Portal AutoData tem novo visual e novidades em alguns dos produtos digitais

São Paulo – Entrou no ar o novo leiaute da homepage do portal AutoData. Além de novo visual na principal porta de entrada do site, que traz a melhor cobertura especializada do setor automotivo, os leitores cadastrados em nosso mailing receberão novo formato da newsletter diária. A apresentação das reportagens também mudou um pouco, para facilitar a leitura e trazer mais informação relevante.

O objetivo dessa nova apresentação da homepage de AutoData é deixar a navegação mais dinâmica, valorizando aquilo que os leitores apontaram como primordial: mostrar logo de cara a informação relevante para eles. Desta forma há mais conteúdo disponível e visualização mais rápida daquilo que é importante durante a cobertura diária.

Para aqueles que procuram matérias publicadas ao longo da semana Notícias, no topo da homepage, traz disponível o histórico do último mês. Ali você também pode recorrer à lupa para fazer uma pesquisa mais refinada daquilo que precisa ler e que só encontra em AutoData. Todas as notícias estão abertas, apenas o conteúdo semanal especial produzido para o Clube AutoData é exclusivo para assinantes. A newsletter do Clube AutoData circula toda quarta-feira.

Navegando na nova homepage o leitor encontrará facilmente outros produtos AutoData, como a revista do mês, as últimas entrevistas publicadas no YouTube e uma novidade: estão disponíveis também no Spotify as entrevistas From the Top, para você ouvir este conteúdo exclusivo com os líderes do setor automotivo publicado todos os meses na revista AutoData. Todos esses produtos estão disponíveis para acesso na lateral direita da homepage.

O conteúdo que produzimos por meio do AutoData Work Studio também está em destaque tanto na homepage quanto na newsletter. Ali você encontra cases importantes das empresas mais relevantes do setor automotivo, uma comunicação mais direta e objetiva sobre as atividades dessas empresas e seus posicionamentos junto a seus stakeholders.

Esperamos que a missão de transformar informação em conhecimento esteja facilitada com essa reforma em nosso ambiente digital. Convidamos todos a navegar e estamos à disposição para críticas, elogios e sugestões.

Toyota exibe Corolla Cross híbrido flex na Indonésia

São Paulo – A Toyota forneceu um Corolla Cross híbrido flex, fabricado em Sorocaba, SP, para o evento Giias 2023, Gaikindo Indonesia International Auto Show, na Indonésia. Outro destaque seu foi a exposição do Fortuner, veículo já produzido nesse país, adaptado para funcionamento com bioetanol E100.

Com estas ações a Toyota tem como objetivo ampliar cooperações técnica e tecnológica a fim de promover biocombustíveis e veículos híbridos flex como caminhos para a transição energética global, em linha com a Global Biofuels Alliance, lançada em reunião do G20 na Índia.

Novo pregão do Caminho da Escola ainda tem data indefinida

São Paulo – O aguardado pregão da nova etapa do programa Caminho da Escola, do governo federal, que anunciou a compra de 16,3 mil ônibus escolares para atender alunos da rede pública residentes em áreas rurais e de difícil acesso, ainda segue sem uma nova data. O processo seria realizado em 12 de setembro mas foi suspenso após a interlocução do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC junto ao MDIC para que a regra fosse revista porque, segundo a entidade, nem todas as participantes teriam conseguido se adequar.

Na realidade, porém, segundo apurou a Agência AutoData, apenas uma fabricante de chassi, dentre as principais concorrentes, não estaria com o CAT, Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito – documentação necessária para participar do processo: a Mercedes-Benz, de São Bernardo do Campo, SP.

Procurada a montadora afirmou que concorda com o pleito apresentado pelo sindicato ao MDIC porque “todas as empresas fabricantes desta categoria de veículos precisam ter oportunidade igualitária para concorrer ao leilão, e isso só acontecerá com a apresentação do CAT no momento da entrega dos veículos a serem comercializados – fato que ocorreu em edições anteriores”.

Ocorre que com o advento do Euro 6 houve mudança nas regras da documentação e é preciso que os CATs de fabricantes de chassi e encarroçadores sejam entregues juntos e antes do pregão, o que não era exigido anteriormente pelo Caminho da Escola.

Fontes do setor disseram que a Mercedes-Benz ganhou sessenta dias para providenciar a documentação, o dobro do prazo que costumava ser dado. E que a crise dos semicondutores teria afetado em maior escala a Mercedes-Benz, o que fez com que a companhia estivesse com entregas atrasadas mesmo tendo passado o período mais crítico de problemas com o fornecimento global de componentes.

“Uma competição justa traz benefícios para toda população, inclusive para o governo que terá mais opções para negociação”, assinalou a fabricante, em nota.

Em reunião realizada na quinta-feira, 14, em Brasília, DF, o FNDE buscou reunir cartas de todas as montadoras e encarroçadoras acerca da capacidade de fornecimento e também para verificar se todas teriam os CATs aprovados. Devido ao fato de a reunião ter sido convocada em cima da hora, no entanto, nem todos os representantes estiveram presentes, alguns estavam em viagem ao Exterior. O órgão está analisando os questionamentos das empresas para que então seja republicado o edital.

Na avaliação do presidente da Fabus, Ruben Bisi, o maior problema com o atraso da homologação para a licitação é que as empresas fabricantes, que amargaram tempos difíceis durante a pandemia, diante da baixa demanda por veículos de transporte coletivo, estão esperando com ansiedade pelo Caminho da Escola. Elas já teriam, inclusive, reservado o último trimestre do ano para iniciar a produção para o programa.

“Perdem-se dias de produção, de geração de emprego e de renda. O que nos surpreende é que o FNDE realizou visitas técnicas às companhias no fim do ano passado e, em março, realizou reunião colocando as regras às interessadas.”

Empresas como Volkswagen Caminhões e Ônibus, Iveco e Marcopolo, assim como Volare e Agrale, manifestaram-se dizendo que estão com a documentação exigida em dia.

Segundo a VW Caminhões e Ônibus o CAT do veículo completo é exigido já na fase de habilitação técnica do edital de licitação: “O FNDE o solicita há pelo menos cinco anos para que o vencedor do item seja o responsável legal não apenas pelo chassi ou pela carroceria e, sim, pelo objeto licitado. O documento garante a adequação e a segurança veicular desses produtos”.

A Marcopolo afirmou que desde março foi apresentada, ao longo das etapas do edital, toda a documentação necessária para atender ao processo, inclusive com o desenvolvimento de protótipos para atender às novas normas de emissões do Euro 6. E a Iveco disse reunir “todas as condições para participar deste processo de concorrência pública e que cumpre com todos os requisitos necessários”.

Bisi assinalou que desde o início do ano o governo vem sendo pressionado para que houvesse a licitação para o programa: “Estamos em setembro e sem leilão. É preciso solucionar isto o quanto antes. Esperamos que ainda este mês ocorra a divulgação do novo edital”.

A preocupação decorre também do fato de que, se o processo tivesse sido iniciado na data prevista o maior impacto seria sentido em 2024 até o começo de 2025, estimou a Anfavea, devido ao longo prazo que envolve a negociação dos ônibus, desde a encomenda até o emplacamento. E, com a postergação do processo, a recuperação, consequentemente, também é posta para mais para a frente.

Frasle Mobility nacionaliza peças para veículos militares

São Paulo – As equipes de pesquisa, desenvolvimento e inovação das marcas da Frasle Mobility uniram-se com o objetivo de encontrar soluções para a frota de viaturas do Exército Brasileiro Leopard 1A5 BR, de origem alemã. O desafio era nacionalizar componentes necessários para a sua manutenção. Profissionais da Fras-le, da Fremax e da Controil, assim, trabalharam em discos e pastilhas para o sistema de freios e em anéis retentores para cubos de roda e almofadas das lagartas – que são as esteiras que fazem rodar os tanques.

Segundo o diretor de engenharia e vendas OEM da Frasle Mobility, Alexandre Casaril, a escolha das matérias-primas e do design das peças considerou as especificidades e serviu também para agregar novos processos de fabricação ao dia a dia das empresas, principalmente nos componentes de frenagem:

“Passamos a adotar o processo de sinterização, em que damos forma às peças por meio da prensagem de alta pressão a frio e densificação em forno com atmosfera controlada, que é uma tecnologia diferente do que usamos em produtos rodoviários comerciais, no qual o processo de prensagem da pastilha é por temperatura”.

No futuro a habilitação a um novo processo de fabricação de componentes pode, por exemplo, gerar outras aplicações comerciais, como em linhas de peças para motocicletas. O desenvolvimento do projeto, que se estendeu por mais de um ano e meio, teve a participação de pesquisadores da UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, e a validação dos protótipos contou com apoio do CTR, Centro Tecnológico Randon.

Renault investe US$ 100 milhões para produzir Kwid na Colômbia

São Paulo – A Renault anunciou investimento de US$ 100 milhões para instalar a plataforma CMF-A em sua fábrica de Envigado, Colômbia, em parceria com a Sofasa. Nela será montado o compacto Kwid para abastecer o mercado local e outros quinze países  da América Latina – não o Brasil, que continuaria sendo abastecido pela produção em São José dos Pinhais, PR.

O presidente da Renault América Latina, Fernando Pedrucci, afirmou que “este projeto reforça a importância da Renault-Sofasa e da Colômbia como plataforma de exportação para a região”.

Samantha Politano assume Recursos Humanos do Grupo BMW

São Paulo – O Grupo BMW indiciou Samantha Politano para a sua diretoria de recursos humanos. Com 25 anos de experiência, a executiva assumiu o cargo na segunda-feira, 18, passando a ser responsável pelos departamentos de pessoal das unidades de negócios no País, como NSC, NFSC, planta Araquari e planta Manaus. 

Formada em administração de empresas pela Universidade de Guarulhos ela tem pós-graduação em estratégias de recursos humanos pela Universidade São Judas Tadeu, em relações trabalhistas e com sindicatos pela Universidade Cidade de São Paulo e em desenvolvimento de pessoas e coaching pela PUC, além de MBA em gerenciamento estratégico pela USP e mestrado em economia pela Universidade Mackenzie.

Ela sucede a Betina Kraus, que terá novas responsabilidades na área de RH Américas.

VW Caminhões amplia oferta de transmissão ZF em sua linha

São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus passa a ofertar, a partir de outubro, a transmissão manual ZF de nove marchas nos modelos Constellation 18.260 4×2 e 26.260 6×2. Ela já estava disponível em outros modelos semipesados.

Não sai de linha, porém, o câmbio Eaton de seis velocidades overdrive, que permanece em catálogo para os dois modelos, segundo Paulo Razori, supervisor de marketing de produto da VW Caminhões e Ônibus:

“Temos um longo histórico de sucesso com os semipesados, em especial o Constellation 24.280, que já vinha equipado com essa transmissão de nove velocidades. Agora trazemos esta configuração como item de série para fornecer os mesmos benefícios de conforto e desempenho, pelos quais já somos reconhecidos e consagrados no segmento”.

Toyota projeta 12% de fatia de mercado na América Latina em 2023

São Paulo – O mercado de veículos na América Latina movimentará aproximadamente 4 milhões de unidades em 2023. E, desse volume, a Toyota projeta deter 500 mil unidades, o equivalente a fatia de 12%, das quais 400 mil serão produzidas no Brasil e na Argentina.

Foi o que projetou o presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang, durante o 5º Congresso Latino-americano de Negócios do Setor Automotivo, realizado por AutoData.

“Este volume, de 400 mil unidades produzidas no Brasil e na Argentina, representa 80% do total de vendas à região”, assinalou Chang, ao listar que as fábricas brasileiras de Sorocaba, Indaiatuba e Porto Feliz, todas no Estado de São Paulo, produzem Yaris, Corolla, Corolla Cross, motores e peças. E a planta argentina de Zárate fabrica Hilux e SW4.

No Brasil a quantidade a ser produzida em 2023 deverá ser de 210 mil unidades e, dessas, 90 mil serão exportadas: “Ou seja: 40% da nossa produção é exportada para 22 países dentro da nossa região. E este volume nos coloca como a montadora número 1 em exportações para a América Latina”.

Para Chang a vocação exportadora é componente crítico para manter a capacidade de produção das fábricas na região, ao mesmo tempo em que ajuda a driblar a variação cambial: “Em Sorocaba e em Zárate mantivemos o terceiro turno operando mesmo com a pequena contração experimentada nas exportações”.

O presidente da Toyota destacou também que em 2021 a empresa iniciou a exportação de motores produzidos em Porto Feliz para a América do Norte: “Trata-se de um dos maiores mercados do mundo. Neste ano programamos a exportação de 22 mil motores, o que representa 12% da produção”.

Com relação aos avanços na descarbonização Chang observou que a Toyota aposta na diversidade de rotas tecnológicas, uma vez que as soluções podem variar de região para região a depender de fatores como o desenvolvimento da infraestrutura e a matriz energética.

Na América Latina, assim, a aposta do processo de eletrificação da Toyota está nos veículos híbridos: “Acreditamos que seja o modelo mais prático para a região porque não precisa de infraestrutura de recarga, possui custo mais acessível e, no caso do Brasil, utiliza etanol”.

A Toyota planeja comercializar na região este ano 52 mil veículos híbridos – o que significa quase 10% das vendas na América Latina. E, desse volume, 42 mil unidades foram fabricadas em Sorocaba e Indaiatuba: “Significa que 20% de nossa produção total no Brasil, de 210 mil unidades, já é eletrificada.”

A montadora produz desde 2019 o Corolla sedã e, desde 2021, o Corolla Cross com motor híbrido flex. E, no fim de 2024, a partir de investimento de R$ 1,7 bilhão, fabricará um terceiro modelo com essa tecnologia, desta vez um compacto.

“O objetivo é contribuir para democratizar a tecnologia híbrida flex e gerar mais escala”, assinalou Chang, ao complementar que esse tipo de veículo se tornará mais acessível a partir do momento em que outras montadoras também apostarem nele, o que permitirá localizar seus componentes.

O presidente da Toyota lembrou que no ano passado foi exportado um veículo híbrido flex para a Índia e que, recentemente, anunciou a produção de protótipos pela própria fábrica indiana, que serão comercializados em um futuro próximo. Há dois meses o modelo também foi apresentado no Jacarta Motor Show, na Indonésia.

“Este mesmo esforço está sendo feito na América Latina. Realizamos visitas a países como Colômbia, Guatemala e Argentina para explorar a possibilidade de exportar veículos híbridos utilizando etanol.”

O próximo passo no Brasil, conforme anunciado há poucos dias, será nacionalizar a produção de veículos híbridos plug-in. Foram iniciados testes para, futuramente, localizar no País duas rotas tecnológicas.  

Novo BMW M2 chega do México para o Brasil

São Paulo – A BMW anunciou o lançamento do novo M2 para o mercado brasileiro, em duas versões, Coupé e Coupé Track, com preços de R$ 618 mil e R$ 668 mil, respectivamente. O motor é o 3.0 biturbo de 460 cv de potência, o mesmo usado pelo M3, aliado ao câmbio automático de oito marchas nas duas versões. 

Produzido na fábrica instalada em San Luis Potosí, México, o novo M2 é importado ao Brasil com novos faróis e entradas de ar frontais maiores, marcando as mudanças na dianteira do veículo. Internamente a grande novidade são as duas telas que compõem o quadro de instrumentos e o sistema multimídia, sendo a primeira de 12,3 polegadas e a segunda de 14,9.

Stellantis promove transição energética com produção local

São Paulo – Manter o Brasil protagonista após o processo de transição energética pelo qual a indústria automotiva está passando é um dos objetivos do planejamento da Stellantis traçado para a região. A descarbonização na América Latina será mais lenta na comparação com os mercados europeu, estadunidense e chinês e, na companhia, terá início a partir do projeto BioHybrid, anunciado há alguns meses.

Antonio Filosa, COO da Stellantis para a região, disse em sua apresentação no Congresso Latino-americano de Negócios do Setor Automotivo, que os motores híbridos, que no Brasil serão combinados com flex, poderão ser vendidos nos demais mercados com gasolina: “O custo é baixo: é basicamente fazer uma nova calibração. Então eles podem ser facilmente exportados”.

Os planos indicam que o primeiro híbrido flex nacional, com conteúdo local e que busca cada vez mais por nacionalização, será produzido em 2024. Em paralelo segue o desenvolvimento da plataforma elétrica, prometida para 2030, também com alto índice de localização.

“Temos seis fábricas na América Latina, mais de 4 mil engenheiros trabalhando em nossos centros de desenvolvimento, diversos fornecedores como parceiros. Não vamos perder tudo isso: seguiremos investindo no Brasil, como sempre fizemos.”

O próprio sistema híbrido flex abre oportunidades para exportações para além da América Latina: Filosa disse que a Índia é um dos países interessados: “Nos enche de orgulho. É uma solução que atenderá a milhões de consumidores no Brasil e com potencial para alcançar outros milhões na Índia, um mercado cada vez mais crescente”.

Filosa adiantou, também, que o novo ciclo de investimentos da Stellantis deverá ser anunciado no fim do ano ou no início de 2024.