As concessionárias Nissan já receberam as primeiras unidades do sedã Sentra 2016, apresentado à imprensa na quinta-feira, 25, em percurso de 180 quilômetros, do Rio de Janeiro, RJ, até Búzios, na Região dos Lagos. A novidade é a versão Unique, mais sofisticada e dotada de novas soluções, como sistema eletrônico de tração e de estabilidade, também presente nas versões SV e SL, o VDS, de Vehicle Dynamic Control – apenas a versão de entrada, a S, a R$ 69,2 mil, não foi contemplada com esses controles.
As linhas externas do Sentra, produzido no México, seguem o samba-lê-lê que o acompanha desde o lançamento de sua sétima geração, em 2013, que ainda dão bons sinais de sobrevivência e que devem garantir à Nissan, de acordo com projeção de seus executivos, pelo menos a manutenção do atual padrão de venda, coisa de 1 mil unidades/mês, pouco mais pouco menos. O que lhes dá alto grau de segurança na avaliação é o desempenho do modelo quando se relacionam os resultados de 2013 com os de 2014: crescimento de 111% nas vendas. Este ano, de janeiro a maio, foram 6 mil unidades, o que corresponde ao terceiro lugar da categoria.
Juliana Fukuda, gerente de produto da Nissan, acredita que a versão SL, de R$ 82,5 mil, responderá por 50% das vendas, que a SV, de R$ 76 mil, por 45%, e a S por 5%. Com teto solar a versão SL custa R$ 85 mil.
Na impressão ao dirigir cala fundo o sentimento de que o Sentra, mesmo com as poucas mudanças, ficou ainda mais agradável. Continua silencioso com o motor 2.0 de 140 cv, gasolina e etanol, a 5,1 mil rpm e torque máximo de 20 kgfm a 4,8 mil rpm e com o reconhecidamente confortável e confiável câmbio XTronic CVT – no caso do câmbio mecânico, só para a versão S, é o de seis marchas. O acabamento interno é de bom gosto, amigável, o painel é levemente arredondado, e a versão Unique inova ao apresentar bancos de couro em tons bege e acinzentado e soleiras de portas iluminadas.
A Unique também garante chave chamada inteligente, presencial, I-Key, farois de neblina, volante em couro e controle de áudio por bluetooth, câmara traseira, sistema de navegação por GPS. Custa R$ 87,5 mil.
São, todas elas, características que credenciam o Sentra a manter animado duelo de vendas com seus concorrentes, como Ford Focus e Chevrolet Cruze tendo à frente Toyota Corolla e Honda Civic, lembrou Fukuda. Ela citou a carreira das várias gerações do Sentra desde 1982, com mais de 5 milhões de unidades vendidas – 70 mil aqui, no Brasil, desde 2004, das quais 24 mil da geração atual.
“Foi um trabalho muito forte das engenharias, brasileira e japonesa, na busca de realçar os diferenciais deste nosso Sentra. Suas vendas crescem sempre, o que reafirma nossas ações para torná-lo uma demonstração de sucesso. Gosto muito, por exemplo, da procura pelo design como os de suas linhas laterais, linhas fluidas, refinadas, que combinam com cintura alta que faz alongar o capô e dá toque de esportividade ao carro.”
Ela também destacou a introdução aos Sentra, na linha 2016, do sistema Nissan Connect, plataforma pró-conectividade que age a partir de aplicativos de smartphones, item de série para as versões SL e Unique. A Nissan mantém a gratuidade do pacote de serviços por três anos. Mais: garantiu que até os 60 mil quilômetros os custos com a revisão não excederão a atuais R$ 2,2 mil. As revisões são realizadas a cada 10 mil quilômetros.
Uma das vitórias do trabalho conjunto das engenharias brasileira e japonesa, observou Jean Philippe Theny, gerente de programa da Nissan, foi “o processo de retrabalho que reduziu em 40% o atrito de funcionamento da transmissão CVT, o que gera economia de combustível, uma direção agradável, sem trancos, e uma manutenção econômica. O sistema tornou-se mais leve, mais compacto, com bomba de óleo menor”.
ATRAÇÃO À PARTE – Algumas vezes ainda são realizadas, em eventos como os de apresentação de veículos, performances artísticas, apresentações de artistas consagrados, ou nem tanto. O happening proporcionado pela Nissan em Búzios foi extremamente comovedor, com o resgate do rock reunindo o baixista Liminha, que foi dos Mutantes, o guitarrista Dé, que integrou o Barão Vermelho, o cantor Tony Platão, que pertenceu ao Picassos Falsos, e o baterista João Barone, que ainda hoje é lembrado por sua participação no Paralamas do Sucesso.
Mas a grande surpresa foi a apresentação de João Veloso, da Nissan, ao baixo, de Alexandre Carvalho, da Nissan, à guitarra, e do cantor Vinícius Andrade, da Nissan, acompanhados por João Barone: um show profissional, memorável, emotivo.