Fiat se torna a maior fabricante do Brasil

A indústria automotiva brasileira tem nova líder em produção: em 2014 a Fiat superou a Volkswagen em volume de veículos fabricados, de acordo com dados publicados no Anuário da Indústria Automobilística Brasileira, editado pela Anfavea.

De Betim, onde está a fábrica mineira da Fiat, saíram das linhas de montagem 675,4 mil automóveis e comerciais leves no ano passado, volume 10,7% inferior ao de 2013. As fábricas da VW – Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP, Taubaté, SP, e São José dos Pinhais, PR – produziram 596,5 mil veículos, queda de 21,6% na mesma base de comparação.

Desde 2004 a Volkswagen era a maior montadora do País. Um ano antes o título pertenceu à General Motors, que produziu 511,5 mil veículos naquela ocasião ante 441,2 mil VW. Nos anos seguintes, muito impulsionada pelas exportações, a fabricante do Gol e Fox, dois dos modelos mais exportados do País, ficou no topo em volume de produção.

Em 2010 a Volkswagen chegou a produzir mais de 1 milhão de veículos, recorde absoluto. Em quatro anos o volume de automóveis e comerciais leves que saiu das linhas de montagem das três fábricas da companhia de origem alemã caiu 44%. Embora tenha perdido vendas domésticas no período, foram as exportações que mais prejudicaram o volume produtivo da companhia: caíram de 392,5 mil unidades em 2010 para 92,3 mil unidades em 2014, redução de 76,4%.

A Fiat, nova líder em produção, também perdeu volumes de exportação no mesmo período: em 2010 mandou para o Exterior 66,7 mil unidades enquanto no ano passado os embarques de veículos a partir de Betim somaram 43,5 mil.

Com o resultado a Fiat comemora tríplice coroa em 2014: foi a líder em vendas, em produção e também a marca do modelo mais comercializado no mercado brasileiro, o Palio.

EXCEÇÕES – O ritmo das fábricas de praticamente todas as montadoras foi reduzido no ano passado. As exceções foram três que recém-inauguraram suas unidades produtivas: Hyundai, que começou a produzir em Piracicaba, SP, em 2013, meses antes da Toyota inaugurar sua fábrica de Sorocaba, SP, e a Nissan, cuja produção em Resende, RJ, deu início em abril de 2014.

A Hyundai – somam-se os números de produção da Hyundai-Caoa de Anápolis, GO – produziu 209,4 mil veículos no ano passado, incremento de 4% sobre 2013. A Toyota elevou a produção em 23,8% no período, para 160,5 mil unidades, e a Nissan produziu 21,8% mais, ou 32,7 mil unidades.

A Honda não cresceu, mas caiu pouco na comparação com a concorrência: 5,8%, para 127,2 mil veículos.

Terceira maior fabricante do País, a GM produziu 14,4% menos veículos no ano passado, ou 582,6 mil unidades. A Ford reduziu a produção em 26%, para 246,4 mil unidades, em um ano de transição – parou de produzir o Fiesta Rocam em Camaçari, BA, para colocar nas linhas o Novo Ka.

A Renault, que em 2013 inaugurou a expansão da capacidade produtiva de sua fábrica de São José dos Pinhais, PR, reduziu em 22,3% o volume de produção no ano passado, de 282,6 mil veículos para 219,5 mil unidades. A PSA Peugeot Citroën também recém ampliou a sua linha de montagem em Porto Real, RJ, e teve volume produtivo encolhido em 36,4% no ano passado.

Toyota troca carretas por navios com novo centro de distribuição em PE

O novo centro de distribuição de veículos da Toyota em Pernambuco, que entrará em operação em 2016, visa a tornar mais ágil a distribuição de veículos fabricados na Argentina nas áreas do Norte e Nordeste do País e aumentar a previsibilidade dos concessionários da região. A avaliação é de Ricardo Bastos, gerente geral de relações públicas e governamentais da Toyota.

Em entrevista exclusiva à Agência AutoData, o executivo afirmou que a Região Nordeste já representa 20% das vendas da montadora no País, o que demanda uma adaptação logística – além da unidade de Zárate, na Argentina, as duas fábricas da montadora no Brasil estão instaladas no Interior de São Paulo, em Indaiatuba e Sorocaba.

No mês passado a montadora anunciou investimento de R$ 15 milhões no novo centro de distribuição. O complexo ficará localizado próximo ao Porto de Suape, em área de 50 mil metros quadrados, com capacidade para receber até 30 mil unidades por ano. A previsão de início de atividades é o primeiro trimestre de 2016.

Bastos explica que atualmente os veículos fabricados na Argentina, os utilitários Hilux e SW4, chegam às concessionárias do Nordeste a partir do centro de distribuição de Guaíba, RS, por meio de carretas que percorrem centenas de quilômetros. “É uma viagem muito longa e fica difícil mensurar prazos em decorrência da qualidade nas estradas. Algumas vezes isso afeta o trabalho dos concessionários.”

E não é só essa viagem: para chegar até Guaíba os veículos já percorreram 1,2 mil quilômetros em carretas vindas da Argentina. Com o novo centro de distribuição o modal de transporte será alterado: de carretas para navios. Isso porque quando a unidade de Pernambuco começar a funcionar os veículos serão enviados diretamente do Porto de Buenos Aires até o Porto de Suape.

Bastos disse que a montadora sempre preferiu o transporte rodoviário para tornar mais ágil a remessa de lotes, uma vez que os navios precisam de uma lotação mínima para deixar o porto enquanto as carretas transportam quantidades bem menores. “Porém as condições das estradas e o risco do transporte começaram a pesar nos custos dessa equação.”

O centro de Pernambuco também fará a distribuição dos veículos produzidos no Brasil, Corolla e Etios, para os concessionários da marca nas Regiões Norte e Nordeste. Estes ainda seguirão em carretas a partir de São Paulo, mas não mais diretamente até as revendas.

Na ocasião do anúncio do novo centro logístico o presidente da Toyota, Koji Kondo, ressaltou a que “o Nordeste é extremamente importante para os negócios da montadora do Brasil, sendo uma das regiões onde foi registrado o maior crescimento em vendas em 2014” – 15% em comparação com 2013.

Produção de veículos recua 29% na Argentina em janeiro

A produção de veículos apresentou declínio de 29,1% na Argentina em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2014. Segundo dados divulgados pela associação das fabricantes daquele país, a Adefa, saíram das linhas de montagem locais 25,6 mil unidades no primeiro mês de 2015.

Em relação a dezembro de 2014, quando foram produzidas 40,6 mil unidades, a queda foi de 36,9%.

De acordo com a associação a queda no volume pode ser justificada pelas férias coletivas na maioria das montadoras em janeiro: de onze fabricantes, dez iniciaram o ano com os funcionários afastados.

Em comunicado a brasileira Isela Costantini, presidente da Adefa, afirmou que as paradas de produção para férias coletivas e questões de sazonalidade dominaram os números de janeiro.

“É prematuro fazer projeções”, considerou a dirigente. “Para fazer uma análise mais precisa sobre o comportamento e desempenho esperado para o ano é necessário aguardar o final do primeiro trimestre.”

No último mês 34,1 mil veículos foram vendidos no atacado, para as concessionárias, baixa de 27% em relação ao mesmo período de 2014 e 17,5% abaixo de dezembro.

Já as vendas no varejo caíram 39,7% em janeiro na comparação anual. Foram comercializadas 65,5 mil unidades ante 108,7 mil no mesmo mês de 2014.

As exportações do último mês somaram apenas 7,6 mil unidades, ou 61,1% abaixo dos 19,5 mil veículos enviados ao exterior em janeiro de 2014 e queda ainda mais representativa, de 73,8%, em comparação com o desempenho de dezembro.

Ainda na nota Costantini enfatizou o compromisso da organização na busca de mecanismos para contribuir de maneira eficaz para a “melhoria contínua da competitividade e no estreitamento de relação com os principais parceiros estratégicos, como Brasil e México”.

Nova diretoria da SAE Brasil toma posse

Eliminar gargalos para enfrentar a acirrada competitividade global: este será um dos principais pontos de atenção de Frank Sowade, diretor da unidade de produção Anchieta da Volkswagen, à frente da SAE no biênio 2015-2016.

Em cerimônia oficial realizada sexta-feira, 6, na Capital paulista, o engenheiro assumiu a presidência da associação, sucedendo a Ricardo Reimer, presidente do Grupo Schaeffler.

Apesar do período de baixa na atividade industrial automotiva o executivo se diz otimista e mira avanços na manufatura:

“Trazemos plataformas globais, reduzimos a diferença de produto que tínhamos [frente ao Exterior]. Agora precisamos elevar o corpo técnico também para o nível global. A manufatura já está perto do nível internacional e, em alguns casos, já o alcançou. Os processos produtivos avançam e essa velocidade tem de ser cada vez maior”.

William Bertagni, vice- presidente de engenharia de produtos da General Motors na América do Sul, assumiu a vice-presidência da SAE.

MAN e Delphi criam novo sistema de dimensionamento elétrico

Faróis, lanternas e outras partes do complexo arsenal elétrico dos veículos já podem ser testados antes mesmo do primeiro protótipo do modelo ficar pronto. A tecnologia já está disponível no laboratório da Delphi em Jambeiro, SP, na esteira do Inovar-Auto.

O primeiro teste foi na versão 2015 do VW Delivery: mais de mil pontos de medição das áreas interna e externa do caminhão foram avaliados em bancada ligada a computadores.

Segundo Gastão Rachou, vice-presidente de engenharia, estratégia do produto e gerenciamento de portfólio da montadora, os testes podem reduzir em 10% os custos de novos projetos e certamente vão se estender a outras famílias dos modelos VW e MAN:

“Com o sistema é possível desenvolver a parte elétrica de um modelo com máximo desempenho, custo reduzido e antecipação de possíveis problemas”.

Rachou revela que foram necessários dois anos de estudo conjunto da MAN e da Delphi para adequar os sistemas. “As condições são fundamentadas nas relações de demanda versus capacidade, que permitem identificar ociosidade no uso de energia, em materiais da arquitetura elétrica e simular curtos-circuitos em todos os pontos para avaliar o grau de proteção e segurança do chassi”.

Produção de motocicletas cai 16,7% em janeiro

A produção de motocicletas caiu 16,7% em janeiro segundo dados da Abraciclo divulgados na sexta-feira, 6. Saíram das linhas de montagem da Zona Franca de Manaus, no Amazonas, 122 mil 37 motocicletas ante 146 mil 477 unidades no primeiro mês do ano passado. Com relação a dezembro houve avanço de 44%, explicado pelas férias coletivas promovidas pelas fabricantes no último mês de 2014.

As vendas no atacado registraram leve avanço de 0,4% no mês passado, na comparação com janeiro de 2014, para 114,1 mil veículos. Com relação a dezembro houve queda de 8,7%.

Em nota o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, demonstrou otimismo apesar do resultado negativo na produção e manteve sua perspectiva de estabilidade com relação ao ano passado.

“Janeiro é sempre atípico, devido ao período de férias: os fabricantes aproveitaram o começo do ano para ajustar os estoques nas fábricas e nas redes. Na nossa avaliação as medidas anunciadas no fim do ano passado, em especial a alteração na lei de retomada do bem em financiamentos, deverão gerar um impacto positivo no setor de duas rodas”.

As exportações recuaram 73,8%, para 2,1 mil unidades. A associação, porém, já considerava o recuo em suas projeções, muito devido à situação do mercado argentino, principal destino das motocicletas exportadas do Brasil.

Hyundai e Renault, disputa cada vez mais acirrada pelo quinto posto

Nenhuma das dez marcas mais vendidas no mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves conseguiu registrar resultado melhor, nem mesmo igual, ao de janeiro do ano passado. Da líder Fiat à décima colocada Mitsubishi, todas apresentaram queda nos licenciamentos na comparação com um ano atrás.

As vendas de automóveis e comerciais leves caíram 18,6% no mês passado, para 244,3 mil unidades. Fiat, Renault e Volkswagen registraram queda superior à média do mercado, perdendo participação. Ainda assim a fabricante de Betim, MG, manteve a ponta com 20,3% das vendas de janeiro, mesmo com redução de 21,2% nos licenciamentos, para 49,7 mil unidades.

A VW, que em janeiro de 2014 era a segunda mais vendida, caiu 28,6%, para 39,5 mil veículos, e foi superada pela General Motors no mês passado. A nova vice-líder registrou retração de 13%, com 46,9 mil veículos comercializados.

A Ford apresentou queda de 15,2% nos licenciamentos, fechando janeiro com 24,9 mil unidades vendidas e 10,2% de participação.

Para a Renault a redução de 29,1%, a maior dentre as dez primeiras, custou a quinta posição no ranking: foi superada pela Hyundai, cuja queda foi de 3,6%. A fabricante do HB20 registrou 17,6 mil unidades enquanto a montadora com fábrica em São José dos Pinhais, PR, teve 15,4 mil licenciamentos.

No fechamento do ano passado a Renault já ficara à frente da Hyundai, no quinto posto, por apenas 16 unidades no acumulado dos doze meses.

Dentre as dez mais vendidas a queda menos acentuada foi da Toyota, que teve 2,6% de retração. A empresa que recentemente anunciou investimento para aumentar a capacidade de produção do Etios em Sorocaba, SP, teve 12,5 mil unidades vendidas e fechou o mês com 5,1% de participação e mercado.

A Honda, oitava mais vendida, registrou queda de 7,5% nas vendas, para 10 mil unidades, enquanto a Nissan, nona no ranking, viu suas vendas reduzirem 4,8%, para 6 mil veículos. Completa o ranking a Mitsubishi, que mesmo com queda de 12,4% nos emplacamentos ficou à frente de Citroën e Peugeot, com 5 mil unidades comercializadas no mês passado.

Anfir: queda de 34,4% nas vendas de janeiro.

A indústria de implementos rodoviários registrou retração de 34,4% em janeiro, com apenas 8,3 mil unidades licenciadas. Há um ano as fabricantes tiveram 12,6 mil produtos emplacados, de acordo com dados divulgados pela Anfir, a associação que representa o setor.

Para Alcides Braga, presidente da Anfir, o resultado indica que o ano poderá ser difícil para a indústria produtora de implementos rodoviários. Em nota o empresário estimou queda de 5% a 10% nas vendas do setor, “salvo se surgirem medidas que venham dar suporte à tão ansiada retomada dos negócios”.

Segundo ele as decisões da nova equipe econômica do governo ainda não deverão produzir resultados concretos que levem a indústria ao crescimento. “Não conseguimos não imaginar que o ano será mais ativo economicamente”.

A queda foi mais acentuada no segmento pesado, de reboques e semirreboques. Foram comercializadas 2,2 mil unidades, redução de 54,2% com relação a janeiro do ano passado. No segmento de leves, carroceria sobre chassis, a queda foi de 22%, para 6 mil unidades.

Estados Unidos iniciam ano com vendas 14% maiores

As vendas de veículos no mercado estadunidense iniciaram o ano em ritmo de alta, sinalizando que 2015 pode marcar o sexto ano consecutivo de crescimento.

Segundo dados revelados por agências internacionais em janeiro foram comercializadas 1 milhão 152 mil unidades, alta de 14% ante o volume registrado no mesmo mês de 2014, quando foram licenciados 1 milhão 13 mil veículos.

De acordo com analistas a evolução das vendas pode ser atribuída à redução do preço do combustível e a retomada do índice de emprego. Apesar do clima frio em janeiro, com fortes nevascas em algumas regiões, os consumidores não deixaram de ir às concessionárias.

Dentre as montadoras de grande volume General Motors, Ford, Fiat Chrysler, Nissan, Toyota e Honda registraram ganhos de dois dígitos em janeiro, na comparação anual.

Na GM a alta chegou a 29% no último mês. Segundo nota de Kurt McNeil, vice-presidente de operações de vendas para GM dos Estados Unidos, houve uma recuperação da confiança dos consumidores. “A economia está em expansão e os preços dos combustíveis são baixos.”

A Ford registrou volume 16% maior no último mês, com 170,8 mil unidades licenciadas. A Toyota também cresceu 16% em janeiro, já a Nissan teve ganhos de 15%.

A FCA viu suas vendas avançarem 13,8% no período, para 145,3 mil unidades, em mais um mês de entregas robustas para as marcas Jeep e Ram, que cresceram 21% e 11% respectivamente. Este foi o 58º. mês consecutivo de crescimento do Grupo, que soma Fiat e Chrysler.

Já a vendas da marca Volkswagen mantiveram-se estáveis em janeiro, com apenas dez unidades a mais do que as contabilizadas no mesmo mês de 2014 e 29 mil unidades emplacadas. O Grupo Volkswagen, no entanto, teve volume 5,9% maior em janeiro, impulsionado por resultados da Porsche e Audi.

A AutoNation, maior grupo de concessionárias do país, registrou vendas de 23,2 mil veículos no mês passado, um aumento de 20% em relação a janeiro de 2014. Em comunicado, o CEO da AutoNation, Mike Jackson, disse que os resultados de janeiro “dão credibilidade à estimativa de que 17 milhões de veículos serão comercializados nos Estados Unidos em 2015”.

Disputa acirrada da MAN e Mercedes-Benz deve permanecer em 2015

A disputa que envolve MAN Latin America e Mercedes-Benz pela liderança do ranking de caminhões promete novo ano acirrado. No primeiro mês de 2015 a diferença de caminhões vendidos pelas montadoras ficou em 469 unidades.

Com o segmento de caminhões registrando forte retração em janeiro, de 28,8%, a MAN viu suas vendas caírem 20,3% no mês, para 2,2 mil unidades. A vice-líder Mercedes-Benz recuou mais do que a média do mercado, 31,6%, e emplacou 1,8 mil caminhões no primeiro mês do ano.

A Ford arrematou a terceira posição ao cair apenas 3,7% e comercializar 1,4 mil unidades, ao passo que a Volvo, agora no quarto lugar, vendeu 848 caminhões e registrou queda de 43,3%.

A Scania também apresentou retração superior ao mercado, de 54,3%, e vendeu 554 unidades no mês passado. A Iveco permanece na quinta posição do ranking com queda de 49,6% e 428 caminhões licenciados.

A parte de baixo do ranking sofreu alterações com a Hyundai, que saiu da nona para a sétima posição ao comercializar 272 caminhões, em alta de 1713,5% sobre base baixa de 15 unidades vendidas um ano antes.

A DAF, que ocupava a última posição, subiu para a oitava com 34 caminhões vendidos no primeiro mês do ano, uma avanço de 466,7%, também sobre base fraca. A Agrale caiu do oitavo para o nono lugar com 26 caminhões emplacados e volume 23,5% menor.

A International, antes na posição número sete, encerra o ranking com a maior retração, de 88,4%. A companhia vendeu dez caminhões em janeiro, ante 86 contabilizados um ano antes e ficou com apenas 0,1% de participação de mercado.

Ônibus – Os chassis foram o único segmento com resultado positivo em janeiro. Segundo dados da Anfavea as vendas cresceram 8,1% no primeiro mês do ano, na comparação com o mesmo período de 2014.

A Mercedes-Benz manteve a liderança nas vendas ao comercializar 786 unidades em janeiro, volume 23% maior do que o verificado no mesmo mês de 2014. A participação de mercado da montadora, no entanto, caiu 5,6 pontos porcentuais na comparação com o fechamento de dezembro e ficou em 41,9% no último mês.

A MAN assegurou a segunda posição do ranking com 538 chassis comercializados, em alta de 15,2% na comparação anual. A participação da montadora ficou em 28,7%.

A Agrale foi uma das três companhias que registrou números menores em janeiro. Com queda de 19,7% na comparação anual a montadora vendeu 309 chassis. Fazem companhia no time de empresas com resultados negativos a Iveco, com retração de 25,5% e 70 unidades, e a Scania com a maior retração, de 68,2%, e 21 chassis comercializados.

Já a Volvo teve a maior alta dentre as montadoras de grande volume. Com 131 chassis em janeiro a evolução nas vendas chegou a 63,8% e garantiu a quarta posição no ranking. A International registrou aumento de 225%, porém sobre base baixa, e vendeu 13 unidades em janeiro.