Palio abre 2,4 mil unidades de vantagem no ano

O Fiat Palio está cada vez mais perto de encerrar o ano como o líder do ranking dos modelos mais vendidos no País. Até a terça-feira, 9, o hatch – consideradas as duas carrocerias em oferta no mercado, de terceira e quinta gerações – acumula em dezembro vantagem de pouco mais de oitocentas unidades para o segundo colocado no geral do ano, o VW Gol, que no mês está em terceiro: os separam o Chevrolet Onix.

No período, que considera os primeiros sete dias úteis do mês, o Palio tem 5,9 mil, o Onix 5,3 mil e o Gol 5,1 mil, de acordo com dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData.

Como no fechamento de novembro – quando o Palio ultrapassou o Gol no acumulado do ano – a vantagem do Fiat para o VW era de 1,6 mil unidades, neste momento a diferença subiu para 2,4 mil unidades.

Assim, para alcançar o que seria um feito inédito e impressionante – permanecer 28 anos seguidos na liderança de mercado – o Gol precisa tirar essa diferença nos quinze dias úteis que restam para o fim do mês e, consequentemente, do ano, lembrando que as duas últimas semanas, com sete dias úteis, devem ter movimento menor devido aos feriados de natal e ano novo. Por enquanto a média diária do Palio em dezembro aponta 838 unidades e a do Gol 720. A missão, assim, é difícil mas não impossível, especialmente se considerada a possibilidade de fechamento de contrato de grande lote para um frotista.

Para o Palio conquistar a liderança anual representaria também um feito inédito, vez que nunca um modelo da Fiat foi o mais vendido no Brasil em toda a história – a montadora iniciou atividades aqui em 1976.

Em dezembro o ranking dos mais vendidos aponta ainda a Fiat Strada em quarto lugar, com 3,9 mil licenciamentos, seguida por Hyundai HB20, 3,8 mil, Ford Ka, 3,4 mil, Fiat Uno, 3,3 mil, Fiat Siena, 2,9 mil e, empatados em décimo, VW Saveiro e Chevrolet Prisma com 2,8 mil.

MAN faz nova proposta e amplia abono em Resende

Depois de rejeição dos funcionários da MAN Latin America a proposta da montadora de trocar a correção nos salários em 2015 por abono salarial de R$ 2 mil, ocorrida em assembleia na segunda-feira, 8, a companhia se reuniu com o sindicato local para uma nova rodada de negociações.

A nova proposta da MAN será votada pelos cerca de 2,9 mil funcionários em nova assembleia, agendada para 16h de quarta-feira, 10.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região a companhia manteve a proposta de troca do aumento de salários por abono em 2015, porém elevou o valor deste para R$ 2,5 mil, pagos por meio de cargas extras no cartão alimentação, sendo 11 parcelas de R$ 200 a partir de janeiro de 2015 e de R$ 300 em dezembro.

A montadora também propôs redução de 10% da jornada de trabalho. Segundo o sindicato, pelo plano a cada quatro semanas de 2015 a fábrica não produzirá dois dias – folgas estas não remuneradas.

Além disso a participação nos lucros e resultados, PLR, foi fixada em R$ 5 mil em 2015, sendo a primeira parcela de R$ 4 mil em maio e a segunda parte, de R$ 1 mil, em janeiro de 2016.

A nova proposta ainda mantém pedido da MAN pela abertura de programa de demissão voluntária, PDV, que bonificará os funcionários com R$ 5 mil adicionais aos direitos legais, sem extensão do plano médico, ou R$ 4 mil para trabalhadores que optem pelo convênio médico por mais cinco meses.

Em nota o sindicato considerou que “a nova proposta é o caminho para se passar por este momento de crise”. Procurada, a MAN informou que não se pronunciará enquanto as negociações estiverem em andamento.

Abraciclo: esperança de um 2015 positivo.

Uma conjunção de fatores traz otimismo aos fabricantes de motocicletas para o futuro, apesar do resultado negativo dos últimos anos. Mais uma vez a Abraciclo, a associação que representa o setor, divulgou projeções de crescimento para o ano que vem – fizera o mesmo para 2014, mas o cenário mostrou-se diferente daquele aguardado e o resultado final será oposto.

Agora o presidente Marcos Fermanian tem mais do que a esperança para apostar no crescimento do setor: as últimas ações da Caixa Econômica Federal e do Banco Pan para elevar o crédito para a aquisição de veículos, por exemplo, já surtiram efeito: em novembro as vendas financiadas cresceram 17,2% ante as de outubro.

Há também a entrada em vigor da nova legislação que facilita a retomada dos bens de inadimplentes por parte das instituições financeiras. O reflexo deverá ser maior no setor de motocicletas, visto que o custo operacional para buscar o bem do devedor era na maior parte das vezes superior ao valor da própria moto – e, sendo assim, a aversão ao risco provocava a recusa na ficha do consumidor e a consequente reprovação do crédito pelas financeiras.

Embora já esteja em vigor, suas consequências serão percebidas apenas a partir do ano que vem, de acordo com o presidente da Abraciclo. “Quando os bancos notarem na prática que a retomada foi facilitada as aprovações deverão crescer.”

Estes dois fatores deixam Fermanian mais otimista, a despeito da nova equipe econômica indicada pelo governo, que sinaliza ajustes com reflexo na indústria e comércio e elevação nas taxas de juros. “Nosso consumidor não está tão preocupado com os juros. O que ele precisa é ter a sua ficha aceita.”

O próprio desempenho do mercado neste começo de dezembro anima o presidente da Abraciclo. Segundo ele a média diária de emplacamentos no período retornou ao patamar de seis mil unidades, volume não alcançado desde antes da Copa do Mundo.

Para 2015 a Abraciclo projeta crescimento de 2,1% nas vendas ao varejo, para 1 milhão 470 mil motocicletas, e avanço de 1% no atacado, 1 milhão 460 mil unidades. A produção deverá bater em torno de 1,5 milhão de unidades, alta de 2%, e as exportações deverão cair 55,6%, para 40 mil motocicletas – devido ao mercado argentino, principal cliente da indústria nacional.

Até novembro as vendas de motocicletas no atacado fecharam com volume 11,3% inferior ao de igual período de 2013, com 1,3 milhão de unidades. No mês passado as vendas caíram 8,5% com relação a novembro de 2013, para 119,8 mil motocicletas, resultado 7,2% inferior ao de outubro, devido à menor quantidade de dias úteis.

A produção caiu 10,2% nos primeiros onze meses do ano, para 1,4 milhão de unidades. Em novembro saíram das linhas de montagem 121,7 mil unidades, queda de 22% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 15,8% com relação a outubro. Segundo Fermanian o ritmo das linhas foi reduzido para adequar o estoque à demanda.

As exportações recuaram 68,6% no mês passado ante novembro de 2013, para 3,4 mil motocicletas. Na comparação com outubro a queda foi de 52,8% e no acumulado do ano as perdas com os embarques chegam a 16,3%, com 82 mil motocicletas exportadas.

Metalúrgicos da Volvo pedem lay off e interrompem produção

Os metalúrgicos da unidade da Volvo instalada em Curitiba, PR, paralisaram as atividades da fábrica na terça-feira, 9, em protesto contra anúncio de demissão de 206 funcionários. Eles reivindicam o uso de outros instrumentos para evitar os cortes, como lay off e banco de horas.

De acordo com comunicado do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, o SMC, o movimento foi decidido em assembleia realizada pela manhã na porta da unidade com cerca de três mil trabalhadores, do primeiro e segundo turnos. Nova assembleia foi agendada para 8h da quarta-feira, 10.

Na nota o presidente do SMC, Sérgio Butka, afirmou: “Não podemos aceitar esta imposição sem antes buscar alternativas para manter os empregos. Esta é postura que o Sindicato vai tomar em situações deste tipo”.

Procurada, a Volvo confirmou, por meio de porta-voz, o desligamento dos 206 funcionários neste mês, devido a “ajuste da produção à demanda”. Segundo a empresa estes trabalhadores representam excedente no quadro há cerca de seis meses e a demissões ocorreram por falta de reação nas vendas neste período.

A montadora confirmou ainda a paralisação das atividades do chão-de-fábrica na terça-feira, 9 – o pessoal administrativo trabalhou normalmente. A empresa não pretende adotar lay off ou outras iniciativas semelhantes, de acordo com o porta-voz.

São produzidos em Curitiba diariamente, segundo a montadora, 113 caminhões e nove ônibus.

Estados Unidos: Black Friday impulsiona vendas em novembro.

As vendas de veículos no mercado estadunidense avançaram 4,6% em novembro para 1,3 milhão de unidades, segundo dados divulgados por agências internacionais.

A taxa anualizada de vendas ficou em 17,2 milhões de veículos e atingiu o melhor resultado desde 2003.

General Motors, Chrysler Group, Toyota e Honda registraram avanço nas vendas em novembro, enquanto Ford e Nissan fecharam com declínios modestos.

De acordo com o vice-presidente de vendas da GM nos Estados Unidos, Kurt McNeil, as transações de novembro foram impulsionadas pela Black Friday, tradicional dia de grandes descontos naquele país, realizado depois do feriado de Ações de Graças. Porém, segundo ele, os resultados também revelam uma melhoria na situação econômica das famílias estadunidenses.

“Há mais pessoas empregadas e os salários estão aumentando. Acreditamos que o valor do combustível continuará a cair em 2015 e essas previsões ajudaram a fechar um mês de vendas excepcionais.”

A GM teve seu melhor desempenho mensal em 11 anos com 225,8 mil veículos vendidos, alta de 6,5% ante o mesmo período de 2013. Três das quatro marcas do Grupo conseguiram avançar no último mês, com exceção da Cadillac, que comercializou 13,1 mil veículos, queda de 18,7%.

O Grupo Chrysler também registrou crescimento no período. Com 170,8 mil unidades a alta foi de 20% na comparação anual – melhor mês de novembro desde 2001. Na Toyota as vendas subiram 3% em novembro, para 183,3 mil, enquanto a Honda registrou aumento de 9%, para 121,8 mil.

Já a Nissan teve vendas 3% menores, para 103,1 mil unidades no último mês. A Ford reportou um ligeiro declínio de 1,2% nas vendas e comercializou 186,3 mil veículos. Isso porque as vendas da picape F-150 caíram 10% no período, para 59 mil unidades, devido à transição para o modelo 2015, redesenhado.

Abbruzzesi: retomada do mercado apenas após 2016.

O diretor-geral da Citroën, Francesco Abbruzzesi, acredita que o mercado brasileiro de veículos voltará a crescer apenas em 2016. Pelos cálculos do executivo os resultados de venda do ano que vem deverão ficar muito próximos aos previstos para este ano, em torno de 3,3 milhões de veículos leves.

“Nossa visão para 2015 é de mercado em linha com 2014, ou seja, volumes inferiores aos de 2013. Talvez em 2016 possamos retomar os níveis anteriores.”

A Citroën fechará o ano com cerca de 52 mil unidades comercializadas, queda de 21% com relação ao volume do ano passado. A baixa da marca será, assim, mais acentuada que a do mercado, fato que para o diretor-geral “está alinhado à gama que oferecemos atualmente”.

Abbruzzesi não espera grandes saltos para a Citroën em 2015, embora afirme trabalhar em ações para incrementar as vendas, como ofensivas na linha DS e séries especiais desenvolvidas em conjunto com outras empresas – um exemplo é o Aircross Salomon, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo em parceria com marca francesa de roupas e acessórios esportivos.

“Fecharemos o ano com 1,7% de participação do mercado e queremos manter essa fatia em 2015.”

Metalúrgicos rejeitam proposta da MAN em Resende

Os funcionários da MAN Latin América realizaram assembleia na tarde de segunda-feira, 8, em Resende, RJ, quando rejeitaram proposta apresentada pela montadora de redução de jornada e substituição de reajuste de salários por abono no ano que vem.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região os trabalhadores, a proposta da fabricante eliminava o reajuste salarial em 2015 em troca de abono de R$ 2 mil.

Além disso a companhia previa iniciar programa de demissão voluntária, PDV, nos próximos dias. O sindicato informou que, diante da rejeição do plano pelos trabalhadores, se reunirá novamente com a montadora na tentativa de elaborar outra proposta. O encontro ainda não foi agendado, mas deverá ocorrer nos próximos dias.

Procurada, a MAN afirmou por meio de porta-voz que não se pronunciaria sobre o assunto.

Em entrevista à Agência AutoData na semana passada o presidente da montadora, Roberto Cortes, previu que o mercado de caminhões fechará 2014 em baixa de 10% ante 2013, na casa de 133 mil unidades vendidas, e o de ônibus em queda de 15%. “O ano não foi como esperado, mesmo com o Finame PSI com taxas de 6% ao ano. É preciso equacionar a baixa de mercado e o quadro de funcionários. O esforço é para não demitir.”

Na semana passada os trabalhadores da unidade Anchieta da Volkswagen igualmente rejeitaram proposta apresentada pela montadora, semelhante à da MAN.

Mercedes-Benz – Enquanto isso na Mercedes-Benz o lay off que seria encerrado em 1º de dezembro, depois de cinco meses, será estendido até 30 de abril de 2015. O presidente da montadora, Philipp Schiemer, confirmou à reportagem na segunda-feira, 8, que a companhia irá arcar com as despesas integrais do novo período de afastamento dos funcionários – o intervalo máximo para o subsídio do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT, é de cinco meses.

“Vamos manter os trabalhadores afastados, fazendo cursos de capacitação, porque o mercado não reagiu como esperado nos últimos meses. Decidimos arcar com as despesas por acreditarmos em retomada a partir do segundo trimestre de 2015 e por queremos reter nossa mão-de-obra qualificada.”

Schiemer não informou quantos funcionários ficarão afastados até abril, pois aguarda os números da adesão A PDV encerrado na sexta-feira, 5. Segundo o executivo além dos cerca de 1 mil trabalhadores que ficaram em lay off até novembro há excedente na fábrica de São Bernardo do Campo, SP, que varia de 300 a 700 pessoas conforme o mês. “Em alguns períodos há mais ociosidade e esse número aumenta.”

Nas últimas semanas a montadora enviou cartas aos funcionários afastados para que comparecessem à montadora para conhecer os termos do PDV. A M-B negou que a iniciativa represente forma de coação, como afirmou o Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC. Segundo o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Mercedes-Benz, Luiz Carlos de Moraes, o procedimento é padrão. “Eles estavam fora da empresa e tinham de ser informados, mas não forçamos ninguém a aceitar o PDV.”

De acordo com Schiemer atualmente a unidade do ABCD trabalha com capacidade ociosa próxima de 35%. “Temos capacidade para fabricar oitenta mil veículos por ano e em 2014 só deveremos usar 65% desse montante”. A montadora concedeu férias coletivas ao quadro completo de funcionários do chão-de-fábrica durante todo o mês de dezembro – os administrativos continuam trabalhando normalmente no período. “Queremos começar o ano com um nível de estoque mais baixo para que não soframos tanto quanto em 2014. Esperamos a definição do Finame PSI para nos programarmos de forma equilibrada.”

Motor flex fuel turbo chega ao Citroën C4 Lounge

Quando lançou a versão THP, de Turbo High Pressure, do C4 Lounge, em maio, a Citroën esperava que a versão respondesse por 30% do mix de vendas do modelo, estimadas, no total, em novecentas unidades por mês. A projeção, entretanto, mostrou-se modesta: as unidades equipadas com o turbocompressor representam hoje em torno de 60% dos volumes de comercialização do sedã, produzido na fábrica de El Palomar, na Argentina – e o porcentual deverá subir ainda mais agora, com a chegada do THP flex.

Desenvolvido pelas engenharias do Brasil, Argentina e França com base no modelo movido exclusivamente a gasolina – uma parceria da PSA Peugeot Citroën com a BMW – o THP Flex 1,6 litro 16V gera até 173 cv quando abastecido com etanol e 166 cv com o tanque cheio de gasolina, neste caso 1 cv a mais perante a versão anterior.

A Bosch fornece o controle do motor, parceria presente também no primeiro motor sem tanquinho do Brasil, inaugurado com o Peugeot 308, enquanto os turbocompressores são da BorgWarner. Do THP gasolina para o flex foram alterados sistema de injeção, cabeçote, pistões, anéis, bronzinas, mancais, velas e bomba de combustível.

Pioneiro com a tecnologia turboflex na PSA Peugeot Citroën, bem como a injeção direta em motores bicombustível, o C4 Lounge THP Flex trouxe, além das mudanças do motor, nova calibração da transmissão Aisin AT6, com relação de marchas alongada em até 11%. Aliados, proporcionam economia de até 7,5% na comparação com a versão anterior, de acordo com cálculos dos engenheiros da Citroën.

A versão de entrada, Tendance, teve preço de tabela definido em R$ 78,8 mil. A topo de gama, com teto solar panorâmico, câmera de ré, soleiras cromadas e rodas exclusivas, R$ 85,5 mil.

A Citroën espera aumentar a demanda do modelo para até 1 mil unidades por mês, com 70% do mix composto pela THP flex.

Acav e Abracaf elegem novas diretorias para mandato 2015-2016

Duas associações de distribuidores de veículos elegeram na sexta-feira, 5, novas diretorias: a Acav, Associação Brasileira dos Concessionários MAN Latin America, e a Abracaf, Associação Brasileira dos concessionários de Automóveis Fiat.

A Acav será presidida por Rui Denardin no biênio 2015-2016. Diretor do Grupo Mônaco, sediado em Belém, PA, e que conta com casas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País, o executivo assumirá em 1º. de janeiro de 2015, sucedendo Diego Comolatti, que presidiu a associação no mandato 2013-2014.

Como primeiro vice-presidente foi eleito José Carlos Chinaglia e como segundo VP André Gama. A nova diretoria é formada ainda por Clóvis Müller, Luiz Lopes Mendonça Filho, Renato Tarraf Rubio e Solange Perdoncini. O presidente da comissão de ética é Guilherme Silva Castilho Avellar.

A Abracaf, por sua vez, reelegeu Guido Viviani como seu presidente para o mandato 2015-2016. O dirigente é titular da Viviani Veículos, de Rio Claro, SP, e no mandato 2013-2014 sucedera Luiz Romero Farias, titular da Blumare, de Maceió, AL, que também ocupou o cargo por dois mandatos.

O primeiro vice-presidente será Hélcio Cardoso de Matos Sobrinho, da Capeve Cardoso, de Senhor do Bonfim, BA, e o segundo vice-presidente Paulo Fernando Figueiredo Jr., da Via Sul, de Jaboatão dos Guararapes, PE. Completam o quadro de vice-presidentes da nova diretoria da Abracaf Jayme Batista Gonçalves Filho, da Venture, de Ituiutaba, MG, José Carlos Dourado Azevedo Jr., da Primavia, de Unaí, MG, e Maurício de Souza Queiroz, da Tempo, de Campinas, SP.

SAE Brasil – Quem também terá nova diretoria para o biênio 2015-2016 é a SAE Brasil. Frank Sowade, diretor de Operações da Volkswagen Anchieta, será o novo presidente da associação a partir de 1º. de janeiro, sucedendo Ricardo Reimer, presidente do Grupo Schaeffler. O vice-presidente será William Bertagni, VP de Engenharia da General Motors do Brasil.

O Conselho Superior será formado por Ricardo Reimer, do Grupo Schaeffler, Norberto Klein, da Fiat Chrysler, João Carlos Pimentel, da Ford, Francisco Nigro, da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Reinaldo Muratori, da Mitsubishi, Mauro Ekman Simões, da MAN Latin America, Horacio Forjaz, Mário Guitti, do IQA, Vicente Abate, da Abifer, Antonio João Carmesini, da Embraer, Ricardo Gomes, da GKN Driveline, Ricardo Martins, da Hyundai, Gerson Fini, da Bosch, Celso Simomura, da Toyota, Luis Pasquotto, da Cummins, Paulo Alleo, da MAN Latin America, e Amaury Rossi, da Eaton.

A nova diretoria da associação é formada ainda, em Gestão Operacional e Associação, por Gábor Deák, do Sindipeças, no Financeiro por Flávia Piovacari, do Dante Alighieri, em Tecnologia por Luso Ventura, da Mobilidade Engenharia, em Programas Estudantis por Robson Galvão, da Global Usinagem, em Atividades Regionais por Renato Mastrobuono, da Volare, em Educação por Fernando Herrera Neto, da Olsa Brasil, em Eventos por Roberto Bastian, da Mercedes-Benz e em Ingressos por Lourenço Oricchio, da Sabó.

Carraro instala fábrica no Brasil

A italiana Carraro Drive Tech do Brasil escolheu Caxias do Sul, RS, para instalar sua primeira planta industrial no Brasil. O investimento de € 7,5 milhões, algo como R$ 24 milhões, vai gerar 60 empregos. A unidade já opera de forma provisória na cidade, à espera das máquinas que chegarão ao longo de 2015.

Antônio Belatto, representante da empresa no País, explicou que a proximidade com os principais clientes da marca pesou na escolha do local. A Carraro é fornecedora de empresas globais como John Deere e AGCO, além de Randon e Agrale. Além dos eixos para tratores, foco inicial da planta brasileira, a empresa atenderá demandas para equipamentos usados na construção civil e na movimentação de cargas, como retroescavadeiras e empilhadeiras.

A Carraro Drive Tech faz parte do Grupo Carraro, que tem sede em Padova e instalações produtivas em quase vinte países. No ano passado o Grupo obteve faturamento próximo a € 872 milhões, sendo 88,5% provenientes de exportações. O principal mercado é a América do Norte, com 13%, seguido pela América do Sul com 12%. Até setembro deste ano o Grupo faturou € 556 milhões, em baixa de 16% sobre igual período de 2013.

Além da unidade Drive Tech o grupo tem mais duas divisões: Agritalia, divisão com foco no projeto e fabricação de tratores especiais, e Elettronica Santerno, que atua no setor de conversores eletrônicos, principalmente para a indústria fotovoltaica. Esta última já possuía fábrica no Brasil, na cidade de Santa Rita do Sapucaí, MG.