Renault estima em 1% o mercado para elétricos no Brasil

Para mais de 35 mil motoristas brasileiros ao ano os postos de combustível poderão ser coisa do passado. Esta é a perspectiva para os veículos híbridos e elétricos no Brasil nos próximos quatro a cinco anos, estimou Vincent Carré, vice-presidente mundial de veículos elétricos da Renault.

“Em um contexto favorável estimamos que em quatro a cinco anos as vendas desses modelos representem 1% do mercado local, algo em torno de 35 mil unidades considerando-se o mercado de hoje. Creio que o País possa avançar rápido.”

Como referência a participação atual de híbridos e elétricos no mercado nacional é bem próxima de zero: de acordo com dados da Anfavea de janeiro a outubro foram vendidos 682 unidades deste segmento, em universo total de 2,8 milhões de automóveis e comerciais leves emplacados no mesmo período.

Para o executivo, que esteve no Brasil para participar do Salão do Automóvel, redução de impostos e iniciativas como compartilhamento de veículos e estacionamento gratuito podem ajudar a popularizar estes veículos nas ruas brasileiras.

“É preciso que o preço se equipare aos modelos movidos a combustão, assim como ocorre na Europa. Redução de taxas alfandegárias e de IPI são os dois pilares mais lógicos para tornar os elétricos acessíveis no Brasil. Temos certeza de que no governo há pessoas preocupadas em acompanhar o que acontece no mundo.”

No entender de Carré o interesse mundial pela tecnologia elétrica se deve à necessidade de reduzir emissões. “A China será o líder desse processo e todos os fabricantes de veículos terão ao menos um elétrico em sua gama até 2018.”

A Aliança Renault-Nissan está firme nesse propósito: mais de 200 mil elétricos das duas montadoras rodam mundialmente e a ideia é aumentar a oferta.

“Falando especificamente sobre Renault, teremos opções elétricas para todos os modelos nos próximos seis anos. Até o segmento do Fluence a opção é pelos elétricos puros e acima disso, caso do Duster, optamos por híbridos plug-in, para aumentar a autonomia.”

A Nissan lidera as vendas de elétricos no mundo, com mais de 142 mil entregas do Leaf. Nos Estados Unidos são mais de 64 mil unidades, com volume recorde de 22 mil vendas este ano.

Produção elétrica – Em razão do aumento mundial da demanda por elétricos, que nas contas de Carré deverá chegar a 10% do mercado na Europa, China e Estados Unidos até 2020, o executivo confia em forte redução no valor da produção desses modelos:

“Até lá será mais barato produzir elétricos pequenos do que modelos a combustão. Na Europa, por exemplo, fabricar o Zoe custará menos do que o Clio. Por um lado as baterias estão evoluindo tecnologicamente e ficando mais em conta, e por outro estes são veículos mais leves, com menos metais e mais plásticos”.

A produção local de elétricos nos diversos mercados é, segundo Carré, certa a partir do momento em que houver demanda mínima anual na faixa de 20 mil a 30 mil unidades – e nem mesmo o Brasil está fora desse plano:

“Com a montagem dos modelos Twizy na Itaipu Binacional nossa ideia é justamente conhecer e buscar fornecedores locais. Mas ainda é preciso desenvolver uma estrutura de veículos elétricos e seus volumes. Estudamos os impactos no fornecimento de energia e vemos que, ao programar a recarga para o período da madrugada, em que há geração de energia e o consumo é baixo, não haveria problemas.”

No Brasil setenta modelos elétricos da Renault foram vendidos em um ano, dos modelos Twizy, Zoe e Kangoo. Na sexta-feira, 7, a CPFL comprou as duas primeiras unidades do sedã Fluence elétrico no País.

BMW X1 começa a ser produzido em Araquari

Um mês após inaugurar fábrica em Araquari, SC, onde desde 30 de setembro monta o sedã Série 3, a BMW deu início à produção do utilitário esportivo X1, seu segundo modelo nacional, na segunda-feira, 10.

As primeiras unidades Made in Brazil deverão chegar às concessionárias no primeiro trimestre de 2015, segundo informou a companhia em comunicado.

Assim como o Série 3, o X1 é produzido em um sistema parecido com CKD, vez que a fábrica de Araquari ainda não possui áreas de solda e pintura – a previsão é que esses setores sejam inaugurados em setembro do ano que vem. A unidade catarinense da BMW, a primeira da empresa na América do Sul, tem capacidade para produzir até 32 mil unidades por ano.

Em nota Gerald Degen, vice-presidente do Grupo BMW do Brasil e responsável pela fábrica, afirmou que o início da produção do X1 é mais uma conquista alcançada com o trabalho realizado em Araquari, “sempre seguindo à risca o cronograma previsto e respeitando os padrões de qualidade e tecnologia da empresa em todo o mundo”.

Até o fim de 2015 a unidade produzirá também os modelos Série 1, X3 e Mini Countryman, ainda sem ordem definida e com intervalo de três meses para cada início de produção. Para o ano que vem a projeção é entregar de 12 mil a 15 mil unidades dos modelos à rede.

O utilitário esportivo produzido em Araquari será vendido em três versões, todas com motor flex fuel. Os preços do modelo partem de R$ 135 mil – e inalterados com relação à versão importada.

Motos: produção cai 16% em outubro ante mesmo mês de 2013.

A produção de motocicletas registrou queda de 16,3% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo a Abraciclo, que divulgou os dados da indústria na segunda-feira, 10, saíram das linhas de montagem de Manaus, AM, 144 mil 596 unidades no mês passado. Com relação a setembro, porém, o setor avançou 13,1% na produção.

No acumulado do ano o declínio da produção chegou a 9%, para 1,3 milhão de unidades – de janeiro a outubro de 2013 foram produzidas 1,4 milhão de motocicletas no País.

Em outubro as vendas no atacado caíram 17,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a associação, para 129 mil 156 unidades. O volume, entretanto, representa avanço de 10,7% com relação a setembro. No acumulado do ano as vendas para as concessionárias recuaram 11,5%, para 1 milhão 196 mil unidades: há um ano o mercado registrou 1 milhão 352 mil.

Os licenciamentos também estão abaixo do esperado: de janeiro a outubro foram emplacadas 1 milhão 190 mil unidades, queda de 5% com relação aos primeiros dez meses do ano passado. Em outubro – que registrou 120,3 mil emplacamentos – a média diária chegou a 5,2 mil unidades, abaixo das 5,4 mil unidades registradas em setembro.

Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, em nota, lamentou o volume apresentado no varejo, que ficou aquém das projeções – a associação estimava para outubro índice de 5,5 mil motocicletas vendidas por dia útil.

“Para os dois últimos meses esperamos que o acordo firmado com a Caixa Econômica Federal, Banco Pan e Fenabrave ajude o mercado a alcançar nossas projeções, que são de 5,7 mil unidades por dia em novembro e 6,4 mil em dezembro.”

Na comparação anual as exportações de motocicletas caíram 24,6% no mês passado, para 7,1 mil unidades. Com relação a setembro também houve retração, de 21,7%. No acumulado do ano a queda chega a 10%, com 78,7 mil embarques.

Argentina: vendas caem 41,5% em outubro na comparação anual.

As vendas de veículos no mercado argentino voltaram a registrar queda em outubro, mesmo com plano local de estímulo à comercialização de 0 KM, com preços menores e condições de financiamento especiais. Segundo a Adefa, associação que representa as fabricantes instaladas na Argentina, no mês passado foram vendidas no atacado 47,6 mil unidades, queda de 41,5% ante as 81,3 mil unidades de um ano antes.

Na comparação mensal a retração foi de 21%, vez que em setembro foram vendidos 60,3 mil veículos naquele país.

No acumulado do ano a queda das vendas ao atacado no mercado vizinho chega a 35%. São 519,7 mil veículos de janeiro a outubro ante 799,7 mil há um ano.

A produção teve recuo de 19,5% em outubro na comparação anual. Saíram das linhas de montagem argentinas 60,8 mil unidades, o que, segundo os números da Adefa, representam acréscimo de 5,3% ante setembro, quando foram fabricadas 57,7 mil unidades.

No acumulado do ano o recuo da produção argentina chega a 23,7%. De janeiro a outubro foram fabricados 522,1 mil veículos ante 683,9 mil no mesmo período de 2013.

Também de acordo com a Adefa as exportações registraram redução anual de 14,4% em outubro, quando foram enviados 36,7 mil veículos ao Exterior. Na comparação com setembro, alta de 22%.

No acumulado do ano a queda nas exportações argentinas de veículos chega a 23%.

Frota brasileira crescerá 140% em vinte anos

Estudo realizado pela Anfavea para o mercado automotivo brasileiro nos próximos vinte anos estima que a frota de veículos crescerá 140% no período. De acordo com a pesquisa a frota circulante saltará dos atuais 40 milhões de veículos para 95,2 milhões até 2034.

Segundo Luiz Moan, presidente da associação, “a previsão foi baseada no crescimento da população do País e da evolução do PIB prevista para o período. A maior parte da frota adicional será alocada nas cidades do Interior do Brasil”.

A Anfavea já havia apresentado estudo sobre a interiorização das vendas em meados de outubro. Na ocasião Moan destacou que o potencial de vendas de veículos em municípios brasileiros com até 500 mil habitantes supera a média nacional nos últimos cinco anos, vez que cresceu 73% de 2007 a 2013 enquanto a média nacional foi de 53%.

O aumento da população brasileira, de acordo com os dados apresentados, registrará crescimento médio de 0,5% ao ano e saltará dos atuais 201 milhões de habitantes para 226 milhões em 2034. Ao mesmo tempo a projeção para o PIB é de crescimento médio de 3% ao ano, passando de US$ 2,2 trilhões em 2013 para US$ 4 trilhões em 2034, o que resultará em elevação do PIB per capita de US$ 11,2 mil em 2013 para US$ 17,9 mil em 2034.

A equação composta por mais pessoas e mais renda leva a Anfavea a acreditar que haverá uma importante evolução da taxa de motorização: segundo o estudo esta sairá dos atuais 5,1 habitantes por veículo em 2013 para 2,4 em mais vinte anos.

“Ainda assim nossa taxa de motorização será maior do que países como Coreia do Sul, que atualmente é de 2,3, e Estados Unidos, que é de 1,3 habitantes por veículo. Isso demonstra que há potencial para crescimento por muito anos do mercado brasileiro.”

Caso o cenário se confirme, aponta a pesquisa, o licenciamento de veículos em 2034 chegará à faixa de 7,4 milhões de unidades por ano, o que corresponde a crescimento médio de 3,7% ao ano no período.

Moan conclui que “as previsões justificam o nível de investimento das montadoras no Brasil, comprovam que o mercado vive de ciclos e que o futuro é promissor”.

Para acessar a pesquisa completa clique aqui (a partir do slide 13).

MWM elege seus melhores fornecedores

A MWM International premiou seus melhores fornecedores na quinta-feira, 6, durante cerimônia na unidade industrial da companhia em São Paulo. Oito empresas foram contempladas com o Supplier Award 2014.

Compareceram ao evento executivos da fabricante de motores e das empresas que compõem sua cadeia de suprimentos. Foi o segundo ano em que a MWM organizou o evento, que possui edição anual.

Para a escolha dos melhores fornecedores a companhia segue o protocolo global e avalia itens como postura comercial e contribuição em redução de custo, qualidade, performance de entrega e flexibilidade, capacidade tecnológica e desempenho no desenvolvimento de novos produtos.

Em nota José Eduardo Luzzi, presidente da MWM International afirmou que a premiação Supplier Award visa incentivar e fortalecer a cadeia produtiva da empresa.

“Passamos a homenagear os parceiros que tiveram o melhor desempenho no ano anterior, pois desejamos incentivá-los a buscar melhorias contínuas para atingirmos, juntos, a excelência em nossos produtos”.

Disputa pela vice-liderança deverá ser acirrada até o fim do ano

A disputa pela segunda posição no ranking de automóveis e comerciais leves promete ser acirrada até o fechamento do ano. Em agosto a Volkswagen retomou a vice-liderança, que era sua e fora roubada da General Motors em março, e em outubro viu a diferença ser reduzida a cerca de 2 mil unidades, ou 0,1 ponto porcentual.

Em comum a queda das duas marcas: a VW vendeu 14,7% menos do que nos primeiros dez meses do ano passado, ou 471,7 mil unidades. Os modelos Chevrolet apresentaram redução de 12,6% nos licenciamentos do período, com 469,4 mil veículos.

As duas, portanto, viram a líder Fiat tomar distância na dianteira, vez que suas vendas cederam 9,7% no período, em ritmo abaixo do apresentado por GM e VW. Mas as três perderam participação com relação há um ano: Fiat 0,3 ponto porcentual, VW 1,3 ponto porcentual e GM 0,8 ponto porcentual.

Boa parte desta fatia foi tomada pela Hyundai, consolidada na quinta posição – a Ford se manteve na quarta, apesar da redução de 11,9% nas vendas – com crescimento de 7% no acumulado do ano, em direção oposta ao mercado. Tomou posição da Renault, agora sexta do ranking, por 0,1 ponto porcentual.

Destacado crescimento também apresenta a Toyota, sétima do ranking com 7,9% de alta nos licenciamentos do período.

Randon tem queda de 22% na receita do 3º trimestre

A Randon S.A. Implementos e Participações encerrou o terceiro trimestre do ano com receita líquida consolidada de R$ 887 milhões, declínio de 21,8% sobre igual período de 2013. Para Geraldo Santa Catharina, diretor de relações com investidores, o desempenho reflete eventos como o Carnaval tardio, a Copa do Mundo no Brasil e as eleições.

Ele lembra que diante do quadro nacional de incertezas, o terceiro trimestre foi de quedas nos mercados de autopeças e semirreboques, afetados pela redução na produção de caminhões e demanda por veículos rebocados. O trimestre ainda teve baixa entrega de vagões ferroviários, o que levou a empresa a adequar a capacidade instalada à demanda por meio de períodos de flexibilização de jornada de trabalho. “Este quadro não deve se alterar até o governo anunciar suas prioridades para o novo mandato, restabelecendo os níveis de confiança”.

Em nove meses o grupo apura receita líquida de R$ 2,9 bilhões, em queda de 9,5%. A bruta supera R$ 4,1 bilhões, recuo de 16,5%. Na composição do valor bruto, o mercado interno participa com R$ 3,8 bilhões, declínio de 17%, e o externo com R$ 349,7 milhões, com variação negativa de 9,5%. O lucro líquido de nove meses recuou 13,3%, para R$ 162,4 milhões.

A Randon entregou, em nove meses, 12 mil 659 veículos rebocados, queda de 33%. No mercado interno ficaram 11 mil 309 unidades, recuo de 23%, e participação de 27%. O setor ferroviário segue com demanda alta e ritmo acelerado, com projeção de cerca de quinhentas unidades para este segundo semestre do ano, das quais 160 foram entregues no terceiro trimestre. Em nove meses foram entregues 994 unidades, alta de 225,9%. Já o segmento de veículos especiais acumula queda de 58%, para 436 equipamentos.

Com exceção da Fras-le, que teve resultados positivos, as demais fabricantes de autopeças apresentaram recuo em seus níveis de atividade. A Master reduziu em 23% a produção de freios, a Jost em 22% a de sistemas de acoplamentos, e a Suspensys em 41% a de sistemas de suspensão e rodagem. A área de serviços tem desempenho estável na comparação com os nove meses do ano passado.

Toyota do Brasil produz mais gastando menos recursos

A Toyota do Brasil comemora resultados colhidos no campo ambiental no ano fiscal 2013-2014, encerrado em 31 de março. Na comparação anual a montadora conseguiu reduzir as emissões de CO2 em 13,7% por veículo fabricado no País e o consumo total de água em 41 mil m3, mesmo com a elevação de seus índices produtivos locais de 113,7 mil para 129,6 mil unidades no mesmo período.

Os dados constam do Relatório de Sustentabilidade 2014, lançado pela montadora na quinta-feira, 6, no Salão do Automóvel, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo.

Pelos cálculos da fabricante a redução de emissões de CO2 no sistema produtivo no Brasil equivale a 360 toneladas, ou uso de cem veículos populares por dez mil quilômetros ao ano cada.

Uma das iniciativas foi substituição de tinta à base de solvente por base d’água e eliminação de uma etapa de estufa no processo de pintura do Etios na fábrica de Sorocaba, SP.

Para enxugar as emissões geradas por processos logísticos, como entrega de peças por fornecedores, cerca de 70% deles estão alocados no máximo a seiscentos metros da unidade. Ajustes em rotas e uso de modais alternativos ainda propiciaram redução de 9,2 toneladas de CO2 na atmosfera, pelos cálculos da montadora.

Ainda no campo da sustentabilidade a fabricante comemora 5 anos da Fundação Toyota, que patrocina e promove projetos educacionais, culturais e ambientais, com atuação nacional e nas cidades onde há operações da empresa.

Dois de seus projetos mais conhecidos são de apoio à APA Costa dos Corais, que visa preservar o ecossistema onde vive o peixe-boi marinho, em Alagoas e Pernambuco, e ao Instituto Arara Azul, que protege cerca de três mil destas aves na região do Pantanal.

MAN reajustará preço de toda sua linha em 5%

A partir de 1º de janeiro toda a linha Volkswagen Caminhões e MAN terá seu preço reajustado em 5%, em média. A informação veio de Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da MAN Latin America, em entrevista à Agência Autodata – em que reafirmou as projeções de mercado anunciadas pela empresa no Congresso AutoData Perspectivas 2015, em outubro.

“Não temos alternativa a não ser dar esse primeiro passo”, afirmou o executivo. “Esses 5% são o mínimo para o momento. A pressão de custos está forte e a situação ficou próxima do limite para não prejudicar nossos negócios”.

Alouche disse que o aumento nos custos da troca de tecnologia Euro 3 para Euro 5, aplicada no começo de 2012, ainda não foi completamente repassado no preço da linha de caminhões, que deveria ter subido 14%, em média – o reajuste ficou na metade desse índice, segundo seus cálculos. O executivo citou outros componentes, como o aumento de 5% no preço do aço, reajustes salariais da cadeia na faixa de 8%, desvalorização cambial de 15% e a inflação na casa dos 6% como exemplos de como os preços da linha estão defasados.

“Ficamos sem saída. Sabemos que na atual situação do mercado, em queda, qualquer reajuste no preço é dolorido e tem impacto nas vendas, mas precisávamos fazer isso, dar esse primeiro passo. A defasagem de preço está em 8% a 10%, mas não teríamos como repassar tudo de uma vez”.

O vice-presidente da MAN Latin America disse que o reajuste não será linear: alguns modelos subirão 4,5%, outros 5,5%, mas a média é essa. “Não haverá modelo subindo 7% e outro 2%. O reajuste será na faixa dos 5%”.

O executivo reafirmou também as projeções da MAN para o mercado em 2015, mesmo com o reajuste nos preços. Ele disse que a definição do novo governo deu as regras do jogo para os próximos anos e medidas vêm sendo tomadas para movimentar a economia. Com isso Alouche espera que o impacto do aumento nos preços seja minimizado.

No Congresso AutoData Perspectivas 2015, em outubro, o presidente da MAN, Roberto Cortes, projetou crescimento de 3% nas vendas de caminhões no ano que vem em um cenário “normal” de mercado.