São Paulo – Estudantes interessados em estagiar nas fábricas paulistas da Toyota em Indaiatuba, Porto Feliz e Sorocaba a partir de 2024 podem candidatar-se, até 30 de setembro, a uma das 34 vagas abertas. O programa propõe ao estudante experiência de dois anos. Para tanto é exigido inglês intermediário e domínio do pacote office.
Podem inscrever-se por meio da página da Toyota na Gupy ou pelo link estudantes de diversos cursos, como administração, análise e desenvolvimento de sistemas, ciências contábeis, engenharia ambiental, engenharia automotiva, jornalismo, logística, marketing, psicologia, recursos humanos, relações públicas e tecnólogo em automação industrial.
São Paulo – A Marcopolo comercializou uma unidade do ônibus 100% elétrico Viaggio 1050 com chassi BYD D9F 20.410 para o Grupo AIZ, que opera a venda de caminhões implementados, máquinas pesadas e a fabricação de implementos rodoviários em São José dos Pinhais, PR. O veículo será oferecido para locação ou venda a empresas de transporte em operações de fretamento.
Trata-se do primeiro ônibus produzido e fornecido para cliente que tem como foco de negócio venda e locação de veículos comerciais pesados. Segundo o presidente da Marcopolo, André Armaganijan, “isto demonstra as mudanças que a eletromobilidade e a busca pela descarbonização vêm imprimindo no segmento de transporte de passageiros para garantir maior eficiência e custos competitivos”.
Com dois motores BYD 2912TZ-XY-A integrados em cada uma das rodas traseiras, com potência máxima de 402 cv e torque máximo de 1,1 mil Nm, o veículo de 12m90 de comprimento possui capacidade para 44 passageiros. Os seis packs de bateria garantem autonomia de até 300 quilômetros.
São Paulo – As vendas de automóveis e comerciais leves na União Europeia chegaram a 6,3 milhões de unidades até julho, volume 17,6% maior do que o registrado em igual período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Acea, entidade que representa as montadoras da região.
Mesmo com o bom crescimento registrado em 2023 o volume ainda é 22% menor do que o comercializado em igual período de 2019, ano antes da pandemia da covid-19.
Os quatro maiores mercados da região apresentaram crescimento de janeiro a julho, sendo que a Espanha registrou a maior alta, 21,9%, seguida pelo mercado italiano, que cresceu 20,9%. França e Alemanha cresceram 15,8% e 13,6%, respectivamente.
Em julho as vendas somaram 851,2 mil unidades, expansão de 15,2% na comparação com igual mês de 2022, o décimo-segundo mês seguido de incremento nas vendas. Com relação a junho, porém, houve recuo de 18,5%.
A Acea ressaltou o bom desempenho dos veículos elétricos, que representaram 13,6% do total vendido em julho, contra 9,8% de participação no mesmo período do ano passado.
São Paulo – A JCB, fabricante de máquinas, já produziu mais de setenta motores de combustão interna a hidrogênio, dos quais dois foram usados na conversão de veículos comerciais dotados de motores movido a diesel. Um deles é uma van Mercedes-Benz Sprinter, que foi adaptada em duas semanas e já está rodando em testes.
No começo do ano a JCB também instalou seu motor movido a hidrogênio em um caminhão Mercedes-Benz com capacidade para transportar 7,5 toneladas. Todos os outros motores produzidos pela JCB estão sendo testados em máquinas como carregadeiras e retroescavadeiras, sendo que todas eram equipadas com motor a diesel.
São Paulo – A Toyota efetivou 541 profissionais que possuíam contrato de trabalho por tempo determinado na fábrica de Sorocaba, SP. O impulsionador desse movimento são os preparativos para a produção do novo veículo híbrido flex: embora deva ter início no fim de 2024 já há protótipo em teste na linha.
Segundo a montadora as efetivações fazem parte o investimento de R$ 1,7 bilhão anunciado em abril: “Embora a produção do novo modelo compacto híbrido flex esteja prevista para o próximo ano todo o processo conta com uma preparação anterior, o que inclui a força de trabalho”.
Outros trabalhadores deverão ainda ser efetivados em Porto Feliz, SP, na fábrica de motores. O novo carro que, prometem, será um híbrido flex mais acessível, terá participação da engenharia brasileira e utilizará um dos motores a combustão fabricados localmente.
O presidente da Toyota, Rafael Chang, afirmou que a efetivação de funcionários é passo crucial para o crescimento de uma empresa: “Esta é uma das ações que reforçam o que desejamos para o País: oportunidades para o crescimento sustentável da indústria nacional, geração de empregos e benefícios para a economia”.
Outro motivo que contribuiu à decisão de contratar os temporários, há dois anos na empresa, foi a crescente demanda pelo Corolla Cross. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, Leandro Soares, esses profissionais ingressaram na fábrica em 2021, para reforçar o terceiro turno de produção, dedicado ao modelo.
Segundo o sindicato, demanda crescente pelo Corolla Cross também motivou efetivações e supriu espaço deixado pelo Etios, que estava sendo apenas exportado nos últimos tempos. Crédito: Divulgação.
“Esta é uma bandeira do sindicato pois, em 2019, quando fomos ao Japão pleitear a vinda de plataforma global para Sorocaba, o terceiro turno de produção foi retomado por causa do lançamento do Corolla Cross.”
Desde novembro do ano passado até agosto, de acordo com Soares, em torno de 1 mil trabalhadores foram efetivados devido ao sucesso do modelo e, no caso dos 541, também motivados pelo novo híbrido flex, que já tem até protótipo em teste na linha de produção, contou o sindicalista. Ao todo, a unidade emprega 3,5 mil profissionais, sendo que em torno de 70% operam no chão de fábrica.
“Para nós é uma excelente notícia, até porque poderia ser que esses profissionais não fossem efetivados pelo momento econômico delicado que não favorece as vendas de veículos. No entanto, este ano, diferentemente de outras fabricantes, não foi preciso acionar ferramentas de layoff nem férias coletivas.”
E isso se deu mesmo com a recente decisão da empresa de suspender a produção do Etios, exclusivo para exportação e terceiro automóvel mais emplacado na Argentina. O sindicalista afirmou que o volume desse modelo já foi ocupado pelo Corolla Cross, que possui demanda crescente.
São produzidos em Sorocaba, diariamente, em torno de seiscentas unidades de veículos: além do Corolla Cross, o Yaris hatch e o Yaris sedã. A previsão é a de que, até o fim do ano, 150 mil veículos saiam da linha de montagem.
São Paulo – O vice-presidente da República e ministro do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que nos próximos dias será lançado o segundo ciclo do programa Rota 2030. O anúncio foi feito em evento em que foi divulgado investimento de R$ 3 bilhões na fábrica da Caoa em Anápolis, GO, a ser injetado nos próximos cinco anos.
Segundo Alckmin a nova fase do programa de incentivo à inovação compreenderá o período de 2023 a 2028. Ele citou que será oferecida a redução de IRPJ, Imposto de Renda Pessoa Jurídica, e de CSLL, Contribuição Social do Lucro Líquido, “para as empresas poderem investir e inovar mais focadas na mobilidade, inovação e descarbonização”.
O vice-presidente anunciou também a disponibilidade de R$ 106 bilhões em crédito para pesquisa e desenvolvimento, inovação e digitalização por meio do Embrapii ou via BNDES, neste caso, indexado pela taxa TR.
O foco da nova etapa do Rota 2030, descarbonização e inovação, terá uma nova meta de eficiência, do poço à roda, ou seja, o ciclo completo do uso do combustível. Hoje apenas a emissão do próprio veículo é mensurada, do tanque à roda.
Alckmin mencionou, ainda, que, ao todo, 125 mil veículos foram comercializados por meio do programa de estímulo do governo. E ressaltou que a iniciativa continua para pesados: “Os incentivos são de R$ 300 milhões para ônibus e R$ 700 milhões para caminhões, com o compromisso de tirar um veículo velho da rua e mandar para reciclagem. Por causa da nova motorização Euro 6 um caminhão novo polui 95% menos. E o crédito pode chegar a R$ 99,6 mil”.
Curitiba, PR – Foi por Curitiba, PR, onde está localizada a sua fábrica brasileira, que a Volvo decidiu iniciar os testes com o seu chassi de ônibus elétrico BZL na América Latina. A partir de setembro uma unidade importada da Suécia e encarroçada pela Marcopolo começará a rodar, operada pela Viação Sorriso, em linhas que atravessam bairros da Capital paranaense.
Não é o primeiro elétrico testado por Curitiba: chassis BYD, Marcopolo e Mercedes-Benz já rodaram pelas suas ruas. Após a Volvo a Higher Bus será avaliada pela Prefeitura.
Curitiba tem, já aprovado e com orçamento reservado, plano de investir R$ 200 milhões na compra de setenta ônibus elétricos a partir de junho de 2024. Os testes servirão para que a Urbs, Urbanização de Curitiba, empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade, avalie o desempenho operacional, a autonomia, custo de energia por quilômetro, emissões, conforto e acessibilidade dos ônibus.
Os setenta ônibus não serão necessariamente todos da mesma fabricante, disse o prefeito Rafael Greca: “Temos orgulho da fábrica da Volvo, que gera muitos empregos em Curitiba. Esperamos agora que a Volvo se empenhe para conseguir nos fornecer com bom preço. Porque é isto que decidirá”.
O BLZ em testes em Curitiba possui 12m60 de comprimento e, por ter piso baixo, tem os quatro packs de bateria instalados no teto. Um motor de 272 cv, acoplado a transmissão automática de duas velocidades, empurra o veículo que tem capacidade para transportar até noventa passageiros. A autonomia chega a 300 quilômetros.
Testes também serão realizados em São Paulo, SP, em Santiago, no Chile, e em Bogotá, Colômbia. O BZL permite configuração com três a cinco packs de baterias e até dois motores, dobrando sua potência. Também pode ter outras configurações — em Bogotá, por exemplo, o comprimento é de 9m60.
Na Capital paulista os testes deverão começar em outubro ou novembro. Um chassi com carroceria Caio, atendendo às exigências da SPTrans, que administra o transporte paulistano, rodará operado pela TransWolff.
São Paulo – A BorgWarner, que inaugurou sua fábrica de baterias no Brasil em fevereiro, informação antecipada com exclusividade por AutoData, já planeja ampliar a unidade instalada em Piracicaba, SP. Os planos incluem aumentar em vinte vezes o faturamento da operação, quadruplicar o número de funcionários e montar todo o sistema no País, incluindo a bateria que atualmente é importada. A empresa, contudo, não divulgou os prazos para isto tudo.
A operação da fábrica começou com a montagem do sistema de gerenciamento da bateria, os módulos, a unidade de recarga de corrente direta e a unidade eletrônica de controle. Depois de montar este sistema a BorgWarner acopla a bateria e realiza uma série de testes de desempenho e de segurança.
A empresa entende que localizar todo o processo produtivo, incluindo a bateria, pode ajudar na expansão da mobilidade elétrica no Brasil por ser um componente vital para estes veículos.
São Paulo – A Jeep atingiu a marca de 450 mil unidades do Compass produzidas em Goiana, PE, que ultrapassou a marca de 1 milhão de unidades. A fábrica também é responsável pela produção dos Jeep Renegade e Commander, por Fiat Toro e, mais recentemente, pela da Ram Rampage.
A marca de 450 mil Jeep Compass foi conquistada de outubro de 2016, quando foi iniciada a produção da primeira geração nacional, até agosto de 2023. A maior parte deste volume foi consumida pelo mercado nacional, mas o SUV também é exportado para países da América Latina, como Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai.
São Paulo – A Schaeffler completou 65 anos de operação no Brasil, onde foi construída a sua primeira fábrica fora da Europa, em 1958, com a instalação da Rolamentos Schaeffler em Sorocaba, SP. A a unidade ainda está no mesmo local mas com área construída de 270 mil m².
No Brasil a Schaeffler também possui um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, com foco alinhado às diretrizes globais da empresa, como indústria 4.0, eletrificação e menor emissão de CO2. A companhia produz, aqui, os rolamentos de alta precisão para a transmissão de veículos com motor a combustão interna, híbridos, elétricos e também atende a demandas do segmento industrial.
