Vendas da Valeo crescem 4% no terceiro trimestre

São Paulo – A Valeo registrou receita de € 5,2 bilhões no terceiro trimestre, avanço de 4% frente ao mesmo período em 2022, “a despeito dos significativos desafios no mercado global”. O resultado, segundo a empresa, foi impulsionado pelo aumento da produção automotiva em suas principais regiões, incluindo Europa e América do Norte.

De acordo com a companhia as vendas de equipamentos originais aumentaram 4%, com destaque para os sistemas de conforto e assistência à condução, que apresentaram incremento de 8%, sendo que o fornecimento de ADAS avançou 11%. O comércio de sistemas de visibilidade cresceu 4%.

No segmento de reposição o incremento nas vendas foi de 3%, puxado pela oferta de produtos de maior valor agregado, como kits de sistemas de transmissão, e pelo impacto dos aumentos de preços.

Segundo a Valeo a unidade powertrain registrou volumes de produção temporariamente mais baixos em determinadas plataformas de veículos elétricos na Europa, amplificados por reduções significativas de estoques. No terceiro trimestre, porém, foi registrado € 1 bilhão em novos fornecimentos sendo € 6 bilhões desde o início do ano, o que reforça a confiança da empresa na aceleração da eletrificação.

Novos SUVs demonstram a relevância da América Latina para a Nissan

Resende, RJ – Parte da cúpula global da Nissan, que esteve no Brasil para anunciar a ampliação dos investimentos, não poderia estar mais feliz com o que viu e ouviu. Além dos mais de 2 mil colaboradores motivados durante cerimônia na fábrica de Resende, RJ, com a expectativa de produção de dois novos produtos, a reunião na terça-feira, 6, no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trouxe algumas reflexões positivas para Makoto Uchida, presidente e CEO global da Nissan, sobre a decisão de investir no Brasil.

Segundo Guy Rodriguez, responsável pelos mercados da América Latina, houve um atraso na agenda com o presidente Lula. Assim, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, acompanhou a comitiva da Nissan e neste momento apresentou alguns dados técnicos a respeito dos projetos de desenvolvimento industrial que o governo pretende pôr em prática.

“Além da conversa muito produtiva com o vice-presidente o encontro com o presidente Lula deixou a todos muito contentes pois ele nos apresentou um programa de reindustrialização e crescimento do País. É esse tipo de iniciativa transparente do poder público que quem vai  investir precisa saber para ficar mais otimista com o que está por vir.”

Relevância regional

Pela primeira vez a Nissan falou em nova geração do Kicks, que muito provavelmente será produzida inicialmente no Brasil. Como se trata de um produto global, vendido em mais de setenta países, seu desenvolvimento está sendo tocado em várias partes do planeta.

Já o novo e inédito SUV, que deverá começar a ser produzido no Brasil em 2025, está sendo desenvolvido pela região Américas, que engloba América Latina, Estados Unidos e Canadá, e é comandada por Jérémi Papin. Durante a cerimônia no complexo de Resende ele reforçou a importância da produção na América do Sul destacando a liderança no desenvolvimento desse novo produto e, também, com o início do segundo turno de produção na unidade de Córdoba, Argentina, onde é produzida a picape Frontier.

“Continuaremos ampliando nossa produção e investindo na América Latina e, por isto, o novo e inédito SUV está sendo desenvolvido pelas equipes nos Estados Unidos, no México e no Brasil, será produzido aqui e exportado para mais de vinte países na região.”

Já o CEO Makoto Uchida relembrou que há onze anos, como diretor técnico, foi o responsável por realizar as compras de todos os equipamentos utilizados até hoje no Complexo Industrial de Resende: “Hoje é um dia muito especial. Estou orgulhoso de voltar aqui para anunciar esta nova fase”.

Ele continuou: “Guiados pela nossa visão Ambition 2030 e levando em consideração as necessidades e realidades do Brasil e da América do Sul, temos um planejamento local que garantirá a nossa transformação nos próximos anos. Demonstramos o nosso compromisso com novas ações para construir uma base sólida e seguirmos evoluindo ainda mais e, assim, contribuir para atingir os nossos objetivos globais”.

Makoto acredita que o inédito SUV além do novo Kicks aumentará significativamente a produção em Resende permitindo, inclusive, abrir um terceiro turno “quando os produtos atingirem seu pleno potencial de vendas”.

Mercado chileno registra a segunda menor queda do ano

São Paulo – Outubro apresentou a segunda menor retração do ano nas vendas de veículos no Chile: dados da Anac, Associação Nacional Automotiva do Chile, apontaram para 25,1 mil unidades comercializadas em outubro, retração de 12,5% contra igual mês do ano passado. Com relação a setembro houve queda de 1,6%. 

A menor queda havia sido registrada em março: 9,4% com relação ao mesmo mês de 2022.

Após o resultado da indústria automotiva e da economia em geral, no Chile, em outubro, que também reduziu os porcentuais de queda, a Anac acredita que será possível encerrar o ano com um recuo menor do que o registrado nos dez primeiros meses. De janeiro a outubro o Chile teve 261,1 mil veículos vendidos, retração de 27,7% na comparação com iguais meses de 2022. 

A leve melhora do mercado também passa pelos lançamentos realizados e por uma série de promoções e ações de vendas para atrair os clientes até as revendas. 

No segmento pesado, os caminhões seguem com dificuldades e a queda em outubro foi de 14% na comparação com igual período do ano passado, somando 1,2 mil vendas, e com relação a setembro houve crescimento de 15%. No acumulado do ano a retração foi de 23,6%. 

O resultado positivo ficou por conta dos ônibus, mas apenas no acumulado do ano, com 2,5 mil vendas, alta de 19,8% ante 2022. Em outubro foram vendidos 184 unidades, queda de 55,7% na comparação com outubro de 2022 e de 71,5% com relação a setembro.

IQA lança ferramenta para ajudar na gestão da agenda ESG

São Paulo – Um dos maiores desafios postos às empresas da cadeia automotiva, nos dias de hoje, é como colocar em prática ações que integram a agenda ESG a fim de promover ambiente mais isonômico e equilibrado nos âmbitos ambiental, social e de governança. O IQA, Instituto da Qualidade Automotiva lançou plataforma online dedicada a auxiliar a gestão do ESG. A partir do preenchimento de informações dos projetos, com metas, ações efetivas, certificações e indicadores na plataforma, serão gerados, automaticamente, gráficos que proverão análises quantitativa e qualitativa e comparativos de períodos distintos.

Segundo Marina Nomura, gerente comercial e de marketing do IQA, a plataforma oferece a integração de módulos, permitindo a inclusão de projetos com metas específicas e a associação desses projetos aos ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU, correspondentes, e a entrada de indicadores:

“Esses indicadores serão utilizados para a criação de gráficos automáticos. Quando todas as atividades de um determinado período estiverem registradas na plataforma, será possível à empresa gerar um relatório de sustentabilidade de forma simples”.

A executiva esclareceu que os usuários possuem a liberdade de escolher quais ODS se relacionam com cada projeto ou ação da sua empresa: “A plataforma torna essa seleção de ODS simples e visualmente atrativa, facilitando a conexão dos projetos com os objetivos sustentáveis correspondentes. Vale lembrar que os ODS são como um guia para a aderência às práticas ESG, pois são as metas desenvolvidas para as áreas social, ambiental e governança”.

A plataforma traz, ainda, métricas alinhadas com o setor automotivo, baseadas em padrões nacionais e internacionais, além do próprio estudo do IQA, que compõem três eixos, catorze temas e 45 critérios.

Como serviço adicional o instituto realizará a auditoria deste relatório para validar as informações, visando a auxiliar as empresas a evitarem práticas como greenwashing e socialwashing. Nomura assinalou que esse custo será flexível, adaptando-se ao tamanho da empresa: “Micro e pequenas empresas pagarão menos, tornando nossa plataforma uma opção mais acessível em comparação com outras alternativas de mercado”.

Sobre a perspectiva em torno da adesão ao uso da plataforma a executiva disse que isto dependerá, principalmente, da disposição das empresas em abraçar a sustentabilidade. O objetivo, segundo ela, é contribuir para aumentar a transparência e melhorar a gestão de responsabilidade corporativa perante os stakeholders, além de auxiliar na identificação de oportunidades de aperfeiçoamento.

“A expectativa é a de que muitas empresas se interessem e adiram, mas sabemos que isto dependerá da maturidade e da conscientização das organizações sobre a importância desta pauta.”

Para Marina Nomura, gerente comercial e de marketing do IQA, a plataforma foi desenvolvida  visando a ampliar transparência e gestão de responsabilidade corporativa perante os stakeholders. Crédito: Divulgação.

Plataforma integra braço de sustentabilidade do IQA, o IQA DS

Conforme o presidente do IQA, Claudio Moyses, adiantou em entrevista a AutoData, em agosto, esta iniciativa integra o projeto IQA DS, sigla de Desenvolvimento Sustentável para Mobilidade, novo programa da instituição que se dispõe a apoiar a disseminação e o aprimoramento das estratégias de sustentabilidade corporativa do setor. Nomura é a responsável pelo desenvolvimento desta área.

À época Moyses relatou que o instituto estava auxiliando duas empresas a adotar ações de ESG, sendo uma delas para fazer interface de um fornecedor que tem escola de manufatura e que queria trabalhar diretamente com a comunidade no entorno da empresa e, outra, com montadora que gostaria de auxiliar o desenvolvimento sustentável de seus parceiros na cadeia.

Pois agora Nomura pode contar pormenores das iniciativas. A empresa de autopeças é a Elring Klinger, e o programa tem o propósito de capacitar jovens carentes de comunidades de Piracicaba, SP, preparando-os para ingressar no mercado de trabalho automotivo. Ao todo cinco turmas foram concluídas, com muitos desses jovens conseguindo empregos na própria fabricante de peças automotivas, de onde saem juntas de cabeçote e módulos de baterias e células de combustível para veículos eletrificados.

A montadora é a Hyundai, baseada na mesma cidade, para a qual o IQA estabeleceu projeto piloto da Plataforma IQA DS. “A empresa tem conseguido utilizar o sistema de forma abrangente, introduzindo suas métricas e gerando relatórios ESG”.

Ela citou, ainda, um terceiro projeto, de certificação ambiental Selo Verde, desenvolvido em colaboração com a Seguradora Zurich, que concentra oficinas mecânicas.

“São iniciativas de extrema importância desses grandes players do mercado automotivo desenvolvidos em conjunto com IQA, que têm trazido avanço significativo da sustentabilidade nessas organizações, com resultados notáveis.”

Taxa de juros para financiamento de 0 KM recua 0,2 ponto porcentual

São Paulo – A taxa média de juros para financiamento de veículos 0 KM recuou 0,2 ponto porcentual de agosto para setembro, segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil na terça-feira, 7. Após oscilar para cima no mês anterior o índice fechou em 26%, o mais baixo desde dezembro de 2021.

Os juros recuam em ritmo ainda tímido embora o resultado contemple duas reduções da taxa Selic, uma no começo de agosto e outra em 20 de setembro, que resultaram em corte de 1 ponto porcentual na taxa básica de juros, para 12,75%. De toda forma os 26% representam redução de 1,1 ponto porcentual comparado com setembro de 2022 e de 2,7 pp com relação a dezembro.

Na semana passada o Copom, Comitê de Política Monetária, promoveu nova redução, de 0,5 ponto, para 12,25%, que ainda não entra nas estatísticas de crédito divulgadas na terça-feira.

A inadimplência do setor de veículos também recuou, mas apenas 0,1 ponto porcentual, para 5,3%. Embora venha diminuindo de forma gradativa o índice continua em nível elevado: durante o ano de 2021 oscilou na casa dos 3%.

Comparado com setembro do ano passado os atrasos superiores a noventa dias nos pagamentos de financiamentos de veículos 0 KM subiram 0,1 pp. Com relação a dezembro a inadimplência recuou 0,1 pp.

Ernesto Franco é o novo diretor comercial para o aftermarket da Clarios

São Paulo – A Clarios anunciou Ernesto Franco como seu novo diretor comercial aftermarket para a região Cone Sul, que inclui Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Franco ficará sediado em Sorocaba, SP, e se reportará diretamente ao vice-presidente e gerente geral da Clarios no Brasil, Alex Pacheco. 

Nos últimos oito anos Franco ocupou o cargo de diretor comercial atacado no México. O executivo é formado em engenharia industrial com especialização em administração de negócios.

Nissan amplia em R$ 1,5 bilhão seu investimento no Brasil

Resende, RJ – O presidente e CEO global da Nissan, Makoto Uchida, contou para os mais de 2 mil colaboradores e convidados presentes à fábrica de Resende, RJ, na terça-feira, 7, o que antecipou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a companhia investirá até R$ 2,8 bilhões no período de 2023 a 2025 para produzir dois SUVs e um motor 1.0 turbo na unidade:

“O primeiro SUV será uma nova geração do Kicks e começará a ser vendido em 2025. Já o outro será um modelo inédito”.

O objetivo da fabricante japonesa é ampliar sua participação no mercado brasileiro de quase 3% para 7% até 2026 e reforçar o perfil exportador da sua base produtiva no País. Para isto está atraindo quatros novos fornecedores para terreno contíguo à sua unidade no Rio de Janeiro: Ficosa, Jtekt, Usiminas e Valeo.

“Esses quatro parceiros colaborarão no fornecimento para os novos SUVs, e um deles começará a participar da produção do Kicks atual”, contou Guy Rodriguez, responsável por todos os mercados da Nissan na América Latina.

Dobrando a aposta

O valor total do investimento, de até R$ 2,8 bilhões, incorpora o aporte de R$ 1,3 bilhão anunciado no lançamento da picape Frontier no ano passado e que começou a ser aplicado no início do ano-fiscal da Nissan, em abril. Assim, o novo valor anunciado nesta terça-feira é de R$ 1,5 bilhão.

Rodriguez explicou que, por causa de variações no câmbio ao longo do ciclo e outros cálculos financeiros complexos feitos para justificar o investimento, é possível uma pequena redução no valor total, “por isto comunicamos que será de até R$ 2,8 bilhões”.

Antes mesmo da primeira fase do investimento, ainda em 2022, mas como parte dessa estratégia de aumentar a produção nacional, a Nissan incorporou o segundo turno à rotina da fábrica e contratou 578 novos colaboradores. Segundo Uchida neste novo ciclo de investimento chegarão novas máquinas e equipamentos e haverá a ampliação das linhas de fabricação de Resende.

Além da linha de produção do Kicks haverá uma nova, para o SUV inédito. Esta será a primeira grande reforma da unidade, que no ano que vem completará dez anos.

Além dos SUVs a Nissan passará a produzir um motor 1 litro turbo no Brasil. Ainda sem muitos pormenores – nem mesmo a capacidade cúbica foi oficialmente divulgada – a informação é que equipará “modelos da marca”.

Felipe Simões é o novo diretor de produto da Zapay

São Paulo – A Zapay anunciou Felipe Simões como seu novo diretor de produto. Ele chega com a missão de trazer uma nova visão para a área de produto e inovação da empresa.

Simões disse que já identificou oportunidades de crescimento, “mantendo nossos clientes no centro das decisões de produto. Meu propósito, alinhado com o da Zapay, é facilitar a vida das pessoas, criando um produto descomplicado, como todo brasileiro gosta”.

A Zapay é uma fintech com foco em facilitar a vida dos proprietários de veículos. Conta com uma base com cobertura nacional de consultas a débitos veiculares, ligada aos Detran e ao Senatran.

Ram bate recorde mensal de vendas em outubro

São Paulo – A Ram somou o maior volume mensal de vendas da sua história no Brasil, ao emplacar 3,1 mil picapes em outubro. O resultado foi puxado pela Rampage, produzida em Goiana, PE, que registrou 2 mil 542 emplacamentos.

A participação de mercado da Ram em outubro foi de 1,5%, considerando o mercado de automóveis e comerciais leves. Avaliando apenas o segmento de picapes compactas, médias e grandes, a empresa chegou a 13,6% de participação.

No ano a Ram chegou a 10 mil unidades vendidas, expansão de 213% na comparação com 2022.

GM e sindicatos têm nova reunião para definir rumos da greve

São Paulo – A greve nas fábricas paulistas da General Motors entrou no décimo-sexto dia enquanto o impasse da reintegração dos 1,2 mil trabalhadores demitidos continua. Na segunda-feira, 6, reunião da empresa com os sindicatos de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes se estendeu por mais de seis horas e não resultou em acordo. Novo encontro foi marcado para a tarde da terça-feira, 7.

Mesmo com a determinação expedida no fim de semana pelo TST, Tribunal Superior do Trabalho, de que a GM deveria manter o cancelamento das demissões em todas as fábricas, as entidades optaram por seguir com a paralisação até que as condições para o cumprimento desta decisão fossem definidas.

Um dos principais pontos de inflexão gira em torno do pagamento dos dias parados: a empresa se nega a remunerar os operários durante o período de greve. Outro ponto pleiteado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul é a extensão, aos trezentos demitidos da unidade, da estabilidade que deverá ser concedida aos 839 dispensados de São José dos Campos e aos 105 de Mogi das Cruzes. Nestas unidades os cortes ocorreram mesmo com layoffs iniciados em junho e, portanto, os profissionais teriam a garantia da manutenção do emprego até maio de 2024.

“A empresa continua intransigente em sua posição quanto ao pagamento dos dias parados”, afirmou o representante dos metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão. “E também no que se refere a outras questões pertinentes ao dia a dia, para que possamos construir proposta justa e que venha a atender a necessidade dos trabalhadores.”

Ele reafirmou que a reintegração já foi reconhecida pela fabricante, mas disse que é preciso buscar mais garantias para os profissionais: “Não podemos voltar de mãos vazias, sem que haja um acordo assinado pela empresa se comprometendo com o cumprimento de todas essas questões”.

As assembleias que estavam previstas para esta terça-feira foram remanejadas para quarta-feira, 8, na expectativa de que seja alcançado um acordo para ser apresentado aos metalúrgicos.

A greve teve início em 23 de outubro. Dois dias antes, um sábado, funcionários da GM começaram a receber telegramas e e-mails informando as demissões, alegando queda nas vendas. Segundo os sindicatos como dispensados estavam profissionais com estabilidade, PCDs e até mulheres grávidas.