MAN e Mercedes-Benz em briga acirrada pela liderança

A MAN Latin America registrou queda de 14% nas vendas no acumulado do ano. De janeiro a outubro a montadora comercializou 29 mil 563 caminhões, ante 34 mil 393 unidades um ano antes.

No mesmo período a Mercedes-Benz apresentou recuo de 7,1% nas vendas, com 29 mil 106 caminhões licenciados, e acirrou a disputa pelo primeiro lugar no ranking. A montadora tem o melhor desempenho das marcas mais tradicionais do mercado, vez que International e DAF apresentaram crescimento sobre bases baixas.

A diferença das montadoras, que já chegou a apenas 238 unidades, ficou em 457 caminhões com o fechamento das vendas de outubro. A participação de mercado das companhias esboça a competitividade e somente 0,4 pontos porcentuais separam as duas montadoras: MAN tem 26,6% e M-B tem 26,2%.

A Volvo manteve-se na terceira posição do ranking mesmo com queda de 8,4% nas vendas de janeiro a outubro. Foram 15 mil 869 caminhões, ante 17 mil 316 um ano antes. A Ford conseguiu diminuir a distância, apesar da queda de 10%, e passou a brigar pelo terceiro lugar com 15 mil 387 unidades vendidas no ano. Agora 482 caminhões separam as montadoras — no último mês a diferença foi de 838 unidades.

A Scania apresentou a maior retração no acumulado do ano, com baixa de 27,9% nas vendas, seguida pela Iveco com recuo de 23,5%. As montadoras ocupam a quinta e a sexta posição do ranking, respectivamente.

Chassis – Enquanto no acumulado do ano os licenciamentos de chassis de ônibus apresentaram resultado 15,2% menor, a M-B garantiu a primeira colocação do ranking com retração de 5,4% e 10 mil 492 unidades comercializadas. A montadora tem 45,9% de participação.

A MAN aparece na sequência com relevante queda de 25% nas vendas e 5 mi 635 chassis comercializados de janeiro a outubro. Sua participação de mercado está em 24,6%.

Apenas a Volvo teve vendas maiores no acumulado do ano. A montadora sueca comercializou 1 mil 440 chassis, em alta de 2,7% e aparece na quarta posição do ranking.

As demais marcas, a exceção da International que apresentou avanço de 68% sobre uma base mais baixa, registraram queda nas vendas.

Com Spin, GM finalmente estreia nos aventureiros

Demorou, e bastante, mas finalmente a General Motors do Brasil se rendeu à moda dos modelos com roupagem aventureira, filão de mercado exclusivo do Brasil e já explorado há bom tempo, primeiramente pela Fiat e depois pela Volkswagen.

A montadora apresenta no Salão do Automóvel a Spin Activ, versão com apelo fora-de-estrada do monovolume. E na sexta-feira, 7, no Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba, SP, realizou seu lançamento oficial.

A montadora já fez uma pequena incursão neste campo com o Celta Off Road, em 2005, mas ali tratava-se de um kit de acessórios de apelo aventureiro vendido nas concessionárias. Agora a roupagem é de fábrica.

Ante a Spin tradicional há novos parachoques, rodas maiores, de aro 16, pneus de uso misto, oito milímetros a mais de altura do solo, faróis com máscara negra e forração diferenciada dos bancos. O que mais chama a atenção é o estepe na tampa traseira, ao melhor estilo EcoSport.

Como o porta-malas abre para cima e não para o lado, a exemplo do Ford, a engenharia brasileira – responsável pela Spin desde seu primeiro traço – desenvolveu sistema que permite o deslocamento lateral do estepe, repetindo sistema aplicado em modelos como o VW CrossFox e Fiat Idea Adventure, este considerado pela GM como um dos três concorrentes diretos do Spin Activ. Os outros dois são o Citroën Aircross e o Nissan Livina X-Gear. Dos quatro só o último não carrega o estepe do lado de fora.

Segundo Juliana Fukuda, gerente de marketing, a expectativa é comercializar 800 unidades da Spin Activ ao mês – nas lojas a partir do fim deste mês. A executiva calcula que metade deste volume será de clientes que já adquiririam outra versão da Spin e a outra parte dos que vislumbravam modelo da concorrência. Ou seja: na prática a Activ deve engordar os números do modelo em cerca de 400 unidades ao mês.

A versão aventureira, assim, deverá responder por cerca de 20% a 25% da gama total do monovolume. A Activ, entretanto, será ofertada apenas na versão cinco lugares, como a LT, sem opção para sete como na LTZ. “Nossas pesquisas indicaram que o cliente desta faixa quer um porta-malas grande, e no nosso caso ele é de longe o maior da categoria.”

Os preços, porém, são bem próximos aos da LTZ sete lugares: R$ 62 mil 60 com câmbio manual de cinco marchas e R$ 65 mil 680 com automático de seis, que deve responder por 70% dos pedidos. O motor não muda perante as demais versões, o 1,8 litro EconoFlex de 108 cv com 100% de etanol.

De acordo com dados da Fenabrave a Spin acumula pouco mais de 30 mil emplacamentos até outubro, o que a faz tranquila líder do segmento.

Mercado externo sustenta receita da Fras-le

O resultado positivo das vendas externas, contemplando exportações diretas a partir do Brasil e as receitas das unidades localizadas nos Estados Unidos e na Ásia, é determinante para que a Fras-le continue mantendo índices de crescimento no ano. No acumulado de nove meses a empresa de Caxias do Sul, RS, tem receita líquida de R$ 578,2 milhões, alta de 8% na comparação com o mesmo período de 2013. O mercado nacional cresceu somente 1,5%, para R$ 307 milhões, enquanto o externo alcançou 16%, superando R$ 271 milhões. A receita externa aumentou em 3 pontos porcentuais sua participação no total, para 46,9%.

De acordo com Vanderlei Novello, novo diretor de relações com investidores da empresa, o impacto mais negativo tem origem no mercado original de veículos leves e pesados, que está retraído desde o início do ano. Mas a própria reposição interna passa por dificuldades. Novello disse que frotistas relatam decisão de manter caminhões parados por falta de cargas, principalmente pela política de muitos produtores de estocarem grãos esperando a melhora do preço. O mercado original, que representava 22,2% da receita líquida global no acumulado de nove meses, em 2013, caiu para 18,1% este ano.

Já no Exterior o diretor destacou que a empresa vem ganhando mercados na África e no Oriente Médio, quer por exportações a partir do Brasil quer por vendas diretas pela unidade chinesa. Confirmou a retomada de negócios, embora ainda lenta, nos Estados Unidos, o que tem elevado o volume de produção da fábrica lá localizada. O mercado europeu, por sua vez, não tem evoluído como o esperado. A situação mais complicada é na Argentina, com forte queda na atividade em razão da desvalorização cambial e do desequilíbrio econômico interno.

A cautela pauta a atuação da Fras-le neste último trimestre. Novello observa que não há perspectivas de reação no setor automotivo, principalmente de pesados, onde as montadoras de ônibus e caminhões estão antecipando férias já para a primeira quinzena de dezembro. Também há dúvidas com relação ao Exterior, como os Estados Unidos, onde o mercado costuma retrair no fim de ano em função do início do inverno: “Mesmo com estas dificuldades esperamos fechar o semestre com números similares ao primeiro”.

A Fras-le também definiu que concederá coletivas para todo o quadro de funcionários no período de 22 de dezembro a 5 de janeiro.

A fabricante de materiais de fricção acumula, em nove meses, lucro líquido de R$ 34,5 milhões, alta de 4,2% sobre igual período do ano passado. O terceiro trimestre, no entanto, apresentou redução de 12,5% sobre o mesmo período de 2013, para R$ 12,5 milhões. Um dos fatores causadores do recuo foi a interrupção das atividades do turno da noite da linha de pastilhas, gerando custos com a indenização de 120 trabalhadores desligados. A Fras-le também reduziu em quase 40%, para R$ 18,8 milhões, o volume de investimentos até setembro.

Brasil tentará incluir caminhões no acordo com o México

O Brasil tentará incluir os caminhões no acordo automotivo com o México, que hoje contempla apenas automóveis e comerciais leves. A informação foi revelada pelo presidente da Anfavea, Luiz Moan, durante evento de divulgação dos resultados da indústria na quinta-feira, 6, em São Paulo.

De acordo com o dirigente comitiva da Anfavea se reunirá com representantes da indústria automotiva mexicana na semana que vem para tratar da renovação do acordo que vence em março de 2015 e, assim, evitar um impacto nos números de exportações nacionais no ano que vem. Os encontros acontecerão com a Amia e a Anpact, associação que congrega apenas as fabricantes de caminhões e ônibus mexicanas – diferentemente do Brasil, onde as fabricantes de veículos leves e pesados estão reunidas sob um mesmo chapéu.

O Brasil já tentou acrescentar caminhões quando da renegociação do acordo automotivo com o México, há três anos, que deu origem às cotas no comércio bilateral. Mas na ocasião divergências quanto às normas de emissão impossibilitaram a inclusão destes veículos no comércio bilateral, vez que lá se utiliza a referência estadunidense e aqui a europeia.

O objetivo da Anfavea em correr com as negociações é evitar um impacto ainda maior nos números nacionais de comércio exterior automotivo. De acordo com os dados da associação no acumulado de 2014 até outubro os embarques em valor acumulam queda de 30%, para US$ 9 bilhões 848 milhões. Há um ano este montante já atingira US$ 14 bilhões.

Em outubro leve alento ante os números de setembro, com US$ 923,4 milhões, em alta de 1%, porém baixa de representativos 42,3% ante o US$ 1,6 bilhão de outubro de 2013.

O índice anualizado, relativo ao período de setembro de 2013 a outubro de 2014, aponta US$ 12,3 bilhões em embarques. O volume está bem distante da projeção da Anfavea para o ano, de US$ 14 bilhões, o que representaria retração de 15,7%. Moan reconheceu que a projeção dificilmente será alcançada, apesar da escolha da associação em não revisar os índices: “Preferimos não mexer nos números todo mês, mas o viés é de baixa perante a previsão”.

Em volumes a queda no ano é ainda maior, de 40,4%, com quase 285 mil unidades embarcadas rumo ao Exterior de janeiro a outubro ante 477,7 mil um ano atrás. Em outubro, isoladamente, foram 23,5 mil unidades, queda de impressionantes 54,6% ante mesmo mês de 2013 e de quase 10% no comparativo com setembro.

Segundo Moan a razão principal para estes índices é a retração das encomendas da Argentina, disparado o maior clientes dos veículos nacionais. Ele salientou, entretanto, a discreta melhora na média do período de julho a outubro ante a do primeiro semestre, de 2,4%, de 28,2 mil unidades ao mês para 28,9 mil.

Chassis de ônibus têm melhor mês do ano

As vendas de chassis de ônibus registraram em outubro o melhor resultado mensal de 2014. De acordo com dados revelados pela Anfavea quinta-feira, 6, foram emplacadas 2 mil 883 unidades, alta de 30,9% sobre as 2 mil 203 vendas em setembro e leve baixa de 1,9% ante as 2 mil 939 entregas de outubro de 2013.

No acumulado os licenciamentos de chassis de ônibus alcançaram 22 mil 868 unidades, resultado 15,2% inferior aos 26 mil 973 registrados no mesmo período do ano passado.

Para Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da Anfavea, 2014 fechará dentro das estimativas da associação para o segmento, que são de 27 mil entregas. O resultado anualizado indica que as projeções estão perto de se confirmar.

O ritmo segue fraco nas linhas de produção de ônibus. Em outubro foram feitos 2 mil 695 chassis, queda de 22,6% ante os 3 mil 484 no mesmo mês do ano passado e de 3% na comparação com as 2 mil 779 de setembro.

No acumulado foram produzidos 30 mil 490 chassis, baixa de 13,3% ante os 35 mil 151 no mesmo período de 2013.

As exportações cresceram 2,4% de setembro a outubro, passando de 577 unidades para 591. Diante de outubro passado, contudo, a baixa é de 37,1% ante 939 embarques naquele período.

No acumulado as vendas ao Exterior somam 5 mil 472 unidades, decréscimo de 29,4% ante 7 mil 751 no mesmo período de 2013.

Vendas de máquinas registram leve avanço

O mercado de máquinas agrícolas e rodoviárias apresentou leve avanço de setembro para outubro, que fechou como o melhor mês do ano. De acordo com dados divulgados pela Anfavea na quinta-feira, 6, as vendas no atacado chegaram a 6,7 mil unidades, crescimento de 0,7% de um mês para o outro – porém 8,6% abaixo do resultado de outubro de 2013.

Segundo Ana Helena de Andrade, vice-presidente da Anfavea, o mercado manteve a tendência de leve crescimento que já vinha apresentando desde o começo do semestre: “Não é o resultado dos nossos sonhos, mas fortalece essa tendência de alta. Temos expectativa de mais avanço nos próximos meses devido à renovação do programa Mais Alimentos por mais três anos. Já foram vendidos mais de 80 mil tratores por meio desse convênio”.

De janeiro a outubro foram comercializadas 59,1 mil máquinas agrícolas e rodoviárias, volume 17% inferior ao dos primeiros dez meses do ano passado.

Nos últimos doze meses as vendas alcançaram 71,1 mil unidades, volume inferior à projeção da Anfavea para o ano – 73 mil máquinas.

A produção do setor chegou a 7,9 mil unidades, queda de 20% com relação ao mesmo mês de 2013 mas 10% superior a setembro. No acumulado do ano foram produzidas 72,4 mil máquinas, redução de 15,6% na comparação com o resultado de um ano atrás.

Outubro comprova segundo semestre com vendas maiores

A projeção da Anfavea – o segundo semestre seria mais favorável do que o primeiro período do ano – manteve-se coerente em outubro: segundo o presidente Luiz Moan a média mensal de emplacamentos no primeiro semestre foi de 277,2 mil unidades, enquanto que na segunda metade do ano é 292,6 mil, alta de 5,6%, também devido aos resultados do último mês.

“Outubro confirma essa tendência de recuperação e foi o segundo mês do ano a registrar vendas superiores a 300 mil unidades. Foi o terceiro melhor outubro da história, perdendo apenas para 2012 e 2013.”

No último mês foram comercializados 306,9 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O número divulgado pela Anfavea na quinta-feira, 6, representa queda de 7,1% ante outubro de 2013, mas com relação a setembro deste ano houve alta de 3,6%.

Segundo Moan a tendência é de que os números apresentem uma retomada mais acentuada nos últimos dois meses do ano, período que sazonalmente registra vendas maiores. Em outubro a média diária de vendas, em 23 dias úteis, ficou em 13,3 mil unidades e segundo Moan nos três primeiros dias úteis de novembro já superou os 15 mil veículos/dia.

“Tivemos uma demanda reprimida no dia 31 de outubro, que foi feriado, dia do servidor público, mas acreditamos que o índice representa uma melhora da confiança dos consumidores.”

Ainda segundo o presidente da Anfavea há outro motivo que sustenta o otimismo: a lei que moderniza as regras de retomada de veículos de consumidores inadimplentes deve ser sancionada pela presidente reeleita ainda na primeira quinzena deste mês, “e quando isso passar a valer de fato os bancos retomarão a confiança e os financiamentos ganharão força”.

Entretanto apesar do otimismo os números do acumulado do ano ainda refletem queda de 8,9%. De janeiro a outubro foram emplacadas 2 milhões 833 mil unidades ante 3 milhões 110 mil um ano antes.

A taxa anualizada de vendas apresenta uma retração menor, 7,7%. Nos últimos doze meses foram licenciados 3 milhões 490 mil veículos, ante 3 milhões 781 mil no período imediatamente anterior.

Moan também destacou que ao menos temporariamente está descartada a manutenção do IPI menor depois de dezembro: “Em conversas com o governo federal depois das eleições já tivemos a sinalização de que a alíquota retomará o patamar normal em 1º de janeiro”.

Por isso, segundo o presidente da Anfavea, as vendas diretas devem aumentar nos próximos meses: “Quem puder antecipar as compras certamente o fará”.

Em outubro 32,7% dos veículos comercializados foram direcionados a frotistas e pessoas jurídicas. Há um ano o índice era 26,4%, segundo dados da Fenabrave.

O nível do estoque em outubro foi 2% maior do que o verificado em setembro, com 413,4 mil unidades. Em volume de dias, no entanto, caiu de 41 para quarenta, segundo as contas da Anfavea.

Condições do Finame PSI para 2015 saem até 21 de novembro

Até 21 de novembro a indústria de caminhões deverá conhecer as regras do Finame PSI para 2015. A expectativa é que sejam divulgadas tanto as taxas de juros vigentes no próximo exercício quanto as modalidades de operação da linha de financiamento do BNDES: simplificada, convencional ou ambas.

Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da Anfavea, afirmou que o BNDES sinalizou, em reuniões com a associação, a divulgação das normas em até três semanas.

“Não nos antecipou, contudo, quais devem ser as novas condições. De todo modo o governo está sensível ao nosso pleito e compreendeu que o setor precisa de previsibilidade. O cliente tem que saber quais serão as regras para programar suas compras e a indústria também, para mensurar mercado, produção e contratos com fornecedores. O ideal seria ter as regras para 2016 também definidas.”

Segundo fontes ligadas à indústria as atuais taxas de juros de 6% devem passar a 8% em 2015. E em meio à indefinição o governo estendeu a vigência do Finame PSI deste ano: o prazo final para protocolar as fichas de financiamento, que era até 21 de novembro, foi prorrogado para 5 de dezembro.

“O modelo convencional saiu de operação, restando apenas o simplificado, que confere mais agilidade às negociações. Em determinadas circunstâncias é possível fazer inclusões até 12 de dezembro. O governo está atento em como o ano vai fechar e a nossa expectativa é de que acelere as decisões que impactarão no começo do ano que vem.”

De acordo com os números divulgados pela Anfavea quinta-feira, 6, as vendas de caminhões alcançaram 12 mil 172 unidades em outubro, baixa de 9,1% ante as 13 mil 391 no mesmo mês do ano passado. E por outro lado, alta de 8,6% frente aos 11 mil 210 licenciamentos em setembro.

No acumulado os emplacamentos de caminhões somam 111 mil 219 unidades, baixa de 13,4% em relação a 128 mil 488 no mesmo período do ano passado.

Na reta final de 2014, Moraes acredita que, mantido o ritmo de recuperação do mercado, o segmento de caminhões fechará o ano dentro das previsões da Anfavea, na faixa de 130 mil a 135 mil unidades.

O executivo também está confiante no anúncio do programa nacional de renovação de frota, que deverá surtir efeitos positivos no mercado no próximo ano:

“O Mdic apoia fortemente o programa. Em debate estão ajustes para os custos de financiamento com condições especiais e a concessão de crédito de R$ 30 mil ao proprietário de caminhão velho transformado em sucata para a compra de outro, de até dez anos de uso”.

Produção – As linhas de caminhões aceleraram 5,2% em outubro na comparação com setembro, com a produção de 12 mil 394 unidades frente a 11 mil 786 no mês anterior.

A comparação com outubro do ano passado, por sua vez, é negativa é 32,4%, quando foram feitos 18 mil 323 caminhões.

No acumulado do ano a produção soma 124 mil 483 unidades, baixa de 24,6% sobre as 164 mil 989 em 2013.

As exportações seguem com comparativos negativos: no acumulado foram 15 mil 331 vendas ao Exterior, queda de 26% ante 20 mil 717 no ano passado. Em outubro foram 1 mil 389 embarques, decréscimo de 44,3% em relação aos 2 mil 494 do mesmo mês do ano passado.

Produção em outubro cai 9%, mas é a segunda melhor do ano

Os 293,3 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus que saíram das linhas de montagem em outubro representam o segundo melhor resultado mensal para o ano, de acordo com dados divulgados pela Anfavea na quinta-feira, 6. O volume ficou abaixo apenas de setembro, quando 300,8 mil unidades foram produzidas – a queda foi de 2,5%.

Comparado com outubro de 2013 o resultado da produção do mês passado cedeu 9%.

Outubro de 2014 foi apenas o quinto melhor da história em produção: 2009, 2010, 2012 e 2013 apresentaram resultados superiores. Desde 2011, aliás, o volume produzido em outubro não ficava abaixo da faixa de 300 mil veículos.

Luiz Moan, presidente da Anfavea, culpou o nível de estoque da indústria pelo ritmo mais fraco das linhas: “Temos duas maneiras de controlar os estoques: fazendo promoções para incentivar as vendas e ajustando a produção. A indústria vem promovendo as duas coisas”.

Desde o começo do ano diversas montadoras adotam lay offs, férias coletivas e outros artifícios para evitar as demissões. Mesmo assim a partir de janeiro foram cortados 10 mil postos de trabalho e o nível de emprego da indústria recuou para o de fevereiro de 2012. Só em outubro setecentos funcionários foram desligados.

“Nenhuma demissão foi promovida pelas montadoras. Todos os postos foram fechados por meio de PDVs, aposentadorias, encerramento de contratos temporários e por justa causa”.

De janeiro a outubro foram produzidas 2,7 milhões de unidades, queda de 16% na comparação com o mesmo período do ano passado. Mais de 500 mil de veículos deixaram de ser produzidos.

Nos últimos doze meses a indústria brasileira produziu 3,2 milhões de veículos, 15% abaixo do período imediatamente anterior. O ritmo está abaixo também da projeção da Anfavea para 2014, de 3,4 milhões de veículos produzidos.

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