproveitamento do espaço dos porta-objetos e a posição dos botões de seleção das marchas e tração, além do design minimalista dessas peças, demonstram que até os modelos chineses, que exageram ao rebuscar o interior com luzes e cromados, aderiram ao bom gosto tradicional de marcas mais experientes como a Ford.

Além disso, para o Brasil, a importadora aproveitou sua engenharia ainda presente no País para realizar importantes ajustes na suspensão e no powertrain, adaptando a condução às condições e gostos deste mercado.

O motor 1.5 Ecoboost de 169 cavalos de potência trabalha com uma nova transmissão automática de sete velocidades de dupla embreagem banhada a óleo. Ele utiliza um turbocompressor de baixa inércia, tem injeção direta e comando variável, além de todo o conjunto ter 4,5 kg a menos do que a versão anterior. Com o trabalho de desenvolvimento para a gasolina nacional e os ajustes da engenharia a Ford informa que terá um consumo de 9,5 km/litro na cidade e de 11,8 km/l na estrada, com baixo nível de ruídos e vibrações.

Igualmente a suspensão independente macpherson na dianteira e multilink na traseiras passaram por ajustes para encarar os diversos pisos do Brasil – bem diferentes do encontrado na China. Além de rodar mais confortável e totalmente adaptado às nossas condições a Ford informa que o nível de ruído também melhorou o suficiente para bater seus concorrentes da Jeep neste quesito.

Viajando debaixo de muita chuva e com o trânsito pesado tanto na Rodovia Castelo Branco quanto no percurso urbano na capital o Territory apresentou um comportamento dinâmico exemplar: confortável e com um rodar macio ao mesmo tempo em que quando necessário estava disponível torque e potência para arrancadas e ultrapassagens. Seu desempenho não fica devendo para nenhum de seus concorrentes.

Por último, mas não menos importante, está o seu design externo. Realmente trata-se de uma mudança radical que deixou o Territory muito mais atual na comparação com a versão anterior. A nova grade, os faróis superiores em led com nova identidade e que se conectam, o conjunto ótico também em led formam uma dianteira com desenho muito interessante. Igualmente a traseira traz novos elementos óticos, além da nomenclatura Territory em destaque no porta-malas.

Olhando sua lateral alguém desatento pode confundir esse legítimo chinês com algum modelo europeu. O desenho das rodas de 19 polegadas, os vincos nas portas e sua linha de cintura, bem como o recorte das janelas trazem à memória SUVs de marcas germânicas tradicionais. No fundo o Territory é isto mesmo: uma criação que utiliza várias referências para agradar públicos distintos. Ele é vendido em sessenta países e agora tem a missão fazer bonito no Brasil.      

Syonet e Lead Force buscam crescer 40% com a digitalização das concessionárias

São Paulo – O Atlante Capital, fundo de investimento dedicado à compra de uma única empresa para participar da gestão do negócio, tornou o segmento de digitalização dos processos em empresas concessionárias de veículos seu objetivo ao adquirir a Lead Force e a Syonet, companhias que compartilhavam alguns dos seus sócios.

Com amplas perspectivas de crescimento na esteira dessa tendência, a expectativa do fundo é ampliar em 40% seu faturamento a cada ano. As empresas de software, juntas, estão presentes em cerca de 3 mil revendedoras, o equivalente a 41,6% das 7,2 mil lojas, de acordo com estimativa mais recente da Fenabrave.

O fundador do Atlante, Caio Nascimbeni, captou recursos de investidores estrangeiros e brasileiros, como Spectra Investimentos e Kviv Ventures, da família Klein, e analisou mais de 1 mil empresas de software até que se decidisse pela aquisição:

“Com as duas empresas sob o mesmo guarda-chuva é possível entregar ao cliente jornada de ponta a ponta, desde o website até a gestão de marketing digital e mídias digitais da Lead Force, e CRM, vendas e pós-vendas da Syonet”.

Nascimbeni apontou que hoje os concessionários têm cada vez mais o desafio de trabalhar o consumidor no meio digital, e isso tem impulsionado seu negócio. Um dos pontos que apoia este otimismo é a mudança geracional, uma vez que o consumidor mais jovem é mais adepto da compra digital.

Ele exemplificou com o fato de que, há alguns anos, a média de visitas em lojas físicas chegava a oito até que fosse decidida a compra do carro, e que, agora, são no máximo três. E afirmou que muitas lojas ainda estão se digitalizando, ou seja, busca os outros 60% do mercado.

Com a proposta de automatizar série de tarefas de vendas e pós-vendas nas concessionárias o executivo disse que a vantagem da aquisição das duas empresas, para os clientes, é que se torna possível ter toda a jornada digital de forma integrada, o que nem sempre ocorre quando se tem diferentes provedores.

Com a entrada dos fundos de investimento no negócio será possível acelerar diversos projetos das empresas de software, afirmou Nascimbeni: “A primeira frente será desenvolver mais produtos satélite.”

Foi lançado, durante o 31º Congresso e Expo Fenabrave, um módulo que avisa o vendedor, por meio do WhatsApp, que chegou novo lead, ou seja, interesse que pode ser convertido em venda. Ele destacou também vantagens do pós-venda integrado, que favorece o aumento do número de clientes que retornam à concessionária, seja para fazer revisões, trocas de óleo ou reposição de peças:

“Sem uma solução que automatize parte desse processo isso fica no papel de pão ou na cabeça das pessoas. Por meio do WhatsApp o cliente é avisado quando ele tem de fazer as manutenções”.

Brasil entra nos sonhos da BYD

Do grande significado aspiracional que carrega no seu próprio nome Build Your Dreams, concentrado na pequena sigla BYD, nasceu a gigante chinesa que desenvolve e produz baterias, painéis solares, trens e veículos elétricos, com 600 mil funcionários e faturamento de quase US$ 62 bilhões em 2022, quando vendeu 1,8 milhão de carros e ultrapassou a Tesla como maior fabricante de automóveis elétricos do mundo.

De todos os sonhos já construídos pela BYD o Brasil é o mais recente deles, uma ponta-de-lança para consolidar a internacionalização da companhia. O economista e administrador de empresas Marcello Schneider, diretor de relações institucionais, é um dos principais executivos contratados para transformar em realidade as ambições da BYD no País, onde a empresa pretende avançar tão rápido quanto já fez em seus apenas vinte anos de existência.

Trabalhando na subsidiária brasileira desde 2017, Schneider convive com esta velocidade todos os dias. Agora sua principal missão é consolidar o investimento de R$ 3 bilhões para produzir automóveis elétricos e híbridos na Bahia já no fim de 2023 ou começo de 2024, com negociações intensas e ainda não totalmente concluídas com o governo da Bahia para adquirir as instalações da Ford em Camaçari: “O desafio é grande mas é possível: a BYD já provou várias vezes que consegue fazer”. Nesta entrevista Schneider conta como as negociações e planos da BYD seguem avançando rápido no País.

Assista a entrevista completa no YouTube de AutoData.

Ou leia os principais trechos.

O Brasil parece muito pequeno para a BYD. Com o imenso mercado chinês de veículos elétricos na porta de casa, por que a empresa decidiu explorar o Brasil?

O mercado brasileiro é muito importante para qualquer empresa, seja ela chinesa ou de qualquer outra nacionalidade. Prova dessa importância é que Brasil talvez seja o único país fora da China a receber todas as tecnologias da BYD, que está aqui desde 2013, primeiro com a fábrica de chassis de ônibus elétricos, depois com a produção de painéis solares, posteriormente inaugurou a unidade de baterias em Manaus [AM], temos o projeto de instalação do monotrilho [em Salvador, BA] e agora anunciamos o investimento na fábrica de veículos de passageiros [na Bahia]. Então o Brasil é sem dúvida um lugar onde a BYD quer construir seus sonhos e tornar o País um hub para toda a América Latina.

Desde que a Ford decidiu fechar a fábrica de Camaçari, ainda no começo de 2021, o governo baiano dizia que negociava com um fabricante chinês a venda daquelas instalações. Quando a BYD efetivamente entrou na negociação?

A tomada de decisão pela Bahia é muito recente e foi rápida, começamos esta conversa no ano passado e concluímos no meio deste ano. A empresa já vinha analisando o mercado brasileiro para entender quais eram as possibilidades. Desde 2015 estávamos trazendo ao Brasil veículos leves elétricos para testar o mercado com motoristas de táxi, aplicativos e vans de entrega. Até que surgiu essa grande oportunidade na Bahia. Antes disso houve também uma análise superficial [de aquisição] da planta [da Ford] em São Bernardo do Campo [fechada em 2019] mas isso não evoluiu.

Quais incentivos os governos federal e estadual ofereceram para BYD decidir instalar uma fábrica na Bahia?

Quando começamos as conversas já existia na Bahia uma montadora e os benefícios que governos federal, estadual e municipal tinham colocado à disposição. Estamos em uma fase final de estudos e pleiteamento de alguns benefícios para adequação de uma nova indústria na região.

Leia a entrevista completa aqui ou assista aqui.

Mercedes-Benz retoma o segundo turno para recompor estoques

São Paulo – A partir de 4 de setembro a fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, SP, voltará a ter seu segundo turno de produção. Desde maio em torno de 1,2 mil operários da empresa estão com seus contratos de trabalho suspensos e a ideia inicial era a de que retornassem a seus postos no início deste mês. Mas, diante da baixa demanda por caminhões e ônibus Euro 6, o layoff foi estendido até o início do mês que vem.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, havia a expectativa de melhora do mercado de veículos comerciais, o que ainda não ocorreu:

“Haverá o cumprimento do acordo firmado e, portanto, os trabalhadores retornarão do layoff. Mas não houve, até o momento, crescimento da demanda e, por isto, eles voltarão para fazer a recomposição do estoque”.

Em Juiz de Fora, MG, os 250 profissionais que também tiveram seus contratos de trabalho suspensos desde maio retornaram no início de agosto, conforme o previsto, de acordo com a montadora, que também confirmou a retomada do segundo turno na planta do ABC.

O aumento dos preços dos veículos dotados de motor Euro 6, que varia de 20% a 30%, somado ao cenário de crédito caro e escasso, travou o mercado. E o programa do governo que oferece descontos de R$ 33 mil a R$ 99 mil não foi suficiente para reaquecê-lo devido à exigência de destinar outro veículo acima de vinte anos de uso para a reciclagem.

Tanto que, de acordo com dados da Anfavea divulgados no início de agosto, apenas 29% dos caminhões comercializados em 2023 foram fabricados este ano. O total produzido, de quase 54 mil unidades, está 36,2% abaixo do acumulado dos sete primeiros meses de 2022. Quanto aos ônibus as 11,4 mil unidades estão 30,5% aquém, na mesma comparação.

Diante da pouca adesão ao programa do governo criado pela MP 1 175 – até o momento foram utilizados R$ 270 milhões de R$ 1 bilhão disponível – o MDIC quer estender o prazo, que se encerraria no mês que vem, até que todos os recursos sejam utilizados.

Além disso, frente ao ritmo lento, no fim de julho houve deliberação do Contran para simplificar o processo de destruição do veículo antigo, a fim de promover a renovação da frota. Também foi dispensada a exigência de que o modelo vendido e o adquirido sejam da mesma pessoa, além de permitido que mais de um veículo seja entregue para se obter o benefício.

Na avaliação de Selerges tanto o programa do governo como a simplificação para dispor do desconto são bem vindos mas, para ele, o cerne da questão está no financiamento:

“Quem compra caminhão no Brasil? O veículo que sai das montadoras não é o feirante que compra: são as grandes empresas de logística, de mineração, empreiteiras. Mas tem que ter financiamento. E tem que ter juros menores. O governo precisa se preocupar com isso”.

Venda de pneus cai 10% em julho

São Paulo – A venda de pneus, em julho, somou 4 milhões de unidades, volume 9,6% menor do que o registrado em igual período do ano passado e 6,3% menor na comparação com junho, de acordo com dados divulgados pela Anip. Após a queda em julho a retração no acumulado do é de 6,1%, porcentual que era de 3,4% até junho, totalizando 31,6 milhões de pneus.

As vendas para montadoras, que estavam positivas no acumulado até junho, apresentaram queda de 2,6% na comparação com os primeiros sete meses de 2022, somando 7,9 milhões de pneus entregues. Na reposição o recuo foi ainda maior, 7,2% com relação a 2022, 23,7 milhões. 

As vendas de pneus de passeio caíram 6,9% na comparação com janeiro a julho de 2022, chegando a 16,3 milhões, e os pneus para comerciais leves recuaram 7% na mesma base comparativa, com 4,7 milhões. Os pneus de carga apresentaram a maior queda no ano, 16,2%, com 3,8 milhões de unidades

O resultado positivo foi registrado no. segmento pneus para motocicletas, com expansão de 9,7% ante 2022, somando 5,8 milhões de unidades.

Renata Costa Silva assumirá vice-presidência global da Schaeffler

São Paulo – A Schaeffler anunciou a brasileira Renata Costa Silva como vice-presidente global de marketing e comunicação para o aftermarket automotivo. A executiva ficará baseada em Frankfurt, a Alemanha, e assumirá o novo cargo a partir de 1º de setembro.

Ela é, atualmente, responsável pela mesma área na operação da América do Sul, cargo que ocupa há oito anos. Em suas novas funções terá como meta guiar o desenvolvimento e a adaptação de um plano integrado de comunicação e marketing.

Videira Implementos investe R$ 20 milhões em nova fábrica

São Paulo – A Videira Implementos, instalada em Videira, SC, investiu R$ 20 milhões em uma nova fábrica para entrar no segmento pesado de reboques e semirreboques. A unidade terá capacidade inicial de oitenta unidades por mês e operará em área construída de 10 mil m², com captação de água da chuva e de energia solar para abastecer parte da unidade. 

A empresa começará produzindo os modelos Furgão Carga Seca e Lonado Sider, implementos que ela já produz para o segmento leve, em sua primeira planta, de 6 mil m², com capacidade de 130 unidades/mês.

Criada a Frente Parlamentar do Etanol

São Paulo – Foi criada na quarta-feira, 23, a Frente Parlamentar do Etanol, no Congresso Nacional, em Brasília, DF. Presidida pelo deputado federal por Minas Gerais Zé Vitor reúne mais de uma centena de parlamentares que trabalharão a favor do biocombustível e pela sua importância para a descarbonização da frota.

O recém-criado grupo substitui a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético, que era presidida pelo deputado federal por São Paulo Arnaldo Jardim. Seu principal objetivo é valorizar o etanol, que pode reduzir em até 90% as emissões de CO2 na comparação com a gasolina e que é produto de um setor que gera mais de 2,1 milhões de empregos diretos e indiretos.

Em setembro, durante a reunião da Cúpula do G20, será lançada, segundo o presidente da Unica, União da Indústria da Cana-de-Açúcar, a Aliança Global para os Biocombustíveis, por Brasil, Índia e Estados Unidos. A Unica é uma das apoiadoras da nova frente parlamentar.