Grupo JCA abre 450 vagas para diversas áreas

São Paulo – O Grupo JCA, dono das marcas Viação Cometa, Auto Viação 1001 e Viação Catarinense, e operador do transporte público municipal de Macaé, RJ, possui 150 vagas em aberto.

Os postos de trabalho são fixos e temporários, uma vez que companhia busca reforçar seu efetivo para dar suporte ao aumento das demandas no fim do ano, e em sua maioria são para motoristas e para operar, principalmente, no Estado do Rio de Janeiro, que concentra 150 vagas.

No entanto, há 25 possibilidades para jovens aprendizes na área administrativa em São Paulo, onde também está sendo recrutado assistente de recursos humanos. Em Niterói, RJ, as oportunidades são para advogado pleno e analista contábil/fiscal júnior.

Existem, ainda, oito vagas para PcDs, pessoas com deficiência, distribuídas por São Paulo, Praia Grande e Sorocaba, SP, Rio de Janeiro, RJ, e Macaé, Florianópolis, SC, e Curitiba, PR. Interessados devem acessar o site do Grupo JCA, na aba Trabalhe Conosco’, ou pelo link.  

Iveco apresenta a Daily automática e projeta crescimento da configuração no Brasil

Belo Horizonte, MG – Começa a ser produzida em janeiro em Sete Lagoas, MG, a Iveco Daily Hi Matic na configuração chassi-cabine, primeira do segmento a oferecer transmissão automática, uma caixa com oito velocidades importada pela ZF da Europa. Dentro do investimento de R$ 1 bilhão programado até o fim de 2024, tem elevadas expectativadas pela direção da empresa.

A Iveco calcula que as vendas do modelo com câmbio automático representará de 5% a 7% da linha Daily chassi cabine. Em três ou quatro anos seguintes a fatia deverá crescer e chegar a até 30%, de acordo com o diretor comercial Carlos Tavares: “O câmbio automático vai se popularizar no segmento da Daily e usaremos o equipamento em outras configurações, começando pelo furgão e, depois, na van de passageiro”.

Câmbio automático de oito marchas é fornecido pela ZF

Planos de exportação para a versão automática também estão no radar da Iveco, que já envia as configurações da Daily manual para Argentina e Paraguai. Ocaminho natural deverá ser começar a embarcar a automática também, conforme a demanda por esse tipo de veículo comece a ganhar forma. Colômbia, Chile e Peru também estão sendo monitorados pela Iveco, mas até o momento são abastecidos pela Europa, processo mais viável por causa dos tributos.

Na comparação com a Daily manual o consumo de combustível do motor 3.0 de 180 cv de potência, acoplado à caixa de transmissão automática, é o mesmo. É ponto importante para o seu público alvo, composto por 50% de motoristas autônomos, que são donos do veículo e realizam a condução diária, e 50% de frotistas, sendo que os dois públicos usam esse tipo de veículo para entregas urbanas.

Para atrair seus clientes a Iveco ofertará a Daily automática em duas versões, Comfort e Tech, com preços aproximados de R$ 300 mil e de R$ 310 mil. A lista de itens de série, desde a versão de entrada, é composta por piloto automático, monitoramento de pressão e de temperatura dos pneus, retrovisores elétricos, volante multifuncional e ar-condicionado.

A conectividade também é uma das apostas da Iveco, que oferecerá gratuitamente por um ano o acesso à plataforma Nexpro, que possibilita monitorar diversas informações do dia a dia do veículo para melhorar o seu desempenho onde é possível, reduzindo consumo e aumentando a vida útil dos componentes.

A projeção interna da Iveco, com base no Renavam, mira 8,5 mil comerciais leves chassi cabine vendidos no Brasil até dezembro, sendo que até outubro a Daily detinha participação de 36,2% contra os 22% com que encerrou 2022.

Para melhorar o atendimento dos clientes da Daily a Iveco anunciou o lançamento do Daily Center, dedicada ao pós-vendas. A primeira unidade foi inaugurada em Belo Horizonte e a segunda já está de portas abertas no Rio de Janeiro, RJ. A meta para 2024 é inaugurar novas lojas, de acordo com as oportunidades e regiões que possuem alta circulação do modelo.

Renault prepara novo Twingo elétrico para contra-atacar chineses

São Paulo – A Renault apresentou na quarta-feira, 16, uma versão elétrica do ícone Twingo, sua resposta ao recente avanço das marcas chinesas nos segmentos de entrada do mercado europeu. Seu preço, segundo afirmou o CEO Luca de Meo ao Automotive News, será inferior a 20 mil euros e o lançamento está previsto para 2026.

“Esta é a nossa bala de prata para a mobilidade urbana sustentável”, disse De Meo, acrescentando que foi desenvolvido em tempo recorde, dois anos, para responder à ofensiva chinesa.

Possivelmente o modelo será produzido na Eslovênia, que atualmente produz o Twingo a bateria e a combustão, e o Clio, além do Smart ForFour, uma derivação do Twingo. Terá fortes concorrentes na Europa, como o Citroën e-C3, que será montado na Eslováquia a partir de 2025, além dos chineses.

Suspensys expõe e-Sys em feira de transporte no México

São Paulo – A Suspensys, da Randoncorp, apresenta seu e-Sys, sistema de tração elétrica, na Expo Transporte ANPACT, em Guadalajara, México. Instalado em um semirreboque multimodal fabricado em parceria com a mexicana Corpus Trailers, o sistema é apresentado ao mercado da América do Norte, onde a companhia busca expansão.

No México a Suspensys está presente desde 2019, inicialmente com foco na montagem de eixos e suspensões pneumáticas para OEM. Agora oferece também suspensão pneumática integrada, suspensão mecânica, eixo direcional, conjuntos slider pneumáticos e componentes para o mercado de reposição. No ano passado transferiu sua fábrica de Monterrey para Querétero, área mais central do país.

Segundo a companhia o mercado mexicano emplaca, em média, 25 mil semirreboques/ano e é o segundo maior da América Latina, superado apenas pelo Brasil.

Mitsubishi busca aproximação com agro para melhorar serviços e ampliar fatia

São Paulo – Com o objetivo de estreitar relações com o cliente do agronegócio, segmento de negócios que mais cresce no País e que responde por cerca de 20% do PIB, a Mitsubishi Motors estabeleceu projeto por meio do qual visitará grandes agropecuaristas, empresas do ramo e usinas em doze praças em que esta cadeia é muito forte, a fim de entender não só como vender mas como prover serviços para este público.

Em entrevista para a Agência AutoData o CEO da HPE Automotores, representante Mitsubishi e Suzuki no Brasil, Mauro Correia, afirmou que a iniciativa tem trazido informações muito ricas à companhia, tanto sobre o produto em questão, a picape L200, como a respeito da capilaridade da rede, onde é preciso reforçar o atendimento, como aprimorar o programa que troca picapes por grãos e a oferta de linhas de financiamento, em que há a possibilidade de o pagamento não ser mensal, mas semestral ou anual, em períodos de colheita.

Ou seja: a ideia é entender o que realmente esses clientes precisam, não somente quanto ao produto mas também com relação a serviços, treinamento e financiamento:

“Nossa preocupação deriva do fato de que um dos nossos veículos-chefe é uma picape. E que boa parte desses trajetos é percorrida em estradas de terra. Muitas vezes é preciso pensar em como levar a manutenção para dentro da propriedade do cliente, se ele tiver uma quantidade de picapes e estiver a grande distância do polo de manutenção. Porque não é em toda cidade que se consegue dispor de uma revenda, é preciso ter população mínima e frota circulante. Então, às vezes ele está a 150 quilômetros ou a 200 quilômetros de distância e eu posso levar um elevador e realizar a revisão na fazenda”.

Outro desafio ressaltado pelo executivo é fazer pequenas adequações ao produto, o que requer certo desenvolvimento, mas que não foi pensado à época do seu lançamento. A cor do interior do veículo é um ponto, por exemplo, assim como o tipo de tapete ou carpete. Desde que o projeto teve início, em junho, já foi possível ouvir de agropecuaristas que o carpete é bonito, mas que poderia ser substituído por um de borracha, porque com a bota suja de lama é mais viável e mais fácil de limpar.

“Muitas vezes se olha para o uso urbano da picape e se esquece desse lado mais prático do negócio no agro. Na caçamba também pensamos em oferecer algum dispositivo específico para colocar uma mala para viagens curtas, ao mesmo tempo em que ele transporta carga. E, na parte de financiamento, quando se olha o primeiro trimestre é sempre um grande desafio porque produtores menores, integrantes de cooperativas, não têm o planejamento dos grandes, e enquanto não souberem como será a safra não investem em veículos.”

Para Mauro Correia, CEO da HPE Automotores, após aprendizado com projeto, ouvindo as necessidades dos clientes, será possível ampliar market share de 5% para 8%. Crédito: Divulgação.

Correia sintetizou dizendo que, embora este seja um segmento muito pujante, é igualmente diversificado. Outra situação mencionada por ele foi a de uma grande empresa que trabalha com plantação de cana e que o responsável relatou que, ao passar com um veículo menor sobre a palhada, devido à ausência de proteção, o carro pegou fogo.

“Então, como protejo o cliente disso e evito que isso aconteça com o meu produto atendendo a uma necessidade dele? Muitas vezes é preciso desenvolver equipamento específico. Por exemplo: temos um veículo muito bem aceito na mineração com um kit próprio para que o ele rode em condições severas. Será que preciso pensar também em um kit agro? Em uma picape mais adequada para o setor e criar uma série especial? Esses são grandes desafios.”

As mulheres que pilotam picapes grandes também estão no foco da Mitsubishi. O CEO da HPE reafirmou sua preocupação em também oferecer conforto e atender a demandas como um espelho e um lugar para pôr a maquiagem.

Correia assinalou que o intuito é sorver o aprendizado e, inclusive, o que a empresa precisa treinar e melhorar. Exemplo citado por ele que se aplica não somente a mulheres, como a qualquer cliente, foi sobre o uso do recurso 4×4, presente na L200 Triton.

“Ela sabe como utilizar essa função em uma reduzida? Em qual terreno se utiliza isso? Quanto se pode puxar com essa função? Muitas vezes houve a explicação técnica na retirada, mas por desconhecimento a pessoa não usa os recursos do veículo em sua plenitude. Queremos mudar isso.”

A equipe dedicada ao projeto, composta por cinco profissionais, ouviu de um produtor com mais de 20 mil hectares que o mais importante é a capacitação, pois os produtos têm tecnologia embarcada de última geração, mas, no local de trabalho, não há quem domine isso, ao passo que há gente que conhece muito bem da terra, mas é preciso ligar uma coisa à outra.

“O que mais a picape faz dentro da propriedade dele que transportar a pessoa de A para B? Pode ajudar a desatolar um animal. Ele tem guincho? Tem 4×4? Preciso desenvolver este tipo de serviço.”

Plano é também ampliar fatia de mercado e chegar aos 8%

Neste contexto, e como consequência da série de mudanças que deverão ser obtidas ao término da ação, a Mitsubishi almeja ampliar sua fatia de mercado com sua picape. Dados da Fenabrave apontam que até outubro foram emplacadas 9,6 mil unidades da L200, o que a colocou na décima colocação do ranking dos comerciais leves mais vendidos. A posição foi mantida no mês passado, 1,2 mil.

Quando se olha para o recorte de picapes grandes a L200 ocupa a sétima colocação e detém fatia de mercado de 5,1%. A perspectiva, de acordo com Correia, é encerrar 2023 em torno de 6% de participação:

“O nosso ponto com o agro não é querer ser o maior em volume e em market share, mas oferecer o melhor produto e serviço para o segmento. Como consequência, terá um aumento de vendas. E poderemos passar para 7% a 8%”.

Uma ação como esta não terá um retorno tão rápido, ponderou, uma vez que as visitas ainda estão sendo feitas e a maioria desses consumidores tem ficado com uma picape para que possa testá-la. “Demora um tempo para mastigar tudo isso, absorver toda essa informação e sair com coisas novas, isto será possível, provavelmente, a partir no ano que vem. O mais importante, agora, é criar fidelidade.”

HPE Catalão deverá receber investimentos e ampliar portfólio nos próximos três anos

São Paulo – A fábrica da HPE em Catalão, GO, que em junho completou 25 anos de operação, deverá receber recursos para ampliar seu portfólio, que hoje é composto por apenas dois modelos, as picapes Mitsubishi L200 e o SUV Eclipse. Foi o que afirmou seu CEO, Mauro Correia, em entrevista à Agência AutoData.

A HPE representa Mitsubishi e Suzuki no País.

“Temos um plano de crescimento que estamos desenvolvendo junto com a matriz, no Japão. Estamos discutindo aumento de portfólio ao longo dos próximos anos, pois temos condições de produzir mais modelos em Catalão”, disse Correia, justificando que o enxugamento de veículos se deu em torno da mudança de requisitos legais. “Estamos analisando os novos produtos importados do Japão e alinhando sobre quais traremos ao Brasil e quais apostaremos em um desenvolvimento futuro local, nos próximos três anos.”

E, no radar da companhia, segundo o executivo, estão versões híbridas, uma vez que há indícios que o País deverá seguir esta direção:

“Ao que tudo indica este deverá ser o caminho, apesar de que temos visto a rediscussão em torno de híbridos e de elétricos, com pedidos para adiar o prazo da legislação na Alemanha. E a mudança de aposta de uma multinacional que só pretendia fabricar elétricos e que, agora, desenvolveu motor a diesel tratado como revolucionário. E o caso de uma montadora que, a princípio, também só apostaria em elétricos mas já está repensando sobre o híbrido para não perder mercado no Brasil”.

Saem das linhas de produção em Catalão, mensalmente, em torno de 2 mil unidades de veículos, sendo que aproximadamente 75% são da picape L200 Triton e, o restante, do SUV Eclipse Cross, também disponível na versão 4×4.

“Temos a única picape com tecnologia japonesa produzida no Brasil. A maioria dos nossos concorrentes, considerando o segmento de picapes médias e grandes, exceto uma ou outra, que são fabricadas aqui, trazem seus veículos da Argentina com incentivo fiscal, o que foi renovado por lá.”

Quem importa picapes da Argentina são Toyota com Hilux, Volkswagen com Amarok, Nissan com Frontier, e Ford com a Ranger. Correia argumentou que, por isso, é importante a renovação dos benefícios fiscais para as regiões Centro-Oeste e Nordeste, para, de acordo com ele, dar continuidade à geração de emprego e renda nas regiões.

A fábrica de Catalão emprega, diretamente, 2 mil funcionários. Mas, indiretamente, considerando o cálculo de que a cada emprego em montadora gera-se de quatro a cinco na cadeia, esse volume chega a 10 mil ou 12 mil empregos, 10% da população da cidade, 120 mil pessoas.

O executivo destacou ainda que a Mitsubishi é a única montadora que faz todas as adaptações para veículos especiais dentro de casa: “Um carro para polícia ou corpo de bombeiros tem todos os requisitos produzidos na fábrica, outro diferencial”.

Na unidade goiana também são montados carros usados em competições de rally patrocinadas pela Mitsubishi e é feita a tropicalização da linha Jimny Sierra. No entanto, já produziu também ASX, Lancer e Outlander Sport. Outlander, Pajero Full e Pajero Sport são importadas.

Danilo Fetzner é o novo diretor comercial da Iveco Bus para América Latina

São Paulo – A Iveco Bus reorganizou sua estrutura comercial para apoiar a transição para veículos zero emissões, linha completa de veículos que a montadora oferta globalmente desde o ano passado. Na América Latina, Danilo Fetzner foi nomeado como diretor comercial.

Também foi criado o departamento Energy Mobility Solutions, com foco em energia para as operações, projetos complexos de infraestrutura e em acelerar o compartilhamento de conhecimento dos mercados. O responsável global é Petros Spinaris.

Na Europa o responsável comercial nomeado foi Giorgio Zino, Gauthier Ricord cuidará da África e Oriente Médio, e Marco Franza da Ásia-Pacífico.

Kuka Roboter tem novo CEO no Brasil

São Paulo – Alberto Bordonaba é o novo CEO da Kuka Roboter do Brasil, fabricante global de robôs industriais. O executivo chega com a missão de ampliar e fortalecer sua rede de fornecedores parceiros no País, capacitando as empresas em diversas áreas da robótica para atenderem às demandas da Kuka.

Bordonaba é formado em engenharia industrial, com grande experiência no desenvolvimento e promoção de sistemas avançados de manufatura inteligentes e colaborativos. A intenção é avançar com o portfólio de robôs da Kuka em diversas OEMs das indústrias automotiva, aeronáutica e de energia renovável.

BMW alcança a marca de 200 mil veículos vendidos no Brasil

São Paulo – A BMW atingiu a marca de 200 mil vendas de veículos no Brasil desde 1995, quando chegou oficialmente. A unidade de Araquari, SC, inaugurada em 2014, teve papel fundamental, pois produziu mais de 90 mil veículos para o mercado interno em nove anos de operação.

De janeiro a outubro a BMW vendeu 11,9 mil veículos no Brasil. O sedã Série 3, produzido em Santa Catarina, foi o modelo mais demandado, representando 40% do volume total.

A BMW é a décima-quinta marca mais vendida no Brasil, com 0,7% de participação de mercado, e líder de vendas no segmento premium.

Fronius cria departamento de aplicação de soldagem no Brasil

São Paulo – A Fronius criou um departamento especializado em soldagem customizada para diferentes segmentos da indústria, incluindo automotivo tier 1, máquinas da linha amarela e transporte comercial. A intenção, segundo o diretor da recém-criada unidade Perfect Welding, Cláudio Sá, é ampliar a atuação para setores da indústria que precisem de tecnologias avançadas de soldagem para ganhar competitividade.

Foi estabelecida uma estrutura de laboratório de soldagem, composta por células robotizadas, soluções de automação e células de soldagem atual. Ali a Fronius pretende oferecer serviços de desenvolvimento para os interessados, qualificação de processo de soldagem, testes com relatórios sobre o processo, parâmetros de soldagem, velocidade de deslocamento e macrografia. 

Conta, ainda, com tecnologias que permitem solucionar problemas remotamente, sem impacto na produção: “Os nossos equipamentos de soldagem se comunicam com um sistema de gerenciamento, podendo identificar remotamente se o problema está na fonte de soldagem ou no robô, o que agiliza o reparo e evita impactos na produção”.