São Paulo – O próximo lançamento da Chevrolet, previsto para dezembro, terá uma novidade na tecnologia OnStar: a internet 5G, que permite velocidades de 10 a 100 vezes mais rápida do que a embarcada nos atuais veículos da General Motors.
“À medida que evoluímos para uma conexão de internet ultrarrápida no Brasil, a tecnologia da GM permitirá a ampliação de funcionalidades e de serviços desses veículos, trazendo ainda mais conectividade e segurança”, disse o diretor de serviços conectados Jaime Gil. “Tanto que o 5G é a base de uma futura geração de veículos gerenciados por softwares e de automóveis totalmente autônomos”.
Além do fluxo de dados superior e com resposta mais rápida do que o 4G, a nova tecnologia permitirá download instantâneo de músicas e vídeos de alta definição, atualizações remotas mais rápidas, uso mais amplo de sistemas comandados por voz, maior possibilidade de customização e mais comandos remotos dos veículos via aplicativo.
Após o próximo lançamento os demais modelos da linha Chevrolet adotarão, gradualmente, o 5G.
“Colocamos em estudo para ver o que seria mais viável e chegamos a uma versão que manteve o banheiro dentro da cabine, visto como algo prioritário, a TV, o porta-objetos, a gaveta adicional e o espelho”, contou Marcos Andrade da Silva, gerente de marketing de produto caminhões da Mercedes-Benz.
Vedete do caminhão, o vaso sanitário na cabine conta com sistema que não permite retorno de cheiro para o veículo. E a ducha higiênica possui bico antirrespingo. A geladeira pode entrar como item adicional – o que vale para qualquer versão do Actros Evolution.
Segundo Silva ficaram de fora itens como o revestimento interno na cor rosé, que incluía o colchão, e a parte de cozinha, como o fogão por indução, o que pode ser instalado na carreta do veículo. “Entendemos que chegamos a um preço razoável diante do benefício. O movimento A Voz Delas tem de ir além da proposta e do discurso. E embora não consigamos solucionar o problema da falta de infraestrutura das paradas das estradas, podemos contribuir ao incorporar equipamentos apropriados dentro do caminhão.”
As mudanças já deram resultado e duas unidades foram comercializadas para as transportadoras APK, de Curitiba, PR, e Ever Express, de Campinas, SP. Além disso, outras duas estão “praticamente fechadas”, conforme o executivo. Com a estratégia de oferecer a versão customizada dentro da venda de lote robusto de caminhões, principalmente do ramo transportador, a Mercedes-Benz planeja comercializar de cinquenta a cem unidades do Estrela Delas em 2025.
Silva elucidou que é possível realizar a customização em qualquer versão do Actros, mas ela adiciona em torno de um mês ao prazo necessário para a fabricação do extrapesado. Justificou, ainda, que o modelo foi escolhido justamente por causa do espaço da cabine.
Ao considerar que o Actros custa em torno de R$ 1 milhão, o valor final é acrescido em menos de 10% de seu custo, o que acaba sendo diluído no fim das contas. Além disso, o gerente de marketing de produto contou que a expectativa é que as empresas utilizem o investimento como espécie de premiação para atrair e reter motoristas mulheres.
Dentro desta lógica, uma vez que a escassez de profissionais nas estradas não se restringe ao gênero do profissional, a Mercedes-Benz também apoia iniciativa do movimento A Voz Delas que incentiva mulheres motoristas a tirarem a habilitação necessária para guiar veículos pesados. A fabricante faz a ponte das interessadas, que se inscrevem na promoção Na Direção dos Seus Sonhos e relatam suas histórias, com as transportadoras, que bancam a CNH.
A ação já está em sua terceira edição e, ao todo, já conseguiu inserir 46 mulheres neste universo.
São Paulo – A Thermo King, fabricante global de implementos rodoviários que importa equipamentos, fez do Brasil seu polo de distribuição de peças de pós-vendas para toda a América do Sul. A unidade de armazenamento de componentes está instalada em Curitiba, PR, e deverá ser ampliada em breve, de acordo com o Claudio Biscola, responsável pela área de vendas da empresa na região:
“Nosso centro de distribuição abastece boa parte da América do Sul com peças para o pós-vendas de nossos equipamentos. A intenção é expandir ainda mais essa operação, fazendo do Brasil o nosso grande polo de atendimento para a região”.
Dessa forma a empresa consegue reduzir o tempo de atendimento dos clientes na América do Sul, uma vez que para trazer componentes do Exterior o prazo é bem maior. O Brasil é abastecido de implementos com a produção da China e da Europa, assim como os países vizinhos, mas os distribuidores dos outros países realizam a importação direta porque é financeiramente mais viável – para exportar a partir do Brasil a empresa pagaria mais impostos, pois já paga na importação.
A operação da Thermo King é focada em implementos rodoviários com controle de temperatura para cargas que demandam esse tipo de equipamento, como laticínios, carnes, remédios, dentre outros. O portfólio da empresa atende caminhões leves, médios e pesados, incluindo também implementos desenvolvidos exclusivamente para veículos elétricos que estão ganhando espaço na distribuição urbana.
A empresa participou da Fenatran 2024, onde fechou cerca de novecentas vendas, volume que preencheu a carteira de pedidos para o primeiro trimestre do ano que vem. Com esse volume de vendas, a Thermo King registrou crescimento de 20% na comparação com a Fenatran de 2022.
A empresa espera encerrar o ano de 2024 com crescimento de 15% nas vendas, acompanhando o ritmo de expansão do mercado de caminhões. Para isso a Thermo King possui 70 pontos de vendas no Brasil, cobrindo as principais rotas por onde transitam os caminhões.
São Paulo – A Royal Enfield anunciou uma segunda operação em CKD no Brasil: a partir de janeiro de 2025, em parceria com o Grupo Multi, montará motocicletas em uma nova unidade em Manaus, AM, mesmo local onde também mantém, em parceria com a Dafra, uma operação em CKD.
A intenção é atender à crescente demanda por motocicletas Royal Enfield com mais agilidade, afirmou Gabriel Patini, diretor executivo para a América Latina. A empresa também está ampliando sua rede de concessionárias, que encerrará 2024 com 36 lojas: até o final do ano serão inauguradas revendas em Belém, PA, Cuiabá, MT, Maringá, PR, São Paulo, SP, Itajaí, SC, Chapecó, RS, e Uberlândia, MG.
A ampliação do portfólio também faz parte dos planos da Royal Enfield no Brasil, com a chegada da Himalayan 450 e da Shotgun 650 até março do ano que vem, quando encerra o ano fiscal 2024-2025. Para o ano fiscal 2025-2026 está previsto o lançamento da Guerrilla 450, Classic 650 e Bear 650.
São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus confirmou presença, pela segunda vez, na caravana de Natal da Coca-Cola. Neste ano ela será dividida em duas: a primeira começou em 13 de novembro e vai até 23 de dezembro, de Chapecó, SC, até Ponta Grossa, PR. No total, a primeira caravana passará por cinquenta cidades com três caminhões Volkswagen: Meteor 28.480, Meteor 29.530 e Constellation 25.480.
A segunda caravana da Coca-Cola começará em 19 de novembro e segue até 23 de dezembro, passando por 35 municípios com cinco caminhões, dos mesmos modelos da primeira. Essa começará em Campinas, SP, e terminará em São José dos Pinhais, PR.
Pinhais, PR – A recém-criada divisão Marcopolo Motorhome apresentou seu primeiro produto: o Nomade, desenvolvido e produzido pela companhia sediada em Caxias do Sul, RS. Aproveitando todo seu conhecimento adquirido em 75 anos na produção de ônibus a Marcopolo ingressa em segmento com enorme potencial no Brasil – são cerca de 4 mil veículos produzidos e vendidos por ano, número que, nos Estados Unidos, chega a 60 mil e, na Europa, 110 mil.
O Nomade começou a ser gerido após um programa de intraempreendedorismo da Marcopolo. Foi uma das ideias aprovadas na ação e direcionada a uma equipe de, inicialmente, cinco engenheiros, que envolveram outros departamentos da empresa no desenvolvimento. Seu diferencial é que, ao contrário de diversos modelos em circulação, foi criado para ser um motorhome e não adaptado:
“O chassi é pensado para ser usado em um motorhome”, afirmou Alexandre Cruz, chefe executivo da Marcopolo Motorhome. “Temos diversos modelos Volare, dos mais diversos anos de produção, adaptados em circulação. A adaptação funciona, mas quando o veículo é pensado do zero traz alguns diferenciais: toda a garantia estrutural da carroceria, a instalação dos itens, tanques de gás, a parte elétrica, é pensada para a função. Quando é feita a transformação estas modificações são limitadas pela estrutura original do veículo e podem gerar problemas elétricos, hidráulicos, dentre outros”.
A apresentação do modelo foi feita na Expo Motorhome, feira aberta ao público de 13 a 17 de novembro no ExpoTrade, em Pinhais, PR. Segundo a organização o segmento de campismo e caravanismo movimentou, no Brasil, R$ 1,5 bilhão no ano passado, com crescimento de 30% sobre 2022.
O Nomade
Com 7,5 m de comprimento, 2,36 m de largura e 1,95 m de altura interna o Nomade é considerado um motorhome compacto. Montado sobre um chassi específico Agrale, produzido na fábrica da parceira em Caxias do Sul, tem 8 toneladas de PBT, motor Cummins F3.8 de 175cv, tração 4×4 com reduzida e câmbio automático Allison.
O motorista conta com uma central multimídia de 9 polegadas que gerencia todas as funções do veículo e algumas funções da cabine, como a iluminação e tela blecaute. Os espelhos retrovisores são internos, no estilo mirror link.
O salão interno tem um dinete, espécie de móvel que se transforma em cama, teto panorâmico, sistema de ar-condicionado e slide-out que amplia o espaço interno quando parado. Para conforto oferece TV, cozinha completa com fogão, geladeira e micro-ondas e depurador de ar.
Há ainda outro cômodo, um quarto com cama, armários e banheiro com ducha e sanitário separados, TV e claraboia escamoteável. É possível agregar e retirar itens, personalizando a produção.
O preço varia de R$ 1,6 milhão a R$ 2,6 milhões: segundo Cruz existem diversas variáveis que podem alterar a composição. A expectativa da Marcopolo é expandir o mercado de 4 mil unidades/ano no Brasil e, no futuro, avançar para outros países da América Latina, como Argentina e Chile.
São Paulo — A Neta Auto deu a largada no mercado brasileiro com a pré-venda dos modelos Aya e X e o estabelecimento de pontos de venda em shoppings centers de cinco Estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraíba, Ceará e Espírito Santo. As entregas começam em dezembro mas, de acordo com a configuração escolhida, o prazo poderá variar.
O SUV 100% elétrico Aya está disponível nas versões Comfort, por R$ 128,9 mil, e Luxury, por R$ 134,9 mil. Para reservar quaisquer uma delas é necessário sinal de R$ 2 mil. Já o SUV de porte médio X chega em três versões: 400, por R$ 194,9 mil,, 500 por R$ 204,9 mil e 500 Luxury, R$ 214,9 mil. Neste caso o sinal é de R$ 3 mil.
Os veículos comercializados durante a pré-venda, de acordo com a Neta Auto, têm como condição especial a oferta gratuita de carregador portátil, carregador wallbox de 7,5 kW/h e as cinco primeiras revisões de cortesia. Em caso de desistência da compra o valor pago na reserva será ressarcido integralmente.
São Paulo – Mudanças nas condições econômicas da União Europeia indicam piora na perspectiva para a venda de veículos elétricos. De acordo com dados da S&P Global divulgados pela Acea, Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, a participação no mercado caiu de 27% no primeiro semestre para 21% hoje.
Para a entidade essa recalibração sinaliza grande retrocesso na conformidade com as metas de emissão de CO2 da União Europeia para 2025, diretamente ligadas à penetração reduzida do mercado de elétricos, gerando preocupação nas capitais do continente.
Na avaliação de Sigrid de Vries, diretora geral da Acea, a crise iminente exige ação urgente. “Todos os indicadores apontam para uma estagnação do mercado de veículos elétricos da União Europeia, em um momento em que a aceleração é necessária. Além dos custos de conformidade desproporcionais para os fabricantes da UE em 2025, o sucesso de toda a política de descarbonização do transporte rodoviário está em risco.”
O levantamento da S&P Global aponta que o cenário eleva significativamente os custos de conformidade para os fabricantes. Por exemplo, para atingir as metas de emissões, eles podem precisar juntar créditos com fabricantes chineses e estadunidenses, direcionando pagamentos para fabricantes não pertencentes à UE às custas da indústria europeia.
Martin Kupka, ministro dos transportes da República Tcheca, afirmou que sem um plano de ação industrial automotivo direcionado há o risco de a União Europeia ficar para trás dos Estados Unidos e da China:
“A verificação da realidade mostra que a UE precisa ter sistema mais flexível para que os fabricantes de automóveis atinjam as ambiciosas metas de redução de CO2. Devemos garantir que a indústria use os lucros para investir em novas soluções em vez de pagar multas”.
Para a Acea uma revisão robusta, abrangente e imediata da abordagem atual é essencial, dado que a trajetória atual diverge acentuadamente das projeções anteriores.
São Paulo – Depois de anunciar em junho a vinda do caminhão Aumark 315 S para o mercado brasileiro a Foton iniciará em dezembro as vendas do modelo com câmbio automatizado de cinco marchas, fornecido pela ZF. O motor 2.5 é fornecido pela Cummins e gera 150 cv de potência.
Segundo a Foton a grande vantagem do modelo é que ele entrega a robustez de um caminhão manual, mas com a eficiência de uma caixa automática, otimizando as trocas e reduzindo o desgaste dos componentes da transmissão. O veículo é equipado com assistente de partida em rampa, quadro de instrumentos digital de sete polegadas, volante multifuncional, airbag frontal para motorista e passageiro, dentre outros.
São Paulo – A Volvo CE nacionalizou a produção do caminhão articulado A45G, que passa a sair das linhas de produção instaladas na fábrica de Pederneiras, SP. Ele, que passa a ser o maior caminhão articulado produzido pela montadora no País, foi localizado com parte do investimento de R$ 1,5 bilhão que a Volvo CE está aplicando no Brasil até o final de 2025.
Com a produção local os clientes poderão comprar o modelo por meio do Finame, do BNDES. O veículo tem capacidade para transportar 41 toneladas de carga e é dedicado a segmentos como mineração e construção civil pesada.