Eleitos os Melhores do Setor Automotivo 2015 do Prêmio AutoData

O Prêmio AutoData, um dos reconhecimentos mais importantes e disputados da indústria automotiva brasileira, chega neste ano à sua décima-quinta edição. O corpo de jornalistas da AutoData Editora escolheu na terça-feira, 7, aqueles que foram eleitos como Os Melhores do Setor Automotivo 2015.

Entraram para o seleto rol de escolhidos 51 empresas em 21 categorias, além de quatro executivos em Personalidade do Ano e mais dezenove veículos, em suas categorias respectivas.

Esta é considerada a primeira fase da premiação, também conhecida como o Oscar do setor automotivo nacional. A partir de agora estes concorrerão, em segunda etapa, ao reconhecimento máximo do Prêmio AutoData 2015, por meio de voto direto dos assinantes da revista AutoData e da Agência AutoData de Notícias, bem como dos participantes do Congresso AutoData Perspectivas 2016, que ocorrerá em 20 e 21 de outubro.

Os nomeados como Melhores do Setor Automotivo 2015 serão laureados em evento que será realizado no Salão Nobre do Milenium Centro de Convenções, na Zona Sul da Capital Paulista, no dia 16 de julho, uma quinta-feira. Cada um receberá uma placa alusiva ao seu reconhecimento.

Seminário Revisão das Perspectivas discutirá o que esperar do segundo semestre

Os dados do primeiro semestre da Anfavea, revelados na segunda-feira, 6, mostraram um primeiro semestre muito difícil: produção de autoveículos em baixa de 18,5% e vendas em retração de 20,7% – nos caminhões, especificamente, a redução foi de 45% e 42%, respectivamente. Nem as máquinas agrícolas tiveram uma primeira metade de ano boa: a diminuição foi de 25% no mercado. E os estoques totais ficaram em 47 dias.

Com as estatísticas em baixa como estão, a busca por informações de confiança e de qualidade passa a ser de fundamental importância para o planejamento futuro da indústria. Qual será a perspectiva em produção e vendas para o segundo semestre? Quais serão as oportunidades e as tendências de mercado até o final do ano? E as exportações: continuarão em baixa? A economia brasileira começará a se recuperar?

É justamente estas questões que o Seminário Revisão das Perspectivas 2015 se propõe a responder. Neste evento, que é o segundo maior encontro automotivo do ano do Brasil, onze montadoras, três sistemistas, três fabricantes de motores diesel e duas encarroçadoras de ônibus estarão reunidos em um único evento para discutir, de maneira prática, os problemas enfrentados pelo setor automotivo brasileiro no primeiro semestre deste ano e analisar, em promenores, as perspectivas para os últimos seis meses de 2015, em termos de vendas e produção nos segmentos de automóveis, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e de construção.

O Seminário Revisão das Perspectivas 2015 será uma oportunidade única para acompanhar de perto as novas tendências que estão sendo projetadas em todos os segmentos do setor automotivo e poder se planejar para atender as novas demandas do mercado no segundo semestre de 2015.

O evento acontecerá no dia 20 de julho, uma segunda-feira, na Fecomercio SP, na Zona Central da Capital Paulista, das 8h30 às 18h.  O programa completo pode ser conferido na página especial do evento no Portal AutoData (seminarios/44/seminario-revisao-das-perspectivas-2015), onde realiza-se também as inscrições, que são limitadas. Informações adicionais também podem ser solicitadas pelos telefones (11) 5189.8938 ou (11) 5189.8900 ou ainda pelo e-mail seminarios@autodata.com.br.

FPT tem novo presidente: Marco Aurélio Rangel.

A FPT, fabricante de motores do CNH Industrial, anunciou oficialmente na quarta-feira,3, Marco Aurélio Rangel como novo presidente da companhia para a América Latina. O executivo assume o comando no lugar de José Luís Gonçalves, em nova etapa profissional na presidência da JCB, produtora de máquinas e equipamentos de construção, desde o mês passado.

Oriundo da Cummins, ondeestevenos últimos 23 anos, Rangel toma as rédeas da empresa em um contexto turbulento para os mercados nos quais a FPT atua. “O maior desafio é conduzir o crescimento da companhia. A FPT é uma das maiores de fabricantes de motores do mundo, a segunda em termos de volume, e se coloca como inovadora em tecnologia de propulsão, desde os veículos comerciais até o segmento de pequenos tratores destinados à agricultura familiar, passando pelos equipamentos de construção.”

Um dos focos prioritários de Rangel para alavancar os negócios neste momento é a produção de 49 novas versões de motores para os segmentos agrícola e de construção em virtude da regulamentação do Proconve MAR-1. Sem mencionar cifras, o novo presidente conta que depois de incrementar a capacidade de produção na fábrica de Sete Lagoas, MG,aperfeiçoar processos e localizar produtos, o investimento em curso segue nas adequações dos produtos para o cliente. “Trabalhamos com meta de crescer fora do Grupo e o segmento off-road é o que nos proporciona a principal oportunidade.”

Como integrante do Grupo CNH Industrial, 80% dos negócios da FPT são de clientes cativos, como Iveco, Case e New Holland, enquanto no mundo a fatia do faturamento que de vem de fora beira os 50%. “O conceito é ser identificado como marca independente dentro do Grupo, pois assim se consegue conquistar novos clientes.”

A distribuição é outra frente de ação na qual Rangel se sustenta para crescer. Nos planos está abertura de cinquenta pontos nos próximos cinco anos. Atualmente muito da rede de atendimento está baseada nas casas dos clientes cativos, do Grupo CNH, com quase quinhentos pontos. “É fundamental para o nosso crescimento na região e marcar nossa presença. Ainda não sei se vinculado à rede já existente ou com bandeira própria. O importante é criar conveniência para o cliente e fazer atendimento multimarca com foco na cobertura geográfica.”

10% MENOS–Com todos os segmentos nos quais atua em queda, Rangel estima redução de 10% na produção de motores para 2015, o que representa volume em torno de 54 mil unidades. No ano passado, dos 60 mil motores produzidos, 60% seguiu para o segmento de veículos comerciais.

“Hoje, potencialmente o mercado de caminhões deve ficar abaixo de 100 mil. Depois, a área de geração de energia, que se mostrava positiva, perde força com a baixa demanda industrial e o aumento das chuvas. O segmento agrícola, ainda que em queda, é o único com chance de uma recuperação antecipada, mais rápido que os outros, por que é amparado por safras recordes.”

Fornecedores e concessionários recebem Prêmio GM de Sustentabilidade

A General Motors entregou na manhã da quarta-feira, 3, o Prêmio GM de Sustentabilidade 2015, em reconhecimento às práticas sustentáveis promovidas por fornecedores e concessionários. A cerimônia, que faz parte das celebrações da Semana do Meio Ambiente, foi realizada na sede da Abrac, Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet, em São Paulo, e reuniu pela primeira vez os premiados das duas categorias.

Há três anos a montadora premia as atividades sustentáveis dos fornecedores, enquanto que os concessionários foram laureados pela segunda vez. A iniciativa, inédita na indústria automotiva nacional, foi idealizada pela divisão brasileira da GM, de acordo com Marcos Munhoz, vice-presidente da GMB e chairman do Comitê de Sustentabilidade da companhia.

“Achamos importante reunir a premiação em uma só cerimônia para que o fornecedor conheça o que os concessionários estão fazendo na área da sustentabilidade, assim como o contrário”, explicou Munhoz antes de anunciar os seis vencedores – foram três em cada categoria.

O vice-presidente aproveitou para lembrar iniciativas na área da própria GM, que nos últimos anos reduziu em 60% o consumo de energia elétrica e em 73% o de água para a produção de um automóvel.

Participação das vendas diretas aumenta mês a mês desde janeiro

A queda nas vendas diretas – aquelas realizadas a pessoas jurídicas com descontos que, na maioria dos casos, são amplamente generosos –superou a retração nos emplacamentos de automóveis e comerciais levescomercializados pelo varejo de janeiro a maio.

Segundo levantamento da Agência AutoData, com base em números divulgados pela Fenabrave na segunda-feira, 1º, as vendas diretas responderam por 285,5 mil licenciamentos de automóveis e comerciais leves nos primeiros cinco meses do ano, queda de 21% na comparação com as 361 mil unidades comercializadas por esta modalidade no mesmo período de 2014. O segmento de leves caiu 20% no período e o varejo registrou queda de 19,6%, chegando a 779,8 mil unidades ante 971 mil há um ano.

Entretanto este quadro guarda relação em especial com o início do ano, vez que de lá para cá o índice de participação da modalidade direta no total das vendas só sobe. Em janeiro apenas 21,3% dos licenciamentos foram feitos por pessoas jurídicas, índice que cresceu para 25,5% em fevereiro, foi a 28% em março, bateu em 30,1% em abril e alcançou 30,7% em maio, o maior do ano – justamente em um mês com vendas fracas.

De janeiro a maio do ano passado as vendas diretas responderam por 27,1% do mercado e,nos primeiros cinco meses deste ano, 26,8%– um empate técnico.

O índice é considerado elevado pelos varejistas. Durante o Workshop AutoDataTendências Setoriais – Automóveis e Comerciais Leves, organizado no fim de maio pela AutoData Editora, Antônio Maciel Neto, presidente do Grupo Caoa, reclamou que a participação nas vendas diretas no Brasil é bem superior à de outros mercados.

Para o executivo essa prática prejudica o mercado nacional. Ele assegura que “existem locadoras que ganham mais dinheiro revendendo automóveis do que na locação em si”.

No mesmo evento o diretor de vendas de mercado interno da Fiat FCA, Roger Corassa, disse que a montadora considera esse segmento importante e ressaltou que a empresa não fecha negócios que não sejam lucrativos.

E é justamente a Fiat a liderar o ranking de vendas diretas por montadora. Segundo a Fenabrave de janeiro a maio 26,6% desses licenciamentos foram de modelos da montadora de origem italiana. A Volkswagen ficou na vice-liderança, com 19,9%, seguida por General Motors, com 14%.

Por modelos a liderança é da picape Fiat Strada, com 27,2 mil licenciamentos, seguida por VW Saveiro, 15,6 mil unidades, e Fiat Uno, 14,8 mil veículos comercializados.

Para Anfir, o pior já passou

As vendas de implementos rodoviários registraram 37 mil 967 unidades de janeiro a maio, retração de 40,9% na comparação com as 64 mil 216 entregas em período equivalente no ano passado.

Os números foram revelados quarta-feira, 3, pela Anfir, associação que reúne fabricantes do setor. Segundo nota o desempenho negativo aferido é fortemente associado à baixa atividade econômica, com queda de 1,6% no primeiro trimestre em relação ao ano passado.

Mas para Alcides Braga, presidente da associação, o pior pode já ter ficado para trás, conforme analisou também em nota:

“Podemos esperar que a situação fique menos pior e por isso o momento é de se concentrar nos negócios.”

Um dos setores que animam o executivo é o da agropecuária, que cresceu 4% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado.

A Fenatran também é ponto importante para Braga, que convida a “aproveitar as oportunidades como a realização da Fenatran, a maior feira de negócios do setor de transportes do País”.

Mais de 40 indústrias produtoras de implementos rodoviários confirmaram presença e vão ocupar 13 mil metros quadrados de área de exposição no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo. Dentre as fabricantes de caminhões, porém, apenas DAF e Volvo garantiram participação até o momento.

A linha pesada, representada por reboques e semirreboques, concentra a maior retraçãonas vendas:com 11 mil 938 emplacamentos, encolheu 50,44% em relação às 24 mil 90 entregas realizadas nos cinco primeiros meses de 2014.

No segmento leve, de carroceria sobre chassi, as vendas totalizaram 26 mil 29 implementos, baixa de 35,13% ante 40 mil 126 no ano passado.

Revista AutoData destaca como as empresas gerenciam a crise

Como crescer em tempos de redução de demanda no setor automotivo – ou, em outras palavras, como transformar o limão em uma limonada. Essa é a matéria de capa da mais recente edição da revista AutoData, de número 310, do mês de junho, que já está disponível para acesso on-line antes mesmo do início da distribuição da publicação em versão impressa.

Mais exemplos do enfrentamento da crise com ações práticas e senso de oportunidade e criatividade estão espalhadas em outras páginas desta edição, a começar pelo Fromthe Top com JörgHofmann, presidente da Audi do Brasil – marca que acumula alta de 35% nas vendas do quadrimestre –, a assegurar que “para cada crise há um vencedor”, passando também pela cobertura do Workshop AutoData de Tendências Setoriais para Automóveis e Comerciais Leves, no qual Ney Faustini, da Abrac, a associação dos concessionários Chevrolet no País, garantiu: “O mundo não acabou”.

Destaques da edição ainda para os fornecedores premiados pela Toyota, a análise microssetorial do segmento de reposição, a aposta da Ipiranga no mercado de OEM, os novos negócios com caminhões para distribuição urbana, as novidades em evolução tecnológica pelas fabricantes de pneus e rodas e muito mais.

Acessar esta nova edição é simples: Em computadores, pelo sistema vira-página, basta entrar no portal AutoData pelo www.autodata.com.br e clicar na guia Publicações >> revista AutoData >> versão digital, a partir do menu na barra em azul, no alto da página.

Para smartphones e tablets é só acessar o app da revista AutoData. Quem ainda não tiver o aplicativo instalado pode encontrá-lo gratuitamente na AppStore, para aparelhos com sistema iOs como iPhones e iPads, e na Play Store, para dispositivos dotados do sistema Android.

PSA Peugeot Citroën reconhece os melhores fornecedores

Em cerimônia realizada na tarde da terça-feira, 2, em sua sede na Zona Sul de São Paulo, a PSA Peugeot Citroën premiou 21 fornecedores de Brasil, Argentina e Uruguai pelo desempenho no ano passado. Foi a quarta edição do Supplier Awards Latin America, organizado pela diretoria de compras da montadora para reconhecer e incentivar os fornecedores da região.

O evento foi apresentado pelo diretor de compras da região, German Mairano, e contou com representantes das diversas áreas da companhia, que entregaram as placas de reconhecimento aos premiados.

Yannick Bézard, diretor mundial de compras, apresentou um panorama financeiro global da PSA e seus planos futuros, dentre outros temas. Ressaltou também a importância dos fornecedores participarem da busca por alternativas de redução de custos, sobretudo para localização de peças – inclusive nos degraus mais baixos da cadeia –, um dos grandes pilares da companhia para a América Latina nos anos sequentes.

Na edição 2015 o Supplier Awards Latin America trouxe uma nova categoria, a de Melhores Plantas: dez fábricas da América Latina foram reconhecidas pela excelência na manufatura, o que permite ao Grupo PSA atingir seus padrões de qualidade.

Os premiados foram divididos em seis categorias e uma especial, a escolha do júri, que premiou a Bosch.

Sandero RS e Up! turbo revivem filão de esportivos no País

Potência e desempenho esportivos são a tônica de pelo menos dois dos principais lançamentos previstos para o segundo semestre no País, que prometem reavivar este segmento no mercado nacional. A versão esportiva do Renault Sandero, a RS, está marcada para o Salão de Buenos Aires, Argentina, que abre as portas em 19 de junho, com posterior lançamento no Brasil. Já o VW up! com motor turbo deve ser mostrado aqui em julho e chegar às revendas em agosto, segundo fontes ouvidas pela Agência AutoData.

O esportivo da fabricante francesa será produzido em São José dos Pinhais, PR, equipado com motor 2.0 16V com mais de 150 cavalos – o mais potente da linha Sandero até agora traz motor 1.6, de 106 cv. Já o propulsor VW 1.0 turbinado deve atingir cerca de 105 cavalos ante os 82 cv das versões ofertadas atualmente.

Paulo Roberto Garbossa, consultor da ADK Automotive, lembra que a estratégia de tornar esportivos modelos de entrada não é nova. Contudo, é ferramenta importante em tempos de baixa de mercado:

“O consumidor brasileiro é movido por novidades. E no cenário difícil, fabricantes tendem a postergar lançamentos e priorizar novas versões de seus modelos em linha, tornando-os mais atraentes sem recursos mais elevados, típicos de produtos totalmente novos”.

Segundo Garbossa está imbuída nas versões esportivas também a versatilidade de cada modelo. “Trata-se de uma vitrine, uma forma de mostrar ao público que seu veículo, ainda que de entrada, pode receber uma motorização mais potente, uma série de acessórios e novos itens que o alcem ao topo de linha. Ou seja, o modelo é versátil, pode ganhar ares de esportivo ainda que não tenha nascido assim, como um Audi TT ou um Chevrolet Camaro, por exemplo.”

Esta tendência voltou a despontar no mercado brasileiro desde o início deste ano, com uma série de versões com visual apimentado – embora estas não ofereçam mudanças no motor. É o caso dos VW Fox Pepper, em fevereiro, e Ford New Fiesta Sport e Hyundai HB20 Spicy, ambos em abril.

Ana Paula Salles, supervisora de marketing da Ford, afirma que a versão esportiva do New Fiesta deve alcançar fatia de 5% do total de vendas do modelo. “Não é um esportivo de desempenho, mas traz um kit de aparência que atrai especialmente o público jovem. Identificamos essa demanda do consumidor por uma versão diferente e estamos prontos a atendê-lo.”

O modelo com estilo esportivo é obra do Mode Center, área dentro da fábrica de São Bernardo do Campo, SP, inaugurada este ano especialmente para atender customizações. “Estudamos personalizar outros modelos, mas por enquanto não há nada definido.”

Por quase R$ 59 mil o New Fiesta Sport, com motor 1.6, traz itens exclusivos como grade dianteira e retrovisores em preto alto brilho, faróis com máscara negra, aerofólio traseiro e rodas de liga leve de 16 polegadas, dentre outros. Como comparação o modelo na versão de entrada, com motor 1.0, tem tabela de R$ 45 mil.

Já a versão Spicy do HB20 chegou em abril. É limitada a 3,5 mil unidades, volume previsto para ser vendido em quatro meses, segundo a assessoria de imprensa da Hyundai HMB – que, consultada, afirmou não ter nenhum executivo disponível para tratar do tema.

Disponível para as motorizações 1.0 ou 1.6, com transmissão manual ou automática, tem itens similares aos da Ford, tais como rodas de liga-leve em acabamento grafite, retrovisores em preto brilhante, emblema Spicy nos para-lamas e acabamento em preto fosco na moldura das portas. A tabela parte de R$ 44,5 mil e vai a R$ 53,5 mil – o modelo de entrada parte de R$ 38,6 mil.

Procurada, a Volkswagen informou que não revela porcentual de vendas da versão VW Fox Pepper, cuja tabela é R$ 53 mil. Saias laterais, faróis escurecidos e grade com desenho exclusivo compõem o pacote do modelo.

Os esportivos derivados de modelos de entrada tiveram papel importante nos anos 80 e 90 no Brasil, mas acabaram por perder relevância ao longo do tempo. São ótimos exemplos desta fase o VW Gol GT/GTS/GTI, o Ford Escort XR3, o Kadett GS/GSi e o Fiat Uno Turbo, dentre outros.

Vendas ao varejo na Argentina caem 21,5% no acumulado de 2015

As vendas ao varejo no mercado argentino – unidades licenciadas, a mesma análise feita no Brasil – fecharam maio com redução de 16,5% no comparativo anual, segundo dados revelados pela Acara, associação equivalente à Fenabrave. Foram emplacadas 47,2 mil unidades ante 56,5 mil há um ano. Na comparação com abril a baixa é de quase 10%.

Maio marcou o décimo-sétimo mês consecutivo de retração de vendas de veículos na Argentina, segundo a Acara.

No acumulado do ano o mercado argentino acumula retração próxima à do brasileiro, de 21,5%. De janeiro a maio foram licenciados ali 258,4 mil veículos ante 329,4 mil no mesmo período de 2014.

A projeção da Acara para o total de 2015 foi revista para 570 mil unidades.

Por montadoras a Volkswagen se mantém líder na Argentina no acumulado do ano, com retração menor do que a média do mercado. A marca registra 48 mil unidades vendidas, queda de 7,7%. É seguida por Ford, com 37 mil, baixa de 12,5%, e Chevrolet, 34 mil e retração de 8,3%.

Fecham o ranking das dez primeiras na Argentina no acumulado até maio, pela ordem, Fiat, Toyota, Renault, Peugeot, Citroën, Nissan e Mercedes-Benz. De todas a Nissan foi a única a crescer no período: 3 mil unidades ante 2,2 mil há um ano, evolução de 38%.

E por modelos em 2015 o mais vendido na Argentina é o Gol, com 12,8 mil emplacamentos, baixa de 28%. É seguido pelo Palio, 11 mil e redução de 4%, e Fiesta, 10,6 mil, menos 11,5%. Completam o top-10 argentino até maio deste ano, na sequência, EcoSport, Classic, Focus, Clio, 208, Etios e Suran (SpaceFox). O único com resultado positivo da lista é o Focus, alta de 15%, para 9 mil ante 7,8 mil um ano antes.