Nissan aplica inteligência artificial no treinamento de seus funcionários

São Paulo – Ao longo de setembro a Nissan América Latina oferecerá aos seus funcionários acesso a programas desenvolvidos em inteligência artificial e aprendizado automático a fim de fortalecer suas competências e propiciar a oportunidade de aplicá-las no trabalho. O objetivo, durante o Mês da Carreira e do Desenvolvimento, é integrar esses treinamentos em novas tecnologias para que os profissionais possam se manter na vanguarda de suas respectivas áreas.

De acordo com o diretor sênior de recursos humanos da empresa, Mário Ortiz, trata-se de projeto para impulsionar melhores resultados por parte dos empregados: “Uma das nossas grandes apostas é fomentar este espírito de curiosidade e aprendizagem contínua. São muitos os desafios no nosso setor, mas sabemos que nossos profissionais se diferenciam pela decisão consciente de aprender, e isso faz toda a diferença”.

Estudo da McKinsey apontou que foco na aprendizagem contínua permite que as empresas aumentem o engajamento das equipes e se mantenham atualizadas com relação às mudanças. Outro levantamento da consultoria, realizado com 1,8 mil grandes empresas em quinze países, mostrou que aquelas que priorizam o desenvolvimento de competências das suas equipes conquistam melhores resultados. E contribuem, em média, para 46% da renda recebida durante a vida de uma pessoa.

A Nissan informou que, somente este ano, já ofereceu 23 mil horas de capacitação para mais de 22,8 mil profissionais na América Latina.

Mercado argentino volta a apresentar crescimento nas vendas de agosto

São Paulo – Pelo segundo mês consecutivo o mercado argentino registrou vendas de veículos acima das 40 mil unidades, somando 41,4 mil em agosto, volume 4,8% maior do que o registrado em igual mês do ano passado. Na comparação com julho, que foi o melhor mês do ano, houve queda de 4,1%, de acordo com os dados divulgados pela Acara, entidade que representa os concessionários.

Mesmo com os volumes maiores de julho e agosto, no acumulado do ano as vendas recuaram 16,1% com relação a iguais meses do ano passado, com 268 mil unidades comercializadas. Em oito meses a participação dos veículos brasileiros foi de 34%, contra 28% em 2023, e os veículos produzidos na Argentina registraram recuo, caindo 66% para 57%.

A Toyota segue na liderança do mercado argentino com 56 mil vendas de janeiro a agosto. Em segundo lugar ficou a Volkswagen, com 40,2 mil, seguida pela Fiat, 30,8 mil.

No ranking por modelo os três veículos mais vendidos são todos produzidos localmente, com o Fiat Cronos liderando as vendas após registrar 20,8 mil emplacamentos em oito meses. O Peugeot 208 aparece logo depois, em segundo lugar, com 20,3 mil, seguido pela Toyota Hilux, 18,7 mil.

Vendas de veículos avançam 14% em agosto

São Paulo – Com 237,4 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus licenciados agosto registrou crescimento de 14,3% nas vendas, comparado com os 207,7 mil emplacamentos de igual mês do ano passado, de acordo com dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData

Foi o segundo melhor resultado mensal em vendas de veículos do ano, superado apenas pelas 241,3 mil unidades de julho. Agosto apresentou, portanto, recuo de 1,6% no volume.

Mas o mês passado teve 22 dias úteis, um a menos do que julho. A média diária de vendas chegou a 10,8 mil veículos, superior aos 10,5 mil/dia registrado em julho.

O acumulado do ano soma 1 milhão 622 unidades comercializadas, alta de 13,3% sobre as 1 milhão 432 mil de janeiro a agosto de 2023.

As vendas de veículos eletrificados, segundo fonte ligada ao varejo informou à reportagem, somaram em torno de 15 mil unidades. Ainda há demanda forte por parte de locadoras mas o varejo tem mostrado reação, disse a fonte.

Osram aproveita oportunidades e projeta crescer 30% em 2024

São Paulo – Fatores como lançamentos de veículos e a preferência cada vez maior por lâmpadas de LED pelo setor automotivo provocam crescimento vertiginoso no faturamento da Osram no Brasil. A perspectiva é ampliar as receitas em 30% no segmento de OEM em 2024, na comparação com os doze meses anteriores.

Embora a companhia venha registrando incrementos na casa dos dois dígitos nos últimos cinco anos, justamente por causa desta tendência de substituição das lâmpadas tradicionais por LED, um acontecimento pontual acabou abrindo espaço para a concorrência – incluída a Osram – ocupar sua fatia de mercado: a saída da GE, importante competidor que produzia na Hungria e consumia gás ucraniano em 2023 que, por causa do conflito da Ucrânia com a Rússia e das dificuldades inerentes, encerrou sua produção.

Foi o que contextualizou à AutoData o CEO da ams Osram para o Brasil, a América Latina e a Península Ibérica, Ricardo Leptich. A empresa hoje ocupa fatia de 55% a 60% do mercado brasileiro de iluminação veicular: “A saída da GE acabou nos dando oportunidade de promover crescimento mais robusto, mas não foi só o volume. É preciso incluir nesta conta o preço dos produtos, uma vez que o LED possui maior valor agregado, e a cotação do dólar e do euro, moedas utilizadas nos contratos, que registraram fortes variações em 2024”.

Leptich citou que a obrigatoriedade ao uso de farol diurno com o DRL estimulou maior movimento das montadoras. Tanto que para 2025 a perspectiva, aliada a mais lançamentos – cujos contratos com empresas de faróis e lanternas que fornecem diretamente às fabricantes foram firmados dois a três anos atrás –, é de incremento de 20% nas receitas.

Iluminação agora faz parte do design do veículo

A tendência das montadoras de incluir integrantes das famílias de veículos na tecnologia também ajuda. Exemplo é o Volkswagen Polo, carro de entrada, ainda usa lâmpadas comuns, mas versões mais avançadas trazem iluminação em LED: “A iluminação passou a fazer parte da assinatura da marca. E também é uma forma de se comunicar com o consumidor, ao criar essa imagem”.

O CEO da Osram apontou que o revés do LED está no fato de que, se houver qualquer problema, a luminária inteira terá de ser substituída. Por isto uma opção que a empresa tem desenvolvido, já adotada pela Toyota, são módulos intercambiáveis que também abastecem o mercado de reposição.

A propósito o aftermarket, que em 2019 representava 75% da receita da companhia no Brasil, hoje responde por 55%, equilibrando a balança com o OEM, com 45% em vez de 25%, justamente por ter ganho valor agregado com o avanço da tecnologia de LED. Porque em termos de volume a reposição ainda é maior, respondendo por 70%.

Fábrica da divisão automotiva da Osram na Alemanha, de onde vêm as lâmpadas utilizadas por montadoras de veículos leves e pesados no Brasil, uma vez que a empresa não produz no País. Foto: Divulgação

“O mercado de reposição é muito concorrido e o nosso primeiro trimestre não foi tão bom, por causa da ressaca de 2023, em que fomos favorecidos com a saída de importante player também deste mercado e, então, a base de comparação era elevada. Mas a partir do segundo trimestre apostamos na ampliação do portfólio e, em sessenta dias, lançamos trinta produtos, o que nos trouxe crescimento.”

Uma das grandes apostas é o carregador portátil para veículos elétricos, de carga lenta, mas que funciona direto na rede 220 V, sem necessitar de um adaptador: “Ainda estamos engatinhando neste mercado, mas temos grandes perspectivas”, disse o executivo, ao pontuar que este produto deverá responder por até 15% do faturamento do aftermarket no ano que vem e, na esteira, ampliá-lo de 12% a 15%. Para 2024 a projeção é avançar de 5% a 6%.

O setor automotivo responde por 97% da receita local da companhia, enquanto que, globalmente, este peso é de 50%. Isso ocorre porque a empresa desenvolve tecnologia de semicondutores para outros segmentos, como de telefonia celular, com sensores que travam a tela ou melhoram a qualidade da foto.

Mesmo em meio a este cenário o CEO da Osram descarta produzir localmente – até 2016 a empresa mantinha fábrica no Brasil, mas não era focada no automotivo. Os componentes de iluminação para veículos leves e pesados vêm principalmente da Alemanha, e da China para motos e para a reposição.

“Ninguém deste setor produz no Brasil principalmente por causa do custo. Aqui temos muito o que avançar na industrialização e na capacidade de desenvolver economia de escala. O último concorrente que mantinha produção local encerrou-a dez anos atrás, e nós possuímos fábricas bem estabelecidas e capazes de atender tranquilamente à demanda global.”

Fortbras acelera expansão puxada pelo bom momento da reposição

São Paulo – Comprado em 2016 pelo fundo privado Advent International o Grupo Fortbras, que opera na distribuição de peças de reposição para veículos, saltou de dezoito para 246 pontos de vendas, ampliando sua capilaridade no mercado brasileiro. Para 2024, segundo seu novo diretor presidente, André Di Giorgio, a expectativa é de crescimento na casa dos dois dígitos.

A expansão está sendo puxada pelo aumento da demanda na reposição, contou o executivo em entrevista exclusiva à Agência AutoData, seu primeiro contato com a imprensa após assumir o cargo: “A forte expansão desde 2016 se deu pela abertura de novas lojas e pela aquisição de empresas que já atuavam no segmento e tinham forte presença em sua região. No total nós compramos cinco empresas e atualmente temos dezessete bandeiras diferentes no mercado de peças de reposição”.

Como as empresas adquiridas já eram conhecidas regionalmente as marcas foram mantidas, disse Di Giorgio. Em 2024 o plano é elevar o número de lojas, mas em ritmo um pouco abaixo do ano passado, quando trinta foram inauguradas.

A empresa está investindo nos seus centros de distribuição instalados pelo País. São seis unidades e uma delas, a do Mato Grosso, terá sua capacidade de distribuição quadruplicada até o final do ano para atender melhor aos clientes da região, uma vez que o número de revendas da Fortbras aumentou de forma relevante no Estado, saindo de três para dezenove unidades.

Em 2025 o foco voltará a ser quase todo na expansão das lojas, pois segundo Giorgio os acionistas têm grande apetite para ganhar capilaridade no País: “Essa é uma das minhas metas como novo responsável pela Fortbras: elevar o número de lojas anualmente, aumentando nossa presença no Brasil”.

Ele disse que hoje a empresa é muito forte em regiões como Norte, Centro-Oeste e o Interior do Estado de São Paulo. Na Capital paulista a Fortbras ainda não opera e, por isto, existe um “mar de oportunidades para ser conquistado”. Boas oportunidades também foram mapeadas no Sul e no Nordeste, onde a empresa pretende avançar nos próximos anos.

Um ponto importante para seguir crescendo é a mão de obra qualificada, uma vez que para cada loja são necessários vinte funcionários, no mínimo, e para isto a empresa realiza processo de treinamentos para vendedores, estoquistas e gerentes, com a intenção de garantir o bom nível de atendimento aos clientes. Além das lojas a Fortbras também dispõe de outros canais de vendas, como WhatsApp, telefone e com vendedores nas ruas, visitando oficinas mecânicas.

Os seis centros de distribuição, que armazenam mais de 300 mil peças diferentes, são responsáveis por abastecer diariamente todas as lojas do grupo com peças nacionais e importadas, tanto de empresas que fornecem direto para as montadoras e participam dos projetos de produção dos veículos como de marcas que atuam apenas na reposição. Em algumas linhas de produtos a Fortbras possui marca própria.

Os componentes comercializados pela Fortbras são para todos os tipos de veículos, desde motocicletas até máquinas agrícolas. Atualmente o grupo possui mais de 5,2 mil funcionários e atende a mais de 400 mil clientes por mês.

Primeiros carros da Zeekr desembarcam no Brasil

São Paulo – Os primeiros carros da Zeekr, mais uma marca chinesa a competir no mercado brasileiro, desembarcaram no porto de Vitória, ES. Fotos dos veículos foram publicadas na conta oficial do Instagram da empresa na quinta-feira, 29.

Segundo informações do Motor 1 Brasil os veículos entrarão em pré-venda em setembro, quando deverão começar a abrir as portas as dez primeiras concessionárias. São dois modelos: a perua 001 e o SUV X, ambos 100% elétricos.

Quem chefia as operações brasileiras é Ronaldo Znidarsis, que trabalhou anteriormente na General Motors e na Nissan. Disse ele no perfil oficial da companhia no Instagram que “a chegada da Zeekr ao Brasil é um marco importante para nossa indústria, pois estamos trazendo o que existe de melhor em termos de design, tecnologia avançada, sofisticação, desempenho e segurança”.

A Zeekr faz parte do Grupo Geely, detentor de marca homônima e da Volvo, Lotus e Smart. Foi fundada em março de 2021 em Zhejiang, China.

Citroën abre venda do C3 You! para taxistas e PcDs

São Paulo – A Citroën iniciou as vendas diretas do C3 You!, versão turbo do seu hatch equipada com transmissão automática. Para clientes PcD o modelo custa a partir de R$ 83 mil 990 e os taxistas conseguem preços partindo de R$ 80 mil 590, de acordo com a regulamentação vigente.

No varejo a versão topo de linha do C3, equipada com o motor Turbo 200 produzido pela Stellantis em Betim, MG, parte de R$ 95 mil 990. Taxistas e PcDs podem adquirir seus veículos nas mais de 170 concessionárias Citroën espalhadas pelo Brasil.

Argentina anuncia redução de imposto de importação para veículos e peças

São Paulo – A partir da segunda-feira, 2, o imposto argentino PAIS, Para uma Argentina Solidária e Inclusiva, que incide sobre produtos importados, será reduzido de 17,5% para 7,5%, segundo anunciou o governo local. A alíquota foi elevada no fim do ano passado para ajudar a combater o déficit fiscal e agora reduzida para tentar conter a inflação, segundo portais de notícias locais.

Segundo o Motor 1 Argentina o imposto incide sobre veículos e peças importados com o dólar oficial, vendido pelo Banco Central – e que é o usado em operações comerciais com o Brasil. Ainda assim não há expectativa de redução de preços dos carros nas concessionárias, embora o custo produtivo possa cair pois as peças importadas ganharão um alívio na tributação.

“Com uma inflação que parece ter se estabilizado em 4% ao mês, o mais provável é que em setembro não tenha uma baixa grande nos preços, mas também não deverá haver grandes aumentos”, afirmou uma fonte da indústria ao Motor 1 Argentina. “O mercado segue trabalhando com grandes descontos e não descarto que alguma empresa faça promoção mais agressiva para demonstrar seu apoio às medidas do governo. Ele está fazendo o que estamos pedindo há meses, redução de impostos.”

Mercedes-Benz alcança marca de 200 mil vans MB 180 e Sprinter no Brasil

São Paulo – A Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil celebrou a comercialização de 200 mil vans no Brasil considerando a Sprinter e a MB 180, presentes no mercado brasileiro há mais de três décadas. Com 64 versões a partir dos modelos 315 Street, 417 e 517, vans de passageiros, furgões e chassis cabine, o comercial leve criou no País o segmento de large vans, com peso bruto de 3,5 a 5 toneladas.

A Sprinter estreou em 1995 na Alemanha e fez parte de um marco histórico ao ser o primeiro veículo de transporte da Mercedes-Benz a receber oficialmente seu nome próprio, de acordo com a fabricante: “Esta designação, hoje, representa uma categoria inteira de veículos”.

Lançada no Brasil em 1997 a Sprinter foi a sucessora da MB 180, primeira família de modelos da marca neste segmento no Brasil, importado da Espanha de 1994 a 1997. A segunda geração, produzida na Argentina, foi lançada em 2012, já equipada com sistemas de assistência avançados, como o programa eletrônico de estabilidade, freios ABS e airbag para o motorista.

Em sua terceira geração, a atual, passou a agregar design interno ergonômico, equipamentos de segurança ativa, como o ESP adaptativo, assistente de partida em rampa, assistente ativo de frenagem, assistente de vento lateral, alerta de fadiga do condutor e câmara de ré.

Diretora geral da BorgWarner aposta em capacitação para ampliar presença feminina

São Paulo — Ao assumir o cargo de diretora geral da fábrica da BorgWarner em Itatiba, SP, Melissa Mattedi traz consigo, além do objetivo de conduzir o crescimento da operação, puxado por turbocompressores, a premissa de dar oportunidades a outras mulheres também em cargos de liderança. O plano será continuar identificando áreas em que a participação feminina é incipiente e fomentar o desejo de melhorar sua posição dentro da empresa.

“Não é só recrutar, mas também fazer subir as que já estão dentro de casa”, assinalou, ao reforçar a necessidade de oferecer possibilidades de capacitação para funcionárias para que elas ocupem funções em áreas majoritariamente masculinas. “Com iniciativas como essas, a exemplo dos programas Girls and Machine e Girls and Warehouse, o empoderamento se estende à vida pessoal. Uma das participantes dizia não se sentir capaz de tirar a carteira de motorista mas, a partir do momento em que passou a trabalhar com usinagem, percebeu que seu potencial ia além.”

Mattedi ressaltou que a BorgWarner tradicionalmente apoia mulheres na engenharia no Exterior, e que ela quer fazer jus a isto no Brasil também, pois há apenas uma engenheira na unidade, além da estagiária, o que reflete cerca de 2% da equipe. Ao todo 21% dos funcionários de Itatiba são mulheres, e o plano é alcançar a meta global da companhia de chegar em 35% em 2026.

A executiva entende que a participação em outros países é mais expressiva pela característica da operação, em que há mais centros de tecnologia e desenvolvimento e unidades de serviços compartilhados, e não tanto o trabalho do chão de fábrica, como no Brasil, o que, ainda assim, ela crê que é possível reverter.

Ao todo 21% dos funcionários de Itatiba são mulheres, e o plano é alcançar a meta global da companhia de chegar a 35% em 2026. Foto: Divulgação.

Há sete anos na empresa Mattedi tinha como plano de carreira assumir a direção geral

Nascida em Campinas, SP, Melissa Mattedi tem 45 anos, é casada e mãe de um menino de 17 anos. Formada em administração e contabilidade cursou MBA em gestão estratégica de negócios. Há uma década no segmento integra a equipe da BorgWarner há sete anos, mas sempre trabalhando na área financeira.

Antes de assumir a função, no início do ano, estava à frente do setor de controladoria e finanças – e sua sucessora é do sexo feminino. Ela avaliou que se trata de desafio tremendo, não só pelo fato de ser mulher: “Não sou engenheira, então é tudo muito novo. Aprendo todo dia”.

A executiva contou que já desejava assumir a posição dentro de seu plano de carreira, até porque chegou a desempenhá-la interinamente, por seis meses, em 2019. Quando foi aberta a vaga para que fosse ocupada de forma definitiva, com a saída de Wílson Lentini, ela se candidatou e concorreu com outros quatro profissionais que trabalhavam na área de operação – todos homens:

“Sempre fui mais uma gerente de negócios, parceira dos diretores gerais para definir estratégias e cuidar do dinheiro para isto. Uma vez me perguntaram se aceitaria desafio na área de vendas, mas disse que o único que gostaria de ter seria o da direção geral. Acredito que a experiência prévia me beneficiou e, ainda que não me sentisse preparada, me apliquei. Uma hora a porta foi aberta”.