Jac reduz o preço do E-JS1 para R$ 126,9 mil

São Paulo – A Jac reduziu, pela terceira vez no ano, o preço do E-JS1, seu veículo elétrico de entrada. O compacto, já nas concessionárias na linha 2023, passou a custar R$ 126,9 mil, R$ 9 mil a menos do que a versão anterior.

Em junho o veículo custava R$ 145,9 mil.

Mesmo representando uma pequena fatia do mercado total o crescimento de 45% das vendas de veículos elétricos no Brasil chamou a atenção da matriz na China, segundo Sérgio Habib, presidente do Grupo SHC e da Jac no Brasil:

“Explicamos que o impacto de cerca de 5% a 7% no reposicionamento do preço refletiria num aumento de 20 a 30% nas vendas do E-JS1. E a matriz concordou. Eles fizeram a parte deles. Agora é conosco”.

Mercedes-Benz GLA e GLB ganham sistema híbrido leve

São Paulo – A Mercedes-Benz iniciou as vendas dos novos SUVs GLA e GLB com sistema híbrido leve de 48 volts acompanhado dos motores a gasolina, mudanças visuais na dianteira e na traseira. Cada um será vendido em duas versões. 

As configurações de entrada, GLA 200 AMG Line e GLB 200, possuem o mesmo motor 1.3 turbo de 163 cv de potência, com rede de 48 volts que pode adicionar até 14 cv ao veículo, em determinadas situações, e câmbio automático de sete marchas. Já as versões AMG GLA 35 e AMG GLB 35, possuem motor 2.0 turbo de 306 cv de potência, a mesma rede híbrida leve e transmissão automática de oito marchas. 

Veja abaixo o preço de cada versão:

Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line – R$ 369,9 mil
Mercedes-AMG GLA 35 4MATIC – R$ 539,9 mil

Mercedes-Benz GLB 200 Progressive – R$ 389,9 mil
Mercedes-AMG GLB 35 4MATIC – R$ 559,9 mil

Vendas de veículos avançam 5% na primeira quinzena de outubro

São Paulo – Foram emplacados 98,5 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus até a terça-feira, 17, no mercado brasileiro. A primeira quinzena, formada por onze dias úteis, apresentou avanço de 5% na comparação com igual período de setembro, quando os licenciamentos somaram 94,1 mil unidades.

Com relação às 80,8 mil unidades registradas na primeira metade de outubro do ano passado o mercado cresceu 22%. Os dados são preliminares do Renavam.

A média diária se aproximou das 9 mil unidades, índice registrado em todo o mês de agosto. Em setembro o emplacamento médio diário alcançou 9,9 mil unidades. Como usualmente a segunda metade do mês é mais acelerada a tendência é que o mercado acelere para uma média diária mais robusta e o mercado se aproxime, ou supere as 200 mil unidades. Outubro tem 21 dias úteis.

Fonte ligada ao varejo afirmou que as compras de locadoras seguem sustentando o mercado. Houve dias em que mais de 2 mil unidades de um mesmo modelo foram emplacadas, o que indica a compra de lotes grandes por empresas de locação.

Com 5,6 mil unidades licenciadas a Fiat Strada ficou com a liderança da primeira quinzena, seguida pelo Hyundai HB20, 4,7 mil, e pelo Chevrolet Onix, 4,6 mil.

Fabricantes de implementos vão em busca de novos clientes na África do Sul

São Paulo – A Anfir e a ApexBrasil levarão fabricantes de implementos rodoviários nacionais para mais uma rodada de negócios fora do País, desta vez para a África do Sul, de 23 a 26 de outubro. A intenção é fomentar as exportações dos produtos fabricados no Brasil, fechando novos contratos com clientes de outros mercados. 

O grupo é formado por quinze empresas: ComLink, Engatcar, Forbal, Frigo King, Frota Brasil, Grimaldi, Hallco, HC Hornburg, Hydro Extrusion, Ibiporã, Planalto Indústria, Randon, Tecnnic, Thermo Star e Unylaser, que passarão pelas cidades de Jo’burg e Gqeberha em busca de novos clientes.

Stellantis busca competir com chineses com plataforma elétrica de baixo custo

São Paulo – Sete novos modelos serão montados em cima de uma quinta plataforma elétrica de baixo custo da Stellantis, de acordo com a agência de notícias Reuters. A companhia se arma para competir contra uma aguardada invasão de carros elétricos chineses baratos no mercado europeu.

A plataforma é chamada de Smart Car e deriva da CMP da PSA, instalada no Brasil e na Argentina. Foi apresentada na terça-feira, 18, com o Citroën e-C3 e se junta a quatro outras plataformas elétricas – chamadas de pequena, média, grande e frame.

O objetivo é conseguir produzir carros com preços mais acessíveis e combater os EVs chineses, como o Dacia Spring, aqui vendido como Kwid E-Tech. O e-C3, por exemplo, custa 23,3 mil euro e existe a meta de baixar para 20 mil euro com a produção de componentes em locais de baixo custo. Ele é produzido em fábrica localizada na Eslováquia, que também utilizará a plataforma para veículos Fiat e Opel.

Sairá de Goiana o primeiro híbrido flex da Stellantis

São Paulo – Será produzido em Goiana, PE, o primeiro modelo Stellantis dotado da tecnologia Bio-Hybrid, nome da arquitetura híbrido flex desenvolvida pela equipe de engenharia brasileira. Sem fornecer pormenores sobre qual modelo ou qual dos sistemas híbridos será instalado – são três: híbrido leve MHEV, híbrido HEV, ou híbrido plug-in PHEV – a companhia distribuiu comunicado na terça-feira, 17. 

Na unidade são produzidos os SUVs Jeep Renegade, Compass e Commander e as picapes Fiat Toro e Ram Rampage. Outras unidades Stellantis no Brasil, em Betim, MG, e Porto Real, RJ, terão também a tecnologia à disposição já em 2024, informou a empresa.

Segundo a companhia a produção de unidades eletrificadas em Pernambuco mobilizará o ecossistema de pesquisa, desenvolvimento e inovação da companhia, composto por fornecedores, universidades, centro de pesquisas. A intenção é privilegiar o profissional brasileiro – assim como o presidente Antonio Filosa já afirmou, em outras ocasiões, que tem como meta nacionalizar o máximo possível de peças e componentes.

Goiana tem em seu entorno 38 fornecedores de componentes e sistemas, número que deve crescer para cinquenta no curto prazo. Com a eletrificação – um veículo 100% elétrico está previsto para ser produzido no Brasil em 2030 – a cadeia deverá crescer para cem fornecedores em Pernambuco.

“É uma oportunidade de reindustrialização e de reconfiguração da indústria nacional de autopeças, que é diversificada, complexa e muito importante para a economia brasileira”, afirmou Filosa.

O executivo acrescentou que a liderança do Brasil na região abre perspectivas de exportação da tecnologia para toda a América Latina, desde que se mantenha o atual horizonte de estabilidade e previsibilidade.

A escolha de uma fábrica na Região Nordeste atende também a uma exigência que vem sendo feita pelo relator da reforma tributária, que fez declarações no sentido de que o benefício do Regime Automotivo Especial, que a Stellantis pleiteia renovação até 2032, só poderia ser concedido a quem produzisse veículos com novas tecnologias.

AutoData é premiada no Prêmio da Qualidade IQA

São Paulo – Duas reportagens da Agência AutoData foram premiadas no Prêmio da Qualidade IQA 2023, divulgado na terça-feira, 17, durante o 9º Fórum da Qualidade Automotiva, organizado pelo IQA, Instituto da Qualidade Automotiva, na sede da Fiesp, em São Paulo.

A reportagem Indústria Automotiva Nacional É Referência Mundial no Uso de Energia Limpa, do repórter Caio Bednarski, ficou com o primeiro lugar na Categoria Qualidade Automotiva no Jornalismo. Produzida para o Clube AutoData, serviço que oferece aos assinantes conteúdo exclusivo semanal, enumera algumas ações de descarbonização adotadas por montadoras e fornecedores em seus processos industriais.

Esta reportagem também foi publicada na edição 401 da revista AutoData, de julho de 2023.

No segundo lugar da Categoria Qualidade Automotiva no Jornalismo foi premiada a reportagem Mercedes-Benz Adota Etiquetas Eletrônicas para Reduzir o Retrabalho, da repórter Soraia Abreu Pedrozo, publicada na Agência AutoData em 9 de maio. Trata de solução adotada pela Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, SP, em parceria com a Seal Sistemas, para reduzir as perdas na linha de montagem.

A repórter Soraia Abreu Pedrozo recebeu os troféus na sede da Fiesp

O Prêmio da Qualidade IQA foi criado pelo instituto em parceria com a Comissão da Qualidade Anfavea e Sindipeças e busca valorizar profissionais e equipes, analisando processos de qualidade da cadeia automotiva. Além da categoria jornalística premia projetos nas categorias Qualidade nos Processos Produtivos e Qualidade na Inovação e Novas Tecnologias.

Na semana passada AutoData também recebeu o Prêmio SAE Brasil de Jornalismo. De autoria do editor Pedro Kutney recebeu menção honrosa a reportagem O Racha do Biodiesel, publicada na revista AutoData 398, de abril.

Transformação digital é questão de sobrevivência para o setor

São Paulo — É consenso no setor automotivo que a conectividade e a análise de dados são peças-chave para a sobrevivência das empresas da cadeia. A transformação digital reduz custos, promove ganho de tempo, auxilia a monitorar o desempenho dos funcionários e oferece maior segurança e experiência customizada aos clientes.

“A transformação digital abre oportunidades de novas modalidades de negócios”, afirmou Fernando Cusin, diretor de qualidade da Iveco, durante o 9º Fórum da Qualidade Automotiva do IQA, realizado na terça-feira, 17, na sede da Fiesp, em São Paulo.

Cusin disse que dados fora de contexto não dizem nada e que o primeiro passo é organizá-los e transformá-los em informação. A partir de então é possível tomar decisões mais assertivas. “Com a conectividade é possível solucionar um dos maiores percalços em frotas que é a identificação de falhas em campo, o que permite antever esses problemas e evitar custos maiores e acidentes.”

A tecnologia permite o monitoramento do comportamento do condutor no veículo, por exemplo: se ele está freando de forma abrupta, acelerando mais do que deveria, mudando de faixa de forma repentina. Muitas companhias bonificam seus profissionais pelo desempenho, e a conectividade permite avaliá-os de forma mais precisa e imediata.

O diretor assinalou que é possível comparar o desempenho do dia a dia com a proposta em testes dos veículos, analisar os sintomas e apurar se existe alguma falha grave, tudo a distância. Assim é possível recomendar a parada do veículo, levá-lo a uma concessionária, agilizar o fornecimento de peças para o reparo. Facilita, inclusive, para dar um retorno de qualidade ao fornecedor. A mudança também se dá no custo, pois, segundo Cusin, a manutenção preventiva com o uso da inteligência artificial altera o intervalo em que ela é feita e reduz, em média, em 20% seu custo. Hoje a Iveco possui cerca de 1 mil caminhões da linha S-Way conectados.

A Bosch também vem trabalhando no desenvolvimento de produtos que contribuam para a melhora da segurança enquanto os níveis de automação vão avançando, com a tecnologia do nível 2 dominada e com alguns exemplos do nível 3 em circulação, como assinalou Leimar Mafort, gerente de engenharia da Bosch:

“Ao tirar do motorista algumas ações do ato de dirigir pratica-se a digitalização. O sistema de frenagem autônoma é exemplo de que ao detectar situação de risco o carro assume a responsabilidade de conduzir”.

Mafort contou que a companhia está prestes a desenvolver nova geração de câmaras: “Temos carros rodando pela América Latina, no momento, pelo trânsito da Colômbia, a fim de aprimorar o dispositivo e também o comportamento do condutor”.

Gisele Tonello, gerente de planejamento, produto, BI automação da General Motors, afirmou que não seria possível chegar ao último nível do ADAS sem um veículo conectado. E contou que o sistema de conectividade oferecido nos veículos Chevrolet, o OnStar, tem como objetivo salvar vidas.

Isso é possível, ela contou, ao entrar em contato com o condutor no carro em situação de risco, por exemplo, durante um mau súbito ou um acidente, em que o celular voa pela janela. Desde o lançamento da tecnologia já foram feitas 650 mil atualizações, realizadas de forma remota: “No mundo estamos com mais de 22 milhões de clientes e, no Brasil, estamos chegando a 500 mil veículos conectados.”

Tonello exemplificou como a tecnologia pode auxiliar o condutor também para acompanhar sua experiência de uso ao personalizá-la para auxiliar em situações inesperadas: se a chave for esquecida dentro do veículo e ele for travado, basta acionar o aplicativo para destravá-lo.

Digitalização dobra capacidade de produção no chão de fábrica

A transformação digital também tem seus benefícios na linha de produção, como relatou Gustavo Mwosa, presidente do Grupo Paranoá. O processo de digitalização do chão de fábrica começou em 2017 e, desde então, a capacidade de produção foi duplicada.

O ponto do operador está integrado e as horas de produção estão em um plano de controle. Ao conectar a máquina a Paranoá começa a extrair dados que mensuram a produtividade do profissional — mas não só isto.

“Por meio desses dados é possível detectar, por exemplo, se ele possui algum problema psicossocial. É a magia de usar a engenharia e gerar informações importantes: é fascinante!”.

Desafio extra para o universo da qualidade conectada é a capacitação da mão de obra e aquela formada para dar conta da mão de obra. Mwosa contou que a empresa tem formado, por ano, em torno de sessenta jovens de Diadema, SP, onde está a empresa, para ensiná-los a programar e, assim, ajudar a sanar este gargalo.

Patrícia Audi assume a diretoria executiva da Unica

São Paulo – Patricia Audi é a nova diretora executiva da Unica, União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia. Ela tem mais de vinte anos de experiência no setor público, ocupando cargos em diferentes órgãos e secretarias municipais, estaduais e federais.

No setor privado a executiva foi vice-presidente de comunicação, marketing, sustentabilidade, eventos, patrocínios, cultura e relações institucionais do Banco Santander. Seu último cargo foi CEO da RenovaBR, instituição sem fins lucrativos.

Simone Binotto é a nova diretora comercial da Goop

São Paulo – A Goop Distribuidora, que opera no mercado de reposição com a marca Takao, anunciou Simone Binotto como sua nova diretora comercial. A executiva tem mais de vinte anos de experiência na área comercial e de vendas e já passou por empresas como Schaeffler, Mahle Metal Leve e Tenneco.

Binotto é formada em administração de empresas e negócios, com MBA em gestão comercial pela FGV, Fundação Getúlio Vargas.