Márcio Alfonso assume a engenharia da GWM

São Paulo – A GWM contratou Márcio Alfonso para assumir a diretoria de engenharia & PDI, pesquisa, desenvolvimento e inovação. Seu trabalho, que se reportará diretamente ao CEO Américas, James Yang, será adequar os projetos nacionais às políticas públicas locais e operar ações e decisões que estimulem as exportações para a América Latina.

Com a inauguração da fábrica de Iracemápolis, prevista para 2024, o engenheiro mecânico formado pela FEI passará a liderar os projetos dos modelos ali produzidos, adaptando-os às preferências do brasileiro e às condições de uso e normas locais.

Alfonso trabalhou na Ford por 37 anos e foi, nos últimos anos, o chefe executivo da Caoa Chery. Mais recentemente estava no Senai-Cimatec, em Salvador, BA.

Volkswagen e-Delivery desembarca no Chile

São Paulo – O VW e-Delivery, primeiro caminhão 100% elétrico da Volkswagen Caminhões e Ônibus, começou a ser exportado para o Chile, quinto destino a receber o modelo produzido em Resende, RJ. Também é enviado para Paraguai, México, Guatemala e Argentina.

O mercado chileno passa a oferecer o e-Delivery nas versões de 11 toneladas e de 14 toneladas, que conferem autonomia de até 250 quilômetros.

Última semana para votar no Prêmio AutoData

São Paulo – A votação da vigésima-quarta edição do Prêmio AutoData, a mais importante premiação empresarial da indústria automotiva brasileira, está chegando à sua reta final. Resta menos de uma semana para que os vencedores das quinze categorias empresariais sejam conhecidos, em divulgação especial da Agência AutoData na sexta-feira, 10 de novembro.

Os vencedores dos títulos Empresa do Ano e Personalidade do Ano, porém, serão conhecidos apenas no segundo dia do 30º Congresso Perspectivas 2024, organizado por AutoData em 21 e 22 de novembro, voltando a ser presencial, no Espaço FIT, em São Paulo. As inscrições já estão abertas e os participantes ajudarão a escolher a Empresa do Ano no conjunto das empresas vencedoras nas quinze categorias.

Inicialmente a votação se encerraria na terça-feira, 31, mas a organização resolveu estender o prazo para a sexta-feira, 3. Então não perca tempo: vote já no Prêmio AutoData. Basta acessar, fazer seu cadastro com seu CPF e criar uma senha.

Gastos com produtos e serviços automotivos somarão R$ 730 bilhões em 2023

São Paulo – As despesas domésticas com o setor automotivo deverão movimentar, este ano, R$ 731,7 bilhões, cifra 9,2% superior à projetada no ano passado, R$ 670,1 bilhões. Ou seja: até o último dia de dezembro o consumidor deverá ter ampliado em R$ 61,6 bilhões seus gastos não somente com a compra de veículos mas, também, com combustível, manutenção, troca de óleo, aquisição de peças e acessórios, pneus, câmaras de ar, lubrificação e serviços de estacionamento e lavagem.

É o que aponta levantamento realizado pelo IPC Maps, publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, que observou mudança no comportamento do consumo neste segmento a partir da pandemia, quando muita gente passou a utilizar mais condução própria em vez de transporte público.

Ao mesmo tempo, com a disseminação do trabalho remoto, muitos profissionais passaram a trabalhar de casa, o que fez com que disparasse a procura por serviços de entrega de alimentos e medicamentos, dentre outros produtos adquiridos pelo comércio eletrônico. O que, consequentemente, vem estimulando gastos no setor desde 2020.

Tanto que a diferença é ainda mais expressiva quando se compara a expectativa de gastos de 2023 com os números de 2019, de R$ 202 milhões, período em que o aumento deverá chegar 262,2%. Apesar de estes valores serem correntes, ou seja, não terem descontados o impacto da inflação, a participação dos gastos com veículos no total do orçamento mais do que dobrou.

Cinco anos atrás o desembolso no ramo automotivo representava 4,31% do total do consumo do País, R$ 4,6 trilhões. Esta fatia, hoje, é de 10,8% do total do consumo aguardado para este ano, R$ 6,7 trilhões.

O responsável pelo IPC Maps, Marcos Pazzini, ponderou, no entanto, que os dados não mostram, necessariamente, que a população está comprando mais:

“Esse avanço sinaliza, por exemplo, que muita gente viu oportunidade de gerar renda na pandemia frente ao crescimento da demanda por entrega, o que estimulou a aquisição e o uso de motos, por exemplo. O mesmo se deu com os carros de aplicativo, em que houve aumento da oferta deste serviço diante da maior procura por ele.”

Esse comportamento do consumidor mostra que, pelo terceiro ano seguido, se está gastando mais com veículo próprio do que com alimentação no domicílio, que deverá movimentar R$ 574,3 bilhões em 2023, 5% acima do que no ano passado.

A frota de veículos, incluídos automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus, também deverá seguir aumentando, mas em velocidade menor, de 113,4 milhões no ano passado para 117 milhões este ano, avanço de 3,2%. Quando comparado com o número de 2019, 102,8 milhões de unidades, é prevista a expansão de 13,8%.

Consumidor da classe B é o que mais movimenta o ramo automotivo

Ao se analisar o consumo do setor por estrato sócio-econômico o maior desembolso e o avanço mais expressivo em termos porcentuais na expectativa de consumo são observados na classe B, com renda média familiar mensal de R$ 5,7 mil a R$ 10,3 mil. O potencial de consumo com veículo próprio deverá alcançar R$ 363,2 milhões, alta de 17,2%.

A classe C, com rendimento médio girando de R$ 1,9 mil a R$ 3,2 mil, e potencial de R$ 206,4 milhões, é a única que deverá recuar os gastos, em 2,06%.

Segundo Pazzini, nas classes A – em que o aumento será de 11%, para R$ 121,5 milhões – e B os desembolsos no setor estão mais concentrados na troca de veículos, enquanto que na C e na D – que ficará praticamente estável, com alta de 1%, para R$ 40,5 milhões – existe maior dependência do trabalho, e o crescimento acomodou.

Por estados São Paulo lidera a intenção de gastos no setor, com R$ 119,6 bilhões, seguido de Minas Gerais, com R$ 73,3 bilhões, e Paraná, com R$ 59,5 bilhões.

Pandemia impactou oficinas, mas demanda estimulou crescimento

Os dados do IPC Maps mostram, ainda, que é esperado que a quantidade de empresas de comércio e reparação de veículos cresça 5,3% em 2023, totalizando 909,1 mil estabelecimentos. Por outro lado, quando se compara com 2019, em que havia 1 milhão 59 mil CNPJs, percebe-se a força do golpe da pandemia, uma vez que esse número deverá encolher 14,8%, o que refletirá o fechamento de 105,1 mil empresas.

Pazzini analisou que ultimamente tem havido maior demanda por estes serviços, principalmente de oficinas mecânicas, diante do envelhecimento da frota, porém, no auge da pandemia, isso não era visto:

“Apesar de ter havido menor volume de encerramento de empresas de 2021 para cá muitas delas demoraram para dar baixa nos CNPJs, com algumas delas levando até dois anos para concluir este movimento, o que pode ter refletido somente agora”.

Honda ZR-V busca resgatar clientes órfãos do Civic geração 10

São Roque, SP – O inédito SUV médio da Honda, produzido no México e vendido nos Estados Unidos como HR-V, recebeu no Brasil a mesma nomenclatura adotada na Europa e na Ásia. Chega com a ousada missão de se colocar como dos mais vendidos do segmento: a Honda espera vender 1 mil unidades/mês do ZR-V já a partir de novembro e buscará, inicialmente, seus clientes que não encontram opções no mercado que ofereçam a dirigibilidade do Civic, que deixou de ser fabricado aqui.

Mesmo sendo quase um contra-senso atribuir a mesma dirigibilidade de um SUV, tradicionalmente com centro de gravidade mais elevado do que o de um sedã, é exatamente com essa virtude que o ZR-V quer se destacar por utilizar a mesma plataforma da nova geração no Civic.

“O foco, a partir do início das vendas em 31 de outubro, é trazer os clientes do Civic geração 10, que ficaram órfãos”, contou o diretor comercial Diego Fernandes. “Faremos uma comunicação de lançamento específica para eles.”

Aos interessados é recomendado primeiramente conhecer outros predicados, como seus 4m568mm de comprimento, quase 10 centímetros maior do que todos os principais concorrentes. Com entre eixos de 2m655mm o espaço interno é generoso e bem distribuído tanto para motorista e passageiro na frente quanto na segunda fileira. O acabamento é primoroso e na única versão a ser ofertada no Brasil, a Touring, vem com tudo o que a Honda pode oferecer como itens de segurança, conforto e conveniência.

Este é outro ponto que dá um pouco de vantagem ao ZR-V frente ao Jeep Compass, ao Toyota Corolla Cross e ao Volkswagen Taos, os principais rivais do inédito Honda mexicano. Dentre alguns itens a mais destaque para o Honda Sensing, pacote de tecnologias de segurança e conforto como o sistema adaptativo de aceleração e frenagem.

Com preço de R$ 214,5 mil ele só é mais barato que o Jeep Compass, sempre considerando as versões a gasolina mais equipadas dos respectivos SUVs nacionais e do Volkswagen argentino. Nesta faixa de preços, que começa em pouco mais de R$ 200 mil e vai até superar os R$ 215 mil, outros modelos ocuparão a lista de desejos do consumidor, como o novo GWM Haval H6, híbrido, e até mesmo opções com mais espaço como Jeep Commander e a linha Tiggo 8 da Caoa Chery.

Mas a Honda aposta na dirigibilidade diferenciada do ZR-V, classificada como um exemplar de “dinâmica extremamente refinada, com a perfeita relação de conforto com desempenho, o modelo apresenta comportamento dinâmico e dirigibilidade típicos de um sedã”.

Esta característica é exclusiva do ZR-V no segmento de SUVs e segundo a Honda ocorre porque diversos itens dos sistemas de direção e suspensão são herdados do Civic. O ZR-V tem suspensão dianteira do tipo MacPherson e traseira multilink. O subframe dianteiro e os amortecedores traseiros são os do Civic, enquanto o subframe traseiro e as pinças de freio frontais são herdadas do CR-V.

De fato o ZR-V tem uma dinâmica bem equilibrada na cidade e na estrada e, durante os mais de 150 quilômetros num percurso ida e volta de São Paulo a São Roque, no Interior de São Paulo, a proposta SUV de dirigibilidade se sobrepôs ao comportamento de um sedã, notadamente mais esportivo. O ZR-V enfrenta muito bem lombadas e buracos, estradas mal conservadas, é muito confortável para todos os ocupantes em todas estas situações, mas quando se trata de uma ultrapassagem não reproduz o comportamento e a eficiência do Civic de que herda a carroceria. E isso não é um demérito, apenas uma condição intrínseca de um veículo utilitário-esportivo.

Além disso o motor a gasolina 2.0 16V DOHC i-VTEC de 161 cv e 19,1 kgfm de torque, está acoplado a transmissão automática do tipo CVT que traz muito ruído para a cabine durante as acelerações mais fortes e ainda não permite que o SUV tenha um comportamento esportivo. Ele é lento nas retomadas e demora para elevar a rotação quando o motorista pisa com vontade no acelerador.

Não é só na posição de dirigir mais elevada que o ZR-V não traz o DNA do Civic. O comportamento dinâmico, mesmo com um motor aspirado 11 cv mais potente, não reproduz a esportividade ao dirigir pela qual o ex-sedã nacional ficou famoso. Por tudo isto os órfãos da décima geração do Civic talvez não encontrem no ZR-V aquilo que este novo Honda promete oferecer.

Mas o visual pode ser um atributo que traga de volta novos e antigos clientes. Realmente o ZR-V é muito mais bonito ao vivo do que nas fotos. As linhas discretas na lateral conferem um porte diferente dos SUVs da Honda que rodam por aqui. Seu design é sóbrio e elegante, mesmo reproduzindo um recurso já bem utilizado como o desenho da grade frontal dos modelos Ford da década passada. Os faróis e as lanternas traseiras são elementos mais autorais que conformam um visual diferenciado ao modelo.

O interior não foge muito do que já é tradicional neste segmento: cluster analógico com uma telinha de TFT no centro para o motorista, algo já prestes a ser eliminado da preferência do consumidor mais moderno, aquela multimídia tradicional com tela de  9 polegadas, volante com múltiplas funções e umas saídas de ar com desenho de colmeia bem interessantes. A Honda ressalta tecnologia aplicada nos bancos, que oferece conforto extra para os ocupantes, sobretudo o motorista. Mas não deu tempo de verificar se faz ou não a diferença. Nas mais de duas horas ao volante do ZR-V tive a mesma sensação de conforto de quando dirigi por nove horas um Jeep Compass.

A competição neste segmento, com o Jeep Compass – com muitas versões para todos os gostos e bolsos, diga-se –, está cada vez mais acirrada e chama a atenção o apetite da Honda em tornar-se uma das líderes com o seu inédito ZR-V. Segundo Fernandes está garantido o fornecimento a partir do México das unidades necessárias para atender à demanda.

Ele vai além e afirma que tampouco espera que clientes do HR-V, mesmo na sua versão mais sofisticada, com motor turbo, passem a migrar para o ZR-V. E, na contramão, potenciais clientes do maior SUV da Honda, o CR-V, que volta ao Brasil a partir de janeiro, também venham a desejar o novíssimo Honda mexicano: “Não mexeremos nos preços dos outros produtos para acomodar o ZR-V porque entendemos que são propostas e clientes um tanto diferentes”.

Renault busca mais potência e menor tempo de recarga em sua nova geração de motor elétrico

São Paulo – A Renault está desenvolvendo a sua próxima geração de motores elétricos, a E7A, em parceria com a Valeo. A projeção é a de que sua produção em série comece no fim de 2027, na fábrica de Cléon, França.

O motor, ainda em fase de desenvolvimento, usará sistema de tensão de 800V contra o padrão atual de 400V, diminuindo o tempo de recarga da bateria, segundo comunicado.

A terceira geração de motores elétricos da Renault também será mais potente do que a anterior, desenvolvendo até 200 kW, também mais eficiente, sem consumir mais energia para desenvolver maior potência.

Mitsubishi Pajero Sport recebe nova versão topo de linha

São Paulo – A Mitsubishi anunciou a chegada da versão Legend, configuração topo de linha, à gama da Pajero Sport, que entra na sua linha 2024. Ela chega às concessionárias por R$ 410 mil para concorrer com Toyota SW4 Diamond, de acordo com comunicado divulgado pela empresa.  

O SUV na versão Legend oferece rodas aro 20, acabamento externo exclusivo, quadro de instrumentos digital, kit multimídia com espelhamento para smartphones, bancos dianteiros com ajustes elétricos e aquecimento para todos os assentos, tração 4×4. O motor de todas as versões é o 2.4 turbodiesel de 190 cv de potência com câmbio de oito marchas. 

Veja abaixo todos os preços e versões:

Mitsubishi Pajero Sport HPE – R$ 340 mil
Mitsubishi Pajero Sport HPE-S – R$ 370 mil
Mitsubishi Pajero Sport Legend – R$ 410 mil

Rodofort Guerra exporta 22 implementos para a peruana Hagemsa

São Paulo – A Rodofort Guerra ingressou no mercado do Peru ao comercializar 22 implementos rodoviários para a operadora logística Transportes Hegensa, que oferece soluções para o transporte de minérios. Por ano o país absorve em torno de 6 mil unidades de reboques e semirreboques, o que o coloca como o terceiro maior consumidor destes produtos na América do Sul.

Com esta venda a Rodofort Guerra estima “que a aliança estratégica permitirá avançar com seu portfólio de produtos no país, de olho também no potencial deste ramo, uma vez que o Peru possui jazidas de cobre, ouro, prata, zinco, chumbo e gás natural, o setor de mineração contribui com 8,5% do PIB e é responsável por 63,9% das exportações”.

Ram nomeia Raquel Ribeiro como diretora comercial

São Paulo – A Ram anunciou Raquel Ribeiro com sua diretora comercial no Brasil. Formada em administração de empresas pela PUC Minas a executiva possui mais de duas décadas de experiência no setor, tendo passado por Peugeot, Citroën e a Fiat.

O objetivo da Ram é fortalecer o crescimento de suas vendas, impulsionado pelo lançamento da Rampage, modelo desenvolvido e produzido no País. Ribeiro se reportará a Herlander Zola, nomeado vice-presidente sênior de operações comerciais para a Ram no Brasil.

Audi RS 6 Avant Performance desembarca no Brasil em 2024

São Paulo – A Audi confirmou o lançamento do novo RS 6 Avant Performance no mercado brasileiro em 2024. O veículo chegará com mudanças visuais e novos componentes que reduziram o seu peso para elevar o desempenho, que já tem preço definido: R$ 1 milhão 194 mil. 

O motor é um 4.0 V8 biturbo de 630 cv de potência, 30 cv a mais do que o modelo anterior, graças ao uso de turbocompressores maiores, aumento da pressão máxima, ajustes finos no software de controle do motor e da transmissão automática de oito marchas. O motor também possui um sistema híbrido leve, MHEV, que auxilia na redução de emissões.