Viviane Mansi deixa Toyota e Roberto Braun assume diretoria de comunicação

São Paulo – Em decisão conjunta, segundo a Toyota, a diretora de comunicação e presidente da Fundação Toyota do Brasil, Viviane Mansi, deixou a companhia. Seus cargos serão assumidos por Roberto Braun, que em sua segunda passagem pela empresa ocupava, desde 2019, a função de diretor de assuntos regulatórios e governamentais.

Mansi, segundo a Toyota,“deixa legado de aprimoramento reputacional nos mais de cinco anos de atuação”.

Viviane Mansi foi diretora de comunicação, presidente da Fundação Toyota do Brasil e porta-voz de ESG por mais de cinco anos. Crédito: Divulgação.

Com 27 anos de experiência no setor, Braun formou-se em engenharia mecânica e fez pós-graduação em administração de empresas e gestão de marketing, além de MBA em comércio internacional.

O executivo iniciou sua carreira na Toyota em 2004, como gerente de relações governamentais, tendo sido o responsável pela negociação de infraestrutura, junto aos governos, para as fábricas de Sorocaba e Porto Feliz, SP, e para as unidades de Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Mercado registra em outubro segundo melhor mês do ano, com 218 mil emplacamentos

São Paulo – As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus registraram, em outubro, 217,8 mil unidades, segundo divulgou a Fenabrave na quarta-feira, 1º. O resultado mensal é o segundo melhor para o ano, atrás apenas de julho, quando os emplacamentos somaram 225,6 mil unidades incentivados pelos descontos concedidos pelo governo a partir da MP 1 175.

Com relação ao mesmo mês do ano passado, 180,9 mil licenciamentos, as vendas cresceram 20,4%. Na comparação com setembro, 197,7 mil unidades, a alta foi de 10,1%.

Segundo o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, o dia útil a mais em outubro, 21 contra vinte em setembro, favoreceu o desempenho do mercado. A média diária chegou a 10,4 mil unidades, também inferior apenas às 10,7 mil/dia de julho. Em outubro do ano passado foi registrado emplacamento médio diário de 8 mil veículos e, em setembro, de 9,9 mil.

No acumulado do ano as vendas somaram 1 milhão 847 mil unidades, crescimento de 9,7% sobre os primeiros dez meses de 2022. A última projeção divulgada pela Fenabrave indica crescimento de 5,6% nas vendas e, faltando dois meses para o encerramento do ano, a indústria caminha a passos mais acelerados.

O segmento de automóveis e comerciais leves puxou o crescimento em outubro, com alta de 10,3% na comparação mensal e de 22,7% na anual, somando 206,7 mil unidades. No acumulado do ano foram vendidos 1 milhão 741 mil veículos leves, alta de 11,4%: “Se alcançarmos a escala necessária poderemos expandir o mercado em 2024. Para isto necessitamos de uma política permanente para o setor”.

Por causa do dia útil a mais as vendas de caminhões apresentaram crescimento na comparação com setembro, mas com volume negativo com relação a outubro do ano passado e no acumulado do ano. No mês passado foram vendidos 9,2 mil caminhões, alta de 8,4% e queda de 13,5%, respectivamente. De janeiro a outubro o recuo chegou a 17,1%, com 85 mil unidades comercializadas.

O segmento de ônibus registrou avanço de 5,3% na comparação mensal e de 5% na anual, com 1,9 mil unidades. No acumulado do ano o crescimento foi de 21,9%, somando 20,8 mil unidades.

Veto à retomada extrajudicial do veículo

Em nota Andreta lamentou, também, o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao trecho que previa retomada de veículos de forma extrajudicial, como previa o Marco Legal das Garantias, lei 14 711, aprovado pelo Congresso. É um tema que sempre foi defendido pela Fenabrave que, avalia, pode ajudar a reduzir o custo do crédito para o setor por tornar a recuperação do bem mais facilitada.

“O custo do crédito afeta o poder de compra dos brasileiros e precisamos de mecanismos que dêem mais segurança jurídica aos credores para que, desta forma, seja avaliada a possibilidade de diminuir os encargos dos financiamentos. Precisamos de medidas de estímulo ao crédito no País e tínhamos a confiança de que o Marco Legal das Garantias pudesse contribuir”, disse Andreta. “O setor de distribuição de veículos precisa de escala no varejo para operar de forma sustentada e a Lei de Retomada do Bem seria uma forte aliada, reduzindo a restrição de aprovação das fichas cadastrais nos financiamentos dos veículos. Quem mais sofre com este veto são os consumidores.”

Justiça determina cancelamento de demissões da GM

São Paulo – Os 839 trabalhadores demitidos pela General Motors em São José dos Campos, SP, terão que ser readmitidos a partir da quarta-feira, 1º, de acordo com decisão liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. Caso contrário a companhia deverá pagar multa diária de R$ 1 mil por trabalhador não reintegrado, segundo informou o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.

Novas demissões só poderão ocorrer mediante negociação prévia, de acordo com a decisão do desembargador João Alberto Alves Machado.

Apesar da decisão a produção não retornou ao normal até a manhã da própria quarta-feira. Em assembleia os metalúrgicos decidiram manter a greve até o cumprimento da decisão liminar – o sindicato afirmou que procurará a empresa para discutir a situação.

Em 21 de outubro a companhia informou, por telegrama e e-mail, cerca de 1,2 mil trabalhadores de suas três fábricas paulistas, localizadas em São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, que seriam demitidos. Os sindicatos alegam que a empresa descumpria cláusula do acordo de layoff assinado meses antes, que garantia estabilidade de emprego.

Renault inaugura memorial para celebrar 25 anos de produção

São Paulo – A Renault inaugurou, dentro do Complexo Industrial Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR, o Memorial Renault, espaço em que expõe veículos emblemáticos e itens que ajudam a contar a história da companhia, que completa, em dezembro, 25 anos de produção no Brasil.

O local conta com uma réplica da Voiturette, produzida em 1998 em comemoração aos 100 anos da produção do original, concebido e construído por Louis Renault. Há também um Gordini azul 1966, produzido pela Willys Overland do Brasil sob licença Renault, que abre a história da Renault no Brasil. E um Megane Scenic, minivan que deu início à produção no Paraná em 1998.

Há ainda outros carros, como um dos primeiros Kwid fabricados e até um espaço E-Tech, já abrindo a exposição de modelos elétricos.

O espaço localizado próximo ao fim da linha de montagem de carros de passeio está, por enquanto, aberto apenas para funcionários da Renault e seus familiares.

UAW entra em acordo provisório com a GM e greve nos Estados Unidos chega ao fim

São Paulo – Após 46 dias de greve, com paralisações surpresa e mobilização da sociedade para apoiar o movimento, o UAW, United Auto Workers, sindicato dos metalúrgicos que encabeçou movimento nas Big Three, as três maiores montadoras de Detroit, nos Estados Unidos, informou que foi selado acordo provisório com a General Motors na segunda-feira, 30, depois de Stellantis, no sábado, 28, e Ford, na sexta-feira, 27.

“Tal como os acordos com a Ford e a Stellantis o acordo da GM transformou lucros recordes num contrato recorde”, informou o UAW. “Inclui ganhos avaliados em mais de quatro vezes os ganhos do contrato de 2019 do sindicato. Proporciona mais aumentos salariais base do que os trabalhadores da GM receberam nos últimos 22 anos.”

Esse acordo provisório concede 25% em aumentos de salário base até abril de 2028 e corrige, cumulativamente, o salário máximo em 33%, sendo que a hora trabalhada chegará em US$ 42. O salário inicial será reajustado em 70%, com a hora trabalhada alcançando US$ 30.

“Pela primeira vez, desde que se organizaram na década de 1990, os trabalhadores assalariados da GM receberão um aumento salarial geral, equivalente ao dos trabalhadores horistas. O acordo também traz dois grupos-chave para o acordo mestre da GM com o UAW, na Ultium Cells e na GM Subsystems LLC.”

Os aposentados e cônjuges sobreviventes receberão cinco pagamentos de US$ 500, os primeiros desse tipo em mais de quinze anos, segundo o sindicato. O acordo restabelece ainda importantes benefícios perdidos durante a Grande Recessão de 2008, incluindo subsídios de custo de vida e progressão salarial de três anos. 

Assim como nos acordos com Ford e Stellantis, a GM inclui o direito de greve em caso de fechamento de fábricas. Enquanto o documento é revisado e ratificado os operários retornam ao trabalho, após seis semanas. O movimento foi iniciado em 15 de setembro.

Movimento, considerado histórico, parou, ao mesmo tempo, as três maiores montadoras de Detroit. Crédito: Divulgação.

Na Stellantis fechamento de fábrica foi revertido e haverá contratações

No acordo com a Stellantis os termos são os mesmos que foram alinhados com Ford e GM. Difere somente quanto ao salário inicial, em que o reajuste será de 67%. Além disto profissionais com salários mais baixos na companhia, assim como trabalhadores temporários, terão aumento de mais de 165% ao longo da vigência do acordo. Alguns trabalhadores da Mopar, marca de pós-vendas da empresa, receberão correção imediata de 76% após a ratificação.

Conforme destacou o presidente do UAW, Shawn Fain, no caso da Stellantis houve um ganho adicional pois a companhia planejava eliminar 5 mil postos de trabalho: “Nosso Stand Up Strike mudou esta equação. Não só não perdemos esses empregos como também revertemos completamente a situação. Ao fim deste acordo a Stellantis criará 5 mil empregos. Estamos realmente salvando o sonho americano”.

Oito meses atrás a companhia desativou a fábrica de montagem de Belvidere, em Illinois, e dispensou 1,2 mil operários. Após a paralisação a Stellantis decidiu pela sua reabertura e pela contratação de 1 mil empregados por uma nova fábrica de baterias na mesma cidade.

VW Caminhões e Ônibus avança na América Latina, África e Ásia

São Paulo – O processo de internacionalização da Volkswagen Caminhões e Ônibus, acelerado nos últimos anos, alcançou um feito de destaque: a rede de concessionárias no Exterior já é maior do que a no Brasil. São mais de duzentas em 35 mercados da América Latina, África, Ásia e Oriente Médio e 150 no País.

Segundo Leonardo Soloaga, diretor de vendas para mercados internacionais da VW Caminhões e Ônibus, a aposta no crescimento externo seguirá em 2024, com a crença de que seus produtos se adaptam muito bem em países emergentes: “Temos muitas oportunidades ainda e a intenção, para o ano que vem, é aumentar a nossa presença no Oriente Médio”.

Aumentar a capilaridade de mercados onde a companhia está presente também faz parte do planejamento. Em 2023, por exemplo, a VWCO expandiu a operação em mercados relevantes, caso do México, que hoje possui uma rede de dezessete concessionárias, o segundo país com mais lojas fora do Brasil. Em primeiro lugar está o Peru, mercado importante da América Latina, segundo Soloaga, com vinte lojas. A Argentina dispõe de quinze concessionárias e uma fábrica, o Chile quinze revendas e o Uruguai catorze. 

Junto com o avanço das revendas onde a montadora já opera, Soloaga também ressaltou os bons resultados conquistados em mercados da África, que estão puxando um novo projeto para a região, ainda mantido sob segredo mas que, garante, em breve poderá ser divulgado. Em Angola a VWCO possui 30% de participação e já entregou mais de 10 mil veículos desde que começou sua operação. Gana, África do Sul e Costa do Marfim também são países relevantes, onde quer expandir seus negócios. 

Na Ásia, onde a VWCO inaugurou uma fábrica nas Filipinas, outras regiões também são objeto de interesse, como o Sudeste Asiático, mas este plano é de médio prazo, segundo o diretor: “Para concorrer localmente será necessário desenvolver fornecedores e ter uma unidade de produção local, porque para operar como importador os custos acabam com a competitividade. A região tem veículos muito competitivos”.

A importância de aumentar suas exportações a partir do Brasil, assim como construir fábricas em outros países, é a menor dependência de negócios gerados apenas no Brasil, construindo uma base sólida de vendas externas para compensar sua produção quando o mercado brasileiro não vai bem.

Internacionalização eletrificada

A VWCO também está avançando com o e-Delivery, seu primeiro caminhão elétrico desenvolvido e produzido no Brasil, e agora o veículo também é comercializado no Chile nas versões de 11 e 14 toneladas, com autonomia de até 250 quilômetros. Com o início das vendas o caminhão elétrico nacional já está presente em seis países.

GM e sindicatos não entram em acordo e greve nas fábricas paulistas prossegue

São Paulo – Terminou sem avanços significativos a reunião de mediação por descumprimento da legislação trabalhista realizada pelos sindicatos das fábricas paulistas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes com a General Motors na Superintendência Regional do Trabalho na terça-feira, 31.

Conforme a ata assinada pelos presentes o objetivo do encontro era dar prosseguimento ao anterior, realizado na sexta-feira, 27, que terminou sem acordo. Na segunda-feira, 30, porém a GM efetuou os pagamentos das verbas rescisórias após contatos telefônicos com dirigentes sindicais no fim de semana e diante da ausência de avanço nas negociações.

Ainda na segunda-feira, 30, durante outra reunião, no TRT, Tribunal Regional do Trabalho, da 2ª Região, foi resgatada a proposta de PDV ofertada antes de a empresa decidir pelas demissões. A oferta de sete salários mais três meses de convênio médico, além do período do aviso prévio, mais compensação indenizatória equivalente a quatro meses de seguro-desemprego aos que estavam em layoff, foi declinada em assembleia na manhã da terça-feira, 31.

A GM afirmou, na ata do MTE, que “os representantes das entidades sindicais, em suas manifestações, foram unânimes ao afirmar que somente aceitariam negociar eventual programa de demissão voluntária se envolvesse prévio cancelamento de todos os desligamentos ocorridos”.

Após intensos debates, no entanto, a montadora ressaltou “seu compromisso com o País” mas afirmou que “não vislumbra rapidamente a recuperação regional necessária para manter a situação em níveis de venda ideais”. E que, após discorrer sobre o cenário atual e de curto e médio prazos “não vê a possibilidade de reexaminar as dispensas”.

Convictos de que as demissões são ilegais, violam acordos celebrados com a empresa que garantem a estabilidade de emprego até 2024 e que não foram precedidas de negociação coletiva, os sindicalistas mantêm a postura de cobrar a reversão das demissões e, enquanto isso não ocorrer, seguir com a greve, que entrou no seu décimo dia.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi das Cruzes, David Martins de Carvalho, a empresa comprometeu-se a avaliar, até a quarta-feira, 1º, a possibilidade de pagar os dias parados em outubro e a readmissão de PCDs, pessoas com deficiência.

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, relatou que, antes do término do prazo, porém, na noite do dia 31, a montadora já havia informado que não iria ressarcir os dias não trabalhados:

“A empresa continua intransigente. Sobre o salário referente aos dias que a produção está parada a GM já avisou que não vai pagar. Mais uma atitude que exige uma reação nossa. Teremos de agir de forma mais voraz no movimento”.

Em 10 de novembro haverá nova sessão de mediação na Superintendência Regional do Trabalho. Até lá, segundo Carvalho, a greve continuará – a não ser que a GM reconsidere a decisão de demitir os 1,2 mil profissionais.

Valmir Mariano, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, afirmou que, diante do acúmulo de irregularidades, os sindicatos cobrarão o governo federal para que exija da GM o cumprimento dos acordos e respeito à decisão judicial:

“Está claro que não podemos depositar nenhuma confiança na GM. A empresa tratou os trabalhadores com total desrespeito e mostrou que não leva a sério seus compromissos. Não aceitamos que uma empresa multinacional, em nosso País, trate os trabalhadores desta forma. Intensificaremos nossa campanha para pressionar os governos federal, estadual e municipais para que exijam da GM o cumprimento dos acordos e o cancelamento das demissões”.

O movimento local recebeu o apoio do UAW, United Auto Workers, sindicato dos metalúrgicos que encabeçou paralisação que se estendeu por seis semanas nos Estados Unidos. A GM foi a última das Big Three de Detroit a assinar o acordo provisório: enquanto o documento é revisado e retificado os trabalhadores voltam ao trabalho.

Umicore alcança marca de 60 milhões de catalisadores no Brasil

São Paulo – A Umicore alcançou, em outubro, a marca de 60 milhões de catalisadores produzidos no Brasil — no mesmo mês em que completou 32 anos de operações na região: foi em 1991 que a empresa instalou sua primeira fábrica de catalisadores em Americana, SP, para atender à demanda criada pelo Proconve.

São produzidos cerca de 2 milhões de catalisadores por ano. O próximo passo, segundo Cláudio Furlan, gerente comercial de catalisadores automotivos, é fornecer para veículos híbridos:

“A empresa já tem toda a tecnologia necessária para atender a futuras demandas e já fornece este produto para aplicação em veículos eletrificados fora do Brasil”.

Range Rover expõe seu luxo moderno em boutique no Shopping Iguatemi

São Paulo – Até o fim do ano estará com as portas abertas, no Shopping Iguatemi, em São Paulo, a Range Rover Boutique, espaço em que demonstrará aos clientes do centro de compras o novo Range Rover Velar e oferecerá test-drive de outros seus modelos. A JLR acredita que, com a loja, localizada em um shopping que concentra público de alto poder aquisitivo, possa vir a captar clientes de diversas regiões do Brasil que passeiam e consomem por ali quando estão na Capital paulista.

Não é a primeira vez que a JLR aposta em uma loja dentro de um shopping, mas é a primeira no conceito de luxo moderno, deixando de lado a aparência de showroom para se posicionar como uma marca de alto luxo. De toda forma o espaço coletará leads de vendas dos interessados, que serão repassados para a concessionária mais próxima do cliente atendido pelos especialistas que estarão no espaço até dezembro.

A escolha da localização dentro do shopping também passa pelo novo posicionamento da Range Rover: a loja é vizinha da Gucci e de outras empresas que atuam no segmento de luxo, como acentuou Patrícia Nery, responsável pelo marketing de experiência da JLR no Brasil e que desenvolveu o novo projeto: “Queremos posicionar a Range Rover como uma marca de alto luxo global”.  

A executiva afirmou que o processo de desenvolvimento da Range Rover Boutique foi rápido, cerca de dois meses após receber o contato do Iguatemi avisando que o espaço ficaria vago. Mas que não foi fácil porque demandou diversas aprovações da matriz com relação a todo o desenho da loja para seguir um padrão global. O espaço, assim como nos concessionários da JLR, será carbono neutro e compensará todas as emissões de operação da loja e do test-drive dos veículos. 

Inicialmente este projeto da Range Rover Boutique será encerrado no fim de dezembro, pelo contrato com o Shopping Iguatemi, mas a ida para outro shopping ou até outro espaço ainda dentro do mesmo centro de compras não está descartada.

Range Rover Velar 2024 chega em versão única PHEV

São Paulo – A linha 2024 do Ranger Rover Velar foi apresentada oficialmente na segunda-feira, 30, durante inauguração da Range Rover Boutique, no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Com mudanças externas e internas e na motorização, que abandonou a versão com motor a combustão e será vendida apenas como PHEV, tem preço divulgado de R$ 644 mil na versão única Dynamic HSE.

O motor elétrico de 105 kW combinado com um 2.0 movido a gasolina geram potência de 404 cv e o câmbio automático tem oito marchas. O conjunto híbrido utiliza bateria de 19,2 kW, que eleva em 21% a autonomia do SUV apenas no modo elétrico: é capaz de rodar até 64 quilômetros e demora 30 minutos para carregar em um eletroposto rápido.

Externamente o Range Rover Velar tem nova grande frontal e mudanças no farol, enquanto a traseira passou por leves mudanças nas lanternas e no para-choque. A JLR optou por leves mudanças no visual porque era um ponto considerado forte do SUV, tanto que na lateral a decisão foi manter o desenho. 

Internamente o kit multimídia é novo, com sistema Pivi Pro7 e tela de 11,4 polegadas sensível ao toque, que substitui as duas telas usadas na linha 2023 e o revestimento agora oferece quatro novas cores. Os bancos podem ser de couro ou não, com uma opção livre do material para atender uma parcela de clientes e a aposta da montadora é em um interior simples e luxuoso, o famoso “menos é mais”.

Pelo novo multimídia acessa-se o Terrain Response 2.0, que permite ao motorista ajustar o carro para o tipo de chão pelo qual está passando, com sete opções disponíveis, sendo que cada uma delas altera a calibração do motor, transmissão, tração, suspensão.