Fiat lança série especial para celebrar seus 125 anos

São Paulo – A Fiat anunciou série especial para celebrar os seus 125 anos. Argo, Fastback, Pulse, Strada e Toro, com itens exclusivos e no acabamento, ganharão a série Tributo 125 no mercado brasileiro.

A versão base da configuração é sempre a topo de linha de cada modelo, com as cores branco e cinza sendo as opções para a carroceria em todos os modelos, combinadas com o teto preto. O tom de branco disponível para Argo, Fastback, Pulse e Strada é novo e não faz parte do portfólio atual. O nome da versão também está na parte externa dos veículos.

Internamente os modelos terão bancos e volante em couro, com pormenores de acabamento em bronze e o logo da Fiat em dourado. 

Confira os preços sugeridos para a linha:

Argo Tributo 125: R$ 93 mil 990  
Pulse Tributo 125: R$128 mil 990  
Fastback Tributo 125: R$133 mil 990  
Strada Tributo 125: R$134 mil 490  
Toro Tributo 125: R$ 184 mil 490 

GM abre PDV também na fábrica de São Caetano do Sul

São Paulo – Após aprovação de proposta de reajuste salarial e abertura de PDV na fábrica da General Motors em São José dos Campos, SP, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, SP, e a companhia acordaram em igualar os termos para as duas fábricas, embora o acerto da empresa com os trabalhadores do ABCD paulista tenha ocorrido antes.

Desta forma o vale-refeição será de R$ 800, em vez dos R$ 700 anteriormente combinado com São Caetano do Sul, e o auxílio-creche estará à disposição dos trabalhadores das duas fábricas. E o PDV aberto em São José dos Campos também será, nos mesmos termos, oferecido a São Caetano do Sul.

“Conforme assembleia realizada no portão 4 nós oficializamos a necessidade de estender as condições de São José para os trabalhadores de São Caetano”, afirmou o presidente do sindicato, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão. “E foi concedido pela empresa.”

O PDV será aberto, ainda sem data definida, aos profissionais com mais de sete anos de empresa. A quem aderir serão pagos cinco salários, mais R$ 85 mil ou um Onix LS e seis meses de plano médico, ou R$ 12 mil. Não foi informada a quantidade de adesões previstas pela companhia.

Bajaj alcança marca de 10 mil motocicletas vendidas no Brasil

São Paulo – A Bajaj alcançou a marca de 10 mil motocicletas vendidas no mercado brasileiro desde dezembro de 2022, quando iniciou suas operações locais. Somente de janeiro a agosto deste ano foram licenciadas 5,3 mil unidades dos modelos Dominar 160, Dominar 200, Dominar 250 e Dominar 400, avanço de 140% sobre igual período de 2023.

A empresa, que mantém fábrica no Polo Industrial de Manaus, AM, alcançou 23 concessionárias abertas no País, nas cinco regiões.

Leapmotor terá lançamento global no Salão de Paris

São Paulo – Em meio a discussões e ações que visam a dificultar a entrada de veículos chineses em alguns mercados, especialmente na América do Norte e Europa, a Leapmotor foi alçada pela Stellantis como uma das protagonistas do Salão do Automóvel de Paris, França, que volta a receber expositores que, nos últimos anos, abandonaram a mostra.

Foi reservada uma estreia global para a marca chinesa, com quem a Stellantis formou joint-venture recentemente: o SUV elétrico B10, do segmento C, será apresentado pelos presidentes Carlos Tavares, da Stellantis, e Zhu Jiangming, da Leapmotor. Estará ao lado do compacto T03 e do SUV C10, já apresentados e disponíveis em breve nas 350 concessionárias que deverão ser abertas até o fim do ano, por 18,9 mil e 36,4 mil euros, respectivamente.

Leapmotor C10. Foto: Divulgação.

Além da chinesa estarão presentes pela Stellantis, naturalmente, Peugeot e Citroën. A primeira também terá uma estreia mundial, o E-408, seu décimo-segundo veículo elétrico. A Citroën apresentará o C3 e o C3 Aircross.

Apesar de a Fiat ter ficado de fora do Salão de Paris a Alfa Romeo retornará à exposição com a apresentação de sua linha completa, segundo informou a Stellantis em comunicado. E uma estreia: o Junior Ibrida.

O Salão de Paris abre as portas em 14 de outubro e segue até 20.

Fabricantes de chassis reconhecem desafios com concorrência asiática

São Paulo – Fabricantes de chassis reconhecem a oportunidade de ampliar suas vendas por meio da exportação de ônibus made in Brazil, principalmente em tempos em que o dólar se mantém acima dos R$ 5. Mas, embora algumas empresas direcionem quase a metade de sua produção para outros mercados, o setor lida com o desafio de competir com produtos de origem asiática, que além da variedade de marcas e amplitude da presença, oferecem produtos bem mais baratos do que os nacionais.

O assunto foi debatido durante o Fórum AutoData Perspectivas de Ônibus 2024, realizado na segunda-feira, 23, por Danilo Fetzner, vice-presidente da Iveco Bus, Jorge Carrer, diretor de vendas de ônibus da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Paulo Arabian, diretor comercial de ônibus da Volvo, e Walter Barbosa, vice-presidente de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz.

“Os asiáticos estão deitando e rolando onde isto não acontecia antes”, disse Arabian. De tudo o que é produzido em chassis pela Volvo em Curitiba, PR, 55% atende ao mercado interno e outros 45% são exportados – porcentual que já chegou a 65%, o que também é devido à maior demanda local.

O diretor comercial da Volvo chamou atenção à “grande dificuldade de se manter as exportações com a porteira aberta nos países latinos e preços finais que, muitas vezes, estão abaixo do custo de produção no Brasil”, disse, referindo-se à competição considerada desleal por parte dos ônibus, predominantemente, chineses.

Arabian disse que é preciso ponderar, ainda, a complexidade de se fazer em uma mesma unidade produtiva de diferentes plataformas de chassis, Euro 3, Euro 5 e Euro 6, e com a mesma equipe. “E não podemos parar de investir. Portanto, quando vemos que o mercado externo está perdendo relevância, temos um grande desafio pela frente”.

Para a Iveco Bus, que tem na América Latina seu principal mercado, as marcas asiáticas vêm fazendo trabalho intenso principalmente em países como Chile, Peru e Colômbia, relatou o vice-presidente Danilo Fetzner: “Vemos, hoje, ameaças relativamente importantes porque os principais mercados da América Latina são importadores mas, ao mesmo tempo, são completamente invadidos por produtos chineses”.

Fetzner ressaltou, porém, oportunidades em nichos de mercado para energias alternativas ao elétrico, ao lembrar que do fim de 2022 ao início 2023 a empresa ganhou licitação na Colômbia para fornecer ônibus a gás: “Precisamos seguir identificando segmentos em que dá para trabalhar melhor, e em países que consideram o Brasil como seu principal fornecedor”.

No quesito eletrificação Barbosa chamou atenção ao fato de que em países em que esta tecnologia está mais avançada, como Chile e Colômbia, é onde justamente predominam os chineses. E ressaltou que quando não se trata de elétricos a Mercedes-Benz vai muito bem: na Argentina a companhia detém de 70% a 80% do mercado local:

“Estamos otimistas porque, com o novo governo, foram cortados subsídios oferecidos para os argentinos quanto a tarifas de água, luz e transporte, e a taxa de juros foi reduzida para incentivar a renovação da frota de ônibus”.

No México a Mercedes-Benz também lidera, com participação de 44%. Barbosa contou que como o país vive transição de Euro 5 para Euro 6 o mercado está extremamente aquecido com a antecipação de compras tradicional em meio à mudança de tecnologia.

A exportação é extremamente importante para a empresa, que embarca em torno de 40% de tudo o que produz, o que pode variar ano a ano, já tendo chegado a 50%. Os ônibus também são vendidos para países da África, Oriente Médio e Oceania: “Tem sido uma balança equilibrada. E com o dólar acima de R$ 5 é algo extremamente positivo a exportação para qualquer país. Não há quem fale que não é um negócio bom. É excepcional”.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus também tem apostado no mercado externo e expandido suas vendas para nações africanas, do Oriente Médio e, no ano passado, inaugurou unidade de SKD nas Filipinas. Este ano começou a operar fábrica na Argentina, lembrou Carrer: “Fazemos negócios com outros continentes e faz parte dos nossos planos estratégicos ter internacionalização cada vez mais forte”.

Mas, de fato, a palavra que define o mercado externo é desafio, apontou o diretor, ao lembrar, assim como Arabian, que há a dificuldade técnica nas fábricas brasileiras ao se produzir distintas tecnologias de chassis e lidar com a questão de componentes, logísticas e cadeia de fornecedores.

“Questões de competitividade são bastante difíceis. Os asiáticos estão presentes no mundo todo e ao se somar o fato de que os países da América Latina, que no passado tinham muita relevância, sofrerem com instabilidades políticas e econômicas, o cenário se complica”, reconheceu. “Mas, mesmo assim, vale a pena, pois não podemos depender totalmente do mercado brasileiro.”

Linha 2025 do Discovery chega em comemoração aos seus 35 anos

São Paulo – Ao completar 35 anos desde o lançamento da primeira geração do Land Rover Discovery, a JLR apresentou a linha 2025 do SUV no mercado brasileiro, produzida na fábrica de Itatiaia, RJ. O modelo de sete lugares ganhou um novo motor diesel, o D350, que possui 50 cv de potência a mais do que o anterior, com 350 cv, trabalhando junto com sistema MHEV de 48V. 

A novidade será ofertada junto com as outras opções de motores a gasolina P300 e P360 e com o diesel D250. O novo Discovery tem preço inicial de R$ 755,5 mil e já pode ser reservado em todas as concessionárias da marca.

Horse inicia oferta de testes de motores na América do Sul

São Paulo – A fabricante de motores Horse, divisão do Grupo Renault, começou a oferecer ao setor automotivo da América do Sul testes avançados de motor e emissões em sua fábrica de São José dos Pinhais, PR. Os serviços incluem testes de desenvolvimento de calibração de base, durabilidade, emissões e gestão do processo de conformidade de produção.

A unidade nacional possui capacidade para realizar 12 mil horas de testes por ano e os engenheiros podem avaliar os motores em condições de laboratório ou em ambientes reais de condução.

Mercedes-Benz amplia parceria com Hydro na Amazônia

São Paulo – A Mercedes-Benz ampliou sua parceria com a norueguesa Hydro na Amazônia, onde visam a desenvolver a população local ao longo do mineroduto de 244 quilômetros de polpa de bauxita, que atravessa sete municípios paraenses, de Paragominas, onde está a mina, a Bacarena, onde fica a refinaria de alumínio.

Um memorando de entendimento foi assinado pelas empresas para colaborar com ONGs locais e parceiros do governo do Estado do Pará. A intenção é gerar renda para as comunidades locais e desenvolver cadeias de valor de alta biodiversidade e baixo teor de carbono, sempre respeitando os direitos humanos.

“O objetivo principal é envolver as comunidades locais na cadeia de fornecimento de alumínio e capacitá-las para melhorar o seu bem-estar econômico, ecológico e social”, disse em comunicado a Mercedes-Benz, que integrará o programa de governança “ajudando a estabelecer as estruturas necessárias e a construir conhecimento para a gestão sustentável do risco nas cadeias de fornecimento de matérias-primas.”

FPT lança no Brasil o motor gerador de energia G-Drive R24

São Paulo – A FPT Industrial iniciou as vendas do motor G-Drive R24 no Brasil e na Argentina por meio de sua rede de distribuidores regional. Disponível em versões aspirada e turboalimentada o motor de 2,4 litros, diesel, oferece geração de energia de até 40kW e completa a linha de geração de energia de motores de baixa cilindrada.

Uma de suas características, de acordo com a FPT, é a possibilidade de fazer a manutenção em apenas um lado, o que simplifica e agiliza tarefas, reduzindo o tempo de inatividade.

Venda de novas cotas de consórcios chega a 3 milhões no ano

São Paulo – A venda de novas cotas do sistema de consórcios cresceu 6,8% de janeiro a agosto na comparação com iguais meses do ano passado, chegando a 3 milhões, de acordo com dados divulgados pela Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. O volume de negócios no período chegou a R$ 251,8 bilhões, incremento de 21,9% na mesma base comparativa.

No ano os automóveis leves representaram a maior parte das vendas de novas cotas, com 1,2 milhão de adesões, e as motocicletas ficaram em segundo lugar com 878,5 mil vendas. Os veículos pesados representaram a quarta maior demanda, com 79,3 mil novas cotas comercializadas.

O bom resultado do ano foi impulsionado por agosto, que registrou o maior volume mensal de vendas dos últimos vinte anos, somando 481,8 mil adesões.