Strada perto de liderar vendas em março, como há um ano

Assim como em março de 2014, quando a Fiat Strada liderou, de forma inédita, as vendas por modelo de automóveis e comerciais leves, a picape está próxima de ficar no topo do ranking neste mês. Restando apenas os números da terça-feira, 31, para o fechamento definitivo, o modelo tem cerca de 350 emplacamentos de vantagem sobre o Chevrolet Onix, vice-líder provisório do mercado: 9 mil 333 ante 8 mil 979 unidades comercializadas.

Há um ano a picape sobressaiu-se aos demais devido ao seu desempenho nas vendas diretas, aquelas fechadas muitas vezes em grandes lotes a frotistas, com descontos generosos – três quartos das vendas da Strada em março do ano passado ocorreram por meio desta modalidade. Em fevereiro deste ano mais de 60% dos licenciamentos do modelo foram para pessoas jurídicas, algo natural uma vez que seu uso é predominantemente para fins comerciais.

Como o mercado está devagar e com aproximadamente 30% a 35% dos volumes licenciados no mês por meio de vendas diretas, segundo informou a reportagem uma fonte ligada ao varejo, pode-se dizer que era esperado que os volumes da Strada tivessem destaque sobre os demais no período, considerando-se também uma renovação da frota do modelo junto aos grandes consumidores após um ano.

Há inclusive outro comercial leve no ranking das dez mais: a Volkswagen Saveiro, na nona posição com 6 mil licenciamentos. Em janeiro o modelo ficou em 13º no ranking e em fevereiro na 11ª posição.

Líder do mercado em janeiro e fevereiro – e ainda na primeira posição no acumulado do trimestre – o Fiat Palio está em terceiro em março, com 8 mil 652 licenciamentos. Muito próximo, em quarto, aparece o Hyundai HB20, com 8 mil 541 unidades comercializadas, seguido pelo Fiat Uno, com 7 mil 901 licenciamentos.

O Volkswagen Gol, que por 27 anos liderou o mercado nacional, ciclo interrompido em 2014, ocupa em março a sexta posição, com 7,8 mil licenciamentos. Ford Ka e Renault Sandero tornam mais eclético o top 10 do mercado nacional – modelos de cinco marcas diferentes, também as cinco mais vendidas no mercado, compõem o ranking.

O Chevrolet Prisma, décimo colocado, completa a lista.

Os números finais de março e sua divisão por vendas ao varejo e vendas diretas deverão ser divulgados pela Fenabrave na quarta-feira, 1º de abril.

Ford dispensa 137 trabalhadores em Taubaté

 A Ford dispensou 137 funcionários da fábrica de Taubaté, SP, na terça-feira, 31. O grupo estava em lay-off desde agosto de 2014 e o período de afastamento já havia sido renovado em janeiro deste ano – a montadora estava arcando integralmente com os custos trabalhistas, uma vez que o Fundo de Amparo ao Trabalhador, FAT, do Governo Federal, colabora com afastamentos de até cinco meses.

Os metalúrgicos retornariam ao trabalho quando foram notificados sobre a dispensa. Em nota a Ford afirmou que “devido à redução do volume de produção encerrou o contrato de trabalho de 137 trabalhadores da fábrica de Taubaté, que estavam em lay-off de agosto de 2014 a 31 de março de 2015. Nesse período, a empresa discutiu, em conjunto com o sindicato, várias possibilidades para tentar solucionar esse excedente, inclusive com a extensão do lay-off por três meses além do período original, mas essas alternativas foram insuficientes para manter os contratos de trabalho”.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté os funcionários foram orientados a aderir um programa de demissão voluntária, PDV, para que tivessem as verbas rescisórias ampliadas.

Segundo porta-voz do sindicato as demissões já eram esperadas, mas a entidade tentou reverter a decisão da montadora solicitando apoio ao prefeito de Taubaté, José Bernardo Ortiz Júnior, e ao governador Geraldo Alckmin, em reunião realizada na última semana. Na ocasião as autoridades comprometeram-se em interceder pelos trabalhadores.

A unidade do interior paulista emprega 1,5 mil funcionários e é responsável pela produção de motores e transmissões.

Renault espera manter inalterado volume de vendas do Duster

O novo Duster é peça fundamental na estratégia da Renault rumo à conquista de participação de mercado de 8% até 2016. O SUV compacto apresentado na segunda-feira, 30, em Campinas, tem a missão de se manter na faixa de 45 mil unidades/ano, mesmo em período de vendas fracas – a estimativa da fabricante para o ano é de queda de 16% – e efervescência de lançamentos em seu segmento.

Um dos trunfos da novidade é o preço: parte de R$ 63 mil e vai a R$ 78,5 mil na versão topo de gama. Seus concorrentes vão de R$ 66,2 mil a R$ 87,1 mil, caso do Ford Ecosport, de R$ 70 mil a R$ 89 mil, preço do Honda HR-V, e de R$ 70 mil a R$ 117 mil, a tabela do Jeep Renegade.

Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil, evita números absolutos. Mas revela que a meta para 2015 é superar a fatia de 7% de participação alcançada no ano passado: “A picape apresentada no salão de São Paulo em 2014 chegará este ano, mas não terá tanto impacto no volume total de vendas. Isso só será perceptível no ano cheio, não em alguns meses. Desenho não era nosso forte, por isso renovamos Logan, Sandero e agora Duster e ampliamos nossa presença. E teremos mais novidades”.

A nova picape, apresentada no Salão como conceito denominado Oroch, deve debutar com outro nome no mercado nacional – a questão está em estudo. Mas esta não será a única novidade da Renault nos próximos doze meses: nem mesmo vendas ou produção nacional dos apimentados Sandero e Megane RS estão descartadas. “Quem sabe? O Sandero RS faz sucesso lá fora”, desconversa o executivo.

Ele acrescenta que “o mercado brasileiro é extremamente atraente, o consumidor tem gostos específicos e nosso objetivo é trazer o que temos de melhor, usando nosso supermercado em todo o globo: temos Dacia, Nissan e Samsung. O importante é oferecermos ao cliente daqui o que ele deseja. A picape, por exemplo, não é vendida em nenhum outro mercado”.

O presidente estima baixa de 16% no mercado brasileiro em 2015, mas mesmo assim se diz confiante: “É difícil fazer uma previsão assertiva. Não vejo essa queda diminuir; creio que será um ano difícil, mas que não nos assusta. Não se trata de crise e, mesmo com a queda, são volumes consideráveis”.

Com relação aos volumes de produção, Murguet também estimar queda: “O custo de produção no Brasil é alto. Com o dólar volátil é difícil exportar, pois não se fecham vendas a um mercado externo de um dia para outro”.

Renault terá novo presidente no Brasil

A partir de quarta-feira, 1º de abril, o Brasil será, pela primeira vez, a sede da direção da Renault na Região Américas.

Olivier Murguet, atual presidente da unidade brasileira da montadora, passará na data a vice-presidente sênior e presidente do Conselho da Região Américas.

Ele sucede nestas funções a Denis Barbier, que, no cargo, despachava a partir da matriz, na França.

Murguet, de qualquer forma, já antecipa: “Gosto muito do Brasil e não vou sair daqui”, assegura.

O executivo antecipou que um novo presidente para a Renault do Brasil está a caminho. Contudo, não deu pistas sobre quem será nomeado seu sucessor à frente da unidade local da fabricante, a quinta maior montadora em vendas no Brasil.

“Devo acumular a função de presidente para o Brasil por três ou quatro meses, até que seja definido um sucessor.”

Toyota planeja investir US$ 1 bilhão em fábrica no México

A Toyota investirá US$ 1 bilhão em uma fábrica no México, segundo informações do Flash de Motor, publicação parceira da Agência AutoData. A unidade deverá ser construída no estado de Guanajuato, em uma área de 500 hectares.

A hipótese da construção da fábrica é ventilada há alguns meses e segundo a publicação agora o empreendimento já é realidade dentro da Toyota, apesar de ainda depender da aprovação formal do conselho de administração da montadora.

O anúncio oficial deve acontecer em abril e o cronograma prevê que a unidade produza o Corolla para abastecer o mercado estadunidense a partir de 2019.

A nova fábrica será instalada em uma região onde a Honda já possui uma unidade. Além disso, no entorno há um parque de fornecedores com 14 empresas, a maioria de origem japonesa.

A fábrica mexicana simboliza o fim de um congelamento de três anos nos planos de expansão imposto pelo presidente da Toyota, Akio Toyoda, desde que a montadora passou por uma série de recalls.

VOLVO CARS – Já a Volvo Cars anunciou que construirá sua primeira fábrica nos Estados Unidos. O local ainda não foi definido, mas segundo comunicado da companhia o investimento deve ser de cerca de US$ 500 milhões.

Apesar da presença nos Estados Unidos desde 1955, a Volvo tem uma participação de mercado pequena naquele país. No ano passado as vendas caíram 8%, para 58 mil veículos, e representaram 0,4% do mercado estadunidense.

A Volvo Cars, que pertence à chinesa Geely desde 2010, comercializou 466 mil veículos no mundo em 2014.

Peru unifica associações do setor automotivo

As duas associações que representam a indústria automotiva peruana se uniram. A AAP, Asociación Automotriz del Perú, absorveu a Araper, Asociación de Representantes Automotrices del Perú. A iniciativa vale a partir de 1º. de abril, ainda estima-se conclusão do processo legal para agosto ou setembro deste ano.

Ambas possuem em seus quadros tanto concessionários quanto montadoras. Enquanto a AAP reúne Honda, Kia Motors, Scania, Volvo e Yamaha, na Araper estavam General Motors e Toyota.

Em entrevista ao Flash de Motor, publicação coligada à Agência AutoData, o presidente da AAP, Edwin Derteano, afirmou que o processo de fusão das duas associações será “muito amigável”. Ele explica que a APP passará a contar com vinte diretores em lugar dos 16 de até então, “para que os colegas da Araper tenham representatividade”.

O dirigente afirmou que a iniciativa busca unificar a representatividade do setor automotivo naquele país. “Não era interessante que o segmento contasse com duas associações, defendendo duas posições e duas opiniões distintas.”

A decisão da Araper ser absorvida pela AAP, explicou, deve-se ao fato da segunda ser maior que a primeira e representar mais empresas do setor automotivo, como as do segmento de motocicletas, máquinas e até bancos e seguradoras, além de fornecedores. “Todos os sócios da Araper passam agora a sócios da AAP”, garantiu Derteano.

A divulgação de estatísticas de venda do mercado peruano prosseguirá a cargo da Araper, em um primeiro momento utilizando os dados das empresas associadas, até que esta passe definitivamente à AAP, que terá como base os dados de emplacamento.

No ano passado foram comercializados ao todo 184 mil autoveículos no Peru. A expectativa para esse ano é ultrapassar pela primeira vez a barreira de 200 mil unidades.

 

Duster ganha fôlego para enfrentar nova concorrência

O segmento de utilitários esportivos compactos foi alvo, nas últimas semanas, de alguns dos mais importantes lançamentos do ano. Honda HR-V, Jeep Renegade e, agora, novo Duster, que parte de R$ 62.990 e chega a R$ 78.490 na versão topo com tração integral. O último da lista será o Peugeot 2008, na semana que vem.

O Renault, lançado em 2011, foi o primeiro a fazer frente ao Ford Ecosport, pioneiro representante desta cobiçada fatia de mercado. E com a renovação apresentada na segunda-feira, 30, em Campinas, SP, alcançou um novo patamar – assim como a fabricante fez com o Logan e o Sandero.

São cinco versões: a de entrada, Expression 1.6 16V com câmbio manual, teve tabela estabelecida em R$ 63 mil. As intermediárias são Dynamique 1.6 16V manual, R$ 68 mil, e Dynamique 2.0 16V manual a R$ 73 mil e automática a R$ 76 mil. A topo de gama é a Dynamique 2.0 16V 4×4 manual, por R$ 78,5 mil.

Por dentro e por fora novos desenhos e materiais são a tônica do Duster repaginado. A cabine se destaca e difere bastante da geração anterior: peças, texturas e tecidos mais sensíveis ao toque, acabamento em preto no console central e bancos mais ergonômicos fazem a diferença.

A conectividade a bordo também teve atenção. Por meio do Media NAV Evolution o motorista pode receber informações de trânsito em tempo real, com atualizações da tecnologia TMC, Traffic Message Channel.

São novos também os para-choques, faróis, lanternas em LED, grade frontal, barra no teto, rodas e puxador do porta-malas.

Sob o capô a motorização 2.0 16V flex ganhou 6 cavalos na potência e e a 1.6 16V 1 kgfm a mais de torque – e ambos ganharam nota A em consumo no PBEV, Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, na Comparação Relativa da Categoria.

O modelo traz também a função EcoMode, que limita potência, torque e ar-condicionado mas em troca promete redução de até 10% no consumo de combustível.

Volkswagen concede férias coletivas para 4,2 mil em Taubaté

A fábrica da Volkswagen de Taubaté, SP, não produzirá nenhum veículo nos próximos dezenove dias. A montadora anunciou férias coletivas no período que vai da segunda-feira, 30, até 18 de abril.

Ficarão afastados os 4,2 mil trabalhadores da unidade, além de 250 que estão em lay-off e cerca de 500 que estão afastados da empresa por questões médicas ou férias tradicionais.

Em nota a companhia afirmou que “tem feito uso de ferramentas de flexibilização para adequar o volume de produção à demanda do mercado”. Na unidade são produzidos Up!, Gol e Voyage.

Para o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté além de questões mercadológicas a parada também é estratégica: segundo porta-voz da entidade, com o fim do terceiro turno na unidade, em fevereiro, cerca de 950 funcionários ficaram sem função. A parada, portanto, servirá para a remontagem das equipes, uma vez que esses trabalhadores serão incorporados nos outros dois turnos.

Ainda de acordo com o porta-voz do sindicato em três turnos a unidade produzia 32 veículos por hora, ou 768 por dia. A intenção agora é aumentar a produtividade e fabricar 60 veículos por hora em dois turnos, para total de 720 por dia.

“A engenharia notou que isso era viável e que o terceiro turno não era mais necessário”, revelou o porta-voz.

Com o fim do terceiro turno a montadora relatou ao sindicato excedente de cerca de quatrocentos trabalhadores, por isso houve a adoção do lay-off para 250 funcionários a partir de 17 de março – em período de dois a cinco meses. O sindicato ainda negocia a situação de outros 150 trabalhadores.

Em contrapartida ao lay-off e as férias coletivas o sindicato garantiu que os trabalhadores de Taubaté tenham reajuste salarial. No próximo dia 5 de abril todos os funcionários receberão aumento de 11,2%, sendo a reposição da inflação mais 2% de reajuste real.

Pirelli – Na Pirelli em Santo André, SP, foi agendada reunião na terça-feira, 31, para tratar de possíveis desdobramentos da compra de 26% das ações da empresa pelo Grupo ChemChina, China National Chemical Corp, em nível global.

Participarão o diretor de relações institucionais da fabricante de pneus, Mário Batista, e a vice-prefeita e secretária municipal de Desenvolvimento Econômico de Santo André, Oswana Fameli.

Procurada pela reportagem, a Pirelli optou por não se manifestar. Fonte próxima às negociações, entretanto, afirmou à Agência AutoData que existe possibilidade de adoção de um lay-off na unidade.

Empresas do setor automotivo seriam suspeitas em operação da Polícia Federal

Nomes de empresas suspeitas de participar de um esquema de suborno dentro da Receita Federal começaram a ser revelados. Embora sem confirmação oficial, pois as investigações da Polícia Federal na ação chamada de Operação Zelotes correm em sigilo, algumas companhias do setor automotivo, dentre diversos segmentos de atuação, foram citadas em reportagens veiculadas por O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Zero Hora e Rede Globo no último fim de semana.

Em torno de setenta empresas seriam suspeitas de pagar propina para integrantes do Carf, Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, da Receita Federal. O órgão funciona como uma espécie de tribunal superior da autarquia, julgando autuações contestadas por grandes empresas. Tramitam nessa instância mais de 100 mil processos com mais de R$ 500 bilhões em multas contestadas.

A suspeita é de que o esquema pode ter desviado em torno de R$ 19 bilhões de 2005 a 2015, dos quais R$ 5,7 bilhões, segundo a PF, já estão comprovados. Dentre bancos, construtoras e empresas de outros setores, as empresas do setor automotivo citadas pelas reportagens foram Grupo Caoa, Ford, Marcopolo e Mitsubishi.

Procuradas pela reportagem da Agência AutoData, Ford e Mitsubishi afirmaram, ambas por meio de porta-voz, que não comentariam o assunto.

Por sua vez a Caoa afirmou não ter nenhuma relação com a Operação Zelotes. Segundo porta-voz a empresa perdeu os dois únicos processos que teve no Carf, ambos por seis votos a zero.

Já a Marcopolo afirmou, por meio de nota, desconhecer a investigação. A companhia com sede em Caxias do Sul, RS, ressaltou que possui “programa de compliance que assegura rigorosos padrões éticos e legais na condução de todos os seus relacionamentos com entes da administração pública”.

As investigações da Polícia Federal continuam sob sigilo. A suspeita é que os integrantes do Carf recebiam propinas, que poderiam variar de 1% a 10% das multas, para alterar ou aceitar recursos que tinham como finalidade favorecer as empresas envolvidas.

Delphi fecha fábrica em Itabirito e demite oitocentos

Depois de vinte anos de atividades a Delphi anunciou o fechamento da fábrica de chicotes elétricos em Itabirito, MG. A decisão da companhia foi tomada no início do ano e oitocentos funcionários foram demitidos ao longo dos últimos meses.

Desde o fim do ano passado a companhia começou a reduzir a produção no local, que passou a trabalhar em apenas um turno em janeiro. Segundo nota da Delphi alguns funcionários permanecem na fábrica “devido às necessidades do cronograma de consolidação da operação”. Na quarta-feira, 1º. de abril, a unidade deixa de produzir em definitivo.

Os principais clientes da Delphi de Itabirito são a Fiat e a Renault, que continuarão sendo abastecidas por outras unidades da companhia.

Em comunicado a companhia afirmou que “após ter estudado a continuidade sustentável de seu negócio de chicotes elétricos na região da América do Sul, a Delphi decidiu pela consolidação de sua operação, anunciando o encerramento das atividades da fábrica em Itabirito, em Minas Gerais, com o objetivo de manter a competitividade do negócio e poder melhor atender aos seus clientes”.

Apesar de mencionar a consolidação da operação a Delphi não informou qual unidade receberá o maquinário de Itabirito, tampouco se haverá realocação de funcionários.

Segundo o Sindicato da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas de Material Elétrico de Minas Gerais, a Femetalminas, os funcionários demitidos receberão seis meses de cestas básicas, três meses de meio salário nominal e três meses de plano de saúde.

O fechamento da unidade acontece quatro anos depois de a Delphi investir R$ 5 milhões na expansão da fábrica, que já chegou a empregar 1,5 mil funcionários.

Atualmente a Delphi possui onze fábricas na América do Sul – Brasil e Argentina – e emprega 8 mil funcionários na região.