GWM entregou mais de 300 Haval H6 na casa de clientes

São Paulo – O sistema de delivery de veículos da GWM já entregou mais de trezentos Haval H6 na casa de clientes, em catorze estados do País. Ele atende a qualquer uma das 5 mil 570 cidades do País sem custo adicional de frete, independentemente da distância da concessionária mais próxima até a casa do cliente. Até agora o maior trajeto percorrido foi em Porto Seguro, BA, onde a revenda mais próxima está instalada em Salvador, BA: 711 quilômetros de distância.

O modelo de entrega leva o veículo de caminhão até a casa do cliente, junto com um embaixador da marca, que realiza a entrega técnica do veículo, passando todas as informações sobre o SUV.

O delivery da GWM atende aos clientes que optam por comprar o Haval H6 online, pelo Mercado Livre, e também atenderá aos compradores do Ora 03, que está em pré-venda nas concessionárias e também na loja digital. 

Nissan passa a integrar a Acea a partir de janeiro

São Paulo – A partir de 1º de janeiro a Nissan será uma das associadas da Acea, entidade que representa as fabricantes europeias de veículos. O Conselho de Diretores da associação anunciou a aprovação da filiação da companhia japonesa, que na Europa tem sede na França.

“A Nissan participou de diversas atividades da Acea nos últimos dez anos e estamos orgulhosos de, agora, nos tornarmos associados formais”, disse Guillaume Cartier, chefe da divisão regional da companhia. “Esperamos continuar colaborando com nossos parceiros da indústria automotiva europeia à medida em que avançamos rumo à eletrificação total e à neutralidade de carbono.”

Na Europa a Nissan mantém fábricas na Espanha e no Reino Unido e centros de desenvolvimento nos dois países e na Alemanha.

A fabricante de veículos se junta ao Grupo BMW, DAF, Daimler Truck, Ferrari, Ford, Honda, Hyundai, Grupo Iveco, JLR, Mercedes-Benz, Renault, Toyota, Grupo Volkswagen e Volvo, outros integrantes da Acea. A Stellantis se desfiliou da associação este ano.

Mary Pereira assume a divisão Dynamic Components da thyssenkrupp

São Paulo – A thyssenkrupp nomeou para a sua divisão Dynamic Components, situada em Poços de Caldas, MG, a executiva Mary Pereira, que desde 2013 ocupava a função de diretora financeira e, a partir de agora, assume como CEO. Ela recebeu como missão dar sequência “ao desenvolvimento e à expansão da unidade, que produz eixos de comando de válvula para automóveis”.

Pereira, que possui graduação em matemática pela Universidade São Francisco, pós-graduação em gestão de estratégias empresariais pela Unicamp e MBA em controladoria e finanças pela Universidade Mackenzie, está na thyssenkrupp desde 1991.

A CEO destacou o reconhecimento e lembrou que teve a oportunidade de participar de todo o processo de planejamento, construção, comissionamento e ramp-up da fábrica de Poços de Caldas, inaugurada no fim de 2015: “Hoje somos benchmark em digitalização de processos e fornecemos componentes-chave para aumentar a eficiência dos automóveis, contribuindo significativamente para a redução de emissões”.

Trabalhadores do Grande ABC aprovam reajuste de 6% para autopeças

São Paulo – Trabalhadores da cadeia de autopeças de São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, SP, aprovaram em assembleia realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC reajuste de 6,14%, que corresponde ao INPC de 4,06% do período mais 2% de ganho real.

Com data base em 1º de setembro a campanha salarial envolve 45 mil profissionais. Outros 25 mil são empregados de montadoras, que possuem negociações à parte.

Até o momento 11,9 mil trabalhadores de 72 empresas terão a reposição da inflação mais o aumento real. Outros 33,1 mil seguem sem acordo e, em busca dele, a entidade está fazendo paralisações pontuais.

O presidente do sindicato, Moisés Selerges, conduziu o ato e argumentou: “Deixamos claro todos os motivos para justificar o aumento, a economia está melhorando, a expectativa é que o PIB cresça. Qual é a justificativa para não concedê-lo?”.

Durante a assembleia realizada na regional de Diadema também foram aprovados a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e a contribuição negocial de 4% para não sócios.

Caminho da Escola tem dados preliminares de vencedores

São Paulo – Dados preliminares do leilão do Caminho da Escola apontam que as empresas que ofereceram os melhores lances na licitação do programa do governo federal para fornecer ônibus escolares foram Iveco, Volkswagen Caminhões e Ônibus, Volare e Agrale. Da quantidade total buscada pelo FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, de 16,3 mil ônibus, no entanto, foram ofertadas 15 mil 320.

Representantes das companhias estão se reunindo, individualmente, com o FNDE ao longo da semana para que seja batido o martelo no preço final – este é o momento em que o órgão tenta baixar um pouco mais o valor – e entregues os documentos que as habilitam a fornecer veículos para transportar estudantes em áreas rurais e urbanas de difícil acesso.

Na avaliação de Ruben Bisi, presidente da Fabus, que representa os fabricantes de ônibus, até o fim de outubro o FNDE deverá oficializar o resultado da licitação. Sobre o fato de o volume ter sido inferior ao planejado pelo edital disse que o que pode ter ocorrido é que os modelos sem lance, de câmbio automático e automatizado, podem ter sido avaliados como difíceis de montar na configuração solicitada e, pelo volume, não interessaram aos produtores.

Antes de estruturar a licitação o governo federal ouve as demandas das prefeituras e busca atender aos pedidos por meio do processo. Mas, se o pleito tiver lance, elas terão de optar por outros veículos ou então fazer um edital próprio da esfera municipal.

A vantagem de renovar ou ampliar a frota por meio da licitação federal é que, devido à expressiva quantidade a ser homologada o poder de barganha aumenta e os preços, diminuem. E, geralmente, o volume oferecido é suficiente. Se faltarem ônibus o FNDE pode dobrar essa capacidade no prazo de um ano.

Conforme Bisi, até julho, quando o órgão federal realizou pesquisa junto aos governos municipais, os que se manifestaram sobre suas necessidades somavam 11,5 mil unidades. No entanto o FNDE licitou 16,3 mil por entender que muitas precisam repor suas frotas e que utilizarão o processo para fazê-lo, por aproveitar o valor menor e sem ter de fazer licitação.

Quem liderou o leilão foi a Iveco, que conquistou 7,1 mil unidades das 15,3 mil, o que configura fatia de 46,4% do total. Foram 3,6 mil ORE 2 e 3,5 mil ORE 3. Na sequência vem a Volkswagen Caminhões e Ônibus, com 5,6 mil ônibus ou 36,6% do total, sendo 4 mil ORE 1 e 1,6 mil ONUREA piso alto.

A Volare conquistou 2,2 mil unidades, sendo 1 mil ORE 4×4, oitocentos ONUREA piso baixo, 180 ORE 1 automático, cem ORE 1 automático 4×4, cem ONUREA piso alto automático, quarenta 40 ONUREA piso baixo automático. E a Agrale quatrocentos ORE 0.

Segundo o FNDE após a fase de lances e da análise da documentação jurídica da empresa o fornecedor com o menor valor terá até vinte dias para apresentar série de declarações e documentos relacionados ao projeto do veículo.

Superada a análise desses dados o pregoeiro iniciará a contagem de mais até cem dias para a apresentação do protótipo com o CAT, Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito: “Este prazo pode ainda ser prorrogado com a devida justificativa. Após a avaliação do protótipo, caso aprovado, teremos a homologação do pregão e assinatura da ata”.

O passo seguinte, completou Bisi, é a encomenda por parte das prefeituras, que podem usar recursos municipais ou estaduais, requerer financiamento junto ao BNDES ou, ainda, utilizar parte dos recursos de emendas parlamentares, que somam R$ 36 milhões por ano, cuja metade é mandatório que seja empregada na área de saúde da cidade e a outra não tem destino certo e pode ser usada para a aquisição de ônibus escolares.

Por este motivo é que o impacto nas linhas de produção só deverá ser sentido, de forma mais robusta, em 2024. O leilão foi realizado no dia 9 de outubro mas a data prevista inicialmente era 12 de setembro. O processo foi suspenso após interlocução do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC junto ao MDIC para que a regra fosse revista porque, segundo a entidade, nem todas as participantes teriam conseguido se adequar.

Volkswagen Caminhões e Ônibus supera 350 concessionárias em todo o mundo

São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus ultrapassou a marca de 350 concessionárias em todo o mundo após inaugurar mais três revendas fora do Brasil. Duas lojas já estão operando no México e uma em Honduras.

Leonardo Soloaga, diretor de vendas internacionais, disse que a empresa segue firme no seu plano de internacionalização não só olhando para novos mercados “mas, também, reforçando nossa oferta junto a países em que os clientes já conhecem as vantagens dos nossos caminhões, ônibus e serviços. Estamos de olho nas oportunidades”.

BMW busca fornecedores locais para veículos elétricos na América do Norte

São Paulo – O Grupo BMW quer acelerar o desenvolvimento de seus veículos elétricos na América do Norte por meio de cadeia de fornecimento cada vez mais regional, seguindo seu princípio local for local. A empresa pretende ter os fornecedores de célula de bateria perto da sua produção de veículos e avançar gradualmente com o desenvolvimento da cadeia de materiais primários. 

Com esse foco a montadora anunciou a Umicore como seu novo fornecedor na região como responsável pela produção e entrega de materiais de bateria de cátodo ativo para a fabricante de células de bateria AESC, que está construindo uma nova fábrica em Ontário, Canadá. A BMW classificou o avanço como um importante passo para o fortalecimento da cadeia regional de fornecimento, garantindo o crescimento da mobilidade elétrica.

Stellantis mira a liderança do mercado global de comerciais leves com o plano Pro One

São Paulo – A Stellantis divulgou o Pro One, seu plano estratégico global para veículos comerciais, para Citroën, Fiat, Opel, Peugeot, Ram e Vauxhall. O projeto engloba vans, picapes e soluções de micromobilidade, com alguns lançamentos programados, como uma linha de vans totalmente nova que será apresentada na próxima segunda-feira, 23, em evento global transmitido pelo Youtube, e as novas picapes elétricas Ram ProMaster EV e Ram 1500 REV.

Além dos lançamentos o Pro One tem outro cinco princípios: melhor experiência do cliente, com os 20 mil pontos de atendimento que a Stellantis possui no mundo, serviços 100% conectados, produção global em quinze fábricas espalhadas por América do Sul, América do Norte, Europa, Oriente Médio e África, apoiando globalmente a demanda por seus veículos comerciais, liderança na oferta de soluções zero emissões e um novo ecossistema digital para conversores/adaptadores para reduzir o prazo de entrega. 

Todas as vans e picapes da Stellantis serão conectadas até o fim de 2023, com atualizações online a partir de 2026, com meta de chegar a 5 bilhões de euro em receitas geradas a partir de serviços no plano estratégico Dare Forward 2030.

O Pro One também está testando um programa de retrofit, em parceria com a Qinomic, para que seja possível prolongar a vida útil de veículos com motor a combustão, por meio de uma conversão de eletrificação acessível e confiável. 

Atualmente a Stellantis é líder de vendas de veículos comerciais na Europa expandida, com 31% de market share, e na América do Sul com 28%. Na África e no Oriente Médio a empresa ocupa a segunda posição no ranking de vendas, enquanto na América do Norte aparece na terceira colocação.

Venda de máquinas continua em queda

São Paulo – A demanda por máquinas agrícolas e rodoviárias segue em queda no País. O segmento agrícola somou 38,6 mil vendas de janeiro a agosto, volume 9,9% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Em agosto foram comercializadas 5,1 mil unidades, recuo de 9,2% na comparação com agosto do ano passado e avanço de 23,3% sobre julho, mas o incremento não foi puxado por um aumento de demanda:

“Acredito que esta alta foi puxada pelo aumento de estoque dos nossos distribuidores pois o mercado ainda não está girando como gostaríamos”, disse o vice-presidente da Anfavea, Alexandre Bernardes. 

No segmento de máquinas de construção o recuo no acumulado do ano é ainda maior, 20,9% até agosto, com 20,6 mil vendas. Em agosto foram vendidas 2,5 mil unidades, queda de 28,8% na comparação com agosto do ano passado e de 25,6% de alta sobre julho. Bernardes afirmou que este segmento aguarda os desdobramentos e pormenores do programa de investimento de infraestrutura do governo para que a demanda por máquinas aumente. 

Nas exportações as máquinas agrícolas somaram 6,2 mil unidades de janeiro a agosto, queda de 8,7%, por causa da menor demanda do mercado argentino, principal parceiro comercial. Em agosto foram exportadas 798 unidades, volume 24,4% menor do que o do mesmo mês do ano passado e 0,8% maior do que o de julho.

As máquinas rodoviárias vivem cenário diferente, com alta de 11,3% nas exportações acumuladas até agosto: 10,8 mil unidades. Segundo o vice-presidente da Anfavea o segmento se beneficia porque o Brasil é o único país do Hemisfério Sul com parque fabril de máquinas de construção, sendo que em alguns casos é o único fabricante de alguns produtos, abastecendo todo o mundo

O balanço de agosto apontou para 1,8 mil máquinas embarcadas, alta de 36,8% ante igual mês de 2022 e expansão de 35,5% sobre julho.

Bright Consulting lança projeto E-Mobility Scenarios 2023

São Paulo – A Bright Consulting lançou o projeto E-Mobility Scenarios 2030, que busca prover às montadoras, fornecedores, operadoras e clientes finais informações relevantes a respeito do cenário de eletrificação do mercado global e brasileiro. O documento, dividido em capítulos como conceitos fundamentais, arquiteturas de veículos, baterias, infraestrutura, regulamentação, conceitos de sustentabilidade e a evolução planejada para o mercado brasileiro, em dois cenários, trará atualização bimestral e suporte dos consultores da equipe.

O projeto também promoverá seminário exclusivo sobre o conteúdo abordado, que incluirá impactos sobre a competição das montadoras e evolução de novos entrantes, desdobramento na indústria de autopeças, o mercado de energia e a oferta de MaaS, sigla em inglês para mobilidade como serviço, bem como o impacto em ESG e nos mercados de carbono.

Segundo Paulo Cardamone, CEO da Bright, a divulgação do projeto acontece em momento decisivo para as empresas, pois está próximo o anúncio do Promovi, Programa de Mobilidade Verde e Inovação, pelo governo federal.