Vendas de caminhões aceleram em novembro

As vendas de caminhões aceleraram nos primeiros dias de novembro. Segundo dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData foram emplacadas 8 mil 824 unidades até a sexta-feira, 21, o que representa média diária de 588 unidades, avanço de 11% em relação à média de 529 caminhões em todo outubro.

Mantido o ritmo novembro deverá fechar em volume próximo a 11 mil 760 veículos – sem superar os 12 mil 172 licenciamentos realizados no mês passado.

A leve queda da ordem de 3% se deve ao fato de novembro ter menos dias úteis – vinte, sem descontar o feriado de 20 de novembro, adotado em algumas cidades do País, ante os 23 dias úteis de outubro.

Com relação a novembro do ano passado, contudo, o comparativo é de estabilidade com viés de alta: 1% ante as 11 mil 641 vendas realizadas em 2013.

O início da retomada é insuficiente para reverter o saldo negativo acumulado no ano, que em novembro deverá fechar em baixa de 12%, considerando-se o ritmo atual.

A líder de mercado em novembro, bem como no acumulado do ano, é a MAN Latin America, com 2 mil 365 e 31 mil 890 emplacamentos, respectivamente. Em segundo lugar vem a Mercedes-Benz, com 2 mil 263 unidades no período e 30 mil 822 no acumulado.

Mercedes-Benz amplia lay off por cinco meses no ABCD

Cerca de 1 mil trabalhadores da unidade de São Bernardo do Campo, SP, da Mercedes-Benz deveriam retornar ao trabalho em 1º de dezembro, após cinco meses de regime de lay off. Porém diante da não retomada do mercado de caminhões a montadora decidiu ampliar o afastamento do grupo por mais cinco meses, até 30 de abril.

Segundo a M-B o número de trabalhadores que seguirá em lay off ainda não está definido porque a montadora abriu um programa de demissão voluntária, PDV, e aguarda o número de adesões para definir os pormenores do lay off. O PDV foi aberto dia 14 de novembro e segue até 5 de dezembro.

Para manter o afastamento dos trabalhadores a M-B terá de arcar com o pagamento integral de seus salários, vez que o subsídio do governo só tem duração de cinco meses. No período anterior o Fundo de Amparo ao Trabalhador, FAT, do Ministério do Trabalho e Emprego arcou com parte do salário dos trabalhadores.

A M-B afirmou que pagará integralmente os salários dos afastados até abril, incluindo benefícios como PLR, e que os trabalhadores continuarão realizando cursos de reciclagem no período.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC o salário médio dos trabalhadores em lay off é de R$ 2,8 mil e as negociações para a ampliação do afastamento começou em meados de outubro quando a montadora anunciou investimento de R$ 500 milhões para modernização das linhas de produção de caminhões e mudanças na infraestrutura da fábrica.

Toyota brasileira inicia exportações de veículos flex

A Toyota iniciou as exportações do Etios com motor flex para o Paraguai neste mês. É o primeiro modelo bicombustível da montadora enviado ao Exterior e as vendas no país vizinho e parceiro de Mercosul começam em dezembro.

Segundo comunicado da companhia o objetivo é expandir a presença dos produtos fabricados no Brasil para outros mercados da América Latina. Por isso a Toyota escolheu Paraguai e Uruguai como novos destinos, além da Argentina, que já recebe o modelo. A diferença é que nestes dois últimos a versão exportada é movida exclusivamente a gasolina.

Já o Paraguai receberá o modelo bicombustível, assim como a versão comercializada no Brasil.

Há seis anos o governo paraguaio estimula a tecnologia flex com alíquota zero para a importação destes modelos, a fim de intensificar a produção do etanol. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar, a Unica, atualmente o país vizinho produz cerca de 170 milhões litros do combustível renovável por ano – 25% desse total é misturado à gasolina e o restante comercializado como combustível para veículos flex.

Em comunicado a Toyota afirma que a configuração de equipamentos do Etios foi adaptada para atender preferências dos consumidores locais e que a tecnologia flex já é bem difundida no mercado paraguaio. Com relação ao volume a ser exportado, a Toyota diz apenas que atenderá Paraguai e Uruguai “de acordo com a demanda dos respectivos mercados”.

Segundo Alfred Szwarc, consultor de emissões e tecnologias da Unica, há cerca de 36 milhões de veículos bicombustíveis no mundo. Para ele, “cerca de 60% desta frota está no Brasil e a América Latina é um mercado que pode se tornar promissor”.

O consultor considerou relevante a iniciativa da Toyota e acredita que novos países da região devam se interessar pela tecnologia bicombustível nos próximos anos. “O Uruguai já nos consultou e mostrou-se interessado no etanol. Eles ainda não têm capacidade local de produção, mas parecem estar empenhados quanto ao tema.”

Szwarc também citou a Colômbia, onde a mistura do etanol na gasolina é de 10%, como potencial novo mercado para carros flex nacionais. “O Brasil despontou nessa tecnologia e sua estratégia bem sucedida deve motivar novos interessados no etanol, abrindo espaço para as exportações brasileiras.”

Effa passa por readaptação no mercado brasileiro

Pioneiro na comercialização de modelos chineses no mercado brasileiro, o Grupo Effa passa por fase de readaptação. Após perder a Lifan, que agora controla sua própria marca por aqui, o Grupo mantém operação ainda pequena, com representação das marcas JBC e JMC, que atuam no segmento de comerciais leves.

Neste ano, segundo a Fenabrave, foram vendidos em torno de 200 modelos das marcas do Grupo. Volume baixo mas adequado ao tamanho da rede atual, de acordo com o COO e CFO da empresa, Bruno Ferreira: “Mudamos o conceito de concessionárias. Temos menos pontos de vendas, mas todos sustentáveis, com resultados positivos”, afirmou em entrevista por e-mail à Agência AutoData.

De acordo com o executivo o quadro atual é de apenas oito revendas e “outras serão agregadas conforme a necessidade”.

Embora possua cota para importar até 4,8 mil veículos por ano isentos de IPI majorado em trinta pontos porcentuais, graças à habilitação ao Inovar-Auto, a Effa abastece sua rede majoritariamente com produtos vindos de sua fábrica na Zona Franca de Manaus, cuja produção começou para valer em 2013. Com capacidade para até 30 mil unidades em dois turnos, a fábrica opera com pouco mais de 1% de sua força total.

“Estamos iniciando produção de novos modelos, em fase de lançamento. Neste ano devemos produzir quinhentas unidades em Manaus.”

Durante a maior parte do ano foram produzidas na unidade as picapes Effa Start Simples e Effa Start Dupla, com as respectivas cabines e sempre equipadas com motor 1 litro. Elas serão atualizadas e receberão a companhia de duas outras picapes com motor 1,3 litro, também em versões de cabine simples e dupla.

A fábrica passa por obras de modernização e atualização. Ocupa terreno de 350 mil metros quadrados na Zona Franca, com 30 mil m2 construídos. Opera em uma espécie de sistema CKD, porém com produção de parte das peças dentro das próprias instalações, segundo o executivo.

“Seguimos o PPB [Processo Produtivo Básico, legislação da Zona Franca de Manaus] e agregamos mais etapas locais, pois nossa intenção é obter o maior porcentual possível de produção aqui no Brasil.”

O portfólio Effa é composto ainda pelos importados M100, uma minivan compacta, a Van Effa e o caminhão pequeno JMC.

Com a adoção de política realista, a Effa não traça metas para ocupar toda a capacidade de produção de sua fábrica brasileira. Ferreira afirmou que a empresa busca, em primeiro lugar, rentabilidade. “O negócio tem que ser rentável para ser interessante e se perpetuar. Quantidade não significa volume.”

Ronaldo Znidarsis deixa VW e vai para a Nissan no Brasil

Durou pouco tempo a passagem de Ronaldo Znidarsis na Volkswagen do Brasil – exatamente quatro meses. Na segunda-feira, 24, a Nissan local anunciou o executivo como seu novo vice-presidente de vendas e marketing.

O executivo estava na Volkswagen desde 2012, porém atuando na matriz, na Alemanha. Em julho chegou ao País como diretor de desenvolvimento de rede e veículos comerciais leves, na equipe de Ralf Berckhan. Anteriormente estivera no Brasil como diretor de vendas e marketing da General Motors, montadora na qual acumulou passagens ainda por unidades na Venezuela, Coréia do Sul, Singapura, Europa e China.

Ele ocupa na Nissan o posto deixado por Sérgio Ferreira, que ficou na função por apenas seis meses, de setembro de 2013 a abril de 2014, para retornar à condição de diretor geral do Grupo Chrysler no Brasil.

Em comunicado a Nissan afirmou que Znidarsis irá se reportar diretamente ao Chairman para a América Latina, José Luis Valls, e “será peça-chave de liderança da Nissan do Brasil, presidida por François Dossa”.

O executivo coordenará equipe que conta com José Luiz Vendramini, diretor de Vendas e de Desenvolvimento de Rede, Arnaud Charpentier, diretor de Marketing, e Tai Kawasaki, diretor de Pós-Vendas. Ele é formado em economia pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, e possui mestrado em Gestão pela Universidade de Boston.

Pirelli terá novo CEO para América Latina

A Pirelli terá nova direção na América Latina a partir de 1º. de janeiro de 2015. Na segunda-feira, 24, a fabricante de pneus anunciou que Paolo Ferrari sucederá a Gianfranco Sgro no cargo de CEO Latam.

Ferrari está na empresa desde o início de 2012, ocupando cargo de Chairman e CEO da região Nafta, baseado nos Estados Unidos. Antes passou por empresas de telecomunicações e mídia, como a Telecom Italia. O executivo se reportará diretamente ao presidente executivo para América Latina, Paolo Dal Pino.

Por sua vez Gianfranco Sgro, que ocupava a posição desde outubro de 2012, deixa a empresa. Seu destino é a K+N, Kuehne+Nagel, empresa global de logística sediada na Suíça. A partir de 1º. de fevereiro ele assume cadeira no board, segundo comunicado internacional da empresa, e será o responsável global pela unidade de negócios de Contract Logistics.

Sgro, desta forma, retorna para sua área de origem, vez que o executivo acumulava, antes da Pirelli, passagens pela TNT Logistics na Itália, de 2003 a 2006, e Ceva Logistics, onde ocupou a presidência para Sul da Europa, Oriente Médio e África, de 2006 a 2012.

VW do Brasil terá novo presidente a partir de 1º. de janeiro

Thomas Schmall deixará o cargo de presidente e CEO da Volkwagen do Brasil no fim do ano. O anúncio foi feito pela montadora, em comunicado, na manhã da segunda-feira, 24.

Em 1º. de janeiro de 2015 o executivo será sucedido por David Powels, de 52 anos, atual Diretor Geral da Volkswagen da África do Sul. Ele já atuou na unidade brasileira por cinco anos, de 2002 a 2007, como Vice-Presidente de Finanças e Estratégia Corporativa.

Schmall retorna à matriz, na Alemanha, como membro do Conselho de Administração da marca Volkswagen, responsável por Componentes. Ele sucede Werner Neubauer, que aposenta mas continuará atuando no Grupo a título consultivo.

Ele foi presidente da VWB por sete anos, de 2007 até agora. Seu sucessor, David Powels, ocupa a direção da VW África do Sul pelo mesmo período. Ele obteve qualificação profissional do British Institute of Cost and Management Accountants, e entrou na VW, naquele mesmo país, em 1989 como responsável pela contabilidade de impostos na divisão de finanças. Depois de assumir responsabilidades em finanças do Grupo e controladoria de finanças na Audi na Alemanha, tornou-se Diretor Financeiro da Volkswagen da África do Sul, em 1998.

Powels já ocupou a presidência da Naamsa, National Association of Automobile Manufacturers of South Africa, associação local equivalente à brasileira Anfavea.

Seu substituto na unidade da África do Sul será Thomas Schäfer, atual responsável pela Produção do Grupo Volkswagen no Exterior, em Wolfsburg.

Bridgestone: 100% dos 0 KM terão pneus verdes em cinco anos.

Até 2019 todos os veículos leves 0 KM produzidos no Brasil serão equipados com pneus verdes. A previsão é de Fábio Fossen, novo presidente da Bridgestone no Brasil. “Atualmente 70% dos veículos já deixam as montadoras com pneus que usam tecnologia mais sustentável e esse índice chegará a 100% em cinco anos.”

Segundo Fossen o Inovar-Auto impulsionou a adoção da tecnologia, que diminuiu a resistência ao rolamento. “As montadoras precisam buscar soluções que permitam ganhos energéticos e os pneus foram uma das primeiras alternativas.”

Os principais fatores a determinar índice de eficiência energética em um veículo são o conjunto motor, a aerodinâmica e os pneus, nesta ordem. “Por isso houve uma corrida pelos pneus verdes: há cinco anos seu uso no País respondia por cerca de apenas 20% do total, e ainda assim nos modelos mais caros.”

A Bridgestone calcula que a tecnologia verde proporcione economia de 3% a 4% de combustível, o que automaticamente ajuda a reduzir as emissões de poluentes. “Atualmente 99% dos novos projetos das montadoras já inclui pneus verdes. Tornou-se uma tecnologia incorporada.”

De acordo com Fossen o novo regime automotivo brasileiro impulsionou fortemente a tecnologia, que derrapava há alguns anos devido ao maior preço. Nas contas da Bridgestone os pneus verdes são de 5% a 20% mais caros ante os tradicionais, dependendo da aplicação escolhida.

“Hoje o mercado dirigido às montadoras cresce muito mais rápido do que o mercado de reposição para os pneus verdes, pois os consumidores nem sempre estão dispostos a gastar mais.” De qualquer forma os modelos mais sustentáveis são comercializados pela fabricante em todos os seus cerca de seiscentos pontos de venda no País.

Para atender ao aumento da demanda por pneus verdes a Bridgestone está investindo em modernização e ampliação – de cerca de 10% – da capacidade da fábrica de Santo André, SP. “Serão R$ 150 milhões até 2016, e parte desse montante contempla a área de pneus verdes.”

Outubro, melhor mês do ano para carrocerias de ônibus

Ao longo dos nove meses do ano a indústria brasileira de carrocerias de ônibus não conseguira ultrapassar volume mensal de produção de 2,5 mil unidades, atingido em fevereiro. Porém, em outubro, chegou a 2 mil 710 ônibus, crescimento de 10% sobre setembro, ainda que 7,5% abaixo de outubro de 2013. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus, a Fabus.

Outubro trouxe em especial boas notícias no mercado interno. As entregas avançaram 10% sobre setembro e, pela primeira vez no ano, alta na comparação com o mesmo mês de 2013: pequena, mas importante, de 2,5%. Já as exportações caíram 41% sobre outubro do ano passado – a considerar que foi o mês de melhor resultado de 2013 –, mas aumentaram 12% em relação a setembro.

No acumulado de dez meses a indústria entregou 23 mil 581 unidades, declínio de 18,5% sobre igual período do ano passado. As vendas internas somam 20 mil 820 carrocerias, recuo de 19%, e as externas, 2 mil 751, queda de 17%.

A única fabricante com desempenho positivo é a Mascarello, de Cascavel, PR: no acumulado cresceu 25% nas exportações e 7% no mercado interno, resultando em alta de 9,5% nas vendas totais.

Na comparação mensal de outubro com setembro apenas a Marcopolo Rio, de Duque de Caxias, apresentou resultado negativo, de 5%, com 506 unidades. Em compensação, a Marcopolo, de Caxias do Sul, RS, foi a única a superar as vendas de outubro do ano passado, em 3,5%, com 627 carrocerias.

O destaque das vendas de outubro foi a linha de urbanos, com participação de 62,5%, nove pontos acima do mesmo mês do ano passado. Os rodoviários avançaram 1,5 ponto, para 24,5%, enquanto intermunicipais caíram de 7% para 4,5% e os micro-ônibus de 15% para 9,5%.

Em autopeças, China e Taiwan não são rivais

Separados pelo Estreito de Taiwan, pedaço de mar com 180 quilômetros de largura média, a ilha de Taiwan, ou República da China, e a parte continental República Popular da China alimentam relações controversas. A começar pelo sistema de governo: democrático e capitalista na península e unipartidário e socialista no continente.

A China considera Taiwan uma província rebelde. Taiwan, por sua vez, mantém sua independência e soberania, mas considera a China continental parte de seu país. Para um chinês entrar em Taiwan, ou um taiwanês entrar na China, é preciso obter visto.

A aparente rivalidade, entretanto, é abafada quando o assunto envolve relações comerciais. Taiwan se orgulha da proximidade com o maior mercado consumidor do mundo e considera-se o principal canal para entrar no país vizinho. Somente no segmento de autopeças mais de 100 companhias da ilha já investiram no mercado chinês.

Jerry Lin, chairman da Jet Optolectronics, uma das maiores fabricantes de monitores automotivos de Taiwan, foi um dos que investiu em produção na China – visando, é claro, melhor competitividade. “É mais barato produzir na China do que em Taiwan. Os custos com fornecedores e mão de obra são mais baixos, embora esta venha crescendo nos últimos anos.”

A SH Auto Parts, que fabrica braços de suspensão, foi outra que expandiu horizontes e abriu fábrica na China. Segundo a diretora de vendas Joanne Chien 80% da estamparia é feita por chineses, graças aos custos mais competitivos. Ela procura se descolar, porém, da imagem da busca total por preço criada pelos chineses: apesar de estampar na China, toda a montagem e checagem das peças é feita na sede, em Taichung, a 160 quilômetros da Capital, Taipé.

“Nossa filosofia é continuar em Taiwan. Não temos planos de procurar por custos mais baixos de qualquer maneira, focamos na qualidade. Fomos para a China porque não encontrávamos força de trabalho aqui em Taiwan.”

O discurso é parecido na E-Lead, outra companhia taiwanesa a investir em produção no continente. O vice-presidente Daniel Lin assegura que os produtos de Taiwan têm mais qualidade que os chineses, embora os custos na China sejam menores.

“Nós podemos construir fábricas em todos os países, mas pesquisa e desenvolvimento continuarão sendo feitos a partir daqui. Esse é um ponto forte de Taiwan.”

Há também quem evite a todo custo cruzar o estreito de Taiwan. “Nós nunca iremos para a China”, garante Fred Cheng, presidente da NHC, Nan Hoang Traffic Instrument, que fornece materiais de fricção. Ele admite custos de 3% a 15% superiores na ilha, porém com indiscutível ganho em qualidade. “O custo na China está crescendo também. E quem gerenciaria? Teríamos que treinar as pessoas.”

Cheng considera um risco investir no país vizinho, até por causa das dificuldades políticas. E completa: “Ficar em Taiwan talvez seja a razão pela qual sobrevivemos há 63 anos no mercado”.