O mercado de implementos rodoviários encerrou o primeiro trimestre em retração de 37% quando comparado com os primeiros três meses do ano passado. Dados divulgados na segunda-feira, 6, pela Anfir, associação que representa as empresas do setor, apontam que foram emplacados 23 mil unidades das linhas leve e pesada no período, ante 36,5 mil unidades em 2014.
A queda foi mais acentuada no segmento de reboques e semirreboques: 50,2% de retração, ou 6 mil 950 unidades – há um ano a linha pesada registrou 13 mil 950 licenciamentos. Já a linha leve registrou recuo de 28,9%, com 16,1 mil carrocerias sobre chassis comercializadas ante 22,6 mil unidades de janeiro a março do ano passado.
Em comunicado o presidente da Anfir, Alcides Braga, reiterou o pedido feito em reunião com o governo na sede do MDIC, no fim de março: “A indústria de implementos rodoviários precisa de medidas de suporte à retomada dos negócios”.
Segundo o dirigente o ministro Armando Monteiro garantiu que estudará o programa de renovação de frota, que, dentre outros itens, prevê a substituição de implementos rodoviários antigos por modelos mais novos e seguros. O aumento da participação do BNDES nos financiamentos dos produtos, outro pleito da Anfir, também será avaliado pelo ministério.
O diretor executivo da Anfir, Mário Rinaldi, afirmou no comunicado acreditar que o governo federal concederá incentivos para a retomada da atividade produtiva em geral:
“A economia brasileira precisa de medidas que reaqueçam a sua atividade. Qualquer movimento positivo nesse sentido trará reflexos positivos à indústria de implementos rodoviários”.